Capítulo 7
Depois que consegui recuperar minhas forças, segui o rastro do cheiro de Sky.
Ele estava lutando arduamente contra aquele monstro e após uma explosão final, houve um silêncio completo.
Corro e corro até ver uma cena horrível diante dos meus olhos.
Silver enxuga o sangue que escorre de sua testa enquanto olha para o corpo de Erina caído no chão.
Eu explodo depois de ver essa cena.
Silver é atingido no rosto com uma expressão de surpresa.
— NÃO TOQUE NA MINHA ESPOSA!!! -
Ele se levanta e começa a rir maldosamente.
— Você quer me impedir? Mas você nem consegue se proteger. -
— Mesmo ao custo da minha vida... —
Um raio começa a cair no chão ao meu redor.
— Só para defender... —
Meu cabelo se arrepia como o pelo de um lobo que está disposto a matar para defender sua matilha.
— Erina, MINHA ESPOSA FICA COMIGO!!! -
Meus músculos incham e minhas presas se alongam, meus olhos doem e o coração em meu peito parece que vai explodir.
— VOCÊ QUEBROU MEU DINHEIRO!!!! -
Jacó.
Assim que chego à entrada da vila não presto atenção a quem vem ver as nossas condições.
Eu me torno humano novamente e vou com Sky em meus braços para o nosso hospital.
As enfermeiras não me impedem, não tenho intenção de deixar Erina nas mãos de ninguém.
Abro um quarto que descubro que está vazio e a coloco na cama.
— Alfa teremos que... —
— Chame o médico e peça para ele vir aqui imediatamente! -
— Mas Alfa há outros feridos e... —
— Ligue.para.o.médico.é.um.pedido! Sua Lua é mais importante!!! -
Eles fogem aterrorizados enquanto eu acaricio a cabeça de Erina e sussurro palavras doces para ela, na tentativa de fazê-la abrir os olhos e me esmagar em seus braços.
—Alpha, estou aqui, mas você tem que ir embora agora, tenho que fazer uma cirurgia imediatamente e você só pode me atrapalhar. -
— Ok, mas me mantenha constantemente atualizado! -
Ele acena para mim e então sou expulso da sala.
Sento-me em frente à porta esperando notícias, escondendo a cabeça entre as mãos.
A certa altura ouço os gritos de Erina... Estou prestes a abrir a porta quando três enfermeiras me seguram, mas com a minha força as afasto de mim.
Estou quase no controle quando algo arde em meu pescoço.
- Bastardos… -
Meus olhos ficaram pesados e devido à minha falta de energia caí no chão.
Quando eu me recuperar, farei com que a pessoa que me injetou o remédio para dormir pague.
Erina
: Rapidamente, antes que seja infectado. -
Vozes…
- De olhos vendados. -Jacó
? Onde está Jack?
Tento abrir os lábios só para fazer barulho, mas naquele momento parece que minha boca não quer cooperar.
- É sério? -
— Não sei, mas... não sei como o marido vai reagir quando descobrir. -
Que?
Jack, preciso do meu parceiro, ok? O que aconteceu com Prata?
Eu só quero gritar.
Tento mover os dedos, mas nada... estou com frio... muito frio... e silenciosamente as lágrimas começam a cair cada vez mais copiosamente pelo meu rosto.
Meus filhos... quero vê-los, quero ter minha família perto de mim... odeio a solidão desde que entendi meu lugar.
Com toda a força que ainda tenho, meus dedos começam a se mover.
Separo meus lábios ligeiramente e solto um suspiro.
—O médico está recuperando a consciência. -
- Chegar. -
Sinto alguém tocar meu braço, onde sinto, após recuperar a sensibilidade, um gotejamento odioso.
—Luna pode me ouvir? -
— Ha....Jack.. —
—Vá acordar o marido agora! -
— Sim, Dr. Ricardo. -
Alguém sai rapidamente da sala e fecha a porta atrás de si.
— Erina, agora fique calma, você está com quatro costelas quebradas que estão se consertando, mas com tiros muito rápidos você sentiria muita dor... e... — — Continuar
... — —
Aahhh, seu marido está vindo. , mas você deveria saber disso... —
Ásia
Assim que sou informado de que Erina e Jack estão no hospital, saio do quarto de Klaus, os ferimentos são menos graves do que se poderia imaginar, e pergunto a uma enfermeira onde está a Sra. Blade.
— Neste momento ninguém pode entrar, o médico ainda está esperando o marido, tivemos que sedá-lo para que ele não fosse com a esposa enquanto o médico estava operando e o efeito do sonífero deve passar logo —
—Como está a esposa? -
— Aahh... você é parente da senhora? -
- Sou sua cunhada. -
A enfermeira olha para baixo e quando olha para cima novamente vejo compaixão em seus olhos.
—Com licença, você pode me acompanhar?Gostaria de lhe perguntar algumas coisas sobre o paciente. -
- Sim, não há problema. -
—Onde estão os filhos da Lua? -
— Estou consciente no quarto do meu tio, eles cuidam dele e da minha filha, por que você me pergunta? -
— O médico irá avisar o mais rápido possível, sinto muito agora mas tenho que voltar a trabalhar e deixar os pequenos entrarem só quando possível. -
- Não espera... -
Não tenho tempo para pedir explicações e ele imediatamente vai procurar outro ferido na sala de espera.
O que diabos está acontecendo? Porque ninguém fala?
Volto para o quarto de Klaus que agora está dormindo com Ivan e Igor por perto, enquanto a menina está no berço que o hospital me emprestou.
Estou preocupado com Sky.
Jacó.
Estou em um lago de sangue e Erina está no centro.
Ele se vira para mim, sorri e depois desaparece.
Corro em sua direção para impedi-la de sair, mas quando a toco, Silver aparece atrás dela e a segura em seus braços e depois a arrasta para a escuridão.
- SCARLEEEETTTT!!! -
Abro bem os olhos e agora percebo que estou em uma cama de hospital com dificuldade para respirar e uma camada de gotas de suor na testa.
Hospital... Erina... comprimido para dormir.
Agora percebo o que aconteceu comigo enquanto esperava Richard sair do quarto de Erina.
Saio da cama e me aproximo da porta e quando estou prestes a abri-la ela me precede.
Uma enfermeira fica um pouco assustada, mas depois se acalma.
— Alfa, desculpe pelo que fizemos com ela antes, mas ela estava maluca e… —
— Agora deixe-me passar, tenho que ir até minha esposa. - -
Espere! -
Viro-me ligeiramente para ver apenas a pequena figura da mulher atrás de mim.
— Espero que você tenha algo para me contar que valha a pena essa perda de tempo graças a você! -
- É sobre a esposa dele. -
Eu paro e agora ela tem toda a minha atenção.
— Não entre no quarto agora, espere até eu pedir para você entrar, por favor, o médico vai te explicar tudo. -
Depois do que ela me contou comecei a segui-la sem abrir a boca e quando chegamos na frente do quarto da Erina você tinha que fazer o que ela me pedia.
Espero vários minutos até ver a mulher sair seguida por Richard.
— Jack, ela está melhor, mas... —
- Mas que?!? -
— Aahhh… sabe, ela sofreu uma forte pancada na testa e isso lhe causou um choque… no sentido de que… —
Eu não ouço mais isso.
Passo por ele e abro a porta, movo a cortina que prende as camas e finalmente você vê minha esposa.
- Sequestro... -
— Céu... você... você... —
Ela começa a chorar sob as bandagens que cobrem seus lindos olhos verdes.
— Não vejo você Jack… não vejo você! -
Corro até ela e a seguro em meus braços... libertando-a do grito que ela estava segurando no peito todo esse tempo...
- Nao vejo! Nao vejo! AAAAAAHHH!!!! -
Erina.
— Erina… perdeu a visão —
As palavras que o Dr. Richard começou a ecoar na minha cabeça uma e outra vez...Eu não conseguia acreditar em tudo, tinha perdido a visão e não conseguiria ver meus pequeninos crescerem. lá em cima e meu marido envelhece comigo todos os dias...
Quando Richard saiu do meu quarto, levantei-me para não ir para a cama novamente.
Com as mãos trêmulas toquei minha cabeça e meus dedos tocaram as bandagens que cobriam meus olhos machucados.
A porta se abre com força e o cheiro de Jack invade minhas narinas...
Tento ser forte e não cair na dor.
- Sequestro... -
— Céu... você... você... —
Assim que ouço sua voz meu coração se parte e as lágrimas que eu estava segurando começam a molhar minhas bandagens e bochechas.
— Não vejo você Jack... não vejo você! -
Sinto seus braços fortes me segurando e finalmente começo a gritar, fazendo a terra tremer...
- Nao vejo! Nao vejo! AAAAAAHHH!!!! -
Meu maior medo desde que não estou mais sozinho é o da escuridão, de ficar sozinho preso em um lugar onde não há ninguém ao seu lado, sozinho no frio.
Não sei quanto tempo grito contra seu peito, para mim é como se neste mundo existisse apenas ele e eu e mais ninguém.
Então, como se estivesse fazendo uma pausa, ouço a fechadura da porta clicar e depois abrir.
Pelo cheiro entendo que é Richard.
— Desculpe incomodar, mas tem outras pessoas que gostariam de entrar... e seus filhos também estão lá. -
Sinto os músculos de Jack ficarem tensos sob o toque dos meus dedos... então corro para responder antes dele.
— Só me dê alguns minutos... e não diga nada aos meus filhos ainda, não tenho vontade de ouvir suas vozes tristes. -
Sinto que estão me observando e acho que entendo quem está me observando...
- Ok, farei o que Luna me pediu -
Ele sai da sala novamente e só agora me afasto um pouco. do peito de Jack.