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Capítulo 2

Afasto-me rapidamente, deixando-o parado como um poste no meio da cidade.

- Mulheres! Não provoque seu Alfa se não quiser pagar as consequências. -

— Claro, olha, já estou tremendo. -

Alguns membros do Death Moon riem alto dessa cena e Jack, com um olhar sujo, os silencia.

Esse homem não tem espírito divertido.

Chegamos à casa da Asia e não tenho tempo de bater antes que as pragas abram a porta e me arrastem para dentro.

— Mãe, olha como a Emily dorme... Tia Asia disse que temos que cuidar da nossa priminha e avisar se ela estiver acordada. -

— Ah, como meus senhores são bons, mas não façam barulho, agora vou cumprimentar minha tia, vocês ficam aqui? -

- Não se preocupe. -

- Está bem. Olhe. -

E depois de uma pequena carícia com o recém-nascido no berço, entro na sala onde encontro Asia no sofá nos braços do marido Klaus.

— Olá irmãozinho, como vai a vida de pai? -

Jack está de costas e ele ainda não percebeu que estou lá.

Asia me nota e eu faço sinal para ela não falar.

— Maravilhosamente, minha esposa me ama e minha filha é um anjinho, e você, líder da matilha? Como vão as coisas? -

— Tirando o fato de minha esposa ser inacessível por causa dos guardas e de fazer piadas muito ruins comigo, sim, está tudo bem. -

—Se você quiser, meu marido, eu também posso voltar para o nosso encontro... se não me engano, ele tirou de mim. -

Vejo as costas de Jack enrijecerem e depois relaxarem novamente.

"Você algum dia se livraria desse mau hábito de se esgueirar por trás de mim?" -

—É por isso que eu deveria fazer isso? Então você nunca pode falar mal de mim. -

Asia começa a rir e Klaus segura o riso antes de dizer...

— Irmão mais velho... sua esposa é perigosa. -

— Cuidado meu amor, você sabe que Erina é minha amiga e tem uma certa influência sobre mim. -

Após as palavras da Asia, Klaus engole em seco... o que os irmãos Asia e eu encontramos.

Sento-me em um sofá e Jack passa os braços em volta do meu pescoço por trás, deixando beijos nele e depois me contando.

— Eu nunca poderia falar mal de você, amor. -

— Espero que sim, caso contrário considere-se um lobo estéril. -

Ele fica pálido com a minha declaração e não posso deixar de rir.

— Vamos, se hoje de manhã eu te disse que queria mais filhos, como posso esterilizar você? -

— Hahahaha...muito engraçado...Não fale isso de novo Erina, eu posso morrer disso e você vai ficar viúva. -

—É assim que vou viver sem você. -

Ele também ri alto depois, seguido por Asia e Klaus.

— Vejo Erina que seu marido tem punho fechado. -

—Claro Ásia, senão vão roubar de mim. -

— Verdade hahaha, sou assim com o Klaus também. -

— Irmão... você quer mais filhos? -

Jack olha para ele e depois me beija.

—Claro, pelo menos vinte. -

- Que!?!? Olha, quem sofre sou eu, esqueça os vinte filhos! -

— Hahahaha eu estava brincando amor...mínimo dez. -

— Daqui a pouco vou te dar dez tapas. -

— Não, obrigado, acabou. -

Passamos o dia com eles, Jack confiou as tarefas de hoje ao seu beta para ter alguma liberdade.

Depois do almoço, os gêmeos saem com Klaus e a menina, enquanto nós vamos para o jardim.

Deito-me numa espreguiçadeira e fecho os olhos, deixando-me acariciar por um leve sopro de vento, quando sinto a presença de alguém.

Eu pulo e olho para a área ao redor... normalmente meus instintos nunca estão errados, mas não consigo ver ninguém... então uma explosão.

Jack e Asia correm na minha frente e quando o alcanço, noto que algumas casas da cidade estão pegando fogo.

Os guerreiros se transformaram e estão correndo em uma direção.

Os gêmeos e Klaus voltam e Jack imediatamente se aproxima deles.

- O que está acontecendo?!? -

— Jack, criaturas estranhas estão atacando pelo leste. -

— Ok, Erina, vamos, Klaus cuida das crianças junto com a Asia, voltaremos o mais rápido possível. -

Ivan e Igor se aproximam de nós.

— Também queremos brigar com o papai, somos fortes e... —

- Obedecer! -

Vendo seu pai como Alfa, eles permanecem em silêncio e vão até seus tios.

Jack e eu alcançamos o resto do rebanho e diante de nós aparecem criaturas que nunca vi na minha vida.

—Que diabos eu sou! -

— Não sei, mas eles não querem chá, Jack. -

São enormes, parecem pedras, com tacos feitos de material próprio.

Eles estão destruindo tudo.

Jack se transforma e eu o sigo também.

Ele mira em um e com um grito o atinge com seu raio, destruindo metade de sua face, mas essa coisa ainda não desistiu.

Quebrei meu pescoço e com um sorriso sádico também avancei.

Não sei o que está acontecendo, mas a matilha precisa ser protegida.

Jacó.

Não sei o que são essas criaturas de pedra, mas estão destruindo minha aldeia.

Dei ordens para levar as mulheres e crianças ao grande salão, onde estão os sábios do conselho, enquanto os guerreiros devem lutar.

Eu pulo em cima de outro assim, foco minha energia nas patas e um raio passa pelo seu pescoço e por todo o seu corpo.

Volto ao chão e procuro a próxima vítima, quando ouço um barulho atrás de mim.

O homem de pedra ainda está vivo e está prestes a me acertar com sua arma, quando noto uma sombra negra pulando atrás dele e o varrendo com um grito.

— Jack, você está perdendo o fôlego? -

— Não, mas tenho sorte de ter você como sócio. -

— Muito bem, mas diga essas coisas com mais frequência! -

Ele pula sobre outro homem e, olhando-o nos olhos, o faz cair no chão, até que sua cabeça explode em pó.

—Como você sabia que seus olhos estavam trabalhando contra ele? -

- Eu sabia. -

Com isso ele se afasta de mim para ajudar os outros guerreiros que estão com dificuldades.

—Quando isso acabar teremos que bater um papo gostoso sobre a imprudência dela mesmo sendo mãe de dois filhos. -

Erina

Os inimigos parecem nunca ter fim, sempre olho na direção do Jack de vez em quando, nunca se sabe.

Estou prestes a pousar outro gigante de pedra quando ouço um assobio alto na minha cabeça.

Paro e tento banir esse som irritante.

Falhando, tento localizar a fonte.

Percebo que a vários quilômetros de nós, sobre uma árvore, há uma figura escondida nas sombras, olhando em minha direção.

Seus lábios se movem continuamente, como se quisesse transmitir algum tipo de mensagem para mim...

Irritado com sua presença, chamo as almas malditas em minha direção, a energia flui em meu corpo e quando se concentra em minha garganta, ele solta um grito em sua direção, destruindo parte da floresta, até ele.

Quando a nuvem de poeira se dissolve, não o vejo mais, mas, devido à minha distração, um gigante me chuta nas costelas e me atinge em cheio na pata dianteira direita, fazendo-me voar contra duas árvores.

Eu me torno humano novamente e grito de dor.

—Maldito bastardo!!! JURO QUE VOCÊ VAI PAGAR POR ISSO! -

Tento me levantar, mas meu ombro direito sumiu, então, com toda a minha paciência, vou até uma árvore e o coloco de volta, com dor.

Contenho mais gritos e me levanto pegando meu equipamento médico pessoal.

A raiva não me faz mais pensar.

Corro na direção daquele gigante e, enquanto corro, mudo para minha forma de batalha.

Duas grandes orelhas de lobo preto, uma cauda, garras e presas brotam da minha cabeça.

— Ei, MONTANHA! -

Ele se vira em minha direção e nem tem tempo de me revidar, antes de com uma cambalhota eu agarro sua cabeça grande e a arranco brutalmente.

—É assim que você aprende a bater em uma mulher distraída! -

Eu também vou com os outros... odeio essas coisas.

Então ouço um assobio na minha cabeça novamente, mas desta vez é imediatamente substituído por uma voz.

— Apocalipse. -

Eu ignoro e continuo cortando cabeças.

— Poderoso Apocalipse, venha até mim, nosso Senhor necessitado do seu poder. ——

Quem diabos é você!?! -

— Sou Dylan, o guarda real, venha comigo agora! -

— Eu não sou Apocalys, sou Erina e esta é minha casa. -

—Não, ela pertence ao Príncipe Silver. -

—Vá acabar com outra mulher, não sou o que você quer, e esse seu Silver pode ir para o inferno. -

—Se ele não vier, destruirei esta cidade e ninguém viverá. ——

Então foi você quem causou esse desastre?!?! -

— Exatamente, e se você não me seguir eu matarei todos os presentes. -

Não ouço mais, mas vejo os gigantes aumentarem e seguirem em direção à sala principal, onde estão todos os membros do rebanho, incluindo mulheres, crianças e idosos.

Eles estão nos sufocando e, nesse ritmo, não conseguiremos detê-los por muito mais tempo.

-Jack, você pode me ouvir? -

— Diga-me, Céu —

—Pegue os homens e vá para o corredor agora! -

—O que você quer fazer, mulher? Eu sou o Alfa e não vou deixar você sozinho. -

— Jack… você também vai, não deve sobrar ninguém aqui além de mim e desses bons meninos. -

— Não...homens, entrem na sala agora...isso é uma ordem! -

Os outros lobisomens, confusos, obedecem ao seu Alfa e Jack se junta a mim.

Eu acaricio sua cabeça e dou um leve beijo em seu nariz de lobo.

- Não se machuque. -

— Não se preocupe, mulher. -

—Quando eu terminar vou bater em você por me chamar de mulher de novo. -

—Então vamos nos mover—

Este é o homem que me confrontou nas cachoeiras.

Vou ao centro daqueles assim e invoco para mim o poder das almas.

Minha energia agora é vermelha e meu cabelo tem tons da mesma cor, flutuando no ar.

— Invoco o poder da Lua Vermelha e de seus seguidores... para poder destruir outras presenças além de mim. -

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