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Capítulo 7: A irmã de Jared

Em um restaurante.

Tina, vestida em um traje casual preto e com um boné de bico de pato, abriu a porta da sala particular cujo número havia sido informado na mensagem de texto.

A pessoa que estava lá dentro a viu e se apressou em se levantar.

- Serena, aqui está você!

Ele era Cole Lyon e, assim como Tina, ele havia seguido o Mestre Tam. Ao longo dos anos, ele só cuidava das tarefas de Tina.

- Sim. - Tina tirou o boné e o colocou em uma cadeira ao lado. - E o item?

Cole lhe entregou um envelope enquanto dizia:

- Originalmente, eu pretendia comprar uma mansão, mas devido à urgência de seu pedido, só consegui encontrar um apartamento em Pinkwater Ally. Tive que pagar três vezes o preço de mercado por ele. Aqui estão a escritura da propriedade e os procedimentos de transferência, todos concluídos.

O apartamento custou um total de quarenta milhões, o suficiente para comprar uma mansão. Só o fato de pensar nisso já fez Cole estremecer com a perda.

- Não há problema, não é um grande problema. - Tina colocou o envelope em sua bolsa e depois tirou uma garrafa de cerâmica. - Venda ela.

- Uma garrafa? Tanto assim? - Os olhos de Cole se arregalaram em choque.

Esses eram os Lotus Calm Tablets, muito procurados no mercado negro, com cada tablete avaliado em cinco milhões e quase impossível de comprar mesmo com muito dinheiro. Como Serena fornecia apenas um comprimido por vez e só oferecia outro após quatro ou cinco meses, o valor dos comprimidos de Lotus Calm permanecia extremamente alto.

Agora, inesperadamente, Serena queia vender uma frasco inteiro, o que era simplesmente surpreendente.

- Ah, gastei quarenta milhões; preciso recuperar o dinheiro, ou no próximo mês estarei comendo poeira. - Tina beliscou as têmporas, parecendo estar com dor.

Ela era bastante preguiçosa e não queria se preocupar com as finanças. Ao longo dos anos, ela ganhou cerca de quarenta milhões com a venda dos Lotus Calm Tablets. Naquele dia, tudo isso foi gasto em um instante.

Ela precisava ganhar algum dinheiro! Ela também tinha que sustentar seu pai e sua madrasta!

Hugo e Jennie tinham um filho, que frequentava o jardim de infância em um colégio interno.

No entanto, a filha de Jennie, Elsa, não precisava do apoio de Tina. Elsa era mais velha do que ela, tinha seu próprio emprego, mas, depois de seu retorno, Jennie havia mergulhado no dote de Elsa, o que significava que Tina também precisava ganhar isso de volta.

Ao abrir os olhos, tudo o que ela conseguia ver eram cifrões!

Ser preguiçosa não era mais uma opção.

- Serena, sua consciência não dói ao dizer isso? - Os lábios de Cole se contraíram em um sorriso constrangeor.

Sem mencionar que apenas a venda desse frasco de Lotus Calm Tablets traria uma receita de pelo menos cem milhões de dólares.

- Estou realmente querada! - Tina piscou os olhos com seriedade.

- Ah, certo, você está quebrada? - Cole olhou para o céu, sem palavras.

Tina se levantou, colocou seu boné e deu um tapinha no ombro de Cole.

- Vou embora, então. Deixo para você levar adiante a seita, então.

- Você realmente me tem em alta conta. - Disse Cole.

Tina deixou restaurante, planejando comprar presentes para a família em um shopping próximo.

Quando ela se aproximou da entrada, houve um tumulto.

- De quem é essa criança? Os pais não estão com ela? Rápido, veja o que há de errado com ela; por que ela está tendo convulsões?

- Parece que a criança veio sozinha e de repente desmaiou. Ela está doente?

- Há algum médico? Venha rápido e verifique como ela está!

O olhar de Tina se voltou para a multidão e, com apenas um olhar, seus olhos se estreitaram.

No chão estava uma menina de aproximadamente cinco anos de idade, com um rosto... Tão feio que era difícil chamá-lo de rosto.

Naquele momento, quando ela entrou em convulsão, seu rosto já grotesco ficou ainda mais assustador.

Depois de um momento, ela deu um passo em direção à multidão.

No momento em que ela se afastou da multidão, ouviu uma voz:

- Essa criança é tão feia!

Tina olhou para o lado e viu Amber e duas outras meninas paradas, com os rostos cheios de nojo.

Então outra garota falou:

- Amber, você não aprendeu medicina com o Dr. Ward? Por que não vai ver como ela está? Essa garota parece lamentável.

- Aprendi apenas o básico, e a doença dessa garota parece grave. É melhor chamar uma ambulância. - Disse Amber com um tom de indiferença.

Tina passou por elas, com o rosto frio ao olhá-las de relance e se movimentar no meio da multidão.

Ela pegou a menina, deitou-a no chão e verificou sua respiração e pulso.

Amber, surpresa ao ver Tina, interveio quando Tina se preparava para fazer a RCP.

- Tina! O que está fazendo? Pare agora mesmo!

Tina lançou um olhar frio a ela e a ignorou.

Quando ela se preparava para aplicar uma injeção, uma mulher de meia-idade entrou, empurrando Tina para longe e protegendo a menina em seus braços e gritando:

- Quem é você e o que está fazendo com a minha senhorita?

A expressão de Tina ficou extremamente fria!

Ela detestava ser incomodada enquanto tratava de alguém!

Mas vendo a piora da condição da menina, ela ainda explicou pacientemente:

- Ela está tendo um ataque! Estou prestes a fazer a RCP.

Ao ouvir isso, a mulher de meia-idade relaxou e perguntou:

- Você é médica?

Antes que Tina pudesse responder, Amber interveio:

- Tina, não brinque. Você nem mesmo frequentou a escola adequadamente; como pode administrar um atendimento de emergência? Se algo der errado, você pode implicar a família Reed!

Amber estava realmente com medo de que Tina causasse um desastre!

Agora ligada à família Reed como neta de Elizabeth, qualquer problema para a família Reed também significaria problemas para ela.

A multidão ao redor, depois de ouvir as palavras de Amber, disse:

- Moça, agradecemos a sua vontade de ajudar, mas você não pode superestimar suas habilidades! Isso é uma questão de vida ou morte.

- Vamos esperar a ambulância; eu já chamei uma.

O rosto da mulher de meia-idade ficou pálido, segurando a menina com mais força.

- O quê? Você não estudou medicina?

O rosto de Tina estava frio como gelo, e uma aura arrepiante emanava dela.

Aqueles que a conheciam sabiam que ela estava prestes a explodir.

Mas antes que ela pudesse falar, a menina começou a espumar pela boca, seus olhos se reviraram e sua pele ficou cinza como papel.

A mulher de meia-idade entrou em pânico, suplicando:

- Há algum médico aqui? Alguém que salve minha jovem senhorita.

Tina não conseguia mais conter sua raiva. Pegando a menina dos braços da mulher, ela lançou um olhar que dizia:

- Se você quer que ela morra, continue interferindo!

A mulher de meia-idade congelou, olhou para sua jovem senhorita, depois para Tina e, por fim, ficou em silêncio.

Amber, vendo Tina continuar com a injeção apesar das objeções, ficou verde de raiva e gritou:

- Tina! Tem noção do que está fazendo? Está tentando condenar a família Reed?

- Diga mais uma palavra e eu costuro sua boca! - Tina se virou, com um lampejo de ferocidade em seus olhos frios.

Confrontada com o olhar gélido de Tina, Amber sentiu um calafrio percorrer sua espinha, ficando sem palavras.

Em outro lugar.

Um sedã preto acelerou, o ar dentro dele de repente ficou gelado. Jared estava sentado no banco de trás, com uma expressão severa, irradiando uma aura de intenção letal.

Hayden olhou para ele e murmurou:

- Pedi que o médico mais próximo fosse ao shopping. Sophia vai ficar bem.

Sophia Farrell era a neta mais nova de Logan, a irmã querida que Jared adorava e colocava perto de seu coração. Ele não tinha a intenção de que ela viesse para Ensford, mas Sophia estava se sentindo infeliz ultimamente e implorou para ir com ele para lá.

Incapaz de resistir às suas súplicas, Jared a levou para Ensford e a instalou em uma casa de campo, com uma babá que sempre cuidou dela.

Atualmente, Sophia se sentia muito insegura em relação ao seu rosto e se recusava a sair de casa.

Jared pediu à babá que levasse Sophia para passear perto da casa.

No entanto, eles acabaram indo ao shopping center e, ao passarem por lá, Sophia viu um par de brincos que achou que sua futura cunhada adoraria e insistiu em ir ao shopping.

Enquanto a babá estava pagando, as pessoas começaram a apontar para Sophia e, assustada, ela fugiu, desencadeando sua condição.

A babá, sem conseguir encontrar Sophia, ligou imediatamente para Jared.

Depois de rever as imagens de segurança e saber o que havia acontecido no shopping, eles correram para lá.

Os dedos esguios de Jared apertaram o celular, com a voz fria como a geada:

- Dirija mais rápido!

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