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Capítulo 6 Sr. Hugo, eu lhe comprarei uma casa

Elizabeth mandou alguém se sentar no sofá da sala de estar, observando Hugo e os outros arrumarem suas coisas.

Hugo olhou para Elizabeth, não disse nada e foi para o quarto com Jennie e Tina para fazer as malas. Assim que elas entraram no quarto, Amber os seguiu.

Amber olhou ao redor do quarto em mau estado com uma ponta de desdém nos olhos. Mas ela rapidamente disfarçou a expressão e disse com suavidade:

- Pai, você está realmente se mudando? Seu salário mensal não é muito alto e você tem uma família para sustentar. Onde você vai morar se mudar? Por que não ouvir a vovó?

Hugo se virou para olhar para ela sem dizer uma palavra.

Vendo que ele não respondeu, Amber se voltou para Tina.

- Tina, papai gastou muito para encontrar você ao longo dos anos. Agora que você está de volta, está disposta a deixar ele sem teto?

Os olhos de Tina se arregalaram levemente, um sorriso zombeteiro surgindo em suas bochechas frias.

- Casar-se com o Sr. Jared não é uma boa opção? Pelo menos seu futuro estaria seguro. Se fosse eu, certamente não deixaria papai ter uma briga com a própria família por minha causa. - Continuou Amber, falando consigo mesma.

Os cantos da boca de Tina se curvaram e ela cruzou os braços, olhando para Amber com interesse.

- Se você é tão compreensiva, por que não se casa com Jared? A família Reed te criou por tantos anos, não acha que está na hora de você contribuir?

- Que pena que é você que está noiva do Sr. Jared! - O rosto de Amber mudou de cor e ela xingou Tina internamente, mas manteve um sorriso no rosto. O sorriso de Tina se aprofundou. Por alguma razão, Amber sentiu um pânico repentino e disse rapidamente. - Já que você está tão determinada, não vou dizer mais nada. Pai, a vovó disse que se você não fizer as malas em uma hora, ela vai mandar alguém jogar suas coisas fora!

- Eu sei. - Disse Hugo, sem querer prolongar a conversa.

Amber saiu e foi para a sala.

Depois que Amber saiu, Hugo olhou para a bagunça da casa e se preocupou, dizendo:

- Não vamos conseguir arrumar tudo isso em uma hora. Talvez eu deva chamar alguém para ajudar?

Jennie concordou com a cabeça:

- Tá, seria mais rápido.

Observando-os arrumando as coisas, Tina sentiu uma sensação de suavidade no fundo do coração. Além de sua mãe e de seu mestre, somente eles haviam protegido ela dessa forma.

Tina franziu os lábios e disse:

- Pegue apenas o que precisarmos. Ainda tenho algum dinheiro. Encontraremos um lugar pronto para nos mudarmos e poderemos comprar o resto do que precisamos quando estivermos lá.

- Como podemos fazere isso? - Jennie contestou imediatamente. - Você acabou de voltar, não podemos usar seu dinheiro. Ensford pode não ser tão grande quanto outras cidades, mas os imóveis são caros. Um apartamento pequeno de dois quartos custa mais de um milhão. Não se preocupe com a casa, vamos alugar algo por enquanto e passar por esse momento difícil.

- Certo, Tina, guarde o dinheiro que você ganhou para você. Não se preocupe com os assuntos da família. - Acrescentou Hugo, sentindo-se reconfortado.

Ela sofreu muito desde a infância e ganhou algum dinheiro trabalhando meio período, mas ainda assim deu a eles naquele hora. Ele sentia um calor no coração.

- O dinheiro para a casa...

Tina queria dizer que tinha dinheiro suficiente para comprar uma casa, mas Hugo interrompeu:

- Mas você tem razão. Vamos apenas levar nossas roupas e documentos. Podemos alugar um lugar mobiliado.

- Está bem, então! - Tina não discutiu e foi arrumar suas coisas. Ela tinha poucos pertences: alguns conjuntos de roupas, um computador e um celular. Ela fez as malas rapidamente.

Quando terminou, ela olhou para o quarto vizinho, onde Hugo e Jennie estavam, e então pegou o celular para enviar uma mensagem.

Na sala de estar, Elizabeth estava esperando que eles se curvassem diante dela, mas, para sua surpresa, eles saíram carregando suas bagagens. Cada um segurou uma mala e, deixando todo o resto para trás, saiu pela porta.

Elizabeth se levantou abruptamente, com o rosto ficando cinza de raiva.

- Tudo bem! Você acha que está se saindo bem, mas eu quero ver como você consegue sobreviver em Ensford sem as minhas ordens.

Hugo apenas olhou para ela sem dizer uma palavra e foi embora.

Depois de sair do complexo, Hugo olhou para as ruas movimentadas e suspirou:

- Vamos procurar um motel para passar o dia. Eu vou procurar uma casa.

Tina assentiu e os seguiu até um motel próximo para se instalarem.

Três horas depois, Hugo voltou desanimado.

Jennie veio correndo e perguntando:

- Como foi? Você encontrou uma casa?

Hugo balançou a cabeça:

- Encontrei duas ou três adequadas e o preço era aceitável, mas quando chegou a hora de assinar o contrato, eles se recusaram depois de ver minha identidade. Perguntei por que e descobri que minha mãe havia espalhado que alugar para mim significaria se opor à família Reed.

Elizabeth tinha alguma influência em Ensford. Com a notícia dela espalhada, naturalmente, ninguém estava disposto a alugar para ele.

- Minha mãe está me encurralando! - Hugo, frustrado, bateu na mesa.

Jennie não esperava que Elizabeth fosse tão cruel e não sabia o que dizer.

Tina entregou um copo de água a Hugo e disse:

- Beba um pouco de água primeiro, não se preocupe, alguém vai nos alugar.

- Isso é tudo o que podemos fazer agora, me desculpe pelo incômodo. - Hugo suspirou.

Depois de descansar um pouco, Hugo, não querendo desistir, decidiu sair novamente para procurar uma casa. Quando ele estava se levantando, alguém bateu na porta.

Ele se levantou para abrir a porta e ficou surpreso.

- Levi?

Esse não era o agente imobiliário deles? Como ele os encontrou ali?

- Bom dia, Sr. Hugo! - Levi cumprimentou com um sorriso. - Vi que o endereço que você deixou em suas informações era este lugar, então vim até aqui.

Hugo ficou intrigado; ele não se lembrava de ter deixado nenhuma informação. Mas ele não perguntou, em vez disso, disse:

- Você veio me ver para alguma coisa?

- Sim, há uma casa totalmente mobiliada disponível na Pinkwater Ally, com quatro quartos e duas salas de estar, a um aluguel mensal de quinhentos dólares. Parece perfeita para você. Eu queria saber o que vocês acham.

Os olhos de Hugo e Jennie se arregalaram em choque.

Pinkwater Ally? Um quarto com quatro cômodos?

Meu Deus do céu!

Esse era um dos melhores bairros de Ensford, além das áreas de vilas. Os moradores de lá eram todos ricos.

Um pequeno apartamento de dois quartos naquela área custava cinco milhões, quanto mais um de quatro quartos, que chegava a dezenas de milhões.

Jennie foi a primeira a se descontrolar, puxando Hugo para o lado.

- Como uma coisa tão boa pôde acontecer conosco? Poderia ser uma armadilha preparada por sua mãe?

Ao ouvir a preocupação dela, Levi explicou:

- Sra. Jennie, a senhora entendeu errado. O proprietário está se mudando para o exterior e quer alguém arrumado para cuidar da casa. Ele analisou as informações de sua família e ficou muito satisfeito, por isso ofereceu esse preço. Se você não alugar a casa, eu terei de...

- Aluguamos! - Antes que Levi pudesse terminar suas palavras, Hugo disse imediatamente. - Vamos assinar o contrato agora!

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