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6

Miguel narrando

Entramos dentro do restaurante e ela segue com os seus olhos por todo ele, sei que ela tinha esperança deles está aqui,mas eu já sabia que não iriam aparecer, tudo isso era um plano deles para que a gente se conhecesse. De alguma forma e por algum motivo na cabeça deles , eles acreditavam que a gente poderia dar certo. Ela não era uma menina feia, era bonita, elegante e educada, mas estava tremendo de mais e ficou toda sem graça quando me viu.

- Eles não vão vir - Ela diz sorrindo. - Eles nos enganaram - eu sorrio para ela.

- Não vão mesmo.- Eu falo para ela. - Você aceita tomar uma taça  de vinho comigo?

- Sim, aceito. - Ela diz sorrindo. 

- Suave ou seco? - Eu pergunto.

- Suave. - Ela responde.

- Assim como você. - Eu falo e ela me encara com um sorriso de leve. Eu ainda sabia conquistar uma mulher, isso era bom.

Eu peço as nossas taças de vinhos e também a gente faz o pedido dos nossos pratos.

- Então você é do interior de São Paulo? - Eu pergunto para ela que assente com a cabeça. - Oque veio fazer no Rio de Janeiro?

- Estudar, eu curso direito na UFRJ. - Ela responde. - Faz dois anos que estou aqui.

- Os seus pais não são daqui? - Ela nega. - Deve ser ruim ficar longe delas - ela assente com á cabeaça.

- Não, eu sou sozinha aqui. Não falo completamente porque tenho a Renata. Mas - Ela diz sorrindo e levando a taça de vinho até sua boca , eu encaro ela bebendo o vinho delicadamente e prendo meus olhos em sua boca. - E você? Já falei tanto de mim.

- Não tenho muita coisa para falar de mim, eu dirijo à empresa do meu pai, prático corridas de motos três vezes por semana e corro na praia todos os dias bem cedo, um pouco pacata à minha vida. - Eu falo para ela que sorri.

- Duvido que seja tão fácil assim dirigir uma empresa do tamanho da sua - Ela diz me olhando. - Deve ter problemas o tempo todo.

- Tem sim - Eu falo para ela - Você não imagina o quanto, preciso matar um leão por dia.

- Nem quero - Ela diz bem sincera e rindo. - Prefiro ter carteira assinada e ganhar meu salário apenas exercendo a minha função. - ela sorri.

- E você trabalha com a Renata? - Eu pergunto para ela.

- Quem me dera - Eu falo - Na verdade acho que não daria muito certo trabalhar em uma galeria de arte , não sou nada delicada e nãos ei nada sobre arte, sou péssima nisso. - Eu sorrio com a sua observação. - Eu trabalho em uma cafeteria na mesma rua da sua empresa.

- Cafeteria Dolce ? - Eu pergunto lembrando que a cafeteria era da minha prima e seu marido.

- Sim, Essa mesmo. - Ela pergunta me olhando. - Vários funcionários vão lá, Mas nunca vi você por lá.

- Não me dou bem com o dono de lá, é o Daniel ainda? - Eu pergunto.

- É sim - Ela diz arqueando a sombrancelha. - Ele é um babaca mesmo.

- Você trabalha lá a muito tempo? - Eu pergunto para ela.

- Dois anos já, desde que eu cheguei no Rio. - Ela responde.

- Luana à esposa dele é minha prima, mas Daniel é um mala e trai ela com Deus e o mundo e só a Luana não ver isso. - Ele diz.

- Bom, confesso que vou ter que concordar com você. - Ela diz me olhando. - Eu tenho pena da sua prima, ela é muito apaixonada por ele e faz de tudo para que dê certo o casamento deles.

- É eu sei - Eu falo para ela. -Ela é cega por ele e não vê o quanto ele é um babaca - ela assente concordando com á minha observação.

Luana era irmã de Willian e ambos filhos do meu tio Alberto o mesmo que está tentando me tirar da presidência à todo custo.

Nos saimos da praia e vamos andar na praia , eu paro para comprar uma cerveja e Yasmin pega uma água de Coco.

- Não gosto de misturar - Ela diz - Se não eu vou passar mal.

- Entendo. - Eu falo para ela. - Eu não gosto muito também, mas hoje à noite está quente e pede. - Ela sorri.

Caminhamos mais um pouco pela praia e conversamos mais um pouco, mas Yasmin não era muito de dar abertura.

Entramos dentro do carro para levar ela ir embora.

- Amanhã Renata e Pedro vão encher muito à nossa paciência para saber como foi o encontro que eles amaram.  - Eu falo para ela.

- Se já não tiver mensagem no celular - Ela diz rindo. - Renata colocou na cabeça que preciso ter alguém na minha vida, mas não tenho nem tempo para isso. Minha vida já é tão agitada.

- Mas você precisa ter tempo para você também. - Eu falo para ela.

- Olha quem fala. - Ela diz me olhando e rindo. Ela liga o celular e mostra as mensagens de Renata. -O dia será longo para nós. - Eu falo para ela. Ela coloca o celular em cima do painel e começa a rir.

- Nossos amigos loucos, arrumar par romântico para os outros eles querem. Marcar a data do casamento eles não querem ne? - Ela diz.

- Vão ficar um enrolando o outro para sempre. - Eu falo e ela sorri.

Estaciono o carro na frente da sua casa.

-Obrigada pela noite - Ela fala - Foi muito agradável.

- Eu que agradeço. - Falo para ela que me dar tchau com um beijo no rosto. - Até mais.

- Boa noite. - Ela diz sorrindo e a gente se encara por alguns segundos ela continua sorrindo e sai do carro.

Eu ligo o carro e dou à volta para ir embora, ando alguns minutos e o celular dela começa a tocar no painel e vejo que era à Renata.

- Ela esqueceu o celular. - Eu falo para mim mesmo.

Espero chegar em um trevo e faço à volta e quando aproximo o carro da casa da Yasmin, Eu vejo um cara armado ameaçando ela.  Eu abaixo o vidro e começo à escutar oque ele dizia para ela, Yasmin tremia de mais com aquele cara armado ameaçando ele, ela mal conseguia abrir á boca para dizer uma palavra.

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