Capítulo 3 A Galinha que não Pôs Ovos
Quarenta minutos mais tarde, o homem chegou.
Desta vez, Júlia foi muito boa. Ela tirou suas roupas e deitou-se na cama sem esperar pelo comando do homem. Ela pensou que somente se ela fosse mansa o suficiente, um homem poderia lhe dar uma chance.
Eles fizeram amor louco, as duas mãos de Júlia estavam apertadas ao redor do homem, forçando-o a permanecer em seu corpo.
- Eu quero sair. Uma hora serve.
As palavras de Júlia enfureceram o homem de repente. Ele sacudiu o braço de Júlia vigorosamente.
Júlia estava com dores. O homem tinha pegado sua parte ferida.
O homem fez uma pausa e depois se levantou em seguida.
- Você pode sair, se quiser. Devolva o dinheiro e saia agora.
- Você...
Júlia estava prestes a ficar brava, mas ela se acalmou logo.
- Meu celular quebrou e eu não consegui entrar em contato com minha família. Temo que eles chamarão a polícia se não me encontrarem e você estará em apuros.- Eu irei e arranjarei...
A voz de Júlia se afastou enquanto o homem impiedoso saía logo da sala.
Quando seus planos falharam, ela começou a se sentir ansiosa novamente.
Meia hora depois, para surpresa de Júlia, a empregada entregou um novo celular celular.
- O senhor diz que você pode usar o celular para resolver seus assuntos
Depois que o celular foi ajustado, a primeira coisa que Júlia fez foi contatar a enfermeira e pagar 50.000 dólares de despesas médicas para o hospital.
Em seguida, ela contatou a família do falecido que se envolveu no acidente, mas a família do falecido não discutiu com ela, deixando todos os assuntos para os feridos lidarem.
Júlia pegou o número de celular dos feridos e ligou para ele.
- Olá, sou a filha mais velha do Noah. Desculpe-me por entrar em contato com você tarde, meu pai...
- Vá direto ao assunto.
Era um homem frio.
- Bem, então, eu o contato sobre a indenização. Nossa família agora...
- 750.000 dólares para os mortos, 500.000 dólares para mim, 250.00 dólares para o carro danificado.
Júlia ficou chocada ao ouvir estes grandes números.
- Isso não é demais, senhor? São 1,5 milhões de dólares no total. Não tenho dinheiro para isso.
- Não barganhe comigo. Você não está qualificado.
- Mas eu de fato não posso arcar com tanto dinheiro. Minha família quebrou agora, meu pai...
Júlia teve que parar de falar, porque o outro lado tinha desligado o celular.
Ela se sentiu angustiada depois de ter desligado o celular. Ela não podia pagar sua vida agora, como ela poderia conseguir 1,5 milhões?
O homem estava na realidade falando sério. Na noite seguinte, ele veio para o quarto escuro. Ele acariciou a pele macia, sentindo a estranheza da mulher abaixo dele, e sua paixão foi crescendo cada vez mais.
De repente ele tocou o baixo ventre de Júlia e sentiu que era diferente com a pele macia dela, e a mão dele parou ali.
Júlia explicou.
- É uma cicatriz, para salvar um homem que pode andar sem cautelas.
Júlia levantou os lábios em zombaria. Se ela não explicasse, este homem pensaria que ela foi submetida a uma cirurgia obscura.
Para salvar um homem?
O homem continuou, com as palmas das mãos quentes se movendo para baixo.
O contato estreito dos últimos dias havia tornado Júlia insuportável. Ela deitou-se na cama, olhando para o homem que deveria sair na escuridão. Então ela baixou sua postura.
- Obrigada por seu celular. Eu o devolverei a você quando o negócio terminar.
O homem ainda estava indiferente e foi embora sem resposta.
Uma semana depois, depois de Júlia ter passado o período de ovulação, o homem deixou de vir. E ela não precisava viver em um quarto escuro todos os dias. Ela podia ir e vir como quisesse, mas sua empregada estava sempre com ela.
Ela estava feliz por sua irmã Vanessa Scholz finalmente acordar, mas sua irmã tinha um distúrbio de ansiedade terrorista, o que fez com que Júlia ficasse frustrada novamente.
Tal irmã não podia ir à escola e precisava ser cuidada. O tratamento custaria muito dinheiro, e ela precisava consultar um psiquiatra. Este era outro fardo para ela.
Depois de deixar a ala de sua irmã, Júlia queria ver sua mãe. A empregada pegou o celular e o entregou a ela.
- É o chefe.
Júlia pegou o celular com dúvidas.
- Eu...
- Vou para a vila hoje à noite, então se prepare.
O homem disse dominadoramente.
- Eu não estou no meu período de ovulação. Nós não temos esse acordo.
Júlia recusou com firmeza.
- Eu lhe pagarei um extra.
- ...
O sorriso de Júlia está cheio de amargura.. Então agora ela era uma prostituta? Mas ela precisava muito de dinheiro, não é mesmo?
-Dez mil dólares de cada vez.
O homem desligou o celular, e Júlia escureceu os olhos dela.
Desta forma, Júlia podia ganhar quase dez mil dólares por dia.
Quando o homem chegou, já eram 11:00 horas no meio da noite. Não havia diferença com muitos contatos íntimos antes. Ele apenas respirava o exuberante hormônio do homem e queria plantar a semente que lhe pertencia.
Depois que tudo acabou, Júlia não pôde deixar de abraçar o homem deitado em seu corpo.
- Fique um pouco mais. São cinco minutos para as doze.
Depois de muitos dias de dor, Júlia não havia visto nenhuma esperança ou sentido nenhum calor. A única coisa que a fazia sentir calor era o corpo do homem.
Neste momento, ela estava de luto e queria que o homem a acompanhasse por cinco minutos.
A reação do homem deixou Júlia desapontada novamente. Ele recusou Júlia de uma maneira enojada e se levantou.
- Desligue seus desejos. Você não merece isso.
- Desejo? Que desejos eu tenho? É meu aniversário, eu só quero passar os últimos cinco minutos com alguém, como pode tornar-se um desejo.
No escuro, Júlia gritou em voz alta às costas do homem. Quando o homem saiu, ela soluçou em um sussurro.
Infelizmente, sua mãe tinha ido embora.
Júlia irrompeu em lágrimas no quarto escuro, e o som do choro chegou aos ouvidos do homem que estava do lado de fora.
O choro foi tão trágico quanto aquele que o havia parado naquele dia no hospital. O homem estava tão marrom que não podia entrar no quarto.
Na manhã seguinte, Júlia foi acordada por uma empregada.
- Senhorita, venho confirmar se você tem seu período?
- Sim, eu o tive ontem. Verifique comigo no banheiro.
Os olhos de Júlia estão vermelhos e inchados, com dor e desgosto escrito no rosto todo.
A empregada confirmou e saiu, só para voltar alguns minutos depois com um olhar frio de desdém em seu rosto, como se Júlia fosse desavergonhada.
- Meu chefe disse que não adianta manter uma galinha que não põe ovos. O contrato é rescindido, e o adiantamento é seu.
Uma galinha que não pôs ovos?
Dez meses depois.
As palavras "uma galinha que não põe ovos" ainda ressoavam em seus ouvidos, mas ironicamente, ela agora estava em frente à vila com seu bebê de um mês de idade nos braços.
A vila era familiar a ela, por assim dizer, mas não ao homem.
Olhando para o bebê em seus braços, Júlia finalmente tocou a campainha da porta.
Ela foi servida pela mesma empregada sardônica.
Embora surpreendida pela súbita aparição de Júlia com uma criança em seus braços, a empregada entrou logo em contato com seu chefe.
- Meu chefe lhe disse para esperar por ele no quarto. Você não pode vê-lo como antes. Dê-me o bebê. Ele precisa de um teste de paternidade.
- Não se preocupe, eu conheço as regras. Mas eu não vou dar a você. Eu só posso dá-lo a ele.
Júlia disse em desdém. Ela não daria seu bebê a outros.
Com isso, Júlia foi diretamente para o quarto escuro e frio com o bebê em seus braços.
Ela colocou o bebê adormecido na cama. Olhando para sua pele clara e rosto redondo, Júlia estava cheia de arrependimento.
- Sinto muito, querida. Eu não tenho outro jeito. Não a culpe.
Ela confessou repetidamente com o bebê. Ela olhou com cuidado para o corpo da criança para cima e para baixo, desejando gravar o bebê em sua mente. Seria a última lembrança dela sobre este bebê.