Capítulo 2 Uma Grande Vergonha
Este homem não queria saber nada sobre esta mulher. Desde que as coisas corressem bem, eles não teriam nada a ver um com o outro. Agora ele só tinha que fazer o que um homem tinha que fazer.
- Tire suas roupas e deite-se na cama.
A voz fria do homem ressoava em um comando baixo.
- Você me ouve? Agora.
A mulher não tinha nenhuma ação, então mais uma vez ele mostrou sua maneira dominadora, como se a mulher na escuridão fosse sua escrava.
Júlia se assustou com a voz fria. Quando ela estava para tirar a roupa, o celular tocou.
O som do celular era assustador no silêncio e na escuridão, mas quando ela viu o identificador de chamadas, isso lhe deu um lampejo de esperança.
- ...
Júlia pegou logo o celular, mas o outro lado não lhe deu a chance de falar.
- Júlia, você precisa de dinheiro, eu posso lhe dar uma chance. Nós namoramos há muito tempo e você nem sequer me deixou tocá-la. Agora tudo que você tem que fazer é vir aqui de uma vez, subir na minha cama e me servir bem, e eu lhe pagarei pelo tratamento de sua mãe.
As palavras por celular fizeram com que a esperança de Júlia mais uma vez se dissipasse.
- José...
- Não chame meu nome, você não o merece.
Júlia queria explicar, mas ela estava tão enojada.
- Você vai se acalmar e me ouvir? Você acha justo para mim que me tenha sentenciado à morte por palavras alheias? Será que nos amamos de verdade? Será que nós...
Júlia disse com um pouco de auto-estima, mas ele não teve paciência.
- Não é preciso explicar, esta é minha única chance para você, você só tem o direito de escolher em vez de explicar.
Júlia foi como cair na caverna de gelo. Sua auto-estima barata havia sido pisoteada e seu coração não tinha nenhum sentimento de dor.
A única coisa que a tornou menos humilde foi este homem.
- Eu encontrei um homem e ele me deu mais dinheiro do que você pode pagar. Está tudo acabado entre nós, e espero que você não seja enganado de novo.
Quando as palavras caíram, o celular celular havia sido impiedosamente esmagado até a esquina. Então ela começou a se despir com raiva, até que se deitou nua na cama.
Nesse momento, seu corpo sentia frio e seu coração era como se tivesse uma espessa camada de gelo.
O celularma de Júlia foi obviamente de um homem, o que fez este homem franzir o sobrolho e dizer de maneira sarcástica.
- Você não pode geta penny se você não for virgem.
O aviso frio foi uma grande vergonha para Júlia. Como ela poderia acabar assim? Ela nem sequer era confiável.
- Você vai saber.
Por dinheiro, ela só podia fingir que era forte.
Júlia era uma virgem. Quando o homem a tocou, ela tremia por toda parte, mas com a palma da mão quente do homem, ela se sentia quente para frente e para trás.
O homem sentiu a reação de Júlia, mas isso o satisfez, até que sua força quebrou a barreira, ele tinha certeza de que a mulher sob ele estava limpa.
Júlia estava atormentada e impotente, deitada nua sobre a cama. A dor da parte inferior do corpo ainda estava lá. A temperatura residual do quarto não diminuiu, mas ela ouviu a voz cruel do homem.
- Hoje em dia você está em período de ovulação, portanto não tem permissão para sair. Eu irei a qualquer momento.
O homem tinha colocado logo o roupão, de costas para Júlia, falando com frieza.
O homem deu dois passos à frente e parou.
- Advirto-o, siga as regras desde que pegou o dinheiro, ou pagará as consequências.
Desta forma, Júlia foi deixado no quarto estranho e escuro por este homem cruel.
No momento, ela finalmente respirou um suspiro de alívio, com lágrimas correndo para baixo.
No dia seguinte, o homem veio e Júlia estava desempenhando suas funções novamente, mas a situação era muito melhor do que no dia anterior.
Após a paixão, antes que ela pudesse cair o fôlego dele, o homem se levantou. Júlia sentiu frio por isso.
O quarto ainda estava escuro, mas Júlia sentou-se e envolveu seu corpo em um lençol.
- Que eu... Posso sair esta tarde?
Júlia perguntou, provisoriamente.
Mas a voz fria a decepcionou.
- Claro não, se você sair, devolva o dinheiro.
O homem se endireitou e se afastava com rapidez.
- Espere, quando eu posso sair?
Júlia continuou a perguntar.
- ...
O homem caminhou até a porta como se não a tivesse ouvido.
Por ansiedade, Júlia saltou diretamente da cama nua e bloqueada na frente do homem, com ela de costas para o painel da porta fria. Foi um contato perfeito com o homem.
O homem chocou com o corpo quente da mulher. Ele não estava excitado, mas zangado.
- Saia do meu caminho.
O rugido alto assustou Júlia, mas ela insistiu.
- Vou só dizer o que quero dizer e sair do caminho.
- Sei que você não confia em mim, e sei que vou quebrar as regras saindo, mas...
- Cale a boca, sem mas. Eu te expulsarei desta sala se você não sair do meu caminho.
A voz fria mais uma vez soou, assustando a Júlia.
- Não fique bravo, senhor. Eu só quero saber quando posso sair. Eu não vou correr, não vou ver ninguém, e você pode conseguir alguém para me seguir se estiver preocupado. Eu...
Júlia queria gritar de volta, mas sua situação neste momento não permitia que ela fizesse isso.
- Pela última vez, saia de...
Antes que ele pudesse terminar suas palavras, a mulher se beijou em seus lábios.
Era a única maneira que Júlia podia pensar para acalmar o homem.
Com olhos frios e franzidos, o homem empurrou Júlia para longe dele.
Júlia caiu no chão. Ela não conseguiu parar o homem ou ter uma chance de sair.
O homem saiu de uma maneira arrogante. Júlia cambaleou para ligar o candelabro interno.
Ela derramou lágrimas neste momento.
Desde que ela nasceu, quando é que ela tinha sido tão injustiçada? Não foi diferente de ser aprisionada. Sua família foi destruída e ela foi traída por seu namorado. Quem seria mais miserável do que ela? Como ela poderia tornar sua vida tão miserável?
Depois de limpar o sangue de seu braço, Júlia apagou a luz. Ela veio até a janela, puxou a cortina com uma pequena abertura e podia ver o homem alto e reto.
Ele tinha pernas longas, passos firmes, ternos retos e cabelos meticulosos. Suas costas podiam deixar as meninas gritar, mas o homem foi uma vergonha para Júlia em sua vida. Ela não se esqueceria disso por toda a vida.
O celular estava quebrado e ela não podia entrar em contato com o hospital. Ela estava trancada e não podia sair. Ela estava quase louca.
Quando uma empregada veio trazer seu jantar, ela implorou por muito tempo antes de poder pegar seu celular celular emprestado e ligar para a enfermeira.
Ela ficou aliviada ao saber que sua mãe e sua irmã estavam bem por enquanto.
Agora tudo o que ela tinha que fazer era convencer o homem a deixá-la sair e pagar as contas médicas de sua mãe.
Júlia abriu a porta e telefonou para a empregada.
- Diga ao seu chefe que minha temperatura está subindo e é o momento perfeito para ovular e é melhor ele vir até aqui.
Júlia achou que era a única maneira de ver o homem, então ela não se preocupou com as consequências.