Capítulo 6 Lúcia está Grávida
- A velocidade com que a Srta. Castro mudou sua atitude é bastante surpreendente. - disse eu. Dando-lhe uma olhada, peguei minha bolsa e estive prestes a ir direto para a casa de Aguiar.
Mesmo que Guilherme não vá, eu devo ir.
Assim que cheguei à porta, fui bloqueada por Lúcia, Guilherme não estava lá e ela não fingia mais ser um coelho branco. Ela olhou para mim e disse friamente:
- Quando você vai assinar os papéis do divórcio?
Eu sorri, olhei para ela e disse:
- A Srta. Castro agora está me forçando a me divorciar como a terceira parte?
- Você é a terceira parte! - Ela não parecia gostar de ser chamada de a terceira pessoa, com rosto enevoado, ela disse:
- Kaira Sanches, se não fosse por você, eu seria a dama dessa casa a essa altura. O avô de Guilherme está morto, e ninguém pode protegê-la para permanecer aqui. Se eu fosse você, assinaria o acordo mansamente, pegaria o dinheiro dado por Guilherme e sairia daqui.
- Srta. Castro, é uma pena que você não seja eu! - Eu lhe dei uma palavra fria, ignorando o frenesi dela, eu a ignorei diretamente e me preparei para descer, excepto as palavras de Guilherme, as de ninguém nesse mundo poderiam me dar o mais leve dos machucados.
A Srta. Lúcia, que estava acostumada a ser adorada e mimada, ficou um pouco chateada quando eu a ignorei e me puxou com força:
- Kaira Sanches, você quer continuar a ser descarada? Guilherme não gosta de você, então o que pode ganhar por ficar ao lado dele?
Olhando para ela, eu me senti um pouco engraçada e disse em uma voz calma:
- Por que você está tão nervosa quando sabe que ele não se importa comigo?
- Você… - disse a menina, corando ansiosamente, incapaz de falar por um momento.
Aproximei-me mais dela e zombei, abaixando minha voz:
- Quanto ao motivo de que tenho que ficar com ele... - Acalmei meu tom e disse em uma voz suave.
- Ele é tão bom na cama, do que você acha que adianta?
- Kaira Sanches, você é uma sem-vergonha! - Os olhos de Lúcia estavam ferozmente vermelhos de raiva, e ela estende a mão para me empurrar, com as escadas atrás de mim, por instinto, eu me afastei de forma inconsciente para evitar que ela se aproximasse.
Mas o que eu não esperava era que Lúcia não se mantivesse firme e caísse diretamente para baixo em direção às escadas.
- Ah... - veio seu grito dilacerante pelo corredor, e eu congelei por um momento antes de poder reagir.
Guilherme desceu rapidamente as escadas para ver Lúcia, que já estava deitada no chão.
Lá embaixo, Lúcia se curvava, seu rosto branco de dor ao agarrar a barriga, com uma voz fraca ao gritar:
- O bebê, meu bebê!
Havia sangue espalhado embaixo dela, manchando uma grande área do tapete, e eu congelei, ela estava... grávida?
O bebê é de Guilherme?
- Guilherme, o bebê, o bebê... - Lúcia agarrou a manga de Guilherme e repetiu o bebê uma e outra vez.
Suor irrompeu na testa de Guilherme, seu rosto era demasiado sombrio e frio.
- Não tenha medo, o bebê vai ficar bem. - Ele acalmou Lúcia e a levou nos braços, caminhando em direção à porta.
Guilherme deu alguns passos e, de repente, parou. O rosto do homem estava esticado, a raiva escondida em sua voz estava clara como o dia:
- Kaira, veja o que você fez.
Aquelas palavras continham indiferença, ódio e raiva.
Eu estava congelada no lugar, sem saber o que fazer por um momento.
- Você não quer explicar a ele? - Uma voz baixa veio de trás de mim, ao olhar, vi que era Vinícius, que tinha me seguido em algum momento.
Suprimindo o pânico em meu coração, eu disse com calma:
- Explicar o quê?!
Ele levantou uma sobrancelha:
- Não tem medo de que ele entenda mal? Que você empurrou Lúcia para baixo?
Baixei os olhos:
- Não importa se eu empurrei ou não, o que importa é que sua Lúcia se feriu e alguém tem que assumir a culpa no final.
- Você pensou bem! - Vinícius desceu e levou o kit médico para fora.
Acredito que ele tenha seguido Guilherme até o hospital para ver Lúcia.