05
DUSAN
Quando entrei no quarto daquele infeliz. O meu olhar foi de encontro ao seu corpo totalmente imóvel. A raiva que antes estava percorrendo em minhas veias como um fogo líquido, me incendiando por dentro, deu lugar há algo muito maior assim que identifiquei a desgraçada responsável por apagar o idiota.
Porém, no momento que levantou a cabeça, algo dentro de mim era semelhante a um vulcão em erupção. Meus órgãos internos dispararam funcionando a todo vapor, meu corpo estava tão quente que parecia uma fornalha. Fazendo todos os meus demônios se manifestarem de um jeito que nunca tinha sentido antes.
Naquelas órbitas azuladas, havia uma luz que fez algo dentro de mim querer apagar. De repente senti uma força totalmente sobrenatural assumir todo o controle sobre mim.
Tudo à minha volta foi escurecendo e ficando somente a claridade que vinha da maldita a minha frente. Avancei em sua direção como um tigre, onde a desconhecida seria a presa. Bem como as quatro infelizes de horas atrás, acalmaria os meus demônios, ao vê-la desfalecendo em minha frente.
Assim que se moveu, com apenas um movimento alcancei e puxei o seu pequeno corpo de encontro ao meu. No entanto, aquele ser era tão insignificante que poderia esmagar a cabeça somente com as mãos. Ela teve tamanha ousadia, que nem os piores criminosos que já enfrentei tiveram. Cravou suas garras imundas em minha pele e tudo que ouvia eram os meus demônios gritando para arrancar o coração da infeliz. Acabar com sua vida miserável séria um privilégio.
Farei com que ela implore pela sua própria morte, irei quebrá-la de todas as formas possíveis, ao ponto de desistir da própria vida. Essa miserável conhecerá o meu inferno particular, onde eu sou a lei. E quem ousar me desafiar será resumido a pó. O inferno perto do que será sua vida é o próprio paraíso.
Deixei meus pensamentos de lado assim que minha mão foi de encontro a sua face. Isso me deixou em puro êxtase, ainda mais ao ver o sangue escorrendo entre seus lábios.
Institivamente levei minha mão de encontro aos seus cabelos e saí puxando-a para fora do ambiente. Com a limpeza que estava sendo feita na sala do desespero, não poderia levar a maldita para o lugar que sempre é ocupado por mim. Pois, uma das paredes da sala do desespero é a mesma que pertence ao quarto que uso para minha diversão particular. No entanto, só me restou levá-la para o único lugar que me deixa em um êxtase total, a minha suíte.
Seu desespero enquanto a puxava pelo corredor, só me deixou mais excitado. Visto que, ao contrário das mulheres que já cruzaram meu caminho, a maldita tinha um corpo perfeito. O que de fato teria muita serventia para me satisfazer em todos os sentidos.
Durante o percurso até a minha suíte, peguei meu celular e avisei sobre o infeliz que estava no quarto desacordado. Aumentei o ritmo das minhas passadas. No momento que entrei na minha suíte, a joguei em cima da minha cama. Em seguida me afastei.
Tudo que vi em seus olhos se resumia a uma única palavra "medo", pois, seus olhos ficaram fixos no tamanho avantajado do meu pau. E, pela sua expressão, o pânico apoderou-se de todo o seu ser.
No entanto, para aumentar ainda mais a minha raiva, ela tentou novamente colocar suas malditas patas em minha pele. O que me deixou a um ponto de quebrar os seus pulsos, porém, tenho planos que incluem suas mãos delicadas.
Uma sensação inexplicável percorreu por todo o meu corpo. Nunca tinha transado com uma virgem. Aquela atrevida, a cada grito que reverberava por seus lábios, me proporcionava um êxtase supremo. Então, começo os movimentos de vai e vem. Porém, ao ver todo o meu cacete envolvido pelo sangue da sua pureza. Isso me deixou ensandecido de tal forma que ia cada vez mais fundo e forte. Senti que seus batimentos estavam acelerados e o seu corpo trêmulo. Ao vê-la desfazendo a minha frente, foi um motivo de comemoração para os meus demônios.
Quando enfim um grito estrangulado saiu rasgando a minha garganta, senti um prazer que parecia surreal. Em seguida me levantei e um sorriso de satisfação surgiu entre meus lábios ao ver a bela imagem sobre a minha cama.
Esse será o primeiro dos vários dias de treinamento que eu mesmo serei o responsável em conduzir. Farei dela meu novo bichinho de estimação e, assim que estiver pronta será a vadia mais requisitada desse lugar.
*****
Com o olhar fixo na insolente sobre a minha cama. Pude a observar meticulosamente. Estudei cada linha do seu belo corpo, totalmente despido a minha frente. Quando o meu olhar passou do seu corpo para o relógio em meu pulso, vi que os ponteiros marcavam mais de três horas tarde e daqui a algumas horas o The Brothel Empire estará funcionando a todo vapor.
Com um giro rápido nos meus calcanhares, fui em direção ao banheiro. E, em seguida tomei uma chuveirada com água bem fria, já que o meu pau estava duro, tanto que as veias se encontravam mais inchadas que o normal. O tamanho parecia ainda maior e estava latejando violentamente. O banho seria a única forma de acalmar o garotão, até o momento de iniciar a segunda etapa do treinamento da infeliz.
Minutos depois, de banho já tomado e arrumado, me aproximei da cama e a peguei em meus braços. Indo em direção ao quarto que antes era destinado para minha diversão particular. Assim que adentrei o ambiente, a coloquei em cima da cama, peguei meu celular e no primeiro toque, a Dra. Lauren Alencar atendeu. Nos minutos seguintes passei todas as instruções do que deveria fazer.
Embora, Lauren já tenha uma idade bem avançada, ela é uma das melhores médicas desse país. E, há dez anos vem cuidando da saúde de todas as prostitutas desse lugar.
Saio dos meus pensamentos e em seguida deixo o cômodo. Caminho pelo corredor até chegar ao meu escritório. Após me acomodar em minha poltrona, as lembranças de horas atrás logo invadiram a minha mente. Acabei perdendo o controle com a desgraçada e não tomei os devidos cuidados. Além dos exames necessários, Lauren também irá implantar um chip anticoncepcional em seu braço.
Meus pensamentos foram interrompidos assim que uma notificação de um e-mail surgiu na tela do meu computador.
Rapidamente se passaram duas horas. Nesse período, conversei com alguns clientes e fiz uma reunião através de vídeo conferência com os membros do conselho. O assunto era sobre a minha viagem que será dentro de alguns dias. Com tudo já resolvido, desligo o computador e assim que me levanto, sigo até a porta e saio.
Ao entrar no corredor, fui em direção ao hall para me certificar se tudo estava do jeito que gosto. Atravessando o enorme espaço, ouvi alguns sussurros que me deixaram em total alerta, o que me fez aumentar o ritmo das minhas passadas. Detive meu passo e de repente me deparei com dois incompetentes que estavam tão distraídos que não notaram a minha presença.
Fiquei os observando, porém, um nó se formou em minha garganta. Senti a raiva me queimar por dentro ao ouvir as palavras que eles professavam.
— Quem diria que a garota que trouxemos de Nebraska iria nocautear Dylan.
—Talvez se ele tivesse escolhido a outra garota que parecia ser ainda mais nova, nada disso teria acontecido.
Instintivamente minhas mãos se fecharam. Senti uma queimação se apoderar de todo o meu corpo, aquele desgraçado terá uma punição que jamais irá esquecer. No entanto, algo chamou minha atenção, então, a infeliz é filha do Antony. Aquele maldito que cogitou que poderia usar o meu dinheiro e não me pagar como se eu fizesse caridade. Novamente o som da voz de um deles me tirou do estado de inconsciência momentânea.
— Talvez! Mas algo tinha de errado com aquela infeliz. Pois, logo começou a passar mal, chamando pela tal de Luna que deixou Dylan fora de combate.
Luna! Esse é o nome da atrevida. Se antes já tinha planos para essa maldita, agora, irei fazê-la pagar com juros por todo o tempo que o desgraçado do seu pai passou usufruindo o que era meu.
Luna "A iluminada". Mas, ao contrário do que significa o seu nome, farei a desgraçada conhecer somente o caminho das trevas. Não somente o seu corpo, mas a sua alma agora me pertence.
LUNA
"A próxima será a sua irmã".
— Não! Não! Não!
Acordei sobressaltada. Senti uma mão sobre a minha pele e logo as lembranças recentes me atingiram como um soco em meu estomago. O pânico tomou conta de mim e comecei a me debater. Esperneando freneticamente e um ruído terrível de dor e de medo escapou pela minha garganta, fazendo-me permanecer de olhos fechados. Eu não conseguia respirar. Sentia meus pulmões funcionando aos espasmos e minhas narinas pareciam que estavam bloqueadas. Meu peito queimava, comecei a me debater de novo… Precisava de ar desesperadamente.
— Você precisar acordar!
Meus olhos se abriram diante do som daquela voz suave, mas logo se fecharam com o forte clarão do ambiente.
Minha cabeça dói, sinto um forte incômodo entre minhas pernas e uma dor aguda no pé da barriga. Tento abrir novamente os meus olhos e dessa vez consigo, embora com a visão ainda embaçada, mas logo vou me adaptando a claridade.
Não tenho ideia de onde estou e o meu ofuscado cérebro procura entre as lembranças recentes uma resposta. Pouco a pouco as imagens fragmentadas começam a me torturar. Lembro a risada diabólica daquele monstro, antes de ser envolvida pela escuridão.
Meu peito se expandiu em um suspiro súbito e profundo. Ouvi novamente a voz suave ecoando no ambiente, então movi a cabeça para o lado, identificando a responsável. Desorientada, os meus olhos ficaram fixos no objeto em suas mãos.
— Você precisa tomar isso, pois se ficar grávida não queira saber o fim que darão a criança.
Atônita ao ouvir suas palavras, que ficaram martelando em minha cabeça, os meus olhos permaneceram vidrados no copo com água e um comprimido em sua mão. Reagindo puramente por instinto e lutando contra a dor em meu corpo, me sentei. E, em seguida peguei os objetos da sua mão.
Minutos depois, a Dra. Lauren deixou o ambiente e só aí me dei conta de que estava completamente despida. Respirei profundamente algumas vezes, levantei-me com muita dor em todo o meu corpo. A minha intimidade latejava e sentia uma dor aguda no pé da barriga. Só de pensar no tamanho dele, me fez estremecer da cabeça aos pés. Eu ainda não consigo acreditar que meu corpo aguentou tudo aquilo.
Deixei meus pensamentos de lado e, segui para uma porta que tudo indicava ser o banheiro, ao adentrar o cômodo, me olhei no espelho, fiquei totalmente horrorizada com o meu reflexo.
O que transparecia era horrível. Meu corpo estava coberto de hematomas, indicando que eram “mordidas", pois, as marcas das presas daquele demônio ainda estavam visíveis em minha pele. A vontade de chorar é mais forte e não tentei reprimi-la. Porém, o meu sofrimento e a degradação das minhas lembranças se desmancharam em parte, ao saber que a pessoa mais importante da minha vida estava segura. Ao contrário do que sempre sonhei, a minha vida será uma escuridão sem fim. Fechei olhos, pedindo que tudo aquilo tivesse um fim.
Eu precisava de um banho. Caminhei até o box e ao ligar o chuveiro, entrei debaixo do jato quente soltando um gemido. Respirei fundo, peguei uma esponja que estava ao lado e comecei a esfregar a minha pele sem parar. Perdi a noção do tempo transcorrido, a minha pele ardia e estava toda vermelha, mas sequer conseguia parar de esfregar. Sentia que precisava tirar o cheiro daquele monstro impregnado em minha pele.
"Eu quero ficar limpa. Preciso ficar limpa".
O som da porta do box se abrindo me tirou do estado catatônico que permanecia, a imagem à minha frente fez todo o meu corpo paralisar. A minha garganta se fechou ao ponto de sequer a minha própria saliva descer por ela. Os meus batimentos cardíacos eram tão altos, que pareciam tambores ecoando pelo cômodo.
Meus olhos permaneceram fixos nele, completamente nu a minha frente. A sua musculatura era firme e bem definida. E, sua mão segurava firme o seu membro ereto.
Meu coração disparou e, movida pelo meu desespero, comecei a recuar. Mas, logo senti minhas costas baterem na parede. Ele se movia como um relâmpago e acabou com a distância que nos separava. Os seus lábios se curvaram num sorriso sarcástico.
— Abaixe-se e chupe o meu pau — estremeci diante do seu tom de voz.
O meu peito subia e descia, enquanto tentava segurar o choro. Sacudi a cabeça violentamente em negativa, pois, a dor em meu peito me impedia de falar.
Sem que tivesse qualquer outra reação, ele acertou em meus joelhos um golpe que me levou ao chão. E, em seguida agarrou os meus cabelos deixando o meu rosto a centímetros de distância da monstruosidade entre suas pernas.
Esfregou o meu rosto em sua virilha, me fazendo sentir sua temperatura morna e marcando-me como sua propriedade. Senti a cabeça robusta do seu membro em contato com os meus lábios. Tentei me afastar, mas um grito estrangulado saiu entre meus lábios quando ele intensificou o aperto em meus cabelos.
— Chupa — lançou um olhar implacável para mim.
Com os dedos trêmulos, segurei o seu pênis, ele moveu os quadris, poucos instantes depois, aquele pau enorme, cheio de veias grossas, que pulsavam em toda a extensão estava na minha boca.
Senti um forte incômodo em minha barriga e movida pela raiva trinquei meus dentes. Pude ouvir um gemido alto que saiu de seus lábios. No momento em que ia intensificar o aperto, senti minha cabeça sendo puxada, em seguida sua mão de encontro a minha face.
As lágrimas brotaram e escorreram pelo meu rosto e nem tive tempo de assimilar direito o que estava acontecendo, senti suas mãos em pescoço e o meu corpo sendo erguido. Perdi o fôlego quando ele intensificou o aperto.
— Terei todo prazer em arrancar cada dente dessa boca, sua vadia, se ousar me morder de novo.
Comecei a espernear quando apertou ainda mais o meu pescoço. Senti o ar se esvaindo dos meus pulmões e quando pensei que desta vez me livraria desse tormento. O demônio tirou suas mãos da minha pele, me abaixou e novamente colocou aquela monstruosidade dentro da minha cavidade bucal. Ouvi seus dentes rangendo quando começou a empurrar a minha cabeça com tanta força e enfiando seu membro o máximo possível, sentia até o meu queixo até doer. Minhas bochechas ficaram côncavas quando ele pegou o ritmo dos movimentos de vai e vem fodendo a minha boca violentamente. O seu membro inchou ainda mais, ficou todo vermelho, com as veias saltadas, e, duro como pedra. Suas duas mãos agarraram e puxaram meus cabelos, seu corpo inteiro tremeu quando gozou. Tentei afastar minha boca, mas a sua voz potente ecoou.
— Engula — ordenou enquanto se esvaziava em jatos espessos e quentes, inundando minha boca.
Engasgada, então pude sentir quando meu estômago embrulhou. Ele me pôs de pé no mesmo instante que desabei em vômito em sua direção sujando todo o seu corpo. Uma onda de medo percorreu todo o meu corpo, quando seu olhar mortal ficou direcionado em mim. Suas mãos se mexeram e rapidamente estavam segurando a minha mandíbula com tanta força que dessa vez achei que seria o meu fim.
— Ao dar uma ordem, é para você obedecer. Quando mandar engolir é para ser feito ou a farei comer o seu próprio vômito.
Ele me soltou e em seguida aumentou o volume da água. Os jatos potentes escorriam pelo seu corpo que logo ficou livre da sujeira de segundos atrás. Fiquei estarrecida e horrorizada quando percebi que seu membro potente já estava mais duro que uma rocha, me fazendo estremecer.
Deixo meus pensamentos de lado quando o monstro se moveu. Pegou um roupão dentro do móvel embaixo da pia e saiu do ambiente.
Quando terminei de tomar o meu banho, peguei um roupão e vesti. Estava tão distraída olhando para o meu reflexo no espelho, que só notei que ele estava ali quando de repente a voz dele ecoou dentro do cômodo.
— Terá dez minutos para voltar para o seu quarto. Hoje começa o seu primeiro dia de trabalho nesse lugar, enquanto não estiver qualificada para atender os clientes, vai trabalhar no bar.
Estremeci ao sentir a raiva se renovar dentro de mim. Prefiro a morte a ter que me tornar um objeto de prazer. Sem que pudesse controlar os meus lábios se mexeram.
— Não irei trabalhar para você.
Engoli em seco ao ver sua fisionomia. As suas órbitas estavam tão escuras, que o ódio resplandecia através delas. Sua mandíbula se contraiu e antes que cogitasse em fazer algo para me defender, ele segurou em meu braço e me puxou para fora do ambiente.
Mesmo aos tropeços com minhas próprias pernas, adentramos o quarto, levou sua mão livre em direção a um painel que estava fixo na parede e ela se moveu. Fiquei petrificada, suando frio e com o coração batendo violentamente ao olhar para imagem a minha frente.
Nada que esse demônio fizer vai me quebrar mais do que já não tenha feito. A dor que assola meu corpo, nem de perto supera a dor que martela minha alma.