Capítulo 18 O Seu Corpo É Frio Ou Quente
Benjamin é chefe de Amanda, ela não pode dizer mal de Benjamin. No entanto, se sente pena de Vitória ao vê-la assim.
Essa mulher, como é que ofendeu o chefe dela para ser tratada tão cruel?
Havia obscuridade e complexidade nos olhos da Amanda, ao vendo Vitória coxeando e apoiando a parede e saiu com o pé mancando.
O dinheiro e cartão bancário em suas mãos se tornaram um cálice envenenado.
Amanda virou de costas e correu para escritório como se voasse. Depois de colocar cartão bancário e dinheiro em cofre de escritório, então se sentiu que a palma de sua mão não doeu como ferro de soldar.
Quando Amanda retornou para caixa 606, ela quase se esbarrou com Benjamin ao abrir a porta.
- Presidente Benjamin. - Amanda disse com respeito e Benjamin apenas respondeu com um leve ‘Sim’ e contornou Amanda e sai.
Quando Amanda entrou caixa, aqueles dândis de Miranda ainda estavam conversando:
- Aquela mulher é mesmo uma cabra! Eu estou tão habituado no campo de batalha de amor, também já vários tipos de mulheres que almejam pelo dinheiro, mas nunca vi uma mulher que ama o dinheiro tão desprezivelmente.
- Exato, queria mesmo chamar alguém para dar a ela uns pontapés ao ver aquela mulher deitada de membros no chão, abanando o rabo. É tão cabra que pode ser tão descarada pelo dinheiro. Que ridículo.
Amanda queria mesmo refutar!
Não foi nada assim!
Se Vitória gostasse tanto de dinheiro, como é que conseguiu sair de caixa e dar a ela todo o dinheiro tão irrestritamente e não se sentia nada apegada?
Se Vitória gostasse tanto de dinheiro, poderia apenas ficar o dinheiro consigo. Porque é que deixaria o dinheiro e foi se embora, nem deu uma única olhada?
…
Vitória estava exausta e voltou para o vestiário onde Amanda a trouxera antes. Tirou o traje de palhaço e veste sua roupa própria.
Sua testa tinha umas gotas de suor pegajoso, do qual deixava-a muito desconfortável. Assim, Vitória entrou para o banheiro do vestiário, abriu a torneira e deu um punhado de água para limpar o suor pegajoso de seu rosto.
Uma rajada de vento surgiu… Vitória observou rigidamente para o homem que apareceu no espelho de súbito, cerrando os punhos em inconsciência.
- Presidente Benjamin.
No espelho, o homem olha para ela sem nenhuma expressão.
Uns momentos depois, ele zombou:
- Heh, está tornando cada vez mais auto-consciente. Pessoa que era desobediente foi enviada para lá para ser educada. Certamente, se torna mais obediente.
Uma mão gigante pousou no rosto de Vitória com suave. Aquela mão grande cobriu a metade de face lateral de Vitória, seu polegar cariciou o rosto pálido de Vitória devagar e os cantos de seus lábios se contraíram:
- Pena que seja tarde demais. Vitória, Senhorita Vitória, é muito tarde para se arrepender. Se você aprendesse a ser obediente três anos atrás, não estaria em situação atual. O que você acha?
O coração de Vitória tremeu… ela percebeu o que ele quer dizer.
Ele disse que, três anos atrás se ela fosse tão obediente como agora e se não fizesse aquilo para Clara, então não haveria três anos de prisão. Ela ainda é Senhorita Vitória de Cidade de Pérola e não é uma mulher tão desprezível como agora.
Ela sabia… claro que ela sabia!
Com os lábios trêmulos:
- Aprendi a lição, Presidente Benjamin.
Se fosse três anos atrás, Vitória tinha certeza que ia fazer um tribunal de refutação para pedir sua inocência, mas agora, ela aprendeu a ficar silenciosa em três anos.
Benjamin pregou a aparência honesta dela, sem nenhuma refutação, estava mais que furioso. No entanto não se sabia de onde veio a fúria!
Seus olhares ficaram ainda mais impetuosos! A mente perturbada fez Benjamin, do qual sempre se mantém calmo e indiferente, se sentir um pouco desconfortável.
Apertando as sobrancelhas, o canto de lábio contraiu para um sorriso diabólico e disse friamente
- Vitória, Senhorita Vitória, hoje você me fez abrir os olhos de novo. O que você acha, se deixar seu irmão saber sua figura desprezível, será que ele ficaria bravo?
Você não pode fazer uma coisa dessas! Sem intenção, Vitória estava prestes a dizer isso. As unhas esfiaram em palma com força, do qual Vitória ficou despertada subitamente.
Com os olhos olhando para baixo, ela não ousou de olhar para o espelho, com medo de que ele veja algo através de espelho.
- Presidente Benjamin, não tenho irmão. Já matei alguém, estive em prisão e agora sou uma prisioneira que faço figuras de palhaço. Como é que a família Melo pode ter uma filha assassina?
Benjamin não esperou que Vitória disse umas palavras dessas. Ficou um bocado surpreendido e de repente sorriu:
- Vitória, subestimou você antes, é cruel suficientemente. Não é de espanto que na altura era capaz de fazer uma coisa tão impiedosa.
Vitória enterrou a cabeça e não disse uma única palavra, permitindo que as palavras frias dele se atingiram seu coração e tocaram sua alma.
Cruel? Afinal, não foi você que me obrigou? Benjamin!
- Mas estou muito curioso, sob seu coração frio e malicioso, debaixo desse corpo gelado e cruel, também é frio mesmo? Ou é caloroso?
Vitória ficou subitamente rija, ao ouvir a voz do homem! O corpo quente atrás dela de repente se grudou em cima de suas costas!
Apertou a cintura, do qual Vitória estremeceu com medo. Ela assistiu para baixo, a mão grande do Benjamin estava segurando em abdômen dela.
Os dois botões de casaco grande estavam desabotoados e a palma grande escorregou para dentro de roupa dela… Vitória estremeceu de novo.
Benjamin franziu a testa espontaneamente… Havia uma blusa debaixo do casaco, no pleno verão, usando uma blusa?
Com um pouco de perplexidade, Benjamin deslizou para dentro de casaco e levantou a blusa de Vitória…
- Benjamin!
Em pânico, Vitória nem tem tempo para pensar, exclamou em alto.
Benjamin apertou os olhos devagar e perguntou:
- O que você me chamou?
Os ombros de Vitória tremeram:
- Presidente, Presidente Benjamin.
Ela podia sentir a palma debaixo de sua blusa acariciar sua barriga, sentindo com pânico a palma dele vagando pelo lado esquerdo de sua cintura lateral… Cada vez mais perto de ferida que ela não queria mostrar a ninguém.
O coração de Vitória bateu fortemente, aquela mão cruzou cintura lateral…
- Presidente Benjamin! - ela exclamou!
- O que você quer de novo?
Não se saber se foi uma ilusão, mas a voz de Benjamin estava com um toque erótico.
Neste momento, o cérebro de Vitória estava às voltas!
- Presidente Benjamin! Dê-me dinheiro! - ela disse -, Sou uma pessoa que é forçada a ganhar dinheiro como prostituta e se é assim, Presidente Benjamin me tocou, claro que tem de pagar.
Ao ouvir palavras dela, Benjamin se lembrou de que na caixa 606, agora mesmo, esta mulher que ele está abraçando podia ser tão desprezível pelo dinheiro. Repentinamente, seu desejo desapareceu no total.
Olhando mais uma vez para a mulher em seus braços, se sentiu cada vez mais desconfortável sem motivo nenhum. Não obteve nenhuma resposta, Benjamin engoliu essa sensação estranha em estômago.
Benjamin largou a Vitória de repente;
- Sai daqui.
Vitória saiu de banheiro, rolando e engatinhando. Não ousou de ficar mais um segundo e abriu a porta de vestiário e saiu sem olhar para trás.
No banheiro de camarim, o belo rosto do Benjamin transmitiu uma frieza que podia afastar qualquer pessoa em quilômetros de distância, estava tão frio que poderia congelar o coração de uma pessoa.
Vitória pediu a Amanda para ir embora e voltou apressadamente ao dormitório dos funcionários de Condimínio Beira Sul.
Lara, que mora com ela ainda não há retornado. Ela ficou na janela, olhando para fora de janela tolamente. A janela estava aberta, o vento misturado com a chuva batia em cima dela.
Ela disse:
- Amanhã, tudo estará bem.