Capítulo 14 Humilhação e Tortura

- Haa. - com uma risada de escárnio, o homem pegou o celular e fez uma demanda aos seus subordinados.

Depois de um tempinho, alguém bateu na porta. Um subordinado entrou e entregou ao Benjamin o cartão de Vitória.

O homem se abaixou e olhou para a mulher ajoelhada no chão, com o cartão entre seus dedos:

- Pedro acaba de transferir todo o dinheiro deste cartão.

Vitória notou o cartão e assiste para Benjamin com tanta confusão.

Os lábios finos se moveram devagar:

- Você espera que eu te solte, sim?

Vitória ficou surpresa, duvidosa, mas acenou com a cabeça logo.

- Acha que sou uma gente simpática? - Benjamin continuou perguntando e Vitória ficou quieta. Ele sorriu:

- Isso mesmo. Benjamin nunca é uma gente boa, como ele pode se deixar tão fácil.

Pareceu que falasse sobre os assuntos de outros, Benjamin cravou para Vitória imprevidentemente. Como um gato pegando um rato, brincando com sua presa na palma da sua mão. Apareceu um sorriso encantador no seu rosto deslumbrante.

- Vitória, agora não há nenhum centavo neste cartão. Contanto que você ganhe 1000 mil dólares- falando isso, o homem buliu o cartão na sua mão -, Contanto que você tenha a capacidade de depositar neste cartão 1000 mil, eu vou se deixar sair. O que acha?

O que acha? Vitória pasmou para o cartão entre os dedos do homem, mas os olhos estavam sem foco. Uma desesperança inédita encheu a cara dela... Ele nem teve a intenção de deixá-la ir!

1000 mil... É um número enorme para ela, que ela nem imaginou! Para Benjamin, ele falta desses 1000 mil? Vitória entendeu logo a provocação de Benjamin.

Os olhos profundos do homem fixaram no rosto da mulher na sua frente com firme, examinaram até a mínima expressão sutil no seu rosto. Os seus olhos ficaram brilhantes e os seus lábios levantaram para cima de modo ligeiro... Escapa? Sonhe!

Benjamin se levantou e o cartão caiu na frente de Vitória.

- Vitória, não importa o método. Enfim, quando tiver 1000 mil nessa conta, eu a deixarei ir. Caso contrário, nem pensar na liberdade. Não pense em fugir. Assim que você esteja viva, eu vou se encontrar.

1000 mil... Como ela conseguirá ganhar 1000 mil?

Ela ficou aflita, avançou de súbito para Benjamin que acaba de abrir a porta, gritando com nervoso:

- Sr. Benjamin, me envergonha! Eu sou uma limpadora, como vou conseguir 1000 mil?

O homem se virou do lado e olhou para ela:

- Amanda vai se mudar para o Departamento de Relações-públicas. Pode vender que você consegue imaginar, por exemplo, seu sorriso, sua história mísera, sua ignorância ou palhaça. Qualquer coisa. Os ricos têm fetiches diversos. Você se entrega facilmente, vai entender logo. Se não funciona, você ainda pode fazer sexo com eles - nesse momento, o homem puxou boca -, mas seu jeito agora... Deve ser difícil - Benjamin estreitou os olhos e disse:

- Desempenhe seu papel bem.

Vitória afitou as costas altas e esguias do Benjamin até desaparecer.

Amanda não suportou vendo o rosto pálido de Vitória:

- Como você ofendeu o Presidente Benjamin?

Vitória olhou para Amanda com um sorriso triste. Só agora Amanda viu as marcas mordidas nos lábios brancos de Vitória:

- Você, você está bom? - Amanda perguntou.

- Estou bom - Vitória se levantou mas o corpo oscilava. Vendo isso, Amanda estendeu o braço para ajudá-la. Vitória se mantinha firme mal e mostrou um sorriso grato para Amanda no seu rosto pálido -, Obrigada, Amanda.

- Você... tem a certeza que está boa? - Amanda viu que Vitória não conseguia nem ficar firme. Ela não acreditava nas palavras de Vitória realmente.

Vitória balançou a cabeça, disse outra vez:

- Estou bem.

Quem vai acreditar... Amanda olhou para a mulher que lutava para andar e não segurou a curiosidade para perguntar：

- Você conhece o Presidente Benjamin?

Amanda viu que as costas da mulher à sua frente ficaram rígidas por um instante com clara, mas Vitória perguntou de volta：

- Amanda, onde está o Departamento de Relações-públicas? Começo trabalhando nesta noite?

Nesta vez, Amanda ficou surpresa：

- Você... - Amanda queria perguntar mais algo, mas engoliu as dúvidas e disse：

- Vamos, eu vou levar você lá.

No caminho, Amanda desacelerou deliberadamente. Ela teve uma observação boa depois de tantas experiências no trabalho. Seus olhos estavam afiados nas pernas de Vitória. Ela não tinha prestado atenção, mas agora ela percebeu que as pernas de Vitória eram anormais com certeza.

- Vitória, suas pernas ficam dormentes?

Vitória pensou um pouco. Agora, não há necessidade de esconder de Amanda. Ela ergueu a cabeça e olhou para Amanda. Ela se virou, puxou a camisa para cima e sussurrou：

- Amanda.

O olhar de Amanda seguiu os movimentos de Vitória e caiu na cintura exposta. Ela inspirou:

- Você... - inconscientemente, Amanda abriu os olhos e cobriu a boca, olhando com tanto susto para a mulher na frente dela.

Vitória largou a camisa e arrumou as pontas lentamente. Depois, ela olhou para Amanda chocada:

- Amanda, só tenho um rim e minha saúde fica pior depois. Dói quando ando rápido.

- O rim, rim... Onde está o rim?

- Foi doado, talvez, eu não sei.

Mesmo que Amanda fosse uma mulher que tinha superado numerosos dilemas, neste momento, o coração dela ficava tremendo perante à Vitória, que confessou com tanta calma que não sabia sobre o próprio rim. Por que Vitória podia estar tão tranquila?

- É o rim, é uma parte do seu corpo! - Amanda lutou para conter a raiva, controlou a voz e falou mais possível com calma. Como Vitória podia confessar tão sossegada?

Vitória mexeu a boca:

- Eu sei.

Exceto dessas palavras, ela não disse mais. Ela apenas olhou para Amanda e pediu com firmeza:

- Amanda, mantenha isso em segredo para mim, por favor - ela não esperou que outros saibam isso.

- Você... tá bem! - Amanda respirou fundo para se acalmar. Ela ainda não entendeu porque uma mulher rigorosa como ela própria, se achava semelhante com Vitória.

Pensou duas vezes, Amanda perguntou:

- Já que só tem um rim, você ainda quer mudar para o Departamento de Relações-públicas? Você precisa de beber. Mesmo que não possa, ainda precisa de beber umas taças, quando encontra um cliente difícil. Me deixe falar com o Presidente Benjamin, você não tem condição para trabalhar no Departamento de Relações-públicas.

Sem saber a causa, Amanda queria ajudar Vitória.

- Não, Amanda.

Vitória segurou Amanda logo. Nos olhos delas estavam cheios de pedimento.

- ... Sr. Benjamin, talvez, ele soubesse - falando, ela abriu a mão, revelando o cartão, e sorriu com amargo para Amanda - Amanda, você é sábia. Posso ganhar 1000 mil com meu estado?

A resposta era óbvia. Amanda tremeu e enxergou algo ligeiramente. O Presidente Benjamin estava torturando e humilhando para essa mulher.

Mas, que cruel...