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7

Malu narrando

Eu desço as escadas arrumada, Rd me encara de cima a baixo, eu tinha colocado um vestido canelado e um casaco envolta da cintura, o vestido marcava muito bem o meu corpo, nada mais me assustava do que ter que enfrentar Perigo.

- Rd, por favor – eu tento implorar pela última vez.

- Se você abrir a porra da boca mais uma vez, eu te levo arrastada – ele fala – você quer isso? – eu nego com a cabeça – então vamos.

Ele me entrega o capacete e eu subo na sua garupa, arrumo o meu vestido para que ele não subisse e entrelaço as minhas mãos na cintura dele.

Eu começo a rezar para todos os santos que poderia existir no mundo, pedindo e implorando que Rd desistisse de me levar até lá, ele para a moto atrás da penitenciaria.

- Desce – ele fala e um homem vestido de agente sai para fora e eu desço da moto me tremendo por inteiro.

- Rd, me tira daqui – eu falo para ele.

- A sua marra toda é só longe dele não é princesa? – ele fala me encarando – se acostuma, essa é a vida de fiel quando o bandido vai preso.

- Vamos – o cara fala segurando em meu braço.

- Eu não quero ir – eu falo nervosa.

- Busco ela em 2h – ele fala para o cara.

- Não, me solta – eu falo tentando me soltar do cara que tampa a minha boca.

- Cala boca sua vadia – ele fala – anda, entra e fica calada.

Eu engulo seco e sigo aquele homem por um corredor, ele abre a porta e me joga dentro e eu vejo o meu pior pesadelo sentado em uma cama, olho para aquele quarto pequeno, com uma cama e uma banheira no canto, ele está bolando um baseado, quando ele me encara.

- Maluzinha – ele fala levantando e eu não me movo de lugar, eu o encaro – Achei que você entraria mais animada aqui dentro.

- Miguel – eu falo seu nome. – Por que você mandou me trazer aqui?

- Adoro seu tom de voz quando você está com medo – ele fala passando a sua mão pelo meu rosto.

- Alguém pode nos ver aqui e pode ser pior para você – eu falo para ele. – pode complicar o seu caso.

- É tão bonito ver como você se preocupa comigo meu amor – ele fala passando a sua mão pelo meu pescoço e vira seu rosto me encarando – como você me quer bem, como você me espera ansiosa para que eu volte para você – ele começa apertar o meu pescoço.

- Miguel – eu falo tentando tirar a sua mão, mas ele era forte – você está me machucando – ele começa a apertar mais – me solta – eu começo a ficar sufocada, ele me faz andar enquanto apertava o meu pescoço e me joga na cama com tudo.

- O que você achou que iria fazer Malu? Fugir de mim – ele fala abrindo o seu calção e tirando a sua camiseta – anda, pega isso.

- Eu não quero fumar – eu falo.

- Eu fiz especialmente para você – eu tento me escolher na cama mas ele me puxa pelas pernas me levando para ponta da cama.

Ele me faz sentar e agarra pela minha nuca me fazendo o encarar.

- Eu não quero usar maconha – eu falo.

- Dar uma tragada agora – ele fala me olhando e eu pego da sua mão o baseado colocando na minha boca e ele abre um sorriso.

- Eu estava com saudade do seu cheiro – ele fala passando sua boca pelo meu pescoço. – Do seu corpo , eu não vejo a hora de sair daqui e está com você o tempo todo.

- Para me bater? Me trair ? me humilhar? – eu questiono a ele.

- Se você fosse obediente, nada disso aconteceria – ele fala me largando e eu solto o baseado e começo a tossir – é só você aceitar tudo que eu te dou, eu te dou tudo, não falta nada a você. – eu olho para ele – e mesmo assim você fugiu de mim.

- Eu fiquei com medo apenas isso – eu falo.

- Não é o que me passaram – ele fala – a invasão da policia foi uma denuncia anônima.

- Não fui eu que denunciei – eu falo – eu estava com você, eu poderia ter sido presa também.

- Se você soubesse que eles iriam chegar, não – ele fala – ou se tivesse feito um acordo.

Eu consigo escapar das suas mãos e vou para trás da cama me encolhendo contra a cabeceira.

- Eu não denunciei, eu tenho amor pela minha vida – eu respondo – foi por isso que eu fugi, com medo, apenas medo. Eu sabia que você iria me encontrar quando saísse da cadeia – eu falo para ele.

Ele ainda estava calmo e estava conversando comigo, isso porque ele não deveria ter usado drogas fortes.

- Você sabe o que eu faço com x9 né? – ele pergunta vindo para cima de mim e segurando meu queixo – você sabe, não?

- Eu sei – eu falo – eu sei Miguel.

- Então você abre a porra do teu olho que se você pensar em me trair e me passar para trás, eu juro que te dou uma morte lenta e dolorida – ele fala e eu seguro as lagrimas.

- Você está me machucando – eu falo para ele.

- Eu nem comecei – ele fala me encarando e eu nego com a cabeça. – se você soubesse a puta da raiva que eu estou de você.

- Você só me faz te odiar mais ainda – eu falo tentando empurrar ele e ele abre um sorriso irônico em seu rosto – eu odeio você Miguel, odeio você com toda a minha força. – eu cuspo nele.

Ele bate a minha cabeça forte na parede que me faz ficar tonta.

- Então você vai aprender a me amar – ele fala me dando um tapa forte no rosto, ele pega em meus cabelos me virando de quatro – porque você é minha e vai ser minha para sempre, você só sai do meu lado quando eu resolver te matar.

Ele afunda a minha cabeça no travesseiro e rasga a minha calcinha com força, ele invade a minha intimidade com tudo, sua mão forçava a minha cabeça ainda mais no travesseiro fedido daquela cama, enquanto ele socava com força dentro de mim, me fazendo sentir uma dor horrível.

Depois de algum tempo de tortura, ele me vira para frente e goza na minha cara. Ele esfrega a minha cara em uma toalha e segurando forte em meu cabelo ele me faz o encarar.

- Você se acha esperta Malu – ele fala me olhando – mas eu sou muito mais, esquece qualquer plano que você tenha de fugir das minhas mãos, eu te caço até no inferno.

- Eu estou preferindo morrer a ficar do seu lado depois que você sair daqui – eu falo para ele.

- Você ainda vai vir me visitar aqui – ele fala – e a próxima vez que você vir, eu quero você sorrindo, sentando para mim e me chamando de meu amor.

- Eu não vou fazer isso – eu falo.

- Ah você vai – ele fala exaltado – porque você vai lembrar da lição que eu vou te dar.

Eu tento sair da cama, mas eu não consigo, ele vai para cima do meu corpo, eu apenas tento defender meu rosto mas era quase impossível.

- Para Miguel – eu gritava desesperada enquanto ele me enchia de socos.

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