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3. A FAMÍLIA PARGANO - PARTE 2

Após desfrutar de sua seção de prazer, Mattia saiu do quarto e se deparou com o primo Pietro, que o esperava do lado de fora. Um sorriso amplo se desenhou no rosto de Mattia enquanto ele se aproximava.

— Estava me procurando? Indagou, curioso, dirigindo-se ao primo. Pietro consentiu com a cabeça, indicando que sim, e respondeu:

— Seu pai quer falar com você.

Enquanto caminhavam, Pietro continuou adotando um tom elegante em sua voz:

— Aline está com ele. A menção de Aline fez os olhos de Mattia brilharem ainda mais.

— E como ela está? Perguntou, curioso.

— Muito mais linda do que antes. Respondeu Pietro, com um leve tom de admiração em sua voz.

Mattia não pôde conter seu sorriso.

— Mas ainda é uma criança. Comentou, antes de receber uma correção gentil de Pietro.

— Não diga isso, ela já completou 19 anos. Lembrou-o o primo.

— Ah, sim! Concordou Mattia, reajustando sua percepção da jovem que não via há tanto tempo. — A última vez que a vi, ela usava aparelho nos dentes.

Nesse momento, Pietro colocou a mão no ombro de Mattia, chamando sua atenção para algo à frente. Mattia diminuiu o passo e assobiou baixinho ao avistar a bela jovem ao lado de seu pai. Com uma mistura de emoções, ele se aproximou lentamente, porém com uma firmeza e elegância inconfundíveis.

Cumprimentou a todos com cortesia, mas foi com Aline que ele fez questão de uma saudação especial, pegando delicadamente sua mão e depositando um beijo sobre ela. Foi nesse momento que Marco, dirigiu-se a Mattia.

— Faz quanto tempo que vocês não se veem? Questionou Marco, querendo contextualizar a situação.

No entanto, foi Aline quem respondeu, seu sorriso revelando a felicidade do reencontro.

— Tem exatamente 4 anos, desde que nos vimos pela última vez. Disse ela, com um brilho nos olhos.

Enquanto as pessoas começavam a se aproximar do salão onde ocorreria o leilão, o grupo seguiu juntamente para o local, aproveitando o momento para compartilhar histórias e reacender laços familiares há muito tempo adormecidos.

Após uma noite de encanto e diversão, a família Parganno partiu para a deslumbrante ilha de Capri, onde tinham alguns assuntos comerciais para resolver. Decidiram estender sua estadia na ilha para desfrutar de um tempo de lazer. Enquanto Marco e Antony exploravam a beleza local, aproveitavam para conversar e talvez discutir sobre os negócios, Mattia preferiu se refrescar nas águas da piscina, exibindo seu físico atlético e chamativo.

Mattia era o tipo de homem que atraía olhares por onde passava, com seu rosto perfeito e corpo escultural. Sabia que despertava desejo nas mulheres, que buscavam muitas vezes apenas uma noite de prazer com ele, sem compromissos futuros. No entanto, havia uma exceção: Aline. Enquanto muitas mulheres poderiam vê-lo como apenas um objeto de desejo temporário, Aline nutria um desejo diferente, uma esperança de que, se ela ao menos o tivesse por uma noite, poderia conquistá-lo para sempre com sua beleza e encanto.

Confiantemente, Aline vestiu um biquíni minúsculo e se aproximou da borda da piscina onde Mattia relaxava. Seu coração batia com uma mistura de nervosismo e determinação enquanto ela se aproximava dele. Mattia, distraído em seus pensamentos, de repente levou um susto ao vê-la.

— Olá, Mattia. Cumprimentou Aline com um sorriso brilhante, seus olhos capturando os dele com uma intensidade sutil.

Surpreso com a aparição de Aline, Mattia respondeu com um sorriso educado, mas um tanto intrigado.

— Olá, Aline. Não esperava vê-la por aqui.

Aline se aproximou um pouco mais, sentindo a urgência de expressar seus sentimentos.

— Bem, eu estava pensando que poderíamos passar um tempo juntos nesta bela ilha. O que acha?

Mattia, acostumado com flertes superficiais, ficou surpreso com a abordagem direta de Aline. Ele a observou por um momento, capturando a determinação em seus olhos e a confiança em sua postura.

— Está flertando comigo? Começou Mattia. Havia indignação em sua voz. — Você enlouqueceu? Não deveria se comportar dessa forma.

Mattia saiu da piscina, caminhou até a espreguiçadeira e pegando o roupão vestiu cobrindo seu corpo.

Aline, porém, estava disposta a continuar com aquele jogo de sedução e caminhando até ele o abraçou por trás. Mattia sentiu uma fúria lhe dominar e segurando os braços dela disse:

— O que pensa que está fazendo? Aline sorriu de forma sedutora e mordeu o lábio inferior. Mattia pareceu surpreso com aquela atitude e olhando-a seriamente disse:

— Aline, você é uma criança.

Após o incidente, ele reagiu de forma rápida, soltando-a imediatamente. Seu semblante denotava uma forte irritação, claramente incomodado com o que acabara de acontecer. Sem demora, ele se dirigiu à sua suíte, onde procurava encontrar um momento de paz e recolhimento para processar os eventos recentes. Ao entrar no quarto, sua expressão ainda carregada de tensão, ele começou a despir-se das vestes que cobriam seu corpo. Com gestos determinados, ele se aproximou do chuveiro, buscando refúgio sob o jato reconfortante de água quente. Ao fechar os olhos, ele tentava bloquear os pensamentos tumultuados que invadiam sua mente, especialmente aqueles relacionados à atitude irresponsável de Aline, que ainda ecoava em sua consciência. Enquanto os cabelos se molhavam e a água fluía por seu corpo, ele se esforçava para encontrar serenidade em meio aquele caos emocional que Aline provocou com sua atitude. Ele gostava dela, mas como irmã, afinal os dois foram criados juntos.

Após um banho demorado, durante o qual Mattia buscou encontrar um momento de tranquilidade e renovação, envolvendo seu corpo no conforto de uma toalha macia, ele se dirigiu calmamente em direção à cama onde sua mala repousava, vislumbrando um instante de paz após as tensões recentes. No entanto, seu movimento foi interrompido abruptamente pelo som da voz de Aline, que ecoou pelo quarto, fazendo-o virar-se imediatamente, sua expressão refletindo uma mistura de surpresa e cautela.

— Eu não sou uma criança Mattia e posso provar isso para você. Ela deixou que o roupão de seda deslizasse pelo seu corpo nu, até cair lentamente no chão.

Mattia respirou profundamente sentindo a fúria lhe dominar. Ele caminhou ferozmente até ela e a aprendeu contra a parede, ele a olhou por um breve momento.

Mattia achava Aline bonita. Ela tinha um corpo bem-feito de seios pequenos, firmes e arredondados, mas ele não fez questão de tocá-la e ainda sério disse:

— Vista-se e saia daqui agora. Ele tentou controlar a fúria que se acendeu dentro dele. — Eu a considerava como uma irmã. Agora tenho nojo de você. A jovem estava olhando para ele, porém ao ouvi essas palavras ela o empurrou para longe e pegando o roupão de seda que estava no chão vestiu e saiu do quarto chorando. Mattia bateu à porta e voltou para o que antes estava fazendo.

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