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7

Liz narrando

Abro os olhos e eu não estava no corredor , eu estava dentro de alguma coisa escura , tento empurrar mas não conseguia abria , sinto que estava ficando cada vez mais quente e sufocante ficar aqui dentro.

Eu começo a gritar desesperada e me debater.

Gabriel narrando

- Todo mundo para dentro da cela - Eu falo - Vamos começar a contagem.

- Cadê a Lambert? - Marta fala para a cela 232

- Oque ouve? - Eu pergunto

- Elisângela Lambert não está aqui - Marta diz

- A onde ela está? - Eu pergunto para as detentas.

- Agente não vê ela desde tarde - Maria fala

- Elisângela Lambert não está na cela - Eu falo no rádio - Repito Elisângela Lambert não está na cela - Logo escutamos o sinal tocando.

- Todas para dentro da cela - Marta grita

- Ei - A detenta Janine fala quando vou colocar ela para dentro - Eu vi Angelica falando com ela é depois eu não sei oque aconteceu. - Assinto com a cabeça e Empurro ela para dentro.

Me afasto e pego o rádio.

- As detentas viram Angelica falando com ela e depois ela sumiu - Eu falo - Vasculham tudo.

Henrique narrando

Merda ! Eu dou um soco na mesa assim que escuto o rádio.

- Angelica deu o fim nela - Gustavo fala - Mais uma que ela faz isso.

- Agente não sabe ainda - Eu falo - Quero alguém interrogando a Angelica agora. - Ele assente - Descubra a onde ela está.

Pego a minha arma e a minha lanterna e vou atrás para procurar ela.

- Cozinha não tem ninguém - Sinto o rádio tocando

- Banheiros também não - Eles falavam

- Pátio ok - Ela fala

- não tem mais a onde procurar - Gustavo fala no rádio - Angelica não quer abrir o bico.

- Já procuramos em todos os lugares - Gabriel fala - Até mesmo nos mais escondidos.

- Não - Eu falo lembrando do porão e saio correndo em direção ao porão da penitenciária.

Saio correndo, Logo que Angelica foi presa ela fez isso com uma, deixou trancada dentro do porão. Abro a porta mas não tinha ninguém, o lugar estava vazio.

- Socorro - Sinto uma voz abafada e um choro e olho para uma caixa de madeira grande.

- Liz ? - Eu chamo

- Me ajuda - Escuto a voz dela, dou um tiro no cadeado e ele se abre e quando abro a porta ela me abraça.

- Obrigada - Ela fala chorando, ela estava tremendo e chorava muito.

- Se acalma , está tudo bem - Eu falo e ela ainda estava abraçada em mim - Você está bem? - Eu falo e nos encaramos por alguns segundos, eu olhava em seus olhos.

- Sim - Ela diz agora se soltando do meu abraço. - Eu pensei que ia morrer - Ela fala soluçando.

- Está tudo bem - Eu falo - Você está toda machucada , sangrando , preciso te levar para o laboratório - Ela assente ainda chorando muito.

Pego meu rádio e aviso que tinha achado ela é que era para pedir para o Jonas mandar todo mundo sair de lá se tivesse alguém.

- Deixa que eu levo você - Eu falo pegando ela no colo já que a mesma não conseguia caminhar.

Liz narrando

- Obrigada - Eu falo mais uma vez para ele que me encara e me coloca na maca.

- Você não precisa mentir ja sabemos que foi Angelica - Ele fala me encarando e eu engulo seco - Apesar de tudo preciso zelar pela sua vida e pela sua segurança.

- Obrigada - Eu falo e ele me encara.

- Voce ja me agradeceu umas cinquenta vezes - Ele fala e eu encaro ele - Jonas deve ta chegando, ele não estava aqui, você quer uma agua? - Assinto e ele me entrega um copo de agua eu tomava e minha mão tremia toda..

- Me coloca na solitária - Ele me encara

- Oqur voce ta falando? - Ele pergunta

- Ela sabe que voces me acharam, ela sabe que eu devo ter confirmado que foi ela, eU tenho que pagar a porcaria de uma coisa que nem era minha que eu nem sequer sabia direito oque era - Eu falo chorando - Ela vai me matar se eu ficar ali, eu sei que dei uma facada nele, mas eU não fiz mais que isso, e eu só fiz para me defender - Começo a chorar - Ele ia me machucar mais uma vez, e a única coisa que sabem fazer é me acusar, ninguém me escuta, na cabeça de todo mundo ele era o homem perfeito, mas ele não era - Eu encRo ele e engulo seco e tiro a minha blusa mostrando as minhas cicatrizes - Você faria isso com a sua esposa? Com sua filha? Com sua mãe? Você à machucaria desse jeito?

- Coloca a blusa - Ele fala me encarando e eu coloco a blusa - Eu não posso te colocar na solitaria sem motivo nenhum, mas vamos te manter protegida, você vai ficar aqui no laboratório até arrumar um outro lugar mais seguro para você - Assinto com a cabeça apenas - Você amanhã teria que ir refazer a cena do crime, mas vou marcar para outro dia.

- Obrigada - Eu falo e ele passa a mão na cabeça me encarando.

- Boa noite - O medico fala entrando - Como ela esta? Como.voce esta?

- Bem - Eu falo

- Vamos te examinar - Ele diz

- Jonas ela vai ficar aqui ate segunda ordem - Ele assente - Vou colocar dois guardas na porta do laboratorio, ninguem entra aqui.

- Pode deixar - Ele fala

- Qualquer coiaa me chama vou eatar na minha sala - Jonas assente - Boa noite - Ele fala e eu assinto.

Henrique narrando

Entro na minha sala e começo a pesquisar sobre Rodrigo Lambert.

- Camilo? - Eu falo assim que ele me atende

- Pode falar delegado - Ele diz

- Quero que voce pesquise tudo sobre a vida do Rodrigo Lambert - Eu falo - seus amigos influenciadores, quero tudo.

- Pode deixar - Ele fala e eu desligo o telefone.

Olho a foto das duas e abro um sorriso, elas foram á unica parte boa da minha vida.

Liz narrando

Abro os olhos e sento na cama do laboratorio, Estava vazio e logo a porta se abre e vejo Joana.

- Joana - Eu falo

- Liz como você está? - Ela pergunta

- Agora estou bem - Eu falo

- Fiquei preocupada quando Igor me disse - Ela diz - Eles vao te manter aqui? Angelica está na solitária.

- O diretor disse que sim - Eu falo

- Ficamos todos preocupado quando agente viu ele correndo com você no colo - Ela diz - Eu estou aqui e você pose contar comigo.

- Igor falou que você era confiável - Eu falo - Obrigada.

- Bom dia - Jonas fala entrando - Joana nao era para voce esta aqui.

- Eu vim só ver como ela está - Ela fala para ele - Mas já estou de saida.

- Então vai antes que alguem te veja aqui - Ele fala

- Fica bem - Joana fala - Se eu conseguir eu volto - Eu sorrio e assinto com a cabeça.

Jonas observa Joana sair de dentro do consultório e se aproxima.

- Como passou a noite? - Ele pergunta

- Chapada - Eu falo e ele sorri - Mas ainda com um pouco de dor.

- No começo é normal - Ele fala - Mas logo ja vai passar, qualquer coisa só me chamar estou na sala ao lado - Assinto.

Eu me levanto da cama e vou até a janela que era cheia de grades, tinha algumas detentas no patio, e varios agentes em volta. Nunca imaginei que eu estaria em um lugar assim.

Quando eu conheci Rodrigo, ele era uma pessoa maravilhosa, um homem tranquilo, romantico e que demonstrava me amar muito, eu achei que ele era meu principe encantado, o amor da minha vida e que iriamos ficar juntos para sempre.

Jonas ja tinha se despedido e ido embora, tinha apenas a enfermeira Luiza no laboratório, o dia tinha passado tão tedioso por aqui, tinha recebido a visita de Igor mais uma vez,mas nada de Alice e ele também nao tinha comentado nada sobre ela, e isso me deixava bastante confusa e chateada tambem.

- Boa noite - Encaro ele na minha frente - Vim ver como você está.

- Voce costuma vir ver às detentas no laboratorio quando ficam doente? - Encaro ele que parecia pensar na resposta.

- Precisava te entregar o papel que chegou parw você - Ele fala e me entrega uma carta - Deve ser do seu julgamento - Henrique fala.

- Obrigada - Eu falo

- Como você está? Jonas diz que voce estava sentindo bastante dor -Ele fala

- Estou melhor - Eu falo - Jonas me deu remédio e acalmou um pouco.

Abro a carta e leio que o meu julgamento tinha sido marcado para daqui um mês , engulo seco e solto uma respiração pesada e encaro ele na minha frente que me observava atento.

- Boa noite - Ele diz

-Boa noite - Eu falo e ele parecia querer falar mais alguma coisa, mas não diz nada e sai.

Assim que ele sai eu começo a chorar.

- Ei -Sinto a voz de Joana

- Oque voce faz aqui? - Eu pergunto

- Inventei que nao estava me sentindo mal - Ela fala - Para te fazer companhia hoje.

- Obrigada - Eu falo sorrindo

- Qual é do diretor vir atr aqui? - Ela pergunta - Falar com uma detenta, nunca se envolveu assim em nenhum caso.

-Ele me odeia - Eu falo - Quer me ver presa aqui para o resto da vida. - Ela me encara - Meu julgamento foi marcado para daqui um mês.

- O meu é daqui algumas semanas -Ela diz - O idiota do meu namorado jamais vai dizer que eu não era culpada por nada.

- Eu sinto muito - Eu falo

- Tudo bem - Ela diz - Ja me acostumei a ficar aqui.

- Eu nao sei se me acostumo não - Eu falo - Queria a minha casa, minha cama.

- Todas nós queremos - Ela diz - Mas sabe se vocênao tivesse aqui talvez você nem estaria viva - Eu a encaro - Eu tenho certeza qud voce vai provar que o matou por legitima defesa.

- Eu não tenho essa certeza - Eu falo

- Mas deveria ter - Ela diz - E se voce ver por outros olhos voce vai ver que tudo isso é uma oportunidade.

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