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07

• Jéssica Narrando •

Ficamos a tarde toda fazendo o trabalho da faculdade, que ao meu ver ficou incrível.

Eu adorei fazer o trabalho com a Mariana. E também adorei falar sobre o assunto que escolhemos.

Depois de todo o trabalho pronto, decidimos ajudar a Mari a terminar de limpar a casa.

Ela emprestou para mim e para a Lari, uma roupa mais confortável, apenas para limpar a casa.

A Mari ligou o som e começamos a limpeza.

Eu fiquei de limpar os 3 quartos que tinha na casa. A Lari ia lavar o banheiro e a Mari ficaria com a cozinha e a sala.

O primeiro quarto que eu fui limpar, vi que era da Mari. Estava tudo bem organizado, então eu só tirei pó rapidamente, troquei a roupa de cama e passei um pano no chão.

O segundo quarto estava sem muita coisa, creio eu, que não é de ninguém específico. E eu e a Larissa dormiremos aqui, eu acho.

Fiz uma limpeza rápida, tirando o pó dos móveis, trocando a roupa de cama e passei um pano no chão.

O terceiro quarto, com certeza, foi o pior. Estava uma verdadeira bagunça.

Pensei que a Mari morasse sozinha, mas acho que não né?!

Havia muitas roupas pelo quarto, comecei a arrumar o mesmo, até alguém entrar no quarto e bater a porta fortemente. Me assustei, mas mantive minha postura.

— Quem é você? — pergunta um homem que parece bem mais velho do que eu.

— Sou Jéssica. — digo ainda dobrando as roupas.

— E o que você tá fazendo no meu quarto? — pergunta grosso.

— Desculpa... Sou amiga da Mariana. — digo agora olhando para o homem.

Ele não era feio, até que era bonitinho. Mas seus olhos eram escuros, tive medo só de olhar pra ele.

— Isso não responde o que você tá fazendo no meu quarto...

— Apenas estou ajudando a Mari a dar uma arrumada na casa. — levanto aos mãos em rendição.

— Pelo menos você é gostosa. — diz baixo.

— O que você disse? — pergunto o encarando, mas como ele não respondeu continuei falando — Bom, vou indo... — digo me virando pra sair do quarto, mas o cara me puxou — Me solta idiota! — grito com raiva.

— Olha como fala comigo vagabunda... Hoje você vai ser minha!! — diz agarrando meu braço.

— Me solta seu idiota! — digo me debatendo.

O imbecil tampa minha boca com as mãos para eu não gritar, enquanto tenta tirar minha roupa, mas é em vão. Começo a me balançar sem parar, a me debater. Eu jamais vou deixar ele me fazer alguma coisa, eu prefiro morrer.

— Fica quieta, porra — me da um tapa no rosto.

Filho da puta!

Mas não me rendi, mesmo assim continuei me debatendo e lutando com esse imbecil.

Até que escuto a porta ser aberta bruscamente.

— O que você tá fazendo idiota? — diz empurrando o cara.

— Qual foi Mariana? Tá maluca? — empurra ela.

— Maluca? Eu vou te arrebentar... — diz dando varios tapas na cara dele.

— Para com isso caralho! — grita empurrando ela no chão.

— Por que você voltou? Você ficou tantos meses foras eu achei até que você estivesse morto — diz chorando.

— Mas eu voltei, e agora é pra ficar!

— Você vai se arrepender de tudo! — se levanta do chão — Você sabe que o Matheus vai te matar assim que ele te ver! Vem Jéssica! — diz me puxando.

A Mariana estava chorando, tipo, muito. Eu queria dizer alguma coisa, fazer alguma coisa, mas vou esperar ela se acalmar para conversarmos melhor sobre isso.

— Calma... Você tá muito nervosa. — digo segurando na mão dela — Vem, vamos sentar aqui no sofá.

Nos sentamos no sofá, segurei em sua mão e acariciei a mesma.

Ela estava tremendo.

— Quem é ele? — pergunto diretamente. Estava me corroendo por dentro pra saber.

— Meu irmão... Ele é muito mal amiga. Quando ficávamos em casa sozinhos, ele me estuprava, me violentava de todas as formas. — diz chorando muito — Faz quase 1 ano que ele foi embora porque o Matheus jurou ele de morte, mas eu implorei pra ele não fazer isso, então ele deixou que meu irmão fugisse. E agora ele voltou... — balança a cabeça negativamente.

Que tipo de irmão faz isso?! Que monstro! Ele merece a pior das mortes!

— Relaxa, olha seu irmão é um verdadeiro monstro! Não podemos dormir aqui hoje amiga, com ele aqui. — digo com medo.

— Ele não vai fazer nada... — diz confiante — Vamos pro baile e na hora em que voltarmos ele nem vai ver...

— Uffa acabei... — diz aparecendo na sala — O que foi? —  pergunta ao perceber que a Mari estava chorando.

— Nada! — diz rápida — Vamos nos arrumar para o baile?

— Partiu!!! — digo me levantando.

Fomos nós três para o quarto da Mari. Eu havia pedido para o Diego deixar minha mala lá.

Por nada nesse mundo eu iria ficar sozinha nessa casa. Não com esse monstro aqui...

Eu fui a primeira á tomar banho, pois segundo a Lari eu demoro muito mais que ela pra se arrumar.

Tomei uma ducha rápida e fui procurar uma roupa para a noite de hoje.

Assim que escolhi minha roupa, comecei a me arrumar. Obtei em usar um cropped branco de manga longa, um short de veludo rose e uma bota cano curto preta.

Coloquei minha roupa maravilhosa, passei uma make perfeita que casou muito bem com minhas roupas.

Duas horas depois, todas já estávamos prontas.

Saímos da casa da Mari e fomos em direção a quadra aonde seria o baile.

De longe já dava para ouvir a música, super alta.

Havia muitas pessoas na rua subindo para ir ao baile também.

Por um momento esqueci do desagradável do irmão da Mari, e prometi que hoje a noite ia ser incrível e como a noite é uma criança eu vou me divertir igualmente.

Quero conhecer cada cantinho disso aqui hoje. Quero me divertir como se não houvesse o amanhã. Quero dançar a noite toda. Quero beijar. Quero aproveitar cada segundo desse baile.

Sempre quando eu saio seje pra qualquer lugar, eu procuro me divertir e curtir o máximo que eu posso. Eu nunca sei o dia de amanhã, então procuro sempre aproveitar o quanto eu posso. Procuro sempre fazer tudo ao máximo, eu sou 8 ou 80. Comigo não tem meio termo não. Ou eu aproveito muito, ou nem venho. Ou eu bebo muito, ou nem bebo. E quando eu bebo, meus amores, eu bebo pra cair, quase que entrando em um coma alcoólico. Comigo é assim, tudo bem intenso. Ou é, ou não é.

“Hoje a noite é nossa!!”

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