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Capítulo 3

- Olá carinho. -

-Oi Érico. -

- O que acontece? — Obviamente você já entendeu tudo, eu tenho uma voz do além

—Eric, socorro, venha me buscar! -Soluço.

—Josefina, me diga onde você está e eu estarei lá. — Pronuncio o endereço com dificuldade e desligo o telefone, não posso falar agora então te explico mais tarde.

Josefina

Fico respirando tentando acalmar as batidas do meu coração, mas não consigo, ele é tudo, tudo que eu queria e não tenho.

A ideia de encontrá-lo novamente me faz engasgar, não consigo respirar, e é assim que Eric me encontra.

Ouço uma batida na janela, pulo, nem tinha ouvido chegar, abro imediatamente e me jogo em seus braços. Respirar seu aroma me acalma e suas palavras de conforto me fazem recuperar a clareza.

— Vamos, pequena, vamos. -

Ele fecha o carro e me leva com ele no seu, caio no banco, meus olhos ainda estão vazios, não consigo falar.

Eric pega minha mão, liga o carro e me leva para casa. Não sei como mas já estou sentada no sofá da minha casa com ele sentado ao meu lado, ele também preparou duas xícaras de camomila, é hora de contar.

- O que aconteceu? - Ele me pergunta preocupado.

— Não consigo ver você assim. Você me assustou até a morte. -

Começo a falar do telefonema da Mia, do casamento e que daqui a pouco menos de três semanas o verei novamente, não preciso dizer o nome dele, Eric já sabe de tudo, com meus amigos sempre contamos tudo um ao outro . e nunca julgamos.

Muitos podem argumentar que estou exagerando, eu tinha apenas dezessete anos, mas ele é mais forte que eu, é tudo meio ridículo, mas você não consegue controlar seu coração, e eu perdi o meu há um tempo atrás, e enquanto estou puxando meu cobertor roxo Acima de mim, Eric acaricia meu cabelo, me garantindo que tudo ficará bem.

Depois de não sei quanto tempo vi Sara entrar sem fôlego, Eric ligou para ela e eu nem percebi. Ela corre para meus braços e me conforta também, dizendo que tudo vai ficar bem.

eu olho para os dois

— Mas você tem ideia do quanto eu te amo? Ok pessoal, já chega, vocês estão certos, eu consigo. Vamos organizar algo para hoje à noite, não quero muito ficar em casa. -

— Haveria aquela festa — Eric é um festeiro. — Sobre Júlia… —

Sara reclama: você sabe que eu não gosto da Giulia, ela sempre tenta com o Bob. -

— Sim, mas Bob está apenas olhando para você então vamos embora. -

—Vamos Eric...—

Ele tenta novamente com Sara, mas agora está tudo decidido.

—São sete e meia pessoal, temos que nos apressar—.

Todos voltam para suas casas, Sara está de mau humor mas sei que ela vai passar logo.

Só uma vez, digo a mim mesmo com decisão, esta noite quero arrasar, basta ser virgem, quero me divertir.

Corro para o banheiro para tomar banho, e parando em frente ao espelho me olho, ganhando coragem.

— Vamos Josefina, você vai conseguir, chegou a hora de terminar de uma vez por todas essa história — aceno para mim mesma no espelho e vou para o meu quarto.

Naquele momento lembro da Carol me pedindo para ligar para ela, disquei imediatamente o número.

—Então Josefina, o que vamos fazer esta noite? -

— Olá Carol, buscamos você às nove, vamos a uma festa com as crianças. -

— Perfeito — ela responde animada — Te espero. -

Vamos encerrar a ligação rapidamente para continuar a preparação.

Abro meu armário e, com o coração partido, não encontro nada para vestir, não sou daquelas que sai com frequência e por isso não compro roupas adequadas.

Vasculhando o fundo do armário, encontro um vestidinho preto com saia até o meio da coxa. Estou esclarecido porque esta noite vai ficar tudo bem. Eu imediatamente uso junto com salto alto. Termino de me maquiar, pego minha bolsa e estou pronta.

Só então ouço uma batida na porta e é Sara com seu namorado, Bob.

—Estamos prontos, vamos—.

A viagem é curta, em pouco tempo estamos na casa da Giulia, é uma mega villa, as festas dela são sempre grandes, inclusive hoje à noite está lotado.

Depois de estacionar chegamos ao Eric e à Carol, que estavam nos esperando em frente à porta da frente, no final ele foi procurá-la.

- Olá, garotos! — Saúdo-os e entramos. A casa está cheia, tem gente por todo lado, mesmo que a verdadeira festa seja lá atrás. Seguimos em direção àquela parte onde fica a piscina e as mesas, ao passar vejo pessoas já bêbadas deitadas na grama.

Estou tentando encontrar o bar, também quero ficar bêbado esta noite, enlouquecer, mas acima de tudo não quero pensar nele, estou cansado de sentir essa conexão com uma pessoa que me deixou no guinada. .

Me aproximo de Carol, que com certeza me fará companhia, ela gosta de se soltar,

— Carol, você vem comigo até o balcão? tivemos algo para beber. -

— Boa menina — responde ela, gesticulando para que eu a siga, nos aproximamos do balcão, o cara do bar nos vê e sorri.

—O que posso oferecer a essas duas jovens beldades? -

O cara não é ruim, é alto, tem cabelos cacheados e olhos castanhos brilhantes, certamente não é original ser bartender, mas esta noite estou realmente desesperado. Olho para ele com uma piscadela e o vejo sorrir para mim mais uma vez.

— Você pode nos trazer duas doses de tequila e dois Cosmopolitans. -

— Estarei com você imediatamente. -

O cara sabe fazer, gira algumas garrafas para impressionar, o eu normal já teria virado as costas, nunca gostei de tipos exibicionistas, mas hoje não sou eu mesmo.

- Olha Você aqui. -

Ele me entrega os óculos e toca minha mão, é muito fofo, sorrio para ele e ele se aproxima, inclinando-se sobre o balcão para sussurrar para mim.

— Se quiser, até mais, linda? Eu saio à uma... —

- Claro, por que não. -

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