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Cp 4

CAPÍTULO 4

Anne Narrando.

-falta pouco Anne você consegue - falo para mim mesma me olhando no espelho procurando um pingo de esperança.

Tiro minha roupa com muita dificuldade meu corpo ainda dói muito estou cheia de manchas pelo menos meu pai me tirou daquele quarto fedorento.

Entro embaixo do chuveiro e a água fria faz com que meu corpo estremece passo a mão por minhas curvas e não me reconheço as lágrimas escorrem junto a água.

Saio do banho me sentindo melhor, coloco uma roupa simples, vou à cozinha, faço o café da manhã e vou à padaria quando chego vendo a Celeste com aquela cara feia para mim.

-Finalmente garota a padaria não é tão longe porque demorou tanto_ Celeste fala

-Desculpe, tinha fila _ disse de cabeça baixa.

-Tanto faz Monique trará o namorado para jantar conosco limpe a casa toda e faça o almoço_ ela disse

-Eu estou péssima, você não pode fazer?_ perguntei, sinto meu rosto arder ela me dá mais dois tapas e me puxa pelo cabelo

Sua preguiçosa te demos comida e abrigo e você é uma ingrata devia ficar feliz pela generosidade do seu pai ele não tinha obrigação de te criar_ ela disse apontando o dedo na minha cara.

-Me solta - Digo tentando me soltar

_ É igual a mãe uma vagabunda!_ ela disse, sinto ódio e muita raiva pulo em cima da mesma e começamos uma briga

- Não fale da minha mãe, ela era muito mais mulher do que você_ disse empurrando ela.

-Sua pirralha eu vou te matar - Ela me empurra novamente e eu caio batendo a cabeça e apagando

Acordo no "quarto do castigo" meu pai chama assim olho pela pequena janela e já é noite

-Eu dormi o dia todo?_ me pergunto.

A porta é aberta bruscamente e vejo Celeste toda arrumada.

-GAROTA anda logo você tem que fazer o jantar nosso convidado chegará logo_ ela disse batendo a porta.

Saio do quarto sem reclamar, não falo nada, não quero problemas, faço o jantar e subo para meu quarto.

Tomo um banho rápido me visto e deito escuto os risos e conversas sinto meu estômago roncar não comi nada o dia todo.

As horas se passam e eu continuo do mesmo jeito não consigo dormir de tanta fome então desço as escadas com muito cuidado tudo está escuro

Chego a cozinha pego um copo de leite e biscoitos e comi tudo tão rápido nem sabia que estava com tanta fome pego o copo vou até a pia e lavo.

Me viro dando de cara com Gustavo ele me olha e dá um sorriso maníaco e isso me dá medo vou me distanciando e o mesmo se aproxima me deixando encurralada ele coloca as mãos de cada lado me deixando presa.

-O que você quer? - sussurro tentando conter o medo

-Eu gosto de você Anne sempre gostei mas você sempre fugia não se entregou como eu queria então eu vou tomar a força_Ele me agarra e tenta me beijar mas mordo seus lábios e dou um chute bem no meio de suas pernas tento correr mas ele me segura me jogando contra parede.

-Gustavo por favor me solta você não é assim_ falei.

-Pelo contrário Anne eu sempre fui assim mas tive que fingir para te levar pra cama mas você é tão fresca que nunca quis_ ele disse beijando meu pescoço.

-Fica longe de mim Gustavo não me toque_ tentei sair.

-Anne me escuta, eu só estou namorando a Monique por que ela é gostosa mas quero ficar com você também por que não ficamos às escondidas?_ ele pergunta.

-Escuta bem Gustavo eu nunca vou me submeter a ser sua amante - cuspo na cara dele e o mesmo me dá um tapa

-Se não for por bem será por mal - Ele me joga no chão e vem por cima de mim rasgando minha blusa eu tento me cobrir mas de nada adianta até que escutamos um barulho.

-Há! O que está acontecendo aqui? - Monique perguntou com os olhos vermelhos e é a primeira vez que eu fico feliz por essa chata aparecer.

-Monique me ajuda ele… - tentei falar mas ela me deu um tapa.

-Sua vagabunda você está tentando seduzir meu namorado_ ela disse.

-Amor ela estava se jogando pra cima de você?

-Vida eu vim pegar um copo de água e ela me atacou rasgou a própria blusa se insinuando_ ele disse e eu fiquei incrédula.

-Sua vagabunda eu vou acabar com você mas hoje não é seu dia de sorte mamãe e seu pai saíram então vou castigar você_ ela disse.

Ela me puxa pelo cabelo me levando até seu quarto eu me debato mais de nada adianta pois o idiota do Gustavo está ajudando.

-amor tira a blusa dela_ Ela fala com uma voz fresca e isso me dá nojo ele pega o modelador coloca na tomada e vem até mim

-Por que você está fazendo isso, Gustavo? Nunca te fiz mal_ disse chorando.

-Monique quer isso então fazer_ ele dissw.

Ele me vira de costas e me segura tento me soltar e correr, mas nao adianta.

-Vou fazer como seu papai fez quero que conte kkk_ ela disse.

-Ahhh - sinto minha costa queimar - por favor Monique não faça isso_ digo sentindo dor.

-Não estou ouvindo você contar irmãzinha._ ela diz rindo.

-Um…dois - Sinto minhas costas arderem novamente e a dor é enorme.

Mas ela não parava e ficava rindo de mim, me chutou, me deu socos e puxava meu cabelo eu tentava reagir porém eu era segurada por ele.

Estou suando e com muita febre eles me jogaram no meu quarto Foram 35 queimaduras vários tapas e chutes.

Onde eu errei eu não mereço isso, não aceito mais viver assim viver essa vida sendo espancada e torturada.

Me levanto com muita dificuldade me escorando nas coisas caminho até o banheiro quando sinto a água minha costa dói as feridas ardem saio rápido e me deito de bruço sentia muita dor não demorei muito para dormir.

Acordo com a Celeste gritando e mandando eu acordar.

-Acorde, garota preguiçosa, tá achando que vai ficar o dia todo de moleza?_ ela grita.

Me levanto, tomo banho, faço o café e um bolo, organizo a mesa e volto para a cozinha Celeste entra com aquela cara de cu.

-Quero que deixe tudo organizado e vá arrumar minhas malas Monique e eu vamos viajar seu pai irá logo depois quero que deixe tudo limpo não deixe nada fora do lugar.

Ai meu Deus, será que essa é a minha chance?Daqui uma semana é meu aniversário então se eu fugir logo terei 18 ele não vai me forçar a ficar com ele.

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