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⋘ CAPÍTULO TRÊS ⋙ Conversando com a minha loba interior.

Heloísa Sophia.

Logo após Helena ter comprado o remédio para mim, formos indo em direção para a minha casa.

18:25PM — Residência da Heloísa — Virginia.

— Cheguei!! — Aviso entrando dentro de casa.

Minha mãe sai da cozinha vendo na minha direção com um sorriso.

— Oi, minha filha, como foi a aula? — Pergunta após ter beijado a minha bochecha em cumprimento.

— Não muito bem, mãe. — Digo com uma careta a fazendo me encarar preocupada.

— Porque querida? O que aconteceu?

— Ela levou uma bolada na barriga, uma idiota jogou de proposito para a machuca-la.

— Meu Deus, vá tomar um banho e irei levar um saco de gelo para por na sua barriga. — Diz gentilmente.

— Não precisa mãe, a doutora Sandra já colocou um saco de gelo na minha barriga e a Helena comprou um remédio para dor.

— Aqui senhora Jones. — A mesma entrega o remédio para a minha mãe.

— Obrigada, Helena. Vai ficar para o jantar? — Pergunta já sabendo a resposta.

— Nem precisa perguntar senhora Jones, porque eu ia ficar mesmo. — Acabamos rindo.

— Enfim, nós estamos indo para o meu quarto, mãe. — Ela acena.

Subimos para o meu quarto e sento na cama com ela ao meu lado.

— Porque não vai tomar banho? Ai eu aproveito para ver o que a sua mãe está cozinhando para nós. — Reviro os olhos.

— Você realmente não presta, é capaz de você comer do que ajudar. — Ela simplesmente dá um sorriso de lado.

— Sei de nada. — E vai saindo do meu quarto rindo, nego com a cabeça.

Essa Helena não tem jeito mesmo, mais ela é uma irmã que eu nunca tive, é doida e engraçada, a mesma tem a capacidade de me fazer rir.

— Bom, está na hora de tomar banho. — Digo para mim mesma.

Entro no banheiro e retiro as minhas roupas, logo sinto a minha loba acordar dentro de mim.

Não toma banho, o cheiro dele ainda está no seu corpo.

Todos os alfas, betas e ômegas podem conversar com o seu lobo interior, eles tem suas próprias personalidades. Só nós podemos ouvi-los, ninguém mais pode.

— Ah, você acordou. Mais eu tenho que tomar banho.

Eu sei que tem, só que o cheiro dele é maravilhoso assim como o do seu irmão. Por causa disso eu acordei.

— Tenho que concordar com você, além do cheiro incrível, os dois são lindos demais.

Entro dentro do box e ligo o chuveiro deixando a água cair sobre o meu corpo.

Talvez eles possam nos ajudar.

Franzo a testa confusa.

— Ajuda no que?

No cio.

Arregalo os olhos.

— Você ficou louca? Eu nem os conheço ainda e também sou virgem.

Loisa, você sabe que quando o nosso cio chegar, mal vamos ter consciência. Estaremos implorando por sexo pra qualquer um alfa.

— E você acha que devemos ter relação com os novatos? — Questiono e suspiro.

Porque não? Sabe que só podemos ter relação com alfas lúpus, alfa normal não vai saciar o cio de um ômega lúpus.

Solto um suspiro com isso.

— Não quero parecer uma oferecida e também nem sabemos quando vai chegar o nosso cio.

Eu falei para você não tomar os remédios que a sua mãe lhe obrigou a tomar. Agora não sabemos quando o nosso cio vai começar e eu não estou preparada pra isso.

— E nem eu.

Quando entramos no cio o nosso lobo interior toma conta da nossa mente e do nosso corpo, implorando para o alfa a toma-la, isso é algo natural da natureza.

Enfim, Loisa. Vá descansar que você precisa.

— Certo.

Desligo a água do chuveiro e pego a toalha no cabine e enrolo envolta do meu corpo. Saio do banheiro e caminho até o meu guarda-roupa e pego um pijama azul.

Ah eu lembrei.

— Hum? Lembrou do que?

Eu já lhe avisei para ficar longe dessa Helena, eu não confio nela.

Bufo e reviro os olhos.

— E deste quando você confia em alguém?

Só estou lhe avisando, quem avisa amigo é.

Resolvo ignorar ela e logo a porta foi aberta pela Helena entrando.

— Voltei. — Diz sorrindo.

— Não, você ainda está lá. — A mesma me manda dedo do meio, acabo rindo.

— A pessoa chega de boa e vem ela e tirar onda. — Continuo rindo pela sua cara. — Ah, já está melhor da bolada, né? Por isso está brincando. — Fecho a cara a fazendo rir.

— Idiota. — Ela me manda língua. — Tão adulta.

A mesma dá de ombro.

— Enfim, a comida já está pronta? — Pergunto e ela acena.

— Já sim, roubei algumas carne mais está de boa.

— Você não presta.

— Eu nunca disse que prestava.

Levanto da cama e saímos do quarto, desço as escadas e vejo o meu pai assistindo o jogo.

— Como você está, querida? Sua mãe me contou o que aconteceu com você. — Fala preocupado.

— Estou bem, pai. As dores que eu tinha sumiu por causa do remédio e do gelo na barriga.

Ele acena, mais a sua expressão não mudou de preocupado.

Meu pai é um alfa normal, tem quarenta e cinco anos e um metro e noventa de altura, a cor do seu cabelo é preto igual ao meu e seus olhos são castanho escuro. Ele é um homem muito protetor comigo e não quer nenhum alfa perto de mim, mesmo sabendo que um dia eu vou ter que me casar. Ah, se ele souber que tem dois alfas lúpus na escola, com toda certeza ele vai tentar me tirar de ela, porque sabe que se um deles me escolher, não pode impedir porque eu sou ômega lúpus também.

Meus pais são carinhosos comigo e eu agradeço muito por isso, só que fico presa demais. Por causa da minha mãe o meu cio está muito atrasado e tem risco de vim pior do que um cio normal, eu sendo virgem com uma dor enorme. Só de pensar já me arrepio toda de medo, não tenho alfa para me aliviar e também tenho medo de usar os brinquedos e não saciar o meu cio.

— Venham comer!! — Grita a minha mãe da cozinha.

— Estou indo, mãe!!! — Grito de volta.

— Bom amiga, mesmo eu querendo comer a comida da sua mãe, tenho que ir. Com certeza irei levar uma bronca dos meus pais por está suspensa. — Diz com cara de tédio. — Na próxima eu como tudo. — Sorrio.

— Tudo bem, obrigada pelo remédio. — Lhe dou um abraço.

— Não precisa agradecer, somos amigas e estarei sempre aqui pra você. — Ela pisca e beija a minha testa.

— Tudo bem, você também se precisar de algo pode contar comigo. — A mesma acena.

— Certo, vou indo. Tenho que dormir tarde pra terminar de assistir as minhas séries. Se os meus pais deixarem é claro. — Rimos.

— Ok, vai pra não fica não tarde.

— Estou indo. — Ela se despede do meu pai e vai embora.

— Ela é uma ótima garota. — Meu pai diz e sorrio.

— Sim.

Caminho para a cozinha e me sento na mesa.

— Onde está a Helena? — Pergunta confusa. — Ela disse que queria comer até o ultimo prato.

— Ela foi pra casa. — Digo rindo. — Depois ela vai manter a promessa. — Sorrio.

— Essa menina não tem jeito, enfim, coma meu anjo.

Começo comer macarrão com galinha cozinhada, é a melhor coisa do mundo.

Assim que termino levo o prato até a pia e lavo.

— Mãe já terminei, estou indo dormir.

— Tudo bem, durma bem querida. — Ela beija a minha bochecha.

Minha mãe é uma ômega muito linda de trinta e sete anos, sua pele é branca e seus cabelos são castanho escuros e a cor dos seus olhos são castanho claros, eu puxei isso dela.

Passo por ela indo em direção ao meu quarto, entro e tranco a porta trás de mim e vou pra cama.

Hoje o dia foi bastante corrido, conheço dois alfas lúpus extremamente gostosos e passo vergonha ao cheirar seu pescoço, eu não me arrependo, o seu cheiro é tão delicioso e viciante, assim como o do seu irmão Christopher.

Os nomes deles são bonitos.

Sorrio ao escutar o que a minha loba falou.

— Assim como eles dois. — Digo rindo de leve.

Não discordo.

Fecho os olhos lembrando do seu cheiro e logo adormeço.

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