Capítulo 5
- Preparar? — Ouço Luca atender o telefone e Fex apura os ouvidos, depois aperta os olhos e apoia as mãos nas laterais do corpo. Evidentemente estava vibrando porque não ouvi o telefone tocar. Luca de repente fica vermelho e olha para mim e para Fex, baixando a voz. — Olá Alice... sim... não, estou no aeroporto. Esta noite? Hum... Na verdade, eu comemoro meu aniversário com meus amigos. —ele olha para Fex e para mim novamente—Sim, está tudo bem. Sim estou em casa... -
Fex sorri maliciosamente e se aproxima de seu melhor amigo. — Lucaaa, me passa o baseado, vamos! -
O garoto arregala os olhos e eu balanço a cabeça, bastante divertido com a situação. Luca fica muito envergonhado e fica ligando histericamente para seu melhor amigo, que está apoiado em seu ombro e piscando continuamente. Ela continua dizendo uma bobagem atrás da outra, gritando no ouvido de Luca e este a empurra irritado. Eles são muito engraçados. — Você enlouqueceu por acaso? —O menino diz a ele enquanto entramos no grande aeroporto de Seattle. Estivemos indo e voltando tantas vezes este ano que me lembro exatamente como isso é feito de cor. Luca grita com Fex, mas este está muito focado em olhar em volta e entender o que procura.
— Agora que pousou um voo de Milão Malpensa, certamente terá alguém lá. — Ele nos conta, coçando o queixo e olhando para o quadro onde estão marcadas as diferentes portas com lances conectados. —Luca, o que ele disse para você? -
Ele balança a cabeça e olha para ela. —Nada específico, só que Nata e eu sempre tivemos que estar ao seu lado, fim. -
Os lábios de Fex se fecham em uma linha fina e dura. Ela está visivelmente preocupada, posso ver isso em seus olhos. Suas íris são ainda mais escuras, e por elas posso entender perfeitamente que ele está com medo e com medo. - Eu entendo. -
Há algo que não combina comigo, por que ele teria nos contado algo assim? Também era óbvio que não deixaríamos Fex vagando sozinha pelo aeroporto, embora toda vez que ela vem, ela vá a todas as lojas procurando coisas estúpidas para comprar.
Vozes agudas podem ser ouvidas vindas do lado oposto de onde estamos e automaticamente me distraem dos meus pensamentos. Fex de repente se vira e começa a pular como um louco, agarrando-se ao braço de Luca, depois ao meu, e depois de volta ao de Luca.
Rebekah, Pit, Simon e Davide vêm em nossa direção sorrindo, por assim dizer, porque Rebekah grita algo que não entendo para o namorado. Davide nos nota, levanta a mão e acena enquanto Simon para e olha para trás. O que diabos para no meio do aeroporto?
- Olá irmã! — Flui alegremente em direção à irmã que se aproxima dele e o abraça com força. Eles se separam e ela olha para ele estupefata.
— Você está cada vez mais bonito, não é possível, não pode ser. Senti a tua falta! — Ela pula nos ombros dele e o beija na bochecha, enquanto ele bufa de aborrecimento, mas também bastante divertido.
Ela abraça Rebekah e Pit e sorri feliz. —Ei Simón, venha aqui em vez de ser socialista! —Fex grita com ele. —Então você terá que me explicar por que você quis estupidamente alugar um apartamento e não quis ficar conosco. — Ele continua fazendo gestos em direção ao primo e ao irmão.
O menino sorri para ela, arrasta-a em sua direção, abraçando-a contra o peito, deixando beijos doces em sua testa, me fazendo sorrir. Sinto um pouco de inveja quando olho para eles, também gostaria de ter um irmão ou mesmo uma irmã, com quem pudesse compartilhar minhas experiências, fossem alegrias ou tristezas, gostaria de ter alguém sempre por perto para falar com. para. Sempre tive a Paige, mas não era como ter uma pessoa em casa horas e horas, alguém que pudesse te entender com um único olhar, com um único gesto. E isso, infelizmente, é um defeito que sempre sofrerei. Tive que deixar meu pai ir sozinho, e talvez se fôssemos dois, teria sido menos doloroso. — Não queríamos ir até você pelo simples fato de que teriam nos encurralado, bom, aquela casa não é um hotel Fex! - exclama o irmão olhando para ela.
A garota revira os olhos e se vira para a prima. — Nossa, que chato! — Bufo irritado. —Você parece a mãe! - Ele afirma olhando para David. Depois ele olha para baixo e tira do bolso papéis, filtros e tabaco para fazer um cigarro caseiro. “Ela não se parece com minha mãe”, ele pergunta, virando-se para Rebekah e Pit.
Todos se viram na direção em que Simon grita que está vindo imediatamente.
Continuamos conversando até que Luca pega o braço de Fex e aperta, até a garota gemer de dor. —O que há de errado com você, você enlouqueceu? Você está me machucando! Agora deixa-me. Você corre o risco de me fazer parar de fumar, seu idiota! — Ele se liberta e se vira para o primo. —Então estávamos dizendo... então você tem um apartamento aqui perto, quanto tempo vai ficar? —Ele continua ignorando Luca descaradamente e continua fechando o cigarro, inserindo o filtro para a esquerda, depois levando-o aos lábios e lambendo o papel.
— Por mais que queiramos... Os pais não nos deram limite de tempo. — Rebekah responde, olhando para Simon. Ele coloca as mãos nos ombros de Fex e fica na ponta dos pés, olhando além de Davide. Me aproximo de Fex e coloco meus braços em volta do corpo dela, enquanto a garota coloca o cigarro atrás da orelha e depois aperta minha mão.
—Sim também porque não conseguiram. — enfatiza Pedro. Essa afirmação me faz franzir a testa, mas o mais estranho é o rosto de Luca. Seus olhos estão bem abertos e um véu ilumina suas íris azuis. Ele cobre a boca com as mãos e empurra Fex.
-Que diabos isso significa?! O que diabos há de errado com todos vocês? Luca, pare com isso, você está me irritando! - Ela exclama novamente, desnorteada. —Vocês estão todos brincando! -
Nesse momento Davide sorri para ela e pega sua mão. —Vire-se em vez de continuar a balbuciar. -
- Eu não entendo. Você quer me explicar o que está acontecendo? —A garota reclama.
— Ah, bem, parabéns. — Uma voz estridente me faz passar por Fex e uma garota ao lado de Simon a poucos metros de distância aplaude com os lábios franzidos em um sorriso. — Venho te visitar e você nem olha para mim? Bem bem! —A garota continua.
Fex olha para mim e percebo que eles estão cheios de lágrimas. Ela está imóvel, sem respirar. — Acho que não, não é possível. - Ele sussurra com a voz trêmula.
—Por que você não acredita? Estou aqui, idiota! Vire-se e olhe para mim. — Levante os braços e balance-os para a esquerda e para a direita. Nesse momento Fex se vira e eu a ouço soluçando. Ele cobre a boca com as mãos, o mesmo gesto que Luca fez. Este último tem um sorriso nunca visto antes e chora. Ele chora também. — Voltei para você e você nem me abraça. -
Mas o que diabos está acontecendo? Por que eu não entendo?
Rebekah vem até mim e aperta meu braço enquanto assisto a cena, coçando a cabeça. Eu me sinto um completo idiota. -Nata ela é- -
Fex continua olhando para a garota diante de seus olhos como se ela fosse o mais raro dos diamantes. A morena inclina a cabeça e sorri para ele. Não sei dizer se as lágrimas são de alegria ou não. A menina leva as mãos ao rosto e enxuga as lágrimas, mas é uma ação inútil, pois elas continuam a cair copiosamente. - Não posso acreditar. —Ele afirma se virando para o irmão. Ele olha para Simon, que sorri e acena com a cabeça, Rebekah coloca a mão em seu ombro e Luca fica tão surpreso quanto Fex. —Natacha. -