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2- Mellinda

— Com licença Dra. Fernandes! Tem uma mãe lá fora desesperada com a filha desacordada, ela precisa de atendimento com urgência mas o hospital não aceita o plano de saúde dela... Ela está desesperada e me cortou o coração vê-la daquele jeito, então eu pensei em falar com a senhora par... — Diz uma das enfermeiras do hospital entrando apressada no meu consultório mas eu a interrompo.

— Onde ela está? Me leve até a ela agora mesmo por favor. — Digo já me levantando e saio apressada do meu consultório.

— Ela está na recepção doutora, não deixaram a menina ser levada para emergência por isso a mãe está tão aflita. — Diz ela vindo atrás de mim então corremos até a recepção.

Antes mesmo de chegarmos na recepção dava para ouvir os gritos e pedidos de socorro de uma mulher aflita, quando ponho os meus olhos nela posso ver que se trata de uma mulher humilde e de poucos recursos, me aproximo dela rapidamente e toco seu ombro afim de chamar a sua atenção para mim.

— Senhora! Por favor se acalme e me diga o que houve com a sua filha? Eu vou examiná-la. — A encaro com ternura afim de lhe passar um pouco de confiança então vou até a uma menininha de uns seis anos deitada no banco da recepção.

— Graças a Deus, Obrigada doutora eu estou muito preocupada, a minha filha está vomitando muito e está tendo febre alta, hora ou outra ela desmaia e eu não sei o que ela tem. — Diz a senhora chorando parada ao meu lado enquanto eu examino a menina ali mesmo deitada no banco.

— Eu preciso examiná-la melhor no meu consultório... Venha comigo senhora. — Digo pegando a menina no colo e me apresso para voltar ao meu consultório.

— Mas doutora eu não tenho como pagar essa consulta, o meu plano de saúde não cobre um atendimento nesse hospital, aqui é muito caro eu só a trouxe aqui porque era o mais próximo de onde estávamos.

— Dra. Fernandes a senhora não pode atender essa criança sem os devidos pagamentos da... — Diz a recepcionista vindo atrás de mim e eu a interrompo.

— Eu sou a médica aqui então eu decido se atendo ou não essa criança! Se precisar eu mesma pago a consulta dela... Agora me dê licença porque eu estou ocupada. — Digo já próxima ao meu consultório e a recepcionista me deixa em paz, entro com menina e a mãe dela no meu consultório.

— Muito obrigada pelo que está fazendo doutora... A senhora é um anjo... Ninguém mais quis me atender além da senhora e... — Diz a senhora bastante emocionada mas eu a interrompo.

— Não me agradeça mãezinha, só estou fazendo o meu trabalho... Eu não podia deixar uma paciente naquele estado deitada em um banco na recepção precisando de atendimento, isso vai contra a minha ética. — Digo ainda examinando a menina deitada na maca mas logo me viro já com um diagnóstico formado. — A sua filha vai ficar bem não se preocupe, ela está com uma infecção intestinal e precisa tomar um antibiótico para curar essa infecção, e também um remédio para baixar essa febre... Ela precisa se hidratar também, melhorar um pouco a alimentação dela, ela está muito abaixo do peso para a idade dela, esses desmaios é de fraqueza porque ele não está se alimentando como se deve. — Encaro a mãe atentamente e ela apenas concorda.

— Sim doutora eu cuidarei bem dela agora, meu ex marido a tirou de mim a dois meses e quando voltei a ver a minha filha a encontrei desse jeito... Maltratada. — Diz ela tentando segurar as lágrimas que continuam a cair. — Eu vou cuidar bem dela agora, vou dar os remédios a ela direitinho... Vou dar amor e carinho a minha filha pois sei que ela também precisa disso. — Diz a mulher limpando o rosto e vai até a filha deitada na maca, a menina acorda e ela pega-a no colo.

— Faça isso mãezinha... É tudo que sua filha precisa, ser cuidada com amor e carinho, e não se esqueça de dar os remédios a ela está bem? Eu vou te dar algumas amostras grátis até você conseguir comprar os remédios dela. — Digo enquanto prescrevo a receita com os remédios necessários e o tempo que a menina precisará tomá-los.

— Está bem doutora muito obrigada... Que Deus lhe pague por toda essa bondade, eu prometo que vou pegar um empréstimo para pagar o atendimento de hoje... E espero não ter causado nenhum problema a senh... — Diz ela vindo me cumprimentar e me abraça ainda chorando.

— Oh meu Deus não precisa me agradecer, e também não precisa pegar empréstimo nenhum... Em relação aos custos do atendimento dela eu resolvo não se preocupe. — A encaro com carinho e um sorriso gentil afim de tranquilizá-la.

— Eu faço questão de pagar doutora, não gosto de ficar devendo nada e não quero que tenha problemas por nossa causa... A senhora foi um anjo ao fazer o que fez pela minha filha, mas eu não quero que se prejudiquei, porque eu sei que a moça da recepção vai relatar o que aconteceu a quem manda nesse hospital então... — Diz agora em um tom aflito e preocupada comigo e eu sorrio por ela se preocupar em não me prejudicar, mas a interrompo mais uma vez.

— Vamos fazer o seguinte, você não se preocupa com isso e eu resolvo com o hospital sobre o que aconteceu aqui, certo? Em troca eu ficarei imensamente feliz em atender a sua filha sempre que ela precisar, eu também atendo em um hospital na baixada fluminense e lá temos atendimentos particulares e também pelo sus, e quero que leve a sua filha sempre que ela precisar está bem? Tome, esse é o meu cartão com os números aqui do hospital e os números do outro hospital onde atendo pelo sus... Qualquer coisa é só me procurar ou me ligar, está bem? — Faço um carinho na menina que me encara meio sonolenta e deita a cabeça no ombro da mãe e lhe entrego um cartão.

— Mais uma vez eu agradeço doutora... Dra. Fernandes, que Deus a abençoe sempre porque a senhora é um anjo na vida de tantas crianças que precisam da ajuda... Mais uma vez obrigada. — Diz ela segurando a minha mão com carinho e logo me abraça mesmo com a filha no colo.

— Eu que agradeço por confiarem a vida dos seus filhos a nós profissionais da saúde, eu fico imensamente feliz em poder ajudar alguém que precisa... Bom, essas são as amostras grátis para a sua filha e aqui está a receita, é muito importante que ela tome os remédios na hora certa está bem? E por favor me chame de Mellinda, eu prefiro que me chamem assim. — Digo sorrindo para ela que me encara com ternura.

— É um belo nome... Tão lindo quanto você Mellinda... Que Deus te proteja e te abençoe sempre. — Diz ela pegando os remédios os colocando em sua bolsa e logo nos despedimos e ela vai embora.

Me sento atrás da minha mesa e logo a enfermeira entra e eu peço para mandar entrar o próximo paciente. O resto da tarde passou tranquilamente mas antes de terminar o meu expediente sou chamada na direção do hospital, eu já sei do que se trata então antes passo na recepção e pago do meu próprio bolso a consulta da menina que atendi, pego o recibo do pagamento e sigo para o último andar do hospital, assim que entro na sala do diretor o encontro conversando com os seus filhos, Dandara e Ruan, eles param de conversar assim que eu entro e como sempre Ruan se aproxima com aquele sorrisinho indecente.

— Oi Mellinda! Que bom te ver. — Diz ele se aproximando para me dar um beijo no rosto mas eu me esquivo passando por ele indo até ao seu pai.

— Oi Ruan... Sr. Gonçalves! Mandou me chamar? — Me aproximando de sua mesa e ele cruza os braços me encarando como se me investigasse.

— Tudo bem Mellinda? E o seu primo Christian está bem? — Pergunta Dandara me cumprimentando e eu a cumprimento de volta.

— Oi Dandara... Christian está bem, na verdade ele está ótimo, ele está noivo e vai se casar em breve. — A encaro com um sorriso cínico pois sei que ela tem uma quedinha por Christian.

— Que pena, ele daria uma ótima diversão. — Diz ela fingindo não se importar.

— Até quando você vai ficar fazendo obras de caridades nesse hospital Srta. Fernandes? Eu fiquei sabendo que você atendeu mais um paciente sem custos? Por acaso você está tentando falir o meu hospital? — Diz o Sr. Gonçalves ainda me encarando desafiador.

— Eu vou fazer isso até quando eu acreditar na humanidade das pessoas Sr. Gonçalves, mas eu não quero falir o seu hospital, longe de mim fazer isso... Está aqui o recibo do pagamento da consulta... Era só isso que o senhor queria comigo? Posso ir eu estou muito cansada, já trabalhei o bastante por hoje. — O entrego o recibo do pagamento e cruzo os braços esperando sua resposta, ele suspira fundo e volta para trás de sua mesa.

— Tudo bem Srta. Fernandes, eu não vou mais ficar te questionando já que as consultas estão sendo pagas de um jeito ou de outro... Eu não posso me dar ao luxo de perder a melhor pediatra do nosso hospital... Você já pode ir. — Diz ele verificando o recibo do pagamento e eu suspiro realmente cansada pois estou trabalhando vinte e seis horas direto, já que fui escalada para o plantão de ontem a noite.

— Obrigada senhor, com licença. — Me viro para sair mas dou de cara com Ruan atrás de mim.

— Eu posso te levar em casa Mellinda? Não é bom uma mulher tão linda como você andar sozinha a noite. — Diz Ruan tentando acariciar o meu rosto e mais uma vez me esquivo dele, esse sem noção está me cercando a mais de um mês depois que veio trabalhar aqui.

Bom, pelo menos ele acha que está trabalhando supervionando os outros funcionários!

— Não precisa Ruan, eu estou de carro mas mesmo assim Obrigada... Com licença! — Digo passando por ele e saio da sala mas ele vem atrás de mim.

— Olha Mellinda, me desculpe se estou sendo inconveniente... Eu só estou tentando fazer amizades aqui dentro e pensei que talvez nós... — Diz andando lado a lado comigo mas eu o interrompo.

— Não você não está tentando fazer amizades Ruan, você dá em cima de todas as mulheres dentro desse hospital mesmo sabendo que a maioria aqui é casada noiva ou tem um namorado! Eu não gosto das suas cantadas baratas não gosto de você tentando tocar em mim, isso é falta de respeito e a menos que não queira que eu te denuncie por assédio é melhor ficar longe de mim... Eu amo o meu namorado então as suas gracinhas não vão funcionar comigo ouviu bem? Agora me deixe em paz. — Digo irritada pela primeira vez em anos perdendo a paciência dentro desse hospital por causa de um engraçadinho, me viro para sair mas ele segura o meu braço.

— Espera Mellinda! Poxa me dá uma chance eu gosto muito de você, eu sei que o seu namorado mora fora e vocês quase não se veem, as pessoas comentam Mellinda, sei que está esse tempo todo sozinha e acho até que você não tem namorado nenhum, então o que custa me dar uma chance? — Diz ele com um meio sorriso no rosto e eu fico chocada por ele saber desses detalhes sobre mim e Lorenzo.

— Eu estou cansada e não vou perder o meu tempo com você... Com licença. — Me solto dele e saio o deixando ali sozinho.

Eu não acredito que Amanda possa ter contado esses detalhes pessoais da minha vida para esse idiota, só ela sabe sobre a minha situação com Lorenzo, ela é minha melhor amiga eu confiei nela. Desço de volta ao primeiro andar e vou em direção a sala de Amanda, mas então me lembro que o plantão dela é amanhã e hoje ela está de folga, pego o meu celular para ligar pra minha melhor amiga mas cai direito na caixa de mensagens, desligo o celular frustrada e volto até a minha sala para pegar as minhas coisas, me despeço de algumas colegas de trabalho e vou até a garagem onde o meu carro está, para a minha desagradável surpresa encontro mais uma vez Ruan encostado em meu carro, então paro e dou meia volta indo em direção a guarita onde tem dois seguranças em pé mas ouço a voz de Ruan me chamar.

— Qual é Mellinda está com medo de mim? Eu jamais faria algo contra você! — Diz ele vindo atrás de mim e eu me apresso para me livrar logo dele, não estou com medo desse infeliz só não estou com paciência para aturar ele hoje.

Não dou confiança a ele e resolvo passar direto pela guarita e finalmente ele para de me seguir, saio ao lado do hospital e paro o primeiro táxi que vejo e entro dentro, dou o endereço do meu apartamento ao motorista e tento relaxar um pouco até chegar em casa, tentei comprar um apartamento para mim mas papai não deixou, ele me deu o antigo apartamento onde ele morou com a mamãe e confesso que ele é bem a minha cara, mas mudei algumas coisas na decoração para ele ficar perfeito do jeito que eu queria, mas deixei algumas coisas que a mamãe já tinha feito para ter o toque dela no meu lar doce lar. Entro em casa exausta louca para tomar um banho e me jogar na cama, vou direto para o meu quarto e deixo a minha bolsa na poltrona, começo a me despir e vou para o banheiro já entrando no box e ligo o cheiro entrando debaixo da água morna, eu preciso relaxar os músculos para aliviar o cansaço, passo alguns minutos debaixo da água apenas sentindo ela cair sob as minhas costas e de repente sinto alguém me abraçar por trás e eu me desespero para me soltar, mas logo me acalmo ao ouvir a sua voz.

— Eu já estava ficando louco de tanta saudades desse corpo maravilhoso meu amor. — Sussurra em meu ouvindo enquanto desliza as suas mãos pelo meu corpo, então me viro me jogando em seus braços.

— Enzo! Meu amor ... Meu amor... Minha vida. — Digo entre os beijos o abraçando forte.

— Eu te amo branquinha... Te amo minha vida... Eu preciso de você Mel. — Diz Lorenzo me beijando desesperadamente como se sua vida dependesse disso e eu retribuo com a mesma necessidade.

— Eu também preciso de você meu amor... Eu te amo... Te amo Enzo. — Digo entre os beijos e ele me coloca contra a parede já se encaixando na minha entrada me penetrando devagar.

— Ohhhhh gostosa... Minha gostosa. — Geme entre os beijos quando se instala por completo dentro de mim.

Lorenzo começa a se movimentar fundo e forte dentro de mim sem parar os beijos, quando o ar nos falta por estarmos ofegantes ele desce seus beijos pelo meu pescoço, ele me suspende me fazendo abraçar a sua cintura e vai direto em meus seios sugando um e acariciando o outro, gememos descontrolados entregues um ao outro matando a nossa saudades de nos sentir assim, como um só.

— Ohhhhh... Amor... Enzo... Ahhhhh isso amor... Ohhhhh meu gostoso. — Gemi sentindo ele entrar cada vez mais fundo e forte em mim.

— Porra Mel... Você está a cada dia mais gostosa meu amor... Ohhhh eu amo amar você Mellinda... Ahhhhhh gostosa. — Geme me encarando fixamente e logo toma a minha boca em um beijo ardente, cheio de amor e desejo.

Ele sai de mim me descendo de volta para chão e me coloca com as mãos na parede de costas para ele, Lorenzo se encaixa em mim novamente e me penetra com força enquanto suas mãos vem para os meus seios, os acariciando apertando os meus mamilos me excitando ainda mais, suas estocadas são fortes e precisas fazendo o meu orgasmos se formar rapidamente e minha intimidade se contrair em volta da sua ereção, o apertando, ele geme em meu ouvido sussurrando palavras obscenas juntas a palavras de amor e saudades, ele segura firme a minha cintura e me penetra ainda com mais vontade me fazendo delirar me perdendo em desejos.

— Goza para mim meu amor! Goza minha deliciosa... Ohhhhhh eu não vou aguentar mais branquinha... Ahhhh porra que saudades... Que saudade de você. — Geme com a voz rouca em meu ouvido e isso foi o suficiente para me fazer gozar com força o apertando ainda mais em minha intimidade.

— Enzo! Ohhhhh meu amor... Ahhhh que delícia...Ohhhhh... — Gemi ao gozar sentindo minhas forças se esvair de mim junto ao meu orgasmo, logo em seguida o sinto gozar derramando seu líquido dentro de mim.

Lorenzo abraça o meu corpo por trás e eu deito a minha cabeça em seu ombro sentindo minhas pernas bambas sem conseguir me sustentar sobre elas, nossas respirações estão pesadas e nossos batimentos a mil por hora, depois de alguns pouco segundos ali em silencio apenas aguardando a nossa respiração se regularizar, finalmente ele sai de mim e eu me viro o encarando fixamente, caricio o seu rosto com ternura sentindo os meus olhos arderem pelas lágrimas se formando rapidamente, então o abraço forte acariciando os seus cabelos.

— Eu senti tanta a sua falta... Eu me senti tão sozinha por estar longe de você... Promete que não vai mais ficar tanto tempo sem me ver? Por favor Enzo... Eu não vou mais conseguir ficar longe de você, eu te amo demais... Eu te amo muito minha vida. — Choro ainda abraçada a ele e mesmo se solta para me encarar.

— Por favor branquinha não chore! Não faz isso comigo! Você sabe que não gosto de te ver assim amor.. Eu não vou mais ficar longe de você, eu não posso mais fazer isso... Eu também não consigo mais ficar longe de você meu amor, eu só saio daqui com você Mellinda! Eu vim para te buscar. — Diz acariciando o meu rosto limpando as minhas lágrimas e me beija com amor.

— Espera amor! Como assim você veio me buscar? Do que você está falando? — Pergunto ao quebrar o beijo o encarando confusa.

— Eu preciso de você ao meu lado Mel, eu vou montar um consultório para você em Nova York, eu monto um hospital se você quiser mas eu preciso que você venha comigo branquinha... Eu não quero mais ficar longe de você eu quero me... — Diz empolgado mas eu o interrompo.

— Você já decidiu isso Enzo? Você nem me perguntou se é isso que eu quero... Me mudar assim de uma hora para outra e deixar a minha família para trás? Eu não sei amor... Porque você não vem para cá? Podemos construir a nossa vida aqui você pode montar um escritório de advocacia aqui e... — Me empolgo e ele me interrompe me encarando apreensivo.

— Acho que temos um problema aqui Mellinda... Você não quer ir para Nova York para não ficar longe da sua família, mas se eu vier quem vai ficar longe da família sou eu... Como vamos resolver isso? Porque eu não quero mais ficar longe de você... Eu te amo branquinha e não aguento mais essa distância entre nós. — Diz meio irritado e frustrado com essa nossa situação e sinceramente, eu também não sei como vamos resolver isso.

— Vamos pensar nisso depois nós dois juntos... Mas agora eu quero matar essa imensa saudades que eu senti de você meu amor. — Acaricio o seu rosto e o beijo com vontade sentindo o seu gosto delicioso.

Terminamos de tomar o nosso banho entre beijos e carícias e nos enrolamos na toalha voltando para o quarto, vou até o closet pegar uma lingerie e uma camisola mas antes mesmo que eu pudesse me vestir, sinto Lorenzo me abraças por trás beijando o meu pescoço.

— Eu prefiro você assim do jeito que está... Completamente nua para que eu possa contemplar a sua beleza meu amor. — Diz me pegando no colo e me leva de volta para o quarto.

— Eu não vou conseguir descansar com você dormindo nu ao meu lado... É tentação demais pra mim amor. — Sorrio o encarando com uma sobrancelha erguida e ele me deitar na cama se pondo sobre mim.

— Eu sinto muito branquinha, mas hoje você não terá descanso... Eu ainda não matei a minha saudade de você. — Diz antes de devorar a minha boca com vontade se esfregando em mim me fazendo sentir a sua ereção já ganhando vida novamente.

É terrivelmente impossível resistir a esse homem, então me entrego de corpo e alma ao nosso momento, nos amamos com todos os toques e sensações que o prazer nos permite.

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