Capítulo 2
Gutemberg (Fantasma)
—Você não está esquecendo alguma coisa, querido?— Espio por cima do ombro e encontro a mulher ainda com os seios de fora, os lábios inchados pela espessura do meu pau e suspiro. Hora de ser um filho da puta.
—Obrigado?
Seu olhar se aperta.
Aqui vamos nós.
—Desculpe, eu deveria ter dito antes que não faço orais.—Os olhos da mulher se arregalam e noto que eles estão esverdeados.—Olha, não é só você. Só não sinto tesão chupando uma mulher, prefiro ir direto ao assunto.
—Você é um idiota egoísta,você sabia?— Ela ataca e eu termino de vestir a camisa.
—Você sabia,masnão é como se você fosse um foda inesquecível.— Acho melhor ficar com o marido, porque homem que casa com mulher que não conheceIsso épéssimo, deve ser um santo.
—Ele é muito melhor que você!
Eu sorrio.
—É por isso que você me deixou te foder na cama dele?—Sua boca se abre, mas nenhuma palavra sai.Sem argumentos, ótimo.Acho que esta é a minha deixa.— oi, um prazer. Seus seios são maravilhosos, vou realmente guardá-los na minha memória.—pisquei e ela fez um som de desgosto, mostrando o dedo médio.
Que infantil.
—Pryia estava certa em terminar com você.—Eu já estava na porta quando ela falou e não sei por que, na verdade eu sei, ela, sempre ela. Meu maldito ex. De qualquer forma, giro sobre os calcanhares e avanço contra a mulher, agarrando-a pelo pescoço.e vendo tudo vermelho.O gatinho mexeu com o cachorro errado, eu não costumo apenas latir.
—Jogo errado, linda.— Pressiono com mais força, tenho certeza de que deixará a marca e seu bom marido notará. —Não fale o nome dessa vadia!
—Meu marido é p-policial.— Ela murmura com dificuldade, já começando a ficar vermelha.
Eu quero rir da sua cara assustada. O que ela pensa? Que ela vai me assustar dizendo que o marido sabe usar uma arma?
—E? Minha mãe é juíza.—Confesso, puxando a carta que raramente uso, mas é melhor do que expor minha identidade secreta. A vadia deve ter realmente me irritado. Aperto seu pescoço com mais força, sorrindo quando ela tosse e tenta respirar fundo. Eu uso minha mão livre para segurar seu nariz e vejo seus lábios começarem a ficar roxos.
A liibero do aperto e beijo sua testa.
Ela tosse, encolhendo-se com o meu toque.
—Tome cuidado.
Eu saio do apartamento em passos largos, tendo o cuidado de verificar o corredor antes de sair completamente. Felizmente, o prédio não parece ter câmeras. Procurando meu telefone no bolso de trás, encontro a corrente de ouro branco que arranquei do pescoço da minha ex-namorada depois da nossa décima briga neste mês.
Dane-se isso.
Enfio o objeto de volta no bolso da calça e pego meu celular. A primeira coisa que faço é ver as mensagens e ver se a vadia já se arrependeu e me enviou um pedido de desculpas, mas não encontro nada. A raiva me consome, principalmente porque eu estava morrendo de vontade de contar na cara dela que tive outra mulher noite passada. Ela deve estar tentando bancar a difícil para que eu seja o único correndo atrás dela.
Não vai acontecer.
Vou nas mensagens do meu pai e digito que Morgana, minha irmã mais nova, está bem, o que me leva a enviar uma mensagem para ela e fazer a mesma pergunta.
Ela não é uma criança.
Digo para mim mesmo, mas digito para Vincent e peço que ele passe no meu apartamento e a verifique. Adolescentes são chatos e gostam de pregar peças, apesar da pirralha passar a maior parte do tempo com o rosto enterrado em livros, não confio nela. Sem falar que sou responsável por ela por mais um mês, então preciso ter certeza de que ela não estará grávida quando nossos pais voltarem. Abro o grupo de rapazes, os amigos que conheci quando comecei a sair com Pryia na sua vizinhança Ave de rapina, e envio a figura da águia, que é o nosso código para perguntar verificação. o Timmy manda outra, um copo cheio de água que quer dizer que sim, mas aí ele digita: quero chupar sorvete. O que significa que o chefe quer falar comigo.
Coloquei meu telefone de volta no bolso e apertei o botão do elevador.
Alguns minutos e as portas abrem, sai um homem, acena e segue o mesmo caminho que fiz para chegar até aqui.
Será que… ?
Espero que ele se afaste e estico o pescoço,pegando-o entrando no mesmo apartamento de onde saí.
Hora de ir.
Será que a lunática decidirá confessar o chifre que colocou no marido e o infeliz virá atrás de mim? Não possovoltar para a cadeia, mas não posso ficar sem uma boa briga.
Aposto que não cheguei aqui com meu carro, pergunto ao responsável na portaria onde posso pegar um táxi e ir direto para minha casa. Meu celular apita assim que passo a soleira, toco na mensagem sem olhar para o remetente e paraliso no meio da sala quando percebo a quem pertence.
"Você tem certeza de que é isso mesmo que quer? Que nós terminemos assim, como se tudo o que tivemos não significasse nada?’’
Eu li a mensagem de Pryia umas três vezes antes de rir, um som baixo e seco, sem humor nenhum. Ela realmente tinha coragem. Querer transformar isso em uma questão sobre o que eu quero, como se o erro não estivesse todo do lado dela?
Pryia sempre foi boa nisso, fingir que estava no controle, que era a vítima incompreendida, quando na verdade era ela quem pisava nas regras do jogo. Minha mandíbula apertou ao lembrar do dia que tudo desmoronou, as palavras cuspidas no calor da discussão e a sensação de traição que ainda arranhava meu peito.
"Você tem certeza de que é isso mesmo que quer?"
Minha visão ficou vermelha por um instante. A verdade era que Pryia acreditava na própria mentira. Ela sempre se achou inalcançável, como se qualquer cara que tivesse o privilégio de segurá-la fosse um maldito sortudo.
Peguei o celular e digitei rápido, deixando meus dedos acompanharem a força da raiva.
“Você quer mesmo que eu acredite que tudo o que tivemos, significava algo para você, quando estava me traindo com outro? Não adianta bancar a superior agora, Pryia.”
Enviei antes de poder me arrepender, mas, honestamente, por que me arrependeria? Ela precisava ouvir.
A cadela morreu para mim.