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Intenso amor

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Notas

Resumo

Um romance intenso.

romance

1

Esta é uma obra de ficção. Nomes e personagens são de total imaginação da autora. Qualquer semelhança com nomes, datas e acontecimentos reais, é mera coincidência.

Classificação indicativa: +18.

Pode conter cenas de:

- sexo explícito;

- palavras de baixo calão;

- violência, tragédia ou morte;

- temas tabus;

- cenas agonizantes de tortura;

*Se você é sensível a alguns desses temas, ou não gostou da história, por favor, não leia.

***

Esta é uma historia extremamente tabu. Sei que alguns leitores ficarão extremamente desconfortaveis com o tema — já que se trata de uma relação amorosa entre tio e sobrinha — e podem até querer ofender miha historia. Decidi escrever esse livro para narrar algo proibido e que mesmo com todos os percalços, o amor irá vencer. Afirmo antes de tudo que não compactuo,romantizo ou aconselho ninguem a praticar o que existe neste livro, apenas estou escrevendo uma ficção. A realidade é bem diferente.

Se voce é sensivel  ou não concorda com temas tabus, essa historia nao é para voce.

Por outro lado, se voce gosta de fogo no cabaré e está a fim de ir para o inferno de tobogã comigo: SÓ VEM!

***

DAMON

Ainda deitado em minha cama, somente coberto pelo lençol, sinto mãos percorrendo meu corpo de cima abaixo.

São as mãos das minhas " namoradas".

Duas, para ser mais exato.

Sorrio de canto de boca e as safadas gemem, implorando pelo meu prazer. A noite anterior foi insana, comemorei meu aniversário em minha casa e convidei muita gente, a bebedeira rolou solta e cá estou, deitado nessa cama, com ressaca e cercado de duas belas mulheres: Mel e Brittany. As conheço há alguns anos e as duas aceitaram ter uma relação poliamorosa comigo.

Elas sabem que sou um homem guloso e não curto só uma. Apesar dos meus 38 anos, eu tenho um fogo que não acaba, sempre quero viver enterrado em uma ou mais bocetas.

Mel puxa meu lençol e vai descendo sua boca enfomeada até meu membro que já está acordado. Ela o abocanha e me faz fechar os olhos, com excitação.

— Você não sossega essa boquinha, não é, safada?

— Nunca, meu Daddy... — ela diz meu apelido com luxúria e me engole sem cerimonia.

Vou guiando sua cabeça, enquanto mordisco meu lábio e percebo a outra safada sorrindo da cena que visualiza, e em seguida, ela vem até mim e me beija na boca.

— Você é tão gostoso, Damon, acaba conosco, meu Daddy... — Britt pede cheia de desejo e sorrio convencido.

— Acabar com vocês é o que eu mais gosto de fazer, é meu talento... — digo todo safado e continuamos o beijo, contudo, meu celular começa a tocar e vejo um número estranho na tela.

Bufo e decido atender, pois sinto um mau pressentimento. Me desvencilho das duas mulheres gulosas e vou atender na sala.

— Alô?

— Olá, boa noite. Falo com o senhor Damon Beckenbauer?

— Sim, sou eu. Quem deseja?

— Senhor, estou ligando do hospital Sam Martin, onde seu pai, o senhor Evan Beckenbauer está internado... Infelizmente, ele se encontra em estado grave devido a uma pneumonia e rogou pela sua presença... O senhor pode comparecer o mais rápido possível? Este hospital deve muito a seu pai, ele foi um médico renomado, o fundador dessa instituição...

Ao ouvir tais palavras, minha goela aperta.

Fazem 8 anos que eu não via o meu pai pessoalmente, eu evitava me aproximar da minha família devido ao que ocorreu quando eu tinha 18 anos. Nesse período, eu havia brigado feio com meu irmão Matt e ficamos de mal. Então, na última vez que vi meu pai, a 8 anos atrás, no seu aniversário de 80 anos, aconteceu outra confusão com meu irmão e naquele dia nossa relação familiar rachou de vez. Decidi nunca mais aparecer naquela cidade, Salt Lake City, em Utah.

Aos 19 anos, apos todo o cabaré com meu irmão, me revoltei, abandonei a faculdade de Medicina e vim morar em Nova York, o centro de tudo. Aqui iniciei minha carreira de modelo, a qual papai nunca me apoiou, ja que ele era medico e queria que eu seguisse seus passos, mas escolhi seguir minha vida.

Os anos foram passando, ganhei reconhecimento devido a minha beleza e me aposentei. Depois disso, decidi criar uma marca de roupas e tornei—me um empresário, tendo criado depois algumas filiais pelos Estados americanos e no exterior. Ainda engolindo em seco, respiro fundo e falo com a atendente.

— Ok, diga a ele que aguente firme, eu estou voltando...

— Obrigado, senhor Damon... — a moça me agradece com a voz chorosa e desligo a ligação.

Vou até a sacada do primeiro andar e olho para o horizonte, o sol despontando e iniciando um lindo dia. Fico pensativo, preocupado, com o coração apertado e passo a mão na cabeça, fechando os olhos, pedindo ao universo que me de forças para retornar e poder ver meu pai em paz, talvez pela última vez...

Como sou filho dele com sua segunda esposa, ainda tenho minha mãe viva, mas ela mora na Argentina com seu marido que é empresário e vivem uma vida feliz. Já meu pai, depois que a deixou, ainda se relacionou com algumas mulheres, mas nunca passou muito tempo. Muitas eram interesseiras e só queriam se aproveitar de seu status de "médico rico". Quando mamãe casou-se com meu padrasto latino, eu não quis morar com ela na Argentina, então ela me deixou aos cuidados de meu pai e tive que conviver com ele e meu irmão mais velho, Matt, o qual eu tinha um amor incondicional...

Porém, tudo isso mudou por causa de uma mulher...

Eva...

Relembrar tudo isso e todas essas pessoas é doloroso para mim... Queria não ter que reve—las novamente mas terei que fazer isso.

Que deus me ajude.

Ao retornar para meu quarto, minhas companheiras ficam preocupadas e lhes explico o que houve. Elas se compadecem da situação e me dão forças. Logo depois, marco o voo mais rápido para Utah e horas depois sigo para o aeroporto...

É hora de voltar e enfrentar o passado...

***

Chego no estado americano de Utah, na cidade de Salt Lake City e sigo imediatamente num taxi para o hospital, levando uma mochila de couro com poucas roupas, já que não pretendo ficar muito tempo por aqui. Ao chegar na unidade de saúde, aviso que sou filho do doutor Evans e imediatamente me levam para seu quarto. Adentrando lá, coloco uma máscara e sigo até seu leito. Meu pai se encontra deitado em uma cama e ao me ver, ele sorri e chora.

— Meu filho... Meu Damon... — ele fala com dificuldade e pego em sua mão.

— Oi, pai... Eu voltei.

— Meu... Meu querido filho... Eu mandei te chamar porque eu sei que meu tempo está acabando e eu preciso lhe fazer um pedido... Sei que só nos falávamos por telefone mas eu precisava pedir isso pessoalmente...

— Ok, papai, peça...

— Damon, por favor, faça as pazes com seu irmão Matt, eu imploro, querido... Não quero morrer sabendo que meus únicos filhos se odeiam. Eu imploro, façam as pazes... — ele pede sofregamente, respirando com dificuldade e seguro minhas lágrimas.

— Não é fácil fazer o que o senhor está pedindo...

— Ma— Matt... — papai balbucia o nome dele e olha por trás de mim e é aí que tenho uma surpresa.

Viro— me ao escutar a voz do meu irmão e o encaro, chocado.

— Papai... Damon...