Biblioteca
Português
Capítulos
Configurações

⋘ CAPÍTULO CINCO ⋙ Problema atrás de problema PARTE I

Alex Carter.

Abro os olhos ao perceber que não sentia mais o calor do corpo do Klaus.

— Klaus? — Chamo, mais sem resposta.

Resmungo ao lembrar que ele tem faculdade hoje. Sento na cama e espreguiço o meu corpo, escutando meus ossos estralar.

— Porra. — Olho pra escrivaninha e vejo um papel em baixo do meu celular.

Pego e leio.

Alex, bom dia. Não queria acordar você pra dizer que já estava indo, então deixei esse bilhete. Espero que você tenha um ótimo dia, beijos.

Klaus.

Ah tão fofo da parte dele deixar isso.

Sorrio ao lembrar que de madrugada o mesmo se mexeu e me abraçou, tomei um susto. Só que logo a felicidade me alcançou quando ele beijou a minha nuca sonhando.

— Merda, eu fiquei excitado por causa de um beijo inocente na nuca. — Cubro meu rosto de vergonha.

Solto um suspiro e levanto da cama indo pro banheiro.

****

Desço as escadas após ter terminado de me arrumar. Caminho em direção a cozinha e vejo outro bilhete pregado na geladeira.

Alex, o jantar de ontem sobrou e guardei na geladeira pra você comer hoje. Coma tudo viu, você tem que cuidar da sua saúde.

Klaus.

— Esse garoto vai acabar me causando um ataque cardíaco. — Abro a geladeira e vejo um pote com a comida.

Levo até o microondas e deixo esquentando. Sinto meu celular vibrar no meu bolso e pego e vejo que o Heitor.

— Fala.

Já digo logo.

— Temos um problema.

Solto um suspiro.

— Será que vai ter um dia, que eu acorde e não tenha problema?

— Enfim, teve uma briga na boate principal e o cara que começou atirou na Violeta.

— O que!!!!?

Rosno irritado.

— A principio, parece que ele era ex dela, mais o mesmo não aceitou a separação e foi na boate matar ela.

Suspiro.

— Ela tá viva?

— Sim, o tiro foi no ombro e os seguranças levou ele para o galpão.

— Deixe ele lá, qual hospital ela está?

— Onde mais séria? No hospital dos chefes.

— Eu vou falar com ela, depois estou indo no galpão.

— Certo.

— Ainda vamos conversar.

Escuto ele suspirar do outro lado.

— Eu sei.

Desligo a chamada.

— É cada coisa que me aparece, a pessoa mal acorda e já vem problema nesse cacete.

Retiro o pote do microondas e começo a comer um pouco rápido.

— De fato isso está uma delícia, acho que ele deveria estar no curso de culinária. — Dito pra m mesmo.

Vejo os pratos sujos de ontem.

— Quando eu chegar eu lavo.

Deixo o prato em cima da mesa mesmo e saio de casa, entro no carro e dou a partida pro hospital.

****

Estaciono o carro e desço, entro no hospital e vou até a recepcionista.

— Violeta Swan, ainda está aqui? — Ela verificar no computador.

— Sim, no quarto 34. — Aceno.

Vou indo em direção ao quarto dela, dobro a direita e continuo andando. Vejo o número na porta e bato.

— Sim? — Sua voz está tão fraca.

Entro e a mesma arregala os olhos.

— Alex?

— Olá, Violeta. Creio que sabe o porquê de eu estar aqui, não sabe? — Ela acena.

Aproximo dela e vejo seu ombro enfaixado.

— Você trabalha na boate dos senhores D'Angelos. O que acontecer com os funcionários por causa de algum cliente, eles são mortos. — Ela engole seco. — Você foi vítima do seu ex namorado, mais muitos poderiam também ser vítima dele.

— Eu sei. — Ela abaixa a cabeça. — Ele tem me assédio por duas semanas, eu não aguentava mais. Queria ir até a polícia, mais lembrei quem é meu chefe. — Aceno.

— Muito bem, que bom que pensou assim. Porque se a polícia entrasse naquela boate, seriam eliminados. Não queremos ninguém da lei perto das coisas dos senhores D'Angelos. Você fez bem, Violeta.

A mesma engole seco.

— Enfim, voltando ao seu ex. Ele no momento está preso, eu vim aqui ver como a senhorita estava e lhe avisar que nunca mais vai ver ele. — Ela não diz nada.

Solto um suspiro.

— Ele me estuprou uma vez. — Diz do nada.

Fico calado só a escutando.

— E-Eu pensei que ele me amava, que aquela vida que eu tive, nunca iria voltar acontecer.

— Ele vai sofrer, não se preocupe. Você vai tirar férias e só vai voltar quando tiver cem por cento bem.

— Eu estou bem!

Nego com a cabeça.

— Você quase foi morta, foi assediada por semanas, você não estar nada bem. Tire esses dias pra se acalmar, tire férias se quiser.

Ela acena.

— Obrigada, Alex. — Sorrio de leve.

— De nada. É o meu trabalho garantir que os funcionários dos chefes sejam bem tratados. — Quer dizer, só as mulheres. — Tenho que ir agora, hoje o meu dia vai ser bastante corrido.

— Tudo bem, obrigada pela visita também.

— Mais tarde irei enviar o seu dinheiro. — Ela acena. — Bye.

Saio do quarto dela e pego meu celular, ligando pro Heitor.

— Sim?

— As mulheres chegaram?

Pergunto andando pra saída do hospital.

— Elas chegaram, o Dylan foi buscá-las no aeroporto, junto com o Victor.

— São quantas mulheres no total?

Abro a porta do carro e entro.

— São vinte, por isso eles dois foram com as vans.

— Certo, estou indo pra ir agora.

— Beleza.

Solto um suspiro, ainda tenho que falar sobre isso com os chefes. Onde eu vou colocar essas mulheres hein? Dirijo em direção ao galpão.

Baixe o aplicativo agora para receber a recompensa
Digitalize o código QR para baixar o aplicativo Hinovel.