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Prazeres a sós

GERALDO AVILAR

Duro, excitado, terrivelmente dolorido e com uma sensação de ter sido revirado do avesso, é exatamente assim que chego em meu carro, entro e me sento dando um pequeno soco no volante.

_ Ângela...

Falo seu nome como uma sentença ainda como o gosto do seu beijo em minha boca, toda pequena, toda gostosa, porra de boca gostosa, cheiro gostoso, essa delegada é o caralho de uma tentação que veio do inferno e não está me dando paz.

Eu preciso foder ela como um louco, como um maldito animal até ter a total certeza que ela vai me sentir quando eu não tiver mais dentro dela, vai me sentir por dias a fio, penso e vou apalpando meu pau duro por cima do jeans, doido de tesão é quando eu escuto uma batida na janela do meu carro, me recomponho me sentado ereto no banco e baixo o vidro do carro.

_ Geraldo, reconheci seu carro e vim te dar um oi!

Uma ruiva extremamente maquiada, que eu não faço a mínima ideia de como se chama esta do outro lado do carro e pela cara que ela faz ao me ver, ela quer fazer tudo menos me dar um oi.

_ oi gatinha!

_ já vai? ainda está cedo! Vamos ficar comigo, tomar algo, esticar a noite, fazer qualquer coisa que você quiser!

Ela fala direto, deixando claro suas intenções e eu a olho fixo pronto para dizer que sim, sexo fácil sempre foi minha praia:

_ Não vai dar gatinha, surgiu um imprevisto em casa e tenho que ir!

Quase não acredito no que falei, estou aqui dentro de um carro, com o pau duro, ardendo de tesão, tem uma garota doída para me dar e eu disse não! Eu não posso estar bem.

_ Ah que pena!

Ela fala fazendo biquinho.

_ mas não faltara oportunidades!

Digo piscando o olho e subindo o vidro do meu carro, nesse momento eu não me reconheci.

Por algum motivo desconhecido não quis tirar o gosto do beijo da sargentona da minha boca, quero aprecia-lo a noite toda, eu realmente não estou no meu normal, então uma dúvida paira sob minha cabeça como uma nuvem prestes a forma uma tempestade: como será o gosto da sua boceta?

E com esse pensamento e com o corpo em chamas chego em casa.

_ A noite não foi boa? sua cara está péssima!

Gaspar fala, enquanto se balança numa cadeira de balando em frente da casa, a cadeira de balanço faz um som irritante, ele usa um óculos de leitura e está mexendo no celular, provavelmente vendo aqueles reels no Instagram que não tem graça alguma.

_ minha noite foi ótima!

Falo me recordando do melhor beijo que já dei na vida.

_ e porque chegou cedo?

Dou de ombros e respondo a pergunta dele com outra pergunta:

_ Ao menos eu sair e você que parece um senhor de idade nessa cadeira de balanço e nem sai de casa nunca, vovô Gaspar!

_ eu não saio porque não quero, as pessoas na rua são chatas e gostam de fazer barulhos desnecessários!

_ vovô Gaspar!

Falo novamente antes de entrar em casa ouvindo dele resmungar como um verdadeiro velhinho.

Tomo um banho e não escovo os dentes ou o creme dental desfaria o efeito do gosto da boca da sargentona na minha, deito na cama para dormir pedado, da forma que gosto, só de lembrar a forma que ela vibrou no meu colo fico duro, sim, teve um momento que ela vibrou, se entregou, arfou e gemeu para mim, ela é um loirão da porra!

_ caralho!

Sussurro segurando meu pau e me punhetando, me imaginando metendo fundo nela e acabo gozando gostoso chamando seu nome e mais uma vez me questiono, poderia ter passado a noite gozando na boceta da ruiva que me deu mole no estacionamento e em vez disso me acabei de gozar na minha própria mão, eu nunca faria isso no meu estado normal, algo não está certo.

ANGELA MARIA

Berenice estaciona meu carro em minha garagem e vai para o apartamento dela que é a dez minutos do meu apartamento andado, moramos num condomínio fechado, confortável e aqui temos segurança particular 24h, por isso fico tranquila sabendo que ela está segura, olho a hora do relógio e passa um pouco da meia noite, entro no meu AP e tudo está escuro, ascendo a luz e a Lulu vem me dar as boas vindas rodeando minhas pernas balançando o rabo.

_ mamãe chegou filha!

Falo fazendo carinho em sua cabeça, não demora para Lulu voltar para sua cama voltando a dormir, a cama da Lulu fica na sala e é uma grande e confortável almofada, pois minha cadela é de grande porte.

Meu apartamento é grande e espaçoso, tem uma cozinha que equipei modernamente, uma sala espaçosa, um corredor enorme com três quartos, varanda e área de serviço, vou até a cozinha e bebo um copo de água gelada me sentindo quente mesmo tendo o ar condicionado ligado, ligo a torneira lavo o copo e guardo, antes de ir para meu quarto passo no quarto da Gabi esperando a encontrar dormindo, ela sabe as regras: em casa antes da meia noite e qual minha surpresa ao encontrar seu quarto vazio?

_ filha da puta!

Xingo sem saber se estou a xingando ou me xingando afinal sou a mãe dela, me bate uma preocupação, uma angustia para saber onde a Gabi está, como mãe não consigo dormir sem saber o paradeiro da minha filha, pego meu celular e ligo para ela, a ligação é atendida no primeiro toque.

_ Gabi?

Pergunto não reconhecendo a voz da minha filha.

_ Oi tia, é a Isabela!

A Isabela é a amiga da minha filha, as duas estudaram juntas a vida toda e a Isabela é uma ótima garota, diferente da minha filha.

_ Onde está a Gabi Isa?

_ Tia, ela está dormindo, viemos para minha casa e nos empolgamos tomando um vinho a Gabi acabou dormindo, mas está tudo bem tia, ela queria voltar para casa, mas estava com muito sonho, ela está dormindo na minha cama e minha mãe está em casa.

Isabela fala e eu acho essa historia muito bem contada, muito bonita para meu gosto, eu conheço a filha que tenho.

_ Isabela!

Falo desconfiada.

_ Eu juro tia!

_ Manda uma foto da minha filha agora Isa.

Falo e a Isabela fala que vai mandar e desliga a chamada, em menos de cinco minutos chega uma foto no meu zap, a Gabi dormindo numa cama rosa e olho as roupas que ela usa, são as mesmas roupas que ela saiu de casa, suspiro um pouco mais aliviada por saber que minha filha não está na rua essa hora da madrugada fazendo algo que não deve.

Já no meu quarto tomo um banho, visto uma camisola confortável e me deito, fecho os olhos para dormir, rolo para um lado e para outro e me sinto inquieta, então a imagem de um moreno gostoso me toma a mente, como uma tela de cinema em imagem ampliada tomando conta de tudo, como um filme revivo o beijo, o aperto, o calor me consome e eu nunca me sentir assim tão perturbada por um homem, muito pelo contrario, sempre fui fria, sinto minha intimidade melar, não sou de conseguir gozar tão fácil e quando vejo levo as mãos em minha boceta por dentro da calcinha e fazendo movimentos circulares, me masturbo explodindo em segundos ao pressionar meu grelinho inchado, quando gozo não consigo segurar o grito que sai da minha boca que toma forma e nome:

_ Geraldo...

Meu corpo convulsiona e eu me liberto me sentindo relaxada e então adormeço.

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