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3

Depois do idiota sair do meu quarto fiquei um tempo trabalhando no meu notebook, até ouvir o meu estomago pedir por comida.

Olho as horas e fico espantanda vendo que já são 21:47 no ecrã do meu telefone, estive tão concentrada em trabalhar que acabei não vendo o tempo  passar.

Fecho o meu notebook coloco na cabceira ao lado e levanto, reparo no meu pijama do pateta.

Acho que não tem problema em descer assim, estou apresentável apesar do pijama ser do pateta.

Dou de ombros não me interresando com oque os outros iram pensar se me verem desse jeito, afinal não é coisa de outro mundo ter pijama do pateta

Saio do quarto e olho o extenso corredor cheio de portas, tento recordar do caminho até a cozinha.

Caminho pelo extenso corredor cheio de portas chegando no topo da escada

-Indo para algum lugar?

Me assusto com a voz grave que tropeço estou quase a rolar pela escada a baixo, com uma velocidade surpreendente sinto seu braço forte me segurar firme. Olho para ele assustada e Calleb me encara pela primeira vez sério.

-Me desculpe Cintia, não quis te assustar- diz com a voz grossa e potente me fazendo arrepiar, franzo o senho confusa o encarando

-Desculpado-digo ainda assustada, tremendo com os meus dedos na borda do degrau.

-Indo a algum lugar?-repete a sua pergunta ainda sério me soltando.

-Sim!, a cozinha, estou faminta-afirmo sorrindo

-Companhia?-levanta a sobracelha em questionamento

-Claro!-sorrio pra ele

Olho para o meu prato com um pedaço generoso de lasanha, o meu estomago saliva para o provar, mas o olhar que Calleb está me dando desde que me servi está me irritando.

-Oque foi?-pergunto irritada, deixando os talheres na mesa.

-Oque?-se faz de desentedido, cruzando os braços relaxado.

-Porque estás a me olhar como se eu fosse um extraterrestre?

-Porque pareces uma-diz sério e depois ri, gargalha da minha cara.

Apesar da sua gargalhada ser muito linda, ela não tira minha irritação.

Olho para ele brava, enquanto ele tenta conter o seu riso.

-Desculpa-diz tentando parar, mas não consegue e continua rindo-Agora é sério, parei-diz limpando o rosto, como se estivesse limpando lágrimas imaginarias.

-Qual é a graça?-arqueio a sobracelha para ele tentando o intimidar

-É que eu estou tentando imaginar aonde vai parar esse pedaço gigaaante de lasanha.

-E isso me faz parecer um extraterrestre?

-Não, a sua cara olhando para o seu prato é que faz-Da de ombros como se tivesse dito que sou bonita, mas eu não vou jogar o seu jogo

-Posso comer agora?-pergunto séria e ele assente

Levo os talheres e começo a comer sem me preocupar com o seu olhar

-Porque não és como as outras, que só comem folhas com medo de engordar?

-Porque eu não me importo!, não tenho niguém pra agradar mesmo-dou de ombros continuando a comer.

-Você vê muito o pai da sua filha?

-Porque o interesse?

-Só quero saber se terei de o enfrentar para ficar com Você.

Olho para ele sem saber oque dizer, onde esse homem quer chegar?

As suas palavras me tocaram, niguém tinha me dito algo igual.

Apesar do meu historico amoroso ser muito curto, isso me tocou.

Tudo nele me toca e eu não estou sabendo como reagir.

Pela primeira vez eu não sei oque fazer, como agir, como me comportar.

Encaro o seu rosto masculo, a sua barba por fazer, os seus olhos castanhos penetrantes e resolvo ser honesta com ele e comigo, sempre fui sincera e não irei mudar.

-Ele é um idiota!-afirmo o fazendo rir

-Porra garota!, você é demais, quer se casar comigo?

-OQUE?, Você é louco?-pergunto chocada sem ter a certeza se ouvi direito

-Estou brincando, ao menos já sei qual será a sua reação quando eu for a fazer o pedido-diz levantando, baixo a cabeça encarando o meu prato vazio.

-Mesmo se alguém me pedisse, eu não posso-sussuro baixo, com a voz triste.

Calleb se abaixa ao meu lado e pega a minha mão esquerda, olho para ele.

-Porque disseste isso?-pergunta com a voz calma e suave

-Porque o pai da minha filha não me deu o divorcio até hoje, ele ainda tem esperanças de voltarmos, mas como te disse ele é um tremendo idiota.

-A quanto tempo estão separados?-pergunta interessado

-Quatro anos, eu me casei cedo com ele. Ele foi a minha primeira paixão, o único homem com quem já me relacionei, mas depois do nascimento da Alice tudo mudou e eu percebi o quanto ele é idiota-digo com a voz amarga, eu não gosto de lembrar da minha antiga vida.

Calleb abre os braços em um chamado silencioso e eu vou de bom agrado.

Enrolo os meu braços ao redor do seu pescoço e minhas pernas o abraçam pelas costas.

O aperto forte no abraço como se  eu necessitasse dele pra viver. O mais estranho é que ele me acalma

-Eu não sei porque te contei isso, mas eu me sinto bem em me abrir contigo-murmuro com a cabeça enterrada no seu pescoço.

E ele cheira bem, muito bem.

-Porque nos pertencemos, mesmo antes de nascermos estavamos destinados a ficar juntos-diz me apertando mais no abraço.

Levanto a minha cabeça e encaro os seus olhos, os nossos narizes estão a um centimetro do outro, sinto a sua respiração de tão perto que estamos.

-Por que dizes isso?, eu não estou entedendo Calleb-digo baixo minha mão acarecia o seu rosto.

Calleb fecha os olhos se deixando levar pelo meu toque, então ele abre os olhos e de alguma forma eu ja sei oque ele vai me dizer

-Porque você é minha, minha companheira.

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