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CAPÍTULO 01

FRED

Eu estou trepando com Magnólia, uma das minhas prostitutas que fode apenas comigo desde que veio trabalhar para mim. Na época, ela ainda era uma menina, e hoje é bem mais velha do que quando eu a conheci. A moça também é gerente de uma das minhas boates e é responsável por ajudar nas escolhas das putas que trabalham no local. Como meu depósito de esperma, não significa nada para mim além de uma trepada gostosa. Ela nunca reclama quando eu fodo outras vadias, mesmo sendo debaixo dos seus olhos, e jamais me pede nada. Também pudera! Já lhe dou tudo por ser minha puta particular.

Magnólia sempre respeitou minha privacidade, mas às vezes toma umas surras quando acha que é algo importante para mim e começa a dar uma de mulher ciumenta. Então lhe dou umas porradas e a mesma se cala. Fodo-a quando quero e da forma que bem entendo, e a prostituta nunca diz “não” para os meus desejos. E justo quando estou gozando na boca dela, ouço um tiro. Mesmo de pau duro, corro para verificar o que está acontecendo, achando que se trata de um inimigo fazendo afronta.

Saio quase nu do local e dou de cara com Luca enfurecido, dando tiros no teto do seu gabinete por estar transtornado. Vou até meu primo e conto que sua russa está em uma das boates, junto com as mulheres da nossa famiglia. Algo para o que não dei a mínima, mas deixou os patriarcas bem bravos.

Rio debochado, até Eric contar que Kalita está arrasando na pista de dança, segundo um amigo dele. Parece que o infeliz viu a garota dançando e se encantou por ela a ponto de lhe mandar uma foto. Ainda disse que a linda morena dança sensualmente e que está afim dela. Sinto a pior fúria que já havia provado na minha vida percorrer minhas veias e corroer o meu sangue. Mesmo sem entender que merda estou fazendo, vou junto com os homens para resgatar a mulherada.

Embora eu esteja confuso, a infeliz certeza de que a maldita baixinha não sai da minha mente só faz crescer dentro de mim. Para a minha desgraça, sinto como se Kalita estivesse me traindo. Tudo que quero neste momento é matar o maldito do amiguinho do Eric, levar a atrevida pelos cabelos para casa, jogá-la na minha cama e fodê-la como nunca fodi com mulher alguma.

Ferrado e de pau duro: é como estou. E não é por causa da Magnólia, e sim porque sempre fico assim ao me lembrar da Kalita nua.

O meu caminho não está fácil, já que o bastardo do Luca se alterna entre ter seus ataques de fúria e tirar sarro da minha cara. Tudo isso porque está visível a porra do ciúme percorrendo o meu corpo. Mandei-o para o inferno mil vezes, é claro. Coisa que pouco adiantou. O homem ri e debocha, dizendo que estou com ciúme da Kalita. Eu, por minha vez, insisto que não e argumento, dizendo que minha mãe é a protetora da garota, e se meu pai pegar a morena de complô com a mamma e as outras, a moça irá pagar um alto preço nas mãos dos patriarcas. Coisa que as senhoras Pasini não lembram. Nenhuma convidada ficou intacta depois que meu papà descobriu a junção delas. Ele levou isso como traição e se vingou de todas. Algo que não deixarei acontecer com a Kalita.

Luca diz que não é apenas esse o motivo para eu querer tirar a garota da boate. Mal sabe ele que vou arrancá-la desse lugar com ou sem os patriarcas. Meu primo mal entende o que está acontecendo, já que nunca argumentei nada com ninguém. E agora, por culpa da baixinha atrevida, estou me explicando pela primeira vez na minha vida. O que entrega ainda mais o meu desejo por ela. Então afirmo que não quero ver minha mãe se culpando por alguma coisa, quando na verdade, algo dentro de mim grita que sim: estou cobiçando a Kalita. E não: não é ciúme, mas algo bem pior. É pura obsessão. Desde que vi aquela pequena e volumosa intimidade exposta a um dedo do meu rosto enquanto eu estava de joelhos, contorcendo-me de dor pela joelhada que a danada deu sem piedade no meu saco, tive certeza, mesmo com as bolas roxas, que queria foder a atrevida ali mesmo. Desejei o que nunca, inacreditavelmente, quis: provar o sabor de uma xoxotinha, sentir com a língua o gosto do seu mel, experimentar o seu gozo e apreciar o seu desejo escorrendo pela minha garganta. A partir desse maldito momento, passei a desejar a Kalita de forma exasperada, e a cada dia que passa, sinto esse desejo crescer junto do meu pau.

Luca é irritantemente debochado, assim como o Eric; já o Alonso é mais centrado e sério. Quanto mais tento explicar as coisas, mais meu primo ri e diz que eu estou preocupado com a Kalita. Rio de volta, devolvendo o deboche. Eu, Fred Pasini, preocupado com alguém? Que merda!

Chegando no local com os demais, vejo o Luca puxar a mulher dele para o camarote das senhoras Pasini e meus olhos percorrem o perímetro em busca do que eu não deveria dar a mínima, mas desgraçadamente me interessa, e muito: a baixinha mais atrevida que já conheci. Paro sentindo meu pau rasgar minha calça e meus nervos se transformarem em fúria, saltando pelos poros, quando vejo Kalita requebrando de uma forma deliciosamente sensual. Tento, inutilmente, não desejar suas curvas incrivelmente apetitosas. Porra! Estou com fome do que ainda nem provei.

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