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4

Entrar na Insights Advertising de cabeça erguida e sobre os meus saltos altos nunca foram tão prazeroso quanto hoje. Enquanto caminho com passos firmes e elegantes, vários olhares masculinos estão sobre mim e não pensem que é por causa do meu decote profundo na altura dos seios, ou pela elegante calça boca de sino que desenha sem vulgarizar a minha bunda arredonda e nem algo do tipo. Eles estão esperando a minha queda, a minha primeira falha com algo tão importante como a conta das empresas Peterson. Mas eu sou do tipo arrochada, que adora um bom desafio, ainda mais quando o prêmio desse desafio me trará outras contas como esta e consequentemente me levará o topo. A primeira mulher a alcançar o topo aqui na Insights. Sentiram o gostinho da vitória? Eu senti, pois, não tenho a menor dúvida de que conseguirei alcançar a maior pontuação desse mercado.

— Vamos animar garotada, temos muito trabalho a fazer! — falo alto e em bom-tom assim que abro a porta e entro na sala de reuniões. Durante o café da manhã com o senhor Peterson, que digo de passagem estava uma delícia, falamos sobre as possibilidades de mudanças nos padrões das propagandas da sua empresa e eu fiquei satisfeita quando o homem me deu carta-branca para deixar as minhas ideias fluírem, e é exatamente o que estou tentando fazer com a minha equipe de “marketing” agora. Sidney entra na sala trazendo consigo alguns papéis, canetas e bloquinhos para anotações e logo o David, a Mel e a Mag ocuparam os seus lugares em frente aos seus computadores. Olho para a minha pequena equipe empolgada, mas preciso ser a chefe agora e tenho que falar com eles sobre o peso de mais uma responsabilidade. — Como vocês já sabem, a Peterson agora está em nossas mãos e nós temos que superar todos aqueles anúncios anteriores.

— Superar? Mas aqueles anúncios são incríveis! Como vamos fazer isso? — Mel questiona imediatamente. Olho direto para a minha pupila e sorrio docemente para ela. Tanto Mel, quanto David e Mag são estagiários e eu preferi essa equipe para trabalhar comigo porque recém-formados sempre tem grandes ideias inovadoras. Isso tem dado muito certo com as contas pequenas, mas com a Peterson terei que exigir um pouco mais dessa equipe iniciante.

— Bom, o mundo é reconstruído diariamente com novas ideias e somos as cabeças que vamos mudar a história da Peterson. Faremos esse monstro dos cosméticos produzir ainda mais dinheiro e sabem o que isso quer dizer? — A garota faz uma carinha inocente e faz um não para mim. — Que nós vamos ganhar mais por isso.

— Ah! — Ela sibila.

— Então, primeiro me falem sobre a conta da Red Design — peço com um tom profissional e cruzo os braços, olhando de um para o outro, aguardando uma resposta.

— Fizemos um esboço do vídeo com a ação de alguns clientes na loja mesmo. — David explica, erguendo um dedo para o alto, como se ele estivesse dentro de uma sala de aula. Me aproximo do rapaz para assistir os fragmentos do vídeo que será montado em breve e ouço da sua boca a ideia de como aquilo ficará nas mídias e acredite, eu gostei! No quadro, Mag fala sobre os primeiros passos para a propaganda do laboratório da MedStar e por fim nos concentramos em pesquisar as tendências para cosméticos no mundo da moda e entre os jovens, e assim as ideias fluiriam melhor.

— Perfeito, gente! Terei uma reunião com o senhor Peterson em breve, então esse será o tempo que teremos para pensarmos em algo extraordinário. — Ergo o meu bloquinho onde escrevi as palavras dois dias.

— Cacete, dois dias? — Meg indaga com espanto e se deixa encostar na cadeira.

— Confio em vocês crianças e espero vocês aqui em quarenta e duas horas com as novas ideias para esta conta. Reunião encerrada! — aviso e os três se levantaram de suas cadeiras sem conseguir evitar os burburinhos entre si, enquanto arrumam os papéis e recolhem seus materiais.

— Tem certeza que eles são capazes? Eu não senti muita firmeza. — Sidney fala se aproximando da mesa para pegar algumas pastas. Dou de ombros.

— Não se preocupe, pelo menos estarão bem ocupados. Eu pensarei em algo para apresentar ao senhor Peterson. — Sorrio.

— Como sempre trilhando os caminhos desses garotos! Desse jeito eles se tornarão experts antes que consigam imaginar. — El ralha e rimos.

— Preciso de um café e depois vou mergulhar nas minhas pesquisas — falo dando alguns tapinhas em seu ombro e saio em seguida. Enquanto sigo pelo corredor, pego meu celular e abro a tela, abrindo um sorriso enorme quando vejo a imagem dos três em uma selfie, com sorrisos enormes e mãos espalhafatosas erguidas no ar. Imediatamente ligo para eles.

— Quando vocês chegam aqui? — pergunto ansiosa, assim que Val atende o celular.

— Amanhã de manhã. Você vai nos pegar, não é? ESTAMOS COM SAUDADES, TUCA!!! — Javier e Mirela gritam, abafando a pergunta da Val e me fazendo rir ainda mais. Automaticamente olho para os lados e encontro alguns olhares curiosos me observando. Entro na copa e Richard me lança um olhar torto. Suspiro e dirijo o meu olhar para Solange, que está do outro lado e de costas para mim.

— De que horas? — pergunto e vou até a cafeteira, pego um expresso e aperto o botão.

— Às cinco.

— Tudo bem, pego vocês no aeroporto amanhã.

— Às cinco, não esquece!

— Não vou. — Desligo o telefone e depois de servir uma xícara de café, vou até a minha amiga e a abraço carinhosamente por trás. — Acredito que te devo um pedido de desculpas — falo com um tom baixo, assim que me afasto dela.

— Não precisa, Tuca. Eu vi o quanto quis aparecer bem na fita com o gostosão lá. — Arqueio a sobrancelhas para o seu comentário e passo um rabo de olho para o Richard, que desvia seu olhar rapidamente de nós duas.

— Que conversa é essa, mulher de Deus? — ralho exasperada, mas com um tom sussurrante. — Não era nada disso, eu só não queria aceitar tomar café matinal com ele. Mas já foi, já passou! Foi igual injeção no bumbum de neném, aplicou, eu pensei que ia doer, mas foi só uma picadinha.

— Alguém já falou que você é maluca? Onde já se viu comparar um café da manhã com um homão daqueles com uma picadinha? No mínimo se comparasse com uma picadura! — Cuspi imediatamente o café que acabei de bebericar devido ao seu comentário grotesco do dia e rimos como duas malucas. Pensei em rebater o que a minha amiga acabou de dizer, mas o telefone da copa começa a tocar e ela se afasta para atender. Vou para o outro lado da cozinha e pego alguns guardanapos de papel no suporte para me limpar.

— Olá, Richard! — digo cordialmente.

— Vitória! — Ele me responde com um tom seco, esvazia a sua xícara e vai até a pia onde a deixa o objeto. O que dizer do comportamento do meu colega de trabalho? Competitividade é tudo! Provavelmente ele ainda não aceitou o fato de ter perdido a conta pra mim. Tento me aproximar amigavelmente outra vez, mas ele me dá as costas e sai da copa. Respiro fundo e me concentro em terminar o meu café.

*******

Ainda estava escuro quando o meu despertador tocou um "triiiiiim" que quase me matou do coração e puta da vida joguei o objeto para fora do cômodo, o fazendo parar com o som estridente imediatamente. Preciso pôr um lembrete de comprar um despertador mais sofisticado. Penso saindo da cama e sentindo o meu corpo se arrepiar no mesmo instante por conta do frio do início de manhã. Sério, nem a minha avó usa um desses hoje em dia. Olho pela janela de vidro do meu quarto e suspiro desanimada para o pé d'água que cai lá fora, e me arrasto até o meu closet para pegar um casaco quentinho. Eu tenho alguns minutos até sair pelo fim dessa madrugada fria e ir até o aeroporto buscar aqueles três patetas. Me digam, quem em sã consciência sai debaixo de uma enxurrada para buscar os amigos? Só você mesmo, Tuca e eu vou dizer o porquê, eles valem muito a pena! Visto o casaco de couro, com uma bela e grossa penugem que se arrastava pela gola e a lapela da roupa e vou para a cozinha preparar um chocolate quente. Ponho o leite para ferver e vou até o armário para pegar o chocolate e um pouco de creme. Misturo tudo no liquido branco que já começava a borbulhar e volto para o armário para pegar uma caneca de porcelana branca que comprei recentemente. Pois é, estou evitando alguns itens da minha cozinha também. Alguns deles foram presentes do Alec, o cara tinha a mania de me mimar sempre que podia, o que me leva a pergunta... Por que ele fez isso comigo? Solto uma respiração alta pela boca e fecho o armário em seguida. Alguns segundos depois sinto o cheiro maravilhoso de chocolate, quando vapor sai de dentro da caneca e logo o sabor adocicado está no meu paladar. Minutos depois, o céu já tinha algumas nuvens claras. Eu olho o relógio e largo a caneca vazia na pia, pego as chaves e saio do apartamento.

— Estamos aqui, sua maluca! — Val grita no meio do pátio, entre as pessoas que passam de um lado para o outro. Sorrio amplamente e corro de encontro aos três. Nos abraçamos ali mesmo com gritos e risos espalhafatosos, chamando a atenção de todos para nós.

— Trouxe um presente para você, Tuca. — Javier diz todo empolgado. Olho para as meninas, que rolaram os olhos com desdém no mesmo instante, e dou de ombros.

— O que tem aí para mim?

— Olha que maravilha! — Ele fala com admiração na voz. Olho para a mão do meu amigo e levo as mãos a cintura.

— Um coco, sério? — As duas caem em uma gargalhada alta.

— Mas é um coco havaiano! — retruca.

— Ainda assim é um coco, Javier. Coco é coco em qualquer lugar do mundo! — rebato.

— Então, você não quer?

— É claro que quero! — Pego o coco da sua mão e o abraço, e logo seguimos para fora do aeroporto. Preciso falar algo sobre o Javier que vocês devem saber, até porque se alguma de vocês tiver algum tipo de interesse no delícia do meu amigo aqui, já vou avisando; os presentes dele são um tanto sem noção... Um tanto não, são completamente sem noção, mas fazer o quê? Eu o amo mesmo assim! Depois de pôr as malas no porta malas do meu carro, sim, porque eu não viria de jipe debaixo desse pé d’água nem me pagando. Nós entramos todos no veículo e fomos direto para o meu apartamento. Um tipo de trato que eles fizeram entre si antes de irmos para o Havaí... “Não deixe a Tuca sozinha enquanto essa onda de frustração não passar.” Cá pra nós, eu acho que me saí muito bem nesses quase dois dias aqui sozinha, mas não vou contestar, vai ser ótimo tê-los por perto!

— Então, me fala sobre o seu novo cliente. — Mirela pede, colocando o cinto de segurança. De rabo de olho a observo se ajeitar no banco do carona e me olhar, aguardando a minha resposta. Continuo tentando manter a minha concentração no trânsito, que a essa hora está bem tranquilo.

— Eu já disse, ele é um pé no saco! Acredita que aquele imbecil rasgou a minha saia novinha? — A olho rapidamente e depois volto para o trânsito. Havia um sorriso largo e um olhar arregalado olhando para mim.

— Eita porra! E você, fez o quê? — Val indaga se arrastando no banco traseiro e vem mais para frente, se apoiando no encosto do banco da frente.

— Berrei com ele.

— Só isso? — Os três cantarolaram a interrogação. Eles me conhecem tão bem quanto eu me conheço, no mínimo uma atitude grosseira como esta, faria a minha mão estralar na cara daquele estupido.

— O que vocês queriam que eu fizesse? Eu preciso daquela conta, gente! — exclamo irritada.

— Tem certeza que foi só por isso?

— Absoluta, Mirela! Vê se não fica aí pensando besteiras.

— Eu? Mas eu não pensei em nada! — Se defende, levando a mão ao peito.

— Mas eu pensei. Por Deus mulher, aquele homem é um pedaço de mal caminho! Você devia se aproveitar, isso sim. Sabe, unir o útil ao agradável.

— Você sabe o que eu penso sobre relacionamentos com clientes, Val, isso sempre dá em merda!

— E quem está falando em relacionamentos, criatura? Use e abuse do homem, puro sexo sem compromisso, casos com prazo de validade... você sabe o que eu quero dizer! — bufo.

— Ok, mudança de assunto — falo. Mudança de assunto, sim! Não tem cabimento falar sobre o senhor Peterson com os meus amigos. — Como foram esses dois dias no Havaí? — pergunto e observo o Javier se encolher no canto do banco traseiro, cruzando os braços e virar a cara para janela. Val volta imediatamente para o seu lugar e encara o teto do carro e Mirela começa a roer as unhas. Paro o carro no sinal vermelho e olho para os três dispersos. — Eu conheço esse comportamento. — Aponto para os três e sorrio. — O que vocês aprontaram?

— Já vou dizendo que eu sou inocente! — Mirela se defende, se ajeitando em cima do estofado.

— Ai, conta logo? — Quase imploro e olho para Val.

— Nem olhe pra mim!

— Javier? — indago o procurando.

— Eu estou fodido! — Foi tudo que ele disse de uma maneira sôfrega e se arrastado pelo banco, ficando quase deitado lá. Rapidamente me livro do cinto e me viro para olhá-lo lá embaixo.

— O Javier se casou, pronto, falei! — Mirela desembucha ao meu lado e eu o encaro perplexa.

— O QUÊ? — gritei. Sim, eu gritei. Como assim o Javier se casou? Com quem, como e onde? — Como porra isso aconteceu? — Procuro saber.

— Você sabe, ele bebeu todas, saiu da festa com uma garota e... voltou para o hotel casado.

— Cacete, e a noiva? — Seguro uma boa gargalhada.

— Sabe aquele filme; Se beber não case? — Val gargalhou alto dentro do carro. — Foi quase aquilo ali. Estávamos tomando café na sala, quando os dois gritaram no quarto. Nós corremos para socorrer a vítima e adivinha? — Mais gargalhadas e dessa vez das três mulheres. — A garota estava toda assanhada, com uma maquiagem toda borrada e usando apenas uma calcinha branca fio dental. A doida ainda estava com uma grinalda curta na cabeça e o maluco ali, estava usando apenas uma cueca e uma gravata. — Juro que estava tentando me controlar, mas estou vendo a porra da cena nitidamente na minha frente. — Ai ela nos viu, né? A mulher parecia uma louca, gritando por todo o quarto de hotel.

— Ai meu Deus, e agora? — Levo uma mão ao rosto, ainda rindo dessa situação muito louca.

— Bom, aí que esse maluco só pode anular o casamento após trinta dias. — Não segurei mais uma gargalhada de doer a barriga. Os carros atrás de nós começaram buzinar e só então me lembrei de onde estávamos.

— Isso, riam das desgraças alheias! — Ele resmunga se ajeitando no banco e vira o rosto para o outro lado. Juro que não estou sendo uma má amiga, mas o Javier tem que concordar que essa situação é realmente inusitada.

*******

Deixo os meus amigos no meu prédio e sigo direto para a empresa. É, hoje é sexta-feira e nesse dia a maioria dos funcionários costumam chegar mais tarde e sair mais cedo também, e por mais que eu quisesse ficar em casa com eles, e curti-los um pouco mais, eu preciso ir para o meu escritório tentar focar um pouco no que preciso fazer com a Peterson. O prazo é muito curto e as minhas chances são mínimas, mas vou me agarrar com unhas e dentes até o último instante desse processo. Saio do elevador e caminho pelo corredor vazio, ouvindo os sons que os meus saltos fazem no piso de mármore lustroso e no caminho, encontro a May. Sorrio para a garota que está vestida uma forma elegante. O que é uma surpresa para mim, pois a garota vivia dentro do seu casulo e mal erguia a cabeça para as pessoas aqui dentro.

— Bom dia, May! Nossa, você está arrasando hoje! — comento. Ela me lança um sorriso presunçoso, que não entendi.

— Pois é, lembra daquela dica, eu fiz e advinha? Agora eu sou a mais nova secretária do senhor Ramon. — Ela vibra de um modo esquisito, tremendo os seus ombros e deixa um sorriso ainda maior tomar conta do seu rosto. Sorrio, mas eu rio de espanto mesmo.

— Que legal! — falo de modo arrastado e completamente embasbacada com essa notícia. — E o que houve com a Katy? — pergunto. Ela entorta a boca e suspira.

— Foi demitida, vai saber o porquê, né? — diz com desdém.

— Pois é menina! — respondo o seu comentário e tento seguir o meu caminho, mas sinto a sua mão no meu ombro e eu paro.

— Então, eu sei que não preciso avisar, mas é só por precaução. Cuidado comigo, tá? Eu agora estou bem perto do nosso chefe e não vou tolerar algumas burradas. — “Oi? Ela está falando mesmo o que eu acho que ela está falando?”

— Escuta aqui, ôh borboleta, eu sei que você acabou de sair do seu casulo, mas vou te deixar a par de tudo. Esse aqui é o meu espaço, então faço minha as suas palavras; não se mete comigo, tá? — Ela arqueia as sobrancelhas.

— Se eu fosse você não me trataria como uma inimiga, Vitória. Você sabe, eu posso fazer o Ramon ver o quanto você foge dos padrões da nossa empresa e... — A safada me olha dos pés à cabeça, enquanto faz seu comentário absurdo. Lembra de quando falei que nunca sofri algum tipo de preconceito no capítulo anterior? Então, apaga isso porque acabei de passar por essa situação. Olho a garota bem nos olhos e me aproximo um pouco mais dela.

— Eu vou avisar só mais essa vez, tá? Não se mete comigo. Eu sou bonitinha, mas não sou flor que cheire e os meus espinhos podem te machucar. — Ela mantém o seu olhar firme encarando o meu, então se afasta, respira fundo e força um riso engraçado.

— Tenha um bom dia de trabalho, Vitória! — Dá dois tapinhas no meu ombro e sai. O que foi isso, alguém sabe me dizer? Jogo essa cena para bem longe de mim e entro na minha sala, e depois de fechar a porta, vou até a minha mesa e me concentro no meu computador. Meia hora depois, o meu celular dá sinal de mensagem.

... Festinha hoje na casa da Louren,

você não pode perder!

Era a Val. Pergunto-me como eles sabem dessas coisas antes de todo mundo? Pego o meu celular imediatamente e envio uma mensagem de volta pra ela.

... Melhor não, você sabe que a Louren

é muito amiga do Alec. Ela até foi madrinha

de casamento dele.

... E daí? Ela é nossa amiga também,

Tuca, e o Alec está em lua de mel. Com certeza

não estará lá.

... Você acha?

... Eu tenho certeza!

Paro pra pensar no que a minha amiga acabou de falar. Receio é o meu nome do meio, mas fazer o quê? Eu preciso derrubar as minhas barreiras e preciso fazer isso agora.

... Combinado!

Tomo coragem, envio a mensagem e procuro não pensar nisso até a noite.

*******

NOTAS DO AUTOR:

Uma festinha na casa de uma amiga em comum? Será que o Alec não vai aparecer mesmo? E se aparecer, será que a Tuca terá a sua primeira recaída? deixem seus comentários nenéns!

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