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Capítulo 5

Gregório Lewis...

Eu não acredito! No que eu estou vendo na minha frente, um ano, um ano esperando a minha esposa, por conta deste maldito contrato e quando eu puxo esse véu ela é negra!…. Cadê a minha linda alemã?.

Não consigo parecer contente, então expresso em meu rosto um ar de desapontado, volto a minha atenção para o Heitor que estava sorrindo, mais ficando incomodado ao me ver sério, eu não acredito que sou casado com uma negra!

Não venham me dizer que ela não é negra, qualquer tom de pele que seja mais tonalizada do que a minha, eu não suporto, eu deveria ter exigido conhecê-la primeiro, antes de montar tudo isso, do que me adiantou, casando com uma negra, porque eu fiz o Heitor assinar aquela merda, porque?

Sai do meu momento de arrependimento, quando ouço o padre que contratei me chamando, enquanto a negra me olha confusa, eu já estou casado, então vamos continuar… Pois o Heitor me deve, se ela pensa que vai ser feliz, está muito enganada! Ainda bem que o casamento, eu providenciei com comunhão parcial de bens, essa fulana não vai ter nada do que é meu.

— Continue — Voltei a minha atenção ao padre, sem nem olhar mais a essa pessoa ao meu lado, ouço ela chorar baixinho com o véu em seu rosto, sim eu o coloquei de volta.

Esse deveria ser o melhor momento da minha vida, eu estaria casando com uma alemã perfeita! Se o Heitor não estivesse me passado para trás, com essa negra, mais ele me paga, depois que eu saí daqui vou querer saber que história é essa, ouço o padre perguntar se ela aceita.

Não escuto resposta, ela apenas movimenta a sua cabeça em sinal de sim, mais quem ela pensa que é? Se mostrando que não queria agindo assim, o único que não queria aqui sou eu, mas ela vai me pagar por ser negra, podem me odiar o quanto quiser, já basta um filho bastardo com sangue "Pobre", agora uma negra, mais que merda de vida eu estou me metendo.

— Sim.— Respondo grosso, quando o padre me pergunta se eu aceito, não tem como falar não, eu já me casei com ela com o pai assinando, esse casamento aqui eu queria exibir a minha perfeita alemã, mais que tragédia! Eu não posso mostrar que odeio esse tipo de gente, então força Gregório logo isso tudo acaba e o Heitor me paga.

Na troca de alianças, ela ainda continua com o véu graças a Deus! Eu coloco a aliança no dedo dela, olhando para as pessoas que estão presentes e sorrindo, tenho que parecer feliz, apesar de não estar, e o beijo o maldito beijo, eu não vou tocar, eu não quero, tenho nojo

— Beija beija — Porque esses malditos estão gritando beija, eu não vou beijá-la, então os olho sorrindo e digo — Vamos deixar esse incrível momento para quando chegar em casa—percebi que todos ficaram confuso, então eu abraço essa garota e aproximo ela de mim, para mostrar ou pelo menos dizer que sinto algo.

A empurro para longe, quando observo que todos estão sorrindo e se retirando para ir a festa ao lado, eu não a espero e caminho em sua frente, conversando com algumas sócias que aliás são lindas, vou investir quando visitá-las em suas empresas.

Na festa graças a Deus! Eu não encontro mais com essa garota, ainda bem que o local é enorme, vou a procura do Heitor e o encontro feliz e conversando com algumas pessoas.

— Com licença, podemos ter uma palavrinha Heitor?— Como eu queria matá-lo, mas não posso, ele me olha sorrindo, eu não emboço nenhum afeto, então ele me segue e vamos mais distante do pessoal.

— O que foi Gregório?— Ele ainda me pergunta com essa cara de pau, respiro fundo para não dizer palavras absurdas

— Bom, sem querer ofender, eu pensei que sua filha alemã se casaria comigo hoje?— Vejo sua expressão mudar e ele franze a testa confuso

— Eu não tenho outra filha Gregório… Adotamos a Luana quando ela ainda era um bebe— O que! Eu não acredito, uma indigente, eu estou me casando com uma ninguém, o que eu fiz para merecer isso? respiro fundo e me controlo

— Como assim Heitor! Porque não me disse antes?

— Eu pensei que não importaria, pois ela é minha filha registrada no meu nome.— Claro que importa, droga, ela é negra e agora filha de uns ninguém, vai saber qual sangue mais corre em suas veias, eu mereço.

— Tá bom, vou fazê-la feliz — Observo seu rosto se enchendo de alegria, me aguarde Heitor, eu nem quero saber porquê vocês adotaram uma bastarda, mais não vou te dar o gostinho de entregá-la e você ficar tranquilo me pagando misérias

— Onde ela está?

— Como?— estava perdido em meus pensamentos e não ouço o que ele diz, então perguntei novamente e ele franze a testa me dizendo

— Onde está a Luana?

— Está ali conversando com alguns convidados— Aponto para qualquer lado, eu não me importo onde ela está, então tanto faz, me retiro o deixando sozinho, caminhando entre as pessoas e sem sinal da fulana dou graças, quando ouço uma voz conhecida

— Oi Gregório parabéns!— Eu não acredito, me viro surpreso ao ver Tais uma filha de um sócio de 19 aninhos, que fazia loucuras em meu escritório a algum tempo atrás, me aproximo dela beijando seu rosto.

— Saudades!

— Muita! — Ela me olha safada, o que me faz relembrar os nossos momentos, enquanto se afasta sorri, faço sinal a ela e caminho entre as pessoas, volto minha atenção para trás disfarçadamente e ela vem me seguindo, toda contente, nos fundos do salão tem um banheiro.

Entro já desabotoando meu terno, quando a vejo entrar tirando seus saltos me encostando na parede, ela começa a me beijar, sinto-me muito excitado nesse momento, finalmente uma mulher de verdade, loira de olhos claros perfeita.

Sem me importar com o casamento noiva e tudo lá fora, estamos nus prontos para um amor gostoso, enquanto a penetro como um bom homem que sou, ouço seus gemidos abafados, para mantê-la em silêncio coloco minha mão sobre a sua boca, enquanto a penetro relembrando dos nossos momentos.

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