Capítulo 8
P.V. Daniel Hart
Eu não tinha absolutamente nada para fazer nessa faculdade. Deveria estar na mesma empresa trabalhando como sempre, mas aqui estou eu atrás de uma mulher de 21 anos e universitária dessa faculdade. Que vi apenas na semana passada e não consegui parar de pensar nela. Quais informações que consegui, eu comecei a estudar um pouco sobre Layla Barrett, notas fantásticas na faculdade e sempre parando da sala do diretor Willis pelos mesmos motivos.
Perry, Gabe e Ethen, esses são os principais.
Na semana passada tive o desprazer de conhecer o Gabe. É bom saber os nomes e ficar ciente de quem são, porque não serão mais um problema para Layla. Não enquanto eu estiver por perto.
Fiquei surpreso em saber que Layla desenhava, os traços são perfeitos. Se ela gosta tanto de moda, por que não fazer algo da sua área? Não fiquei surpresa com a sua resposta e achei até humilde. Um dia atrás tive uma ideia, precisava ver essa mulher de novo. E não poderia esperar até a próxima palestra e muito menos ver só de longe. Uma imprudência minha que confesso está me surpreendendo. Mas aqui estou. Eu achei que seria tão difícil convencê-la a trabalhar comigo, seria o seu mentor. O ponto negativo de Layla é a comunicação, é pouco vista com seus próprios colegas de fala. Tem uma mente brilhante, mas precisa melhorar o trabalho em equipe.
O grande problema no momento? O elevador parou, Layla está suando e ficando sem ar. Me abaixei ao seu lado e segurei seu rosto fazendo ela olhar para o teto. Desde que ela entrou nesse elevador eu notei o seu desconforto.
– Você está com muita roupa, Layla. – Fiquei irritado. Está quente hoje e mesmo assim ela escolheu vestir um conjunto de moletom. – Tire esse moletom. – Quase grito com ela.
Layla ainda parece estar em dúvida de tirar no mínimo aquela blusa de frio ou não. Teimosa! Por fim ela faz o que digo e eu ajudo rapidamente. Layla está com uma regata branca por debaixo da blusa de frio, deixa o meu olhar vendo que por debaixo daquele pano todo tem um corpo esplêndido. Layla é magra, mas não plágio. Seu corpo é definido, sinal de que ela faz academia. Não querendo reparar, ela tem um belo par de seios. Por que esconder?!
Joguei a sua blusa de frio longe como se estivesse pegando fogo. Layla melhora quase que instantaneamente. Assim que o elevador parou peguei meu celular e mandei mensagem para meus seguranças. Já sabiam e logo seria resolvido.
– Se sente melhor? – Perguntei, passando a minha mão pela sua testa e enxugando seu suor.
Layla concordou, sem dizer nada. Está um pouco aérea e respira fundo, quando iria pegar meu celular no bolso o elevador volta a funcionar.
⧫⧫⧫
Como deixar de olhar mulher para a minha na minha frente? Layla ainda está um pouco abatida pelo que aconteceu no elevador. Agora vestida em uma calça de moletom e a sua regata, Layla soltou o cabelo. Seu cabelo é longo e muito preto, indo até a altura da cintura. Seus olhos são castanhos escuros e no momento estão bem menores do que o costume. Sua pele em um castanho dourado, combina perfeitamente. Os lábios são bem convidativos.
Layla parece uma outra pessoa na minha frente. E toda hora não faço a mesma pergunta: Por que se esconder debaixo de tanto pano?
– Se sente melhor?
Layla bebe um pouco de água e concorda com a cabeça. Ela está sentada na minha frente. Estamos em uma sala reservada no restaurante do qual sou sócio.
– Eu acho que nunca gostei tanto de um ar condicionado. – Brincou.
– Precisa se alimentar melhor e não usar essas roupas no calor, Layla. – Chamei a atenção dela.
Sem brincadeiras. Ela poderia ter passado por isso sozinha, quando estivesse dirigindo, sozinha com um desconhecido, cair na rua e há uma possibilidade de coisas que poderiam ter acontecido. Precisa ser mais responsável. 15 minutos presa naquele elevador foi o suficiente para ela passar mal. Layla precisa se atentar. Ela concordou mais uma vez e suspirou.
– Obrigado, senhor Hart. – Layla me agradece.
Reprimir uma careta. Não gosto quando ela me chama pelo sobrenome, nos deixa distante do que eu realmente quero.
– Me chame de Daniel. – Nesse momento a mulher que nos atendeu entra com nossa comida e nos serve, logo nos deixando sozinhos novamente. – Não precisa de tanta formalidade.
Nem precisava sentar tão distante.
– Tá bom. – Layla passou o garfo pela comida. – Vamos começar hoje…
Layla não está com ânimo algum para estudar agora. Não forçaria, mas gostaria de passar um tempo a mais com ela. Tempo é uma coisa que eu não tenho ao meu favor, daqui a pouco teria que voltar para a empresa. Sai bem antes do horário do almoço querendo colocar meu plano em prática. O que disse a ela não é mentira. Layla tem as melhores notas e um nível de criatividade incrível, não ficarei surpreso se houver mais coisas além de seus desenhos. Edmon reconhece que tem uma aluna exemplar, mas ele desacredita dela por parar na direção como se fosse uma adolescente rebelde. Vou apenas reforçar o que ela já faz tão bem.
– Não vamos, não quero ter que parar no hospital com você. – Brinquei e, no fundo tinha um puxão de orelha. Layla sabia.
Ela sorriu e senti uma sensação estranha.
O que você está fazendo comigo, Layla?
– Você já pode devolver meu caderno?!
Aqui é a autora Ana Elói estou muito feliz em compartilhar minhas histórias com vocês. Espero que estejamos gostando. Não esqueci de comentar, estarei respondendo a todos! Ah, claro! Não deixa de compartilhar com os amigos para essa família crescer, Daniel e Layla estão ansiosos para compartilhar a história deles com vocês.
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