Capítulo 15 Encontro com o Inimigo
Quando Flor acordou cedo na manhã seguinte, Anacleto já tinha saído.
Cinco anos de vida militar deram a Anacleto uma rotina regular, então ele treinava todas as manhãs.
Quando Antônia acordou, ela viu que seu pai havia saído e chorado novamente.
Flor não conseguiu fazê-la parar de chorar até o retorno de Anacleto. Assim, quando levaram Antônia para o jardim de infância, já estavam meia hora atrasados.
No Grupo T&E, a sala de reuniões estava cheia porque era o dia em que a família Evangelista assinaram o contrato com a família Melo.
A família Melo, uma família de segundo nível na Cidade J, havia chegado perto de ficar em primeiro nível no ano passado, e sua riqueza familiar era muito maior que a da família Evangelista.
- Ótimo, Jorge! É incrível que ele tenha conseguido negociar a colaboração com a família Melo.
- Isto é nada, Jorge até tem conexões com o Grupo Melostiano. Assim que Flor voltar com o fracasso, Jorge poderá ganhar imediatamente a colaboração.
- Você sabe que ontem Flor, aquela puta estúpida, esperou o dia todo na frente do Grupo Melostiano, eles não a deixaram entrar, isso é engraçado!
Na sala de reuniões, todos se reuniram ao redor de Jorge e riram alto.
- Faltam dois dias e se Flor não conseguir ganhar a colaboração, ela terá que deixar a família Evangelista. Vamos nos divertir muito. - disse Jorge com um olhar satisfeito.
- Haha, mal posso esperar para ver. - disse alguém com uma risada.
Logo depois, houve um som de passos no corredor e a agitação na sala de reuniões parou imediatamente.
Brás e um homem de meia-idade entraram na sala de reuniões rindo e conversando.
- Deixe-me apresentar-lhes o Sr. Casimiro, o futuro herdeiro da família Melo. Ele veio hoje para assinar um acordo de colaboração com a família Evangelista, bem-vindo! - apresentou Brás.
Depois de se lisonjearem mutuamente, as duas partes passaram à assinatura do acordo.
Mas, justamente nesse momento, Flor e Anacleto chegaram com pressa.
- Desculpe, vovô, Anacleto e eu estamos atrasados porque temos que deixar Antônia no creche.
Assim que Flor entrou na sala de reuniões, ela se apressou em pedir desculpas.
Casimiro, que estava prestes a assinar, olhou inconscientemente para cima quando ouviu "creche" e imediatamente reconheceu Anacleto.
- É você!
O Sr. Casimiro bateu fortemente com a caneta em cima da mesa.
Foi só então que Anacleto percebeu que era o homem que ele havia atingido ontem no jardim de infância.
Por um momento, todos os olhares estavam voltados para Anacleto.
- Sr. Casimiro, não preste atenção a este bandido, ele será punido após a assinatura do acordo.
Brás, também sentindo que algo estava errado, foi rápido em insistir.
- Não vou assinar nada!
Casimiro rasgou o contrato pela metade e apontou seu dedo para Anacleto:
- Eu estava me perguntando como encontrá-lo, mas não esperava que você fosse da Evangelista. Não só não vou colaborar com você hoje, como vou lhe mostrar o que acontece quando você me ofende.
Ontem, Casimiro havia sido chutado primeiro por Anacleto, depois o grupo de homens que ele havia chamado havia sido espancado somente por Teobaldo, e finalmente ele havia sido espancado. Ele estava pensando em como obter vingança quando não esperava que a chance se apresentar automaticamente.
- Como você ousa ofender o Sr. Casimiro! Você quer morrer?
Jorge pareceu surpreso e falou apressadamente:
- Sr. Casimiro, nós não conhecemos este garoto.
- Merda!
Casimiro deu um soco no rosto de Jorge,
- Ele chamou Brás de Avô, e você diz que ele não tem nada a ver com vocês? Colaborar conosco, não é possível!
Ontem à noite, Flor havia ouvido o que havia acontecido no jardim de infância e que Anacleto havia atingido Casimiro, mas ela não esperava que eles se encontrassem em uma ocasião tão importante.
Brás, também preocupado, apressou-se em avançar,
- Sr. Casimiro, esse bastardo realmente não tem nada a ver com a família Evangelista, eu o expulsarei da família agora se você quiser, reconsidere nossa colaboração!
- Flor, veja o que seu marido fez, como ele ousou ofender o Sr. Casimiro?
- Anacleto é um azarado para a família Evangelista! Há cinco anos ele quase arruinou a família Evangelista e agora está tentando destruir o negócio da família Evangelista.
- Sr. Brás, despeje toda sua família de sua casa!
Em um instante, toda a sala foi preenchida com acusações contra Anacleto e Flor.
Casimiro, que ainda estava muito zangado, viu a maneira como a família Evangelista estava tratando Anacleto e sua raiva diminuiu instantaneamente.
Ele olhou para Anacleto, disse então:
- Não é impossível colaborar com minha empresa, mas eu quero que este garoto se ajoelhe e me implore!
Ao ouvir isso, Anacleto tinha a intenção de matá-lo.
Brás, ouvindo isto, não hesitou e repreendeu Anacleto:
- Cão, ponha-se de joelhos e implore ao Sr. Casimiro!
Anacleto se endireitou, seu olhar frio descansando sobre Brás, e disse friamente:
- Você nem sabe o que aconteceu entre nós, e quer que eu me ajoelhe e implore? Você diz que eu não tenho nada a ver com a família Evangelista, então por que as coisas da família Evangelista me preocupam? Você não tem o direito de me pedir para fazer nada.
Naquela época, Anacleto era um herói de espírito inabalável e sustentado.
Flor, que estava ao seu lado, ficou chocada ao ver que ele havia realmente mudado ao longo dos cinco anos.
- Imbecil!
Brás tremeu de raiva com as palavras de Anacleto, e demorou um pouco a jurar.
Naquele momento, um homem de meia-idade de terno irrompeu pela sala de reuniões e disse em tom de urgência:
- Sr. Brás, o Sr. Rodolfo do Grupo Melostiano está aqui!
- O Grupo Melostiano ?
Depois de ouvir suas palavras, Brás ficou alarmado.
Então um homem de meia idade entrou na sala de reuniões, era Rodolfo, o gerente geral da filial Cidade J do Grupo Melostiano.
- Não sei se você está aqui, e peço desculpas por não lhe dar as boas-vindas à porta!
Brás deu um passo à frente e fez uma ligeira vénia.
Casimiro ficou chocado ao encontrar Rodolfo lá, e correu para lhe oferecer sua mão e o adultou:
- Olá Sr. Rodolfo! Eu sou Casimiro Melo, meu pai é ...
Rodolfo riscou:
- Melo? O que é isto?
Quando o viram, a multidão ficou chocada. Casimiro ficou sem palavras e zangado quando de repente lembrou-se do aviso de seu pai para não ofender ninguém ligado ao Grupo Melostiano e ao clã Constantino.
Pensando nisso, Casimiro conseguiu reprimir sua raiva.
- Você não concorda?
Rodolfo de repente olhou para Casimiro.
Casimiro ficou chocado e balançou a cabeça:
- Sr. Rodolfo, você está certo, o clã Constantino não é nada para você. Não me leve a mal.
Ele já estava encharcado de suor frio. Embora Rodolfo fosse apenas o gerente geral da filial, afinal de contas, este era relacionado com o clã Constantino.
Rodolfo riu e não prestou mais atenção a ele.
Ele olhou para cima e um homem de meia-idade com óculos de ouro atrás dele deu um passo à frente, puxou um acordo e o colocou na frente de Brás.
- O que é isto?