capítulo 2 : As preocupações de bob
Bob abelhudo estava muito preocupado com oque iria acontecer com a fazenda, pois seu enxame também poderia correr riscos, uma construção não seria nada agradável, sem falar na quantidade de árvores que poderiam ser derrubadas para construir ali, Bob retorna a conversar com Carlos que estava na varanda.
Bob: Carlos oi sou eu de novo, vim tratar com você sobre como faremos para descobrir sobre a morte de seu avô, e também sobre os planos de seu irmão.
Penso que ele está querendo vender a propriedade, porém não podemos deixar isto acontecer, já que ela é vital para nós todos.
Carlos: É claro meu amigo amarelinho, sabe estou gostando do seu empenho com esta fazenda, não sabia que sua espécie era tão importante para nossas plantas, e ainda mais, você está ajudando com a investigação e isto está sendo maravilhoso.
Bob: Nós vivemos em uma sociedade das mais organizadas, por isso estamos a tantos anos no mundo, sabia que tem relatos nossos até em sociedades egípcias.
Carlos: Nossa cada vez você me surpreende mais! Bom nos juntos na investigação poderemos se conhecer melhor.
Bob: Sabe voltando ao assunto da investigação, estou muito desconfiado de seu irmão Jefferson, pois ele vem tendo atitudes suspeitas e vive no telefone com não sei quem, parece que ele esta planejando algo muito macabro, e este negócio de estar querendo a administração da fazenda também me preocupa, mas vamos deixar ele agir e ver oque pode sair dali.
Carlos: Bom me preocupo com isso, mas ele estar agindo assim pode ser muito porque esta abalado com tudo que está acontecendo, e ele conseguiu resolver o problema da perda da plantação, ainda tem muito cuidado comigo e com João, a atitude dele pode ser suspeita mas ele está cuidando muito bem da fazenda e de nós.
Bob: Bom isto é verdade, mas nada me tira da cabeça que ele trama algo, mas toda vez que vejo ele, está em silêncio completo, ou com a mão no celular para ninguém ouvir suas conversas, bom irei averiguar melhor esta situação.
Locutor: Bob vai em direção ao quarto de Jefferson para ver se busca alguma informação, porem novamente Jefferson se comportava da mesma forma, apenas sons estranhos podiam ser ouvidos e nada era decifrado por Bob, então Bob tem a ideia de seguir por algum tempo Jefferson que estava em seus afazeres, Jefferson levanta de sua poltrona aveludada de cor castanha, e segue em direção a cozinha em passos curtos e silenciosos, Jefferson era sorrateiro até na forma de andar, ao acompanhá-lo pela cozinha, Bob percebeu que Jefferson colocava alguma coisa no café que preparava para seus irmãos e seu pai, ao ver que Jefferson tinha percebido sua presença, Bob sai da cozinha e vai de encontro a Carlos.
Chegando até Carlos Bob começa a contar a situação que presenciou.
Bob: Olá Carlos, tenho novidades!
Carlos: Pois diga meu amigo abelhudo, estava ansioso por sua volta.
Bob: Fui atrás de Jefferson e ele estava novamente sentado em sua poltrona, ele falava ao telefone mas não consegui distinguir oque dizia, porém o acompanhei até a cozinha e vi que ele colocava um pó branco no café que iria levar para João e para seu pai José.
Carlos: Como assim Bob? Será que meu irmão está colocando alguma substância em nosso café?
Bob: Bom foi oque me deu a entender, pois ele foi caminhando calmamente e preparou o café com muito cuidado, sempre verificando se havia alguém por perto.
Carlos: Bom Bob, pode ser só impressão sua, pois não consigo acreditar que meu irmão mais novo iria fazer algo relacionado a envenenamento, ou algo do tipo contra nós, porém irei questioná-lo de qualquer forma.
Bob: Será bom você conversar com ele ver se irá alguma informação.
Locutor: Carlos então sai em direção a casa, entra pé por pé silenciosamente, porém o assoalho de madeira já antigo emitia muitos sons, assim Jefferson percebendo a chegada de Carlos.
Jefferson: É você que está aí meu irmão?
Carlos: Sim sou eu, desculpe chegar assim sorrateiramente, temia que você estivesse dormindo e não queria lhe acordar.
Jefferson: Sem problemas meu irmão, queria eu poder estar dormindo, pois tenho ficado tão atarefado na capital e com os afazeres da fazenda que nem durmo, porém pra min é muito gratificante poder ajudar.
Carlos: É você está se empenhando e desenvolvendo muito bem as atividades da fazenda, com os estudos que você tem fica mais fácil administrar a fazenda.
Jefferson: Sim irmão, eu só não queria que vocês pensarem que eu estava passando por cima de vocês, até porque eu sou o mais novo de todos.
Carlos: Claro que não vai passar por cima meu irmão, nem se preocupe com isto, pois você tem mais estudo que nós, então fica claro que certas coisas você desempenha muito melhor.
Jefferson: É meu irmão, mas não sei se João e papai pensam da mesma forma, se eu tivesse mais autonomia para lidar com os problemas da fazenda, aposto que conseguiria recuperar a plantação perdida.
Carlos: Bom irei conversar com eles, penso que por papai esta tudo bem, basta conversar com João, mas acho que ele vai aceitar também, e com você liderando os afazeres ele se sentirá mais útil ao seu lado.
Jefferson: É tão bom poder contar com vocês, eu estava com planos de mandar construir um moinho aqui, porém iria ter de ocupar um pouco a varanda, você acha que tem problemas com isso?
Carlos: Bom irmão, problemas acho que não tem, mas porque iria construir um moinho?
Jefferson: Nós ainda utilizamos o gado para poder moer os grãos, então acabamos utilizando a força animal assim cansando nossos gados de corte, isto prejudica a carne que colocaríamos a venda, se construir um moinho automatizado, pode triplicar a quantidade de grãos moídos no mês, e também pouparemos nosso gado para conservar a qualidade da carne.