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6- Derick

Eu não acredito que isso esteja acontecendo, porra, estou perdendo a mulher que eu amo. Me levanto com dificuldade por ainda sentir muita dor e saio atrás dela, não a encontro na sala então volto até o quarto dos nossos filhos, ela sempre se refugia lá quando discutimos mas quando entro no quarto ela não está, volto até a sala e a vejo vir da cozinha na minha direção, mas passa por mim sem me olhar.

— Não terminamos a nossa conversa, Evellyn, e você vai me ouvir! — Seguro-a pelo braço a impedindo de ir.

— Eu já ouvi o suficiente, não quero mais saber de nada então me deixa em paz. — Ela se solta do meu aperto irritada me encarando com ódio mas olha em direção a porta.

Faço o mesmo e me deparo com os seguranças vindo na minha direção, encaro Evellyn não acreditando que ela vai me expulsar da nossa casa.

— Ouve o que eu tenho a dizer, Evellyn? E se mesmo depois disso você ainda quiser que eu vá embora eu vou sem questionar... Mesmo que você não acredite em mim eu prometo te deixar em paz. — Peço ainda chocado e ela cruza os braços séria, ainda derramando as suas lágrimas.

— Estou esperando você terminar de despejar as suas mentiras, suponhamos que você tenha como provar que tudo que aquela mulher disse é mentira, que ela não está esperando um filho seu... Você tem como provar isso, Derick? — Seu olhar de desprezo me fere como nunca antes.

— Ela apareceu chorando me pedindo ajuda com um cliente que a está me incomodando, ela desmaiou e quando acordou aprontou aquela cena toda... Eu juro para você que nunca me envolvi com aquela mulher depois que nos casamos, Evellyn, se ela estiver mesmo grávida não tem como esse filho ser meu... Eu vou te provar que estou falando a verdade, vou exigir um exame de gravidez e se ela estiver mesmo grávida eu faço um teste de DNA, mas já sei qual será o resultado... Esse filho não é meu...! Evy...? Eu estava quase saindo da cobertura para vir te buscar quando ela apareceu e tudo aquilo aconteceu, já tinha anos que eu não há via. — Olho fixamente em seus olhos e me aproximo mais dela, mas novamente ela se afasta.

— Se isso era tudo que você tinha para dizer então já pode ir. Quando você conseguir me provar que o quê você disse é verdade, então conversaremos novamente mas enquanto isso não acontece, eu quero que você me deixe em paz... E se você não conseguir me provar o que está dizendo, você vai aceitar assinar o divórcio sem me questionar, ouviu bem? Agora vai embora, eu quero ficar sozinha. — Ela me olha fixamente nos olhos e consigo ver que ela está sofrendo tanto quanto.

Porque isso está acontecendo, meu Deus? Não merecemos passar por isso depois de tantos anos felizes juntos.

— Tudo bem, Evellyn, se é assim que você quer, é assim que será porque eu não suportaria que ficasse comigo me odiando... Eu não suportaria receber esse olhar de desprezo que você está me dando agora, eu te garanto que não mereço isso... Bom, volto quando eu puder provar que estão aramando para nos separar. Venho ver as crianças depois. — Sinto meus olhos arderem mas seguro as minhas lágrimas.

Não consigo tirar os olhos delas, sinto o meu coração se despedaçar a cada batida e encaro os seguranças parados um pouco mais distantes.

— Já que estou sendo praticamente expulso da minha casa, creio que não vai querer que eu volte aqui novamente, então... Amanhã depois do meu expediente peça a babá para levar os meus filhos para mim na cobertura. — Tento me aproximar mais uma vez e ela vira o rosto.

Não digo mais nada e me afasto saindo dali, saio da casa e assim que passo pela porta ouço o barulho de algo se quebrando e a sua voz angustiada esbravejando algo, minhas lágrimas finalmente descem livremente por ver a minha mulher sofrer por algo que eu não fiz.

— Evellyn... Meu Deus porque isso está acontecendo? Porque precisamos sofrer tanto dessa maneira...? AHHH! DROGA! — Esbravejo socando a janela do meu carro fazendo o vidro se despedaçar em estilhaços.

Me lembro daquela vadia presa na minha cobertura e entro no carro, acelero e saio dali cantando pneus sentindo o ódio me dominar, aquela cachorra vai ter que me dizer o porquê fez tudo aquilo.

Corro para minha cobertura louco para agarrar novamente no pescoço daquela filha da puta, em poucos minutos já estou na garagem do meu prédio indo para o elevador, subo para minha cobertura e logo estou entrando na sala mas não vejo ninguém, olho em direção a sacada e a vejo olhando para baixo, seria um favor que ela me faria se resolvesse pular.

Aproximo-me dela tentando controlar a minha raiva e ela se vira ao perceber a minha presença, ela me encara apreensiva e se afasta para o lado temendo que eu faça alguma coisa, não vou negar, quero estrangular essa maldita.

— Eu quero entender o porquê você fez tudo aquilo, Jamilly, depois de anos sem nos ver e quando aparece faz isso? Com que interesse você fez isso? O que você ganha com isso? Vamos! Me diz? Eu estou esperando uma explicação porque eu ainda não ouvi nada de você. — Altero-me aproximando-me novamente dela e mais uma vez ela se afasta.

— Eu não posso dizer, Derick... Me desculpa mas eu não posso dizer. — Ela chora ainda se afastando de mim e isso me surpreende, porque ela choraria se fosse se dar bem com tudo isso?

— Bom, antes de sair você disse que eu poderia fazer com você o que eu quisesse, e já que não vai me contar nada, não vai fazer diferença alguma se eu te jogar daqui de cima... Não me importo em ir para cadeia já que perdi a minha família por sua culpa, sua miserável! — Digo entre dentes me aproximando mais e agarro-a pelos cabelos aproximando-a do muro de proteção.

— Você não vai querer estragar a sua vida, Derick! Você tem três filhos e não vai querer ficar preso na cadeia sem vê-los... Você não é assim tão corajoso para me jogar daqui de cima... AHHH... DERICK! POR FAVIR NÂO FAZ ISSO...? POR FAVOR, DERICK? — Ela diz confiante mas grita quando jogo o seu corpo sobre o muro de proteção deixando-a pendurada de cabeça para baixo segurando ela apenas pelas pernas.

— Meus filhos estarão muito bem amparados com a mãe deles e também com os avós, não vou fazer tanta falta para eles já que a partir de amanhã todos vão estar me odiando, por acreditar nessa mentira que você criou para me prejudicar! Então ou você me conta o porquê fez isso ou eu juro que não vou me importar em ir para cadeia... E então, Jamilly? O que você prefere? Você morre e eu vou para cadeia e saio em alguns anos, ou você me conta tudo e cada um segue a sua vida? — Afirmo ainda segurando-a pelas pernas e ela se debate desesperada, finjo que vou soltá-la e ela grita se desesperando ainda mais.

— Está bem eu conto! Mas me tira daqui por favor? ME TIRA DAQUI, DERICK! — Grita desesperada então puxo ela de volta colocando-a no chão e ela cambaleia, caindo de bunda no piso frio. — Você é louco, Derick... Iria mesmo me jogar daqui de cima? Não tem medo de ir para cadeia? — Me encara com os olhos arregalados se arrastando para dentro da sala, consigo ver o quanto ela está trêmula.

— Sim! Eu iria e vou te jogar daqui de cima se você não me contar a verdade. Eu fiquei louco por perder a minha família e não me importo com mais nada, e não, eu não tenho medo de ir para cadeia já que não posso ter a minha família de volta, então começa a falar porque já estou ficando impaciente...! Foi você quem tirou o fio do telefone enquanto fui buscar a maleta de primeiro socorros? Você não estava desmaiada de verdade, não é? Fala logo o porquê você fez tudo aquilo, Jamilly? — Esbravejo irritado me aproximando dela e a mesma se levanta se afastando novamente.

— Sim! Foi eu quem tirou o fio do telefone, eu sabia que você iria sair com a sua esposa e eu só precisava te atrasar para você não sair... A segunda parte do plano aconteceria amanhã mas como Evellyn apareceu, eu fiz logo tudo que deveria fazer... O plano era procura a sua esposa amanhã e mostrar a ela um teste de gravidez falso e dizer que o filho é seu... Derick, me desculpa? Eu não tive escolha... Ou eu fazia isso ou a minha família descobriria o que eu faço, a minha família também foi ameaçada... Eu não tive escolha, Derick! — Ela esbraveja entre lágrimas e não parece estar mentindo.

— Quem fez isso? Quem te obrigou a vir aqui, Jamill? Fala logo? Porque não me procurou antes? Eu poderia ter te ajudado com a sua família, mas ao invés disso você preferiu destruir a minha vida fazendo a minha mulher acreditar nessa mentira. — Esbravejo furioso e ela me encara assustada.

— Eu saí com um cara por duas vezes, ele comentou que estava na cidade porque tinha assuntos a tratar com você, e quando ele disse o seu nome inocentemente eu comentei que te conhecia... Alguns dias depois ele me procurou novamente me mostrando fotos da minha família, da casa onde eles moram e fez ameaças... Eu juro que tentei evitar mas não tive outra saída a não ser aceitar a chantagem... Eu não queria, Derick, eu juro! — Ela chora compulsivamente e apenas uma pessoa me vem a mente.

— Qual é o nome desse cara que chantageou você? De onde ele é? Onde ele mora ou onde está hospedado? — Pergunto já sabendo a resposta.

— O nome dele é Calebe... Não sei de onde ele é e nem onde mora, eu só sei que ele te conhece e conhece a sua esposa... Por favor acredita em mim, Derick...? Eu juro que não estou mentindo, se você prometer me ajudar a me livrar dessa chantagem, eu posso armar um encontro seu com ele sem que ele saiba... Podemos fingir que deu tudo certo e você não sabe de nada, quando ele marcar de se encontrar comigo eu te ligo... Mas eu preciso que me ajude...? Por favor, Derick? — Ela se aproxima com um olhar aflito e suplica por ajuda.

— Se me levar até aquele canalha, todos os seus problemas serão resolvidos, mas não sei se Evellyn vai acreditar nessa história depois de você dizer que está grávida... Eu devia acabar com você por isso, Jamilly... Porra! Você destruiu a minha vida! — Digo alterado encarando-a com desprezo pois não sei se vou conseguir a minha mulher de volta.

— Me desculpa, Derick...? Me desculpa...? Depois que me ajudar com esse cara eu prometo que procuro a sua mulher e falo com ela, mas por favor me ajuda? — Ela não para de chorar e tudo que eu consigo pensar nesse momento é em acabar com a raça daquele miserável do Calebe, mas também penso na minha mulher.

— Você não vai procurar a minha mulher porque ela não vai acreditar em você, ela não acreditou em mim que sou o marido dela, porque ela acreditaria em uma prostituta que gritou na cara dela que está esperando um filho meu? Eu quero você longe dela, ouviu? Eu vou resolver esse problema e não quero você perto da minha família. — Ando de um lado para o outro inquieto, ela apenas me encara assustada. — Cadê o seu telefone? Liga agora mesmo para esse desgraçado e diz que já fez o combinado, marca de se encontrar com ele, mas quem vai encontrá-lo sou eu... VAMOS! LIGA AGORA MESMO! — Perco a paciência e grito socando o abajur na mesinha ao lado do sofá.

— Tudo bem, eu ligo... Eu ligo. — Ela seca o rosto enquanto pega a sua bolsa jogada no sofá.

Ela disca um número e espera que ele atenda mas isso não acontece, ela tenta de novo e eu peço para ela colocar no viva voz, assim ela o faz e logo ouço a voz daquele verme.

— Espero que tenha ligado para me dar uma boa notícia, Jamilly, do contrário amanhã mesmo os seus pais terão uma terrível surpresa. — Diz o canalha do outro lado da linha fazendo o meu sangue ferver.

— Relaxa, saiu tudo como planejado, melhor, a segunda parte do plano também já foi executada, a esposa dele apareceu e eu disse a ela que estou grávida do milionário Derick Drumond... Ela saiu arrasada e ele foi atrás, mas vi quando ele voltou e entrou de volta no prédio dele e estava sozinho... O plano deu certo, eles estão separados e você já pode deixar a minha família em paz. — Ela tenta controlar a sua fúria e até que ela está se saindo bem.

— Eu só vou te deixar em paz quando eu ver com os meus próprios olhos que Evellyn não está bem, eu vou consolá-la e vou fazê-la esquecer aquele filhinho de papai metido a besta... Onde você está? Venha me encontrar agora mesmo, quero que me conte nos mínimos detalhes tudo que aconteceu, eu estou no hotel InterContinental suíte 1703, me encontra em meia hora, ouviu? — Seu tom empolgado só me irrita ainda mais, mas quando tento pegar o telefone da mão de Jamilly, ela se esquiva.

— Ok garanhão, te vejo em meia hora mas já vou dizendo que mereço um prêmio pela minha atuação... Quero algo além das ameaças, ouviu? — Ela força um sorriso e ouço as gargalhadas daquele energúmeno.

— Depois de ouvir tudo que você tem para me contar, eu decido se você merece um prêmio, agora vem logo, se demorar eu terei que castigar você... Estou te esperando. — Diz antes de encerrar a chamada.

— INFELIZ DESGRAÇADO! EU ODEIO ESSE VERME FILHO DA PUTA! — Esbraveja jogando o seu celular no chão o transformando em estilhaços voltando a chorar.

— Eu quero que você vá para casa e fique com a sua família, me liga amanhã no escritório ou me procura aqui na cobertura... Eu vou agora mesmo encontrar aquele desgraçados, ele vai me pagar por essa armação, e depois de tudo resolvido eu não quero ver você nunca mais na minha vida, você me entendeu? — Lanço-lhe um olhar severo e agarro-a pelo braço arrastando-a até o elevador.

Ela não diz nada apenas chora em silêncio enquanto respiro fundo tentando me manter de cabeça fria, entramos no elevador e eu estou pensativo, se eu não matar aquele verme eu vou fazer um bom estrago na cara daquela infeliz.

Descemos até a garagem e sigo para o meu carro entrando no mesmo, não me importo com a mulher parada ao lado do carro e saio cantando pneus, ela pode ter destruído o meu casamento para sempre, essa infeliz, porque ela não me procurou quando foi chantageada? Preferiu transformar a minha vida nesse inferno.

Sigo para o hotel onde aquele miserável está hospedado, levo pelo menos quinze minutos para chegar em frente ao hotel e saio do carro e me apressando para chegar até a recepção, pergunto em que andar fica a suíte 1703 e sigo para o elevador, subo para o sexto andar impaciente com a demora desse elevador em parar, mas alguns longos segundos depois e as portas do mesmo finalmente se abrem no andar desejado, saio do mesmo ansioso para pôr as mãos naquele canalha e alguns passos depois, avisto a porta da suíte, toco a campainha incansavelmente e as portas se abrem.

— Porra, Jamilly! Você está mesmo apressada. — Diz ao abrir a porta mas o interrompo com um soco no olho fazendo-o cambalear para trás.

— SEU VERME ASQUEROSO! INFELIZ DESGRAÇADO! Você vai me pagar por tudo que tem aprontado para mim, vai me pagar por se meter entre mim e a minha mulher. — Aviso alterado invadindo a suíte partindo para cima dele outra vez.

Seguro ele pela gola da camisa e acerto-o com vários golpes no rosto.

— Ela vai deixar de ser sua logo, seu otário! Evellyn vai voltar a ser minha como foi antes de você chegar na vida dela... Ela me amava e vai voltar a me amar. — Esbraveja acertando um soco na minha boca mas consigo acertar o seu estômago fazendo ele se afastar de mim.

— Você nunca terá o amor dela porque ela me ama, você é um verme asqueroso, um canalha que só consegue as coisas jogando sujo... Você não vai viver para se aproximar dela outra vez porque eu não vou deixar, e se você sair dessa vivo, você não será mais o mesmo, pode ter certeza disso, seu desgraçado! — Afirmo entre dentes com um olhar de fúria e não resisto em voar em cima dele.

Lhe acerto socos no rosto mas ele também avança sobre mim, nos embolamos em uma briga feito dois animais furiosos sedentos por vingança, mas consigo lhe dar uma gravata apertando o seu pescoço com toda a minha força, afim de matar esse desgraçado.

— Você não me conhece, não sabe com quem está mexendo e nem do que sou capaz pela minha família, eu vou acabar com você seu rato miserável. — Digo furioso sem diminuir o aperto no seu pescoço, mas de repente sinto alguém me puxar de cima dele mas nem por isso solto esse filho da puta.

— Pare senhor? Vai matá-lo! solte-o por favor! Parem de brigar! soltem-se ou eu vou chamar a polícia. — Grita o homem me puxando de cima do canalha do Calebe enquanto outro tenta soltar o meu braço do pescoço dele.

— Podem chamar a polícia, eu não ligo! Mas eu vou mandar esse miserável para o inferno de onde ele não devia ter saído... Eu vou matar esse desgraçado. — Esbravejo apertando ainda mais o pescoço desse verme e só então percebo que ele não tenta mais se soltar.

— Ele vai realmente morrer se não soltá-lo, senhor, não queira estragar a sua vida, solte-o por favor! — Pede o homem me puxando com mais força e finalmente solto o canalha vendo o seu corpo desfalecido no chão.

Me levanto ainda insatisfeito enquanto o outro homem verifica se o infeliz está mesmo morto, só então reparo no uniforme deles e vejo que se tratam de funcionários do hotel.

— Graças a Deus ele está vivo, só está desmaiado mas está vivo. — Afirma o homem arrastando esse verme até o sofá.

— Ou vocês me deixam ir embora sem chamar a polícia, ou eu juro que mato esse desgraçado antes de me prenderem. — Aviso entre dentes tentando me aproximar daquele desgraçado mas eles entram na minha frente.

— Eu não sei o que esse homem fez para o senhor, mas para estar tão furioso deve ter sido algo muito grave... Olha só, vai embora! Se ele tiver que dar queixa contra o senhor ele mesmo vai chamar a polícia, não quero me meter em confusão então não vi e nem ouvi nada, mas por favor vai embora? — Diz um dos homens apreensivo e eu encaro o bastardo ainda desacordado no sofá.

Encaro-os novamente mas me viro saindo dali me sentido arrependido por não ter consigo matar esse imprestável, sigo para o elevador ainda furioso e desço até o saguão do hotel, saio do mesmo a passadas largas e encontro um guarda de trânsito multando o meu carro, não me importo, pego a multa e entro no carro seguindo de volta para minha cobertura, mesmo que eu perca a minha mulher, esse desgraçado não ficará com ela porque eu não vou permitir.

Sigo para minha cobertura decidido a procurar a minha mulher amanhã bem cedo, vou explicar a ela tudo que aconteceu e sei que vamos nos entender, eu só espero que ela acredite em mim.

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