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5- Derick

Eu sabia que era questão de tempo para nos entendermos, um amor como o nosso não acaba assim de uma hora para outra e sei que depois desse jantar, tudo voltará ao normal. Conversamos brevemente sobre o que aconteceu e esclarecemos todas as dúvidas que nos afligia, ela não está vendo e nem falando com aquele bastardo do Calebe e ela finalmente entendeu que eu não tenho nada com a minha secretária, eu me abri e contei a ela sobre os problemas que estamos tendo no Brasil e estou ajudando Noah a resolver, e por isso estava chegando tarde em casa.

Evy finalmente compreendeu o que aconteceu mas deixou claro que não gostou de ver a secretária dando em cima de mim, no fundo ela sabe que só tenho olhos para ela e mais ninguém, eu faço tudo e qualquer coisa para preservar o meu casamento e a minha família.

Depois da minha reunião eu me apresso para voltar a minha sala e pegar as minhas coisas, mas quando saio novamente da minha sala vejo Matt vir na minha direção.

— Eu não tive tempo de perguntar antes, mas você parece feliz levando em conta a turbulência que estava se tornando o seu casamento, espero que essa felicidade seja um bom sinal. — Ele sorrir de lado e eu abro ainda mais o meu sorriso.

— A turbulência já passou, meu amigo, eu e minha mulher estamos nos entendendo novamente. Vamos sair para jantar hoje e amanhã eu levo as minhas coisas de volta pra casa, não consigo viver sem aquela mulher, Matt, graças a Deus estamos voltando ou eu iria enlouquecer, cara. — Conto eufórico sem conseguir tirar a minha mulher dos meus pensamentos.

— Finalmente, meu amigo! Fico muito feliz em saber que estão se acertando porque você não funciona direito sem a sua mulher por perto. Já estava me dando nos nervos ver você tão irritado por estar longe da Evy... Bom, eu estou vendo que você está de saída, mas você saiu da reunião sem assinar um dos contratos e eu preciso dele assinado ainda hoje, irmão. — Ele abre um largo sorriso no rosto, mas me estende os documentos para eu assinar.

— Foi mal, Matt, eu estou uma pilha de nervos de tão ansioso, não vejo a hora de estar a sós com a minha pequena. — Pego os documentos das suas mãos e entro de volta na minha sala.

Assino os documentos e os entrego novamente a Matt, saio acompanhado pelo meu amigo e sigo para o elevador, eu preciso passar em uma joalheria e comprar um presente para minha esposa, ela já tem muitas joias e as mais caras estão guardadas no cofre do banco e mesmo assim, tem muitas no cofre de casa, não sei o que dar a ela então sempre compro joias, mas vou pensar em algo especial para comemorar a nossa reconciliação.

Saio da empresa e sigo pelas ruas mais movimentadas de Miami onde há grandes lojas famosas, lojas de roupas joias e sapatos, o problema é que eu não sei o que comprar, conheço os gostos dela principalmente para joias, então decido comprar um conjunto de colar e brincos de safiras que gostei assim que bati os olhos na vitrine, espero que ela goste.

Depois de comprar as joias eu sigo para minha cobertura para tomar um banho relaxante e me arrumar, meus pensamentos não saem dela e eu tento não demorar muito para me aprontar. Meu maxilar dói pelo sorriso congelado em meu rosto já imaginando a nossa noite juntos, vou levá-la para o melhor hotel da cidade onde terminaremos a nossa noite um nos braços do outro, e amanhã estarei de volta a nossa casa de onde nunca devia ter saído.

Depois do banho tomado e devidamente arrumado, faltando apenas quinze minutos para ir buscar Evy, eu pego a pequena caixa de veludo com a joia e o coloco no bolso do blazer, desço até a sala no mesmo instante em que ouço o interfone toca.

— Quem será o inconveniente a me incomodar a uma hora dessas? — Questiono irritado e vou até o interfone ao lado do elevador. — Pois não? — Atendo impaciente pois estou ansioso para sair.

— Me desculpe, Sr. Drumond, mas tem uma moça aqui na recepção querendo vê-lo, ela disse que é uma amiga e precisa falar com o senhor com urgência... Devo mandar subir, senhor? — Avisa Wilson, o porteiro.

— Porra, justo agora? De quem se trata, Wilson? Quem está procurando por mim? — Coço a cabeça insatisfeito com essa inconveniente.

— Ela disse que se chama Jamilly, senhor, está chorando e parece bastante assustada. — Surpreendo-me ao ouvir o nome de Jamilly, a anos não nos falamos desde que me casei.

— Tudo bem, Wilson, pode deixá-la subir. — Me dou por vencido pois para ela estar aqui depois de anos sem nos vermos, é porque aconteceu algo sério.

Desligo o interfone e sigo para o centro da sala esperando por ela, estou realmente surpreso pois depois daquele mal entendido na minha lua de mel, Jamilly desapareceu e não voltou a me ligar, apenas três anos atrás a encontrei em um restaurante com um cliente, onde levei Evy para jantar e ela veio me cumprimentar, Evy finamente conheceu Jamilly mas depois disso ela voltou a desaparecer, nunca mais a vi e mesmo assim, Evellyn sentiu ciúmes mas conseguimos resolver no mesmo instante, só espero que ela não surte quando souber que Jamilly me procurou.

Depois de um pouco mais de um minuto tentando imaginar o que a trouxe aqui, vejo as portas do elevador se abrir e uma mulher chorando descontrolada sai de lá vindo na minha direção, de longe consigo ver o quanto ela treme e quando vejo que ela vai desmaiar, eu corro para ajudá-la.

— Jamilly? O que aconteceu, você está bem...? Droga! Jamilly não faz isso! — Seguro-a em meus braços e ela desmaia me deixando em pânico.

Levo-a para o sofá e corro para o banheiro onde tem uma maleta de primeiros socorros, pego uma bolinha de algodão e molho com álcool antes de correr de volta até a sala, Jamilly ainda está desmaiada e isso me preocupa, passo o algodão no seu nariz para que inspire o cheio do álcool mas ela não acorda. Droga! O que eu faço? Será que devo levá-la para o hospital ou chamo uma ambulância? Pego o meu celular no bolso mas está descarregado, pego o telefone na mesinha ao lado do sofá mas ele está mudo. Mas como e quando isso aconteceu?

— Mas que merda está acontecendo aqui? — Levanto-me irritado e vejo o fio do aparelho desconectado.

Mas quem faria isso? Não entrou ninguém aqui sem eu saber pois a cobertura tem um sistema de alarme, eu seria avisado no mesmo instante então quem fez isso se quando cheguei ele estava funcionando? Encaro a mulher desacordada no meu sofá e aproximo-me dela abaixando-me ao seu lado, coloco novamente o algodão no nariz dela e ela desperta aos pouco voltando a chorar.

— Derick... Me desculpa por te procurar assim de repente, mas... Eu preciso de ajuda... Por favor me ajuda? Eu não posso contar com mais ninguém além de você, Derick. — Ela se senta com os olhos vermelhos de tanto chorar, e de repente ela se joga sobre mim me abraçando apertado.

— O que aconteceu, Jamilly? Como descobriu onde eu estava? Porque está chorando, me diz o que aconteceu? — Solto-me dela encarando-a fixamente mas ela desvia os seus olhos de mim.

— Estou tendo problemas com um cliente, ele está me perseguindo e ameaçou me matar se eu não deixar de atender aos outros clientes... Ele pensa que sou propriedade dele e não quer me deixar em paz. — Ela chora ainda mais e se levanta nervosa, eu faço o mesmo.

— Quem é esse cliente, Jamilly? Como você quer que eu te ajude? Porque não me ligou para avisar que vinha? Eu tenho um compromisso importante agora e já estou atrasado. — Olho no meu relógio de pulso e já passa das oito. Merda! Evy vai pensar que eu desistir do jantar.

— Me desculpe, Derick? Eu não queria te incomodar, mas... Eu não tenho mais ninguém a quem recorrer, eu pensei que você não iria se importar em me ajudar... Nós passamos bons momentos juntos e.... — Ela se aproxima segurando as minhas mãos com carinho mas eu a interrompo.

— Mas é claro que eu não me importo em te ajudar, Jamilly, mas eu preciso saber o que você quer de mim... Como você quer que eu te ajude? Quer que eu fale com esse cara? Quer que eu dê um susto nele? Me diz o que você quer que eu faça! — Questiono decidido a ajudá-la no que for preciso, mas eu preciso sair logo de casa, preciso encontrar a minha mulher.

Olho em direção ao elevador e vejo a seta indicando que o elevador está subindo, deve ser Wilson querendo saber se está tudo bem por ter visto Jamilly nesse estado, se fosse alguma visita ele interfonaria.

— Eu agradeceria se você falasse com ele, eu só quero que ele me deixe em paz, quero seguir a minha vida sem me preocupar com um louco me seguindo... Eu sabia que poderia contar com você, Derick, por isso te procurei... E também porque eu estava com saudade de você. — Ela acaricia o meu rosto se aproximando mais e de repente ela avança na minha boca com um beijo feroz.

Seguro-a sua cintura tentando afastá-la mas ela parece grudada em mim, uso um pouco mais a força e consigo me soltar dela.

— Porque você fez isso, Jamilly? Ficou maluca? — Questiono furioso mas ela parece espantada antes de olhar em direção ao elevador.

Faço o mesmo e vejo a porta do elevador aberta e minha mulher me encarando decepcionada. Puta merda!

— Então foi por isso que você não foi me buscar para o nosso jantar? Porque você está ocupado com a prostituta...! Transamos mais cedo e você me fez juras de amor, eu saí da empresa ansiosa para o nosso jantar de reconciliação, e você me deixa esperando para curtir com essa aí? — Questiona ainda dentro do elevador segurando a porta, vou na sua direção e consigo ver suas lágrimas caírem.

— Por favor me deixa explicar? Eu juro pra você que não é o que parece, Evy. — Argumento já bem próximo ao elevador mas ela me estende a mão me pedindo para parar.

— Eu encontro você aos beijos com essa mulher e não é o que parece? E você, Jamilly? Não tem nada a diz? Como você entrou aqui? A quanto tempo você está vendo o meu marido? — Ela finalmente sai do elevador encarando fixamente Jamilly.

A mesma se aproxima com um pequeno sorriso no rosto sem sinal de que esteve chorando. Isso me surpreende!

— Em primeiro lugar, Evellyn, eu entrei aqui porque fui convidada... Em segundo lugar, eu estou vendo o seu marido por tempo suficiente para estar esperando um filho dele... Seus filhos vão ganhar um irmãozinho, ou irmãzinha. — A cínica abre um largo sorriso acaricia a sua barriga, me deixando chocado.

— QUE MERDA VOCÊ ESTÁ FAZENDO, JAMILLY? Isso é mentira, Evy, você não pode acreditar nela, essa louca apareceu aqui hoje me pedindo ajuda por isso eu a recebi... Por favor meu amor? Acredita em mim? Evellyn! — Aproximo-me da minha mulher sentindo o meu peito doer, ela se afasta com um olhar de desprezo e isso me fere.

— Grávida? Ela está grávida, Derick? Então não era com a secretária que você estava me traindo, era com a prostituta...? Eu me sinto uma idiota por acreditar em você, por querer nos dar uma nova chance, eu... Eu não acredito que você fez isso comigo... Eu não acredito que você destruiu a nossa família dessa maneira... Eu confiei em você, eu fui fiel a tudo que prometemos quando nos casamos. — Ela chora fazendo o meu coração se partir em mil pedaços, tento me aproximar mas ela se afasta novamente.

Mesmo vendo o meu mundo desmoronar eu avanço na direção de Jamilly e agarro os seus cabelos, arrasto-a em direção a Evellyn e ela nem tenta de defender.

— Diz a minha mulher que você está mentindo, Jamilly! E diz para mim o porquê você está fazendo isso! EU NÃO TRAÍ A MINHA FAMÍLIA COM VOCÊ E NEM COM NINGUÉM, SUA VADIA! Se você estiver mesmo grávida esse filho não é meu porque eu não me deitei com você, e nem com mulher alguma além da minha esposa! Agora fala o porquê você está mentindo? Porque está tentando destruir a minha vida, sua ordinária? RESPONDE? — Esbravejo alterado e ela me encara com os olhos arregalados.

— Não estou mentindo, Rick! Estamos nos vendo já alguns meses então abre logo o jogo com a sua mulher, ela já descobriu tudo mesmo então fala a verdade...! Estamos juntos a seis meses e eu estou esperando um filho seu... Não adianta ficar com raiva de mim agora pois o errado foi você que me procurou. — A descarada mentirosa se debate tentando se soltar do meu aperto mas eu não deixo, não entendo o porquê ela está fazendo isso.

— Para mim já deu! Eu já ouvi o suficiente.

Evellyn diz entre lágrimas correndo para o elevador e eu corro atrás, mas antes de entrar no mesmo as portas se fecham e eu não consigo alcança-la.

— DROGA! MERDA! PORQUE VOCÊ FEZ ISSO SUA DESGRAÇADA? EU VOU ACABAR COM VOCÊ JAMILLY! — Esbravejo socando a porta de aço do elevador e me viro furioso, apressando-me para chegar até ela.

— Me desculpa, Derick? Mas eu precisava fazer isso, você tem que ser meu... — Ela tenta se justificar afastando-se mas a alcanço, agarro o seu pescoço não me importando por ela ser uma mulher.

— Eu juro por Deus que se você atravessar o meu caminho mais uma vez, você vai se arrepender por isso... Eu estou cansado de ser um homem certinho e correto enquanto vagabundas iguais a você tentam me prejudicar. — Aperto o seu pescoço até ela não conseguir respirar.

Solto-a quando vejo que ela está ficando vermelha, ela cai no chão tossindo sem parar mas isso não me comove.

— Eu ainda não sei o porquê você está fazendo isso mas eu vou descobrir, e se tiver alguém te ajudando eu também vou descobrir e vou acabar com todos vocês, você me ouviu sua maldita? Agora começa a falar, eu estou ouvindo! — Alerto-a entre dentes com ódio no olhos mas ela apenas se rasteja em direção ao elevador.

Sigo atrás dela calmamente vendo a minha frente uma serpente que acabou dar o bote e agora quer fugir, mas ela não vai sair daqui assim tão fácil.

— Você só sai dessa cobertura com o código do elevador, sem ele você só sairá daqui voando então é melhor você criar asas, Jamilly... Ou você me conta agora o porquê você fez isso ou eu te levo na delegacia e te acuso de invasão de domicílio, ou eu pago para as suas colegas te darem uma surra porque você está merecendo, você escolhe. — Paro na sua frente e ela levanta a cabeça com lágrimas nos olhos, isso apenas me irrita mais.

— Faz o que você quiser comigo, mas eu não posso falar. — Suas lágrimas descem e eu respiro fundo já impaciente.

— Ok! Então você vai ficar trancada aqui até eu voltar, mas de um jeito ou de outro você vai ter que falar... Ou eu juro que mato você. Você não tem noção do que eu sou capaz para não perder a minha família, Jamilly... Reza para eu não voltar aqui hoje porque se eu voltar, será para fazer você pagar pelo que fez. — Tiro o meu blazer pegando a caixinha de veludo no bolso e sigo para o elevador.

Chamo o mesmo e em poucos minutos estou descendo até a garagem do prédio, vejo alguns seguranças fazendo a ronda e peço para um deles ficar atento a minha cobertura, pois tenho uma convidada que não está autorizada a deixar o prédio sem a minha aprovação. Entro no meu carro e sigo atrás da minha mulher, ela só pode ter ido pra casa então sigo para lá. Em menos de dez minutos estou entrando pelos portões mesmo os seguranças tentando impedir a minha entrada, sei que isso é coisa da Evy mas mesmo assim consigo entrar.

Paro na frente da casa e saio do carro apressado para entrar em casa, está tudo escuro mas sei que ela está aqui, posso sentir a sua presença na casa então sigo para o nosso quarto.

— Evellyn? Por favor amor vamos conversar? Me dá uma chance para explica o que aconteceu, por favor? Eu te amo, Evellyn, e não fiz o que você está pensando, por favor vamos conversar? — Encosto-me na porta sentindo um buraco em meu peito que se abre cada vez mais.

— Quer conversar, Derick? Então pode falar, eu estou ouvindo os seus gritos... Não quero mais olhar na sua cara então se quiser falar alguma coisa, vai ser assim, você aí e eu aqui. — Seu tom de voz choroso me fere a cada palavra que ela pronuncia, não suporto vê-la ou ouvi-la chorando.

— Por favor pequena me deixa ver você? Não faz isso comigo, abre essa porta? — Imploro aflito para vê-la mas ela me evita.

— Não vou abrir a porta, se quiser falar é melhor começar logo porque o seu tempo aqui está terminando. — Esbraveja irritada e sinto sua voz se afastar da porta.

Não consigo controlar a minha raiva e soco a porta, me deixando mover pelo desespero.

— Eu preciso ver você, Evellyn! Abre essa porta eu não posso conversar com você sem olhar nos seus olhos, por favor abre essa porta se não quiser que eu a derrube. — Esbravejo alterado mas não ouço a sua voz.

Respiro fundo, me afasto da porta pronto para derrubá-la mas nesse momento, ouço a fechada ser destrancada.

Ela não abre a porta mas eu não perco tempo e o faço me deparando com ela no meio do quarto, de costas para mim. Aproximo-me dela e toco a sua cintura, mas ela se afasta.

— Engravidou uma prostituta, Derick? Não foi o suficiente me trair com uma mulher como aquela, você tinha que engravidá-la também? Você é patético... Me enganou para transar com você na empresa, me iludiu com a deia de um jantar de reconciliação e me deixa esperando para ficar com aquela mulher... Dessa vez não há nada que você diga que me faça acreditar em você, seu canalha... Não sabe o quanto me arrependo de confiar em você, de não ter me demitido como planejei na manhã de hoje. Ao invés disso fui trabalhar e como uma idiota me permiti ser seduzida por você. — Esbraveja furiosa chorando como só vi uma vez antes. Aquele pesadelo não pode se repetir!

— Eu juro para você que não fiz nada com aquela mulher, Evellyn, eu não dormi com ela e muito menos a engravidei. Se ela estiver mesmo grávida esse filho não é meu porque eu não estive com ela! MAS QUE DROGA! EU ESTOU FALANDO A VERDADE! Eu não preciso mentir para você, por favor! Acredita em mim, pequena? — Aproximo-me novamente dela mas me altero por ela se afastar mais uma vez de mim.

— SE ESTÁ FALANDO A VERDADE PORQUE AQUELA MULHER ESTAVA NA SUA COBERTURA? TE BEIJANDO E AINDA JOGOU NA MINHA CARA QUE VAI TER UM FILHO SEU? — Ela grita voando em cima de mim furiosa, mas seguro os seus pulsos prendendo as suas mãos atrás do seu corpo, puxando-a para mim. — Me solta Derick! Eu estou com nojo de você! Me solta, seu canalha! — Ela se debate tentando se soltar mas eu não deixo.

— Está com nojo de mim, Evellyn? Depois de dizer tanto que me ama agora está com nojo de mim...? Então prova? — Questiono sério mas beijo-a ferozmente, e mesmo se debatendo sinto o seu corpo amolecer.

Quando penso que ela está se entregando ao beijo, ela faz algo que eu não esperava, Evellyn me dá uma ajoelhada me fazendo cair de joelhos aos seus pés.

— PORRA EVELLYN...! Ahh merda... Porque fez isso pequena? Caralho... Isso dói muito Evellyn. — Resmungo segurando o meu precioso decepcionado com a sua atitude.

— Eu fiz isso para que você não possa engravidar mais ninguém, seu cretino... Quer sair por ai transando com prostitutas? Fique á vontade, mas pelo menos agora não vai precisar se preocupar em aparecer mulheres por aí dizendo que está esperando um filho seu... Agora saia da minha casa! Tenho três filhos seus então essa casa é só minha e das crianças e eu não quero você aqui... Saia da minha casa ou eu chamo os seguranças para tirarem você! — Diz irritada e sai do quarto me deixando aqui gemendo de dor.

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