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De babá a esposa de CEO

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Resumo

O milionário Paul Romano era um cara que só queria estar no centro das atenções quando se via elevado por uma conquista. Para o seu próprio bem e o da empresa, ele se esquivava de escândalos, de fofocas absurdas. Ele não queria se envolver em nenhum escândalo e, por isso, evitava-o a todo custo. Não queria ver sua imagem e reputação manchadas, por isso, quando algo terrível aconteceu em sua família, o magnata ficou apavorado, sabendo que algo tão ruim não poderia vir à tona. A partir de então, ele começou a guardar um segredo que precisava estar sempre atento para que nunca viesse à tona. Valeria Williams, uma estudante de arte, estava procurando um emprego que lhe permitisse ajudar os pais em casa, embora os pais tivessem dito que não era necessário, ela queria ganhar seu próprio dinheiro, não depender de ninguém. Era isso que ela havia se proposto a fazer, e tinha certeza de que conseguiria. Valéria nunca imaginou que acabaria sendo a escolhida para cuidar de Abril, a filha do milionário, a menina dos Romano, desde então não só seu presente mudou, mas também a inclinação de seu coração, agora seu órgão vital batia mais forte, e a razão era Paulo, o homem que escondia algo, que ainda misterioso, exigente e terrivelmente mandão, a atraía demais.

amorromanceCEObilionário

01

Paul ainda estava em seu escritório, a semana estava ficando muito agitada e ele tinha muito a fazer. Provavelmente teria de pedir à mãe que fosse buscar April, sua filha.

Seu escritório era espaçoso e tinha tudo o que ele precisava. Um espaço luxuoso e atraente, com vistas maravilhosas através das enormes janelas. Ele costumava olhar para a cidade através delas, grato por aquela vista privilegiada.

Antes de ligar para a mãe, ele decidiu ir até o frigobar e se servir de um copo de bebida alcoólica. Ele não costumava beber muito no trabalho, mas naquele momento estava se sentindo muito estressado com a quantidade de trabalho que tinha de fazer.

A carga de trabalho havia aumentado nas últimas semanas e, embora isso fosse bom para a empresa, também significava que ele tinha que trabalhar duas vezes mais para cumprir suas obrigações profissionais. Seu pai havia se aposentado há menos de um ano, deixando-o no comando de um cargo sênior com muita responsabilidade.

Ele engoliu o copo de um só gole e voltou ao seu lugar para ligar para a mãe. Embora ela não fosse a mulher mais carinhosa, ele sabia que ela não teria problemas em buscar April.

Depois do nascimento de April, a vida o presenteou com desafios constantes, mas também com belos momentos. Ele amava sua filha de todo o coração e queria protegê-la.

-Mãe, desculpe-me por ligar tão tarde, mas não vou poder pegar a Abril no berçário. Você poderia fazer isso por mim? -disse ela quando a mãe atendeu o telefone.

-Não estou surpreso com o que está me dizendo. Tenho cuidado dela nas últimas semanas e não entendo por que você a colocou na creche em vez de contratar uma babá. Mas não me importo de ir buscá-la, basta me avisar com antecedência para que eu possa tomar as providências", respondeu a mãe dele.

Ele suspirou profundamente, sentindo que sua mãe realmente via April como um incômodo. Ele sabia que ela não era culpada pela maneira como as coisas eram no passado, mas eles ainda viviam sob essa sombra.

Sinto muito, vou deixar alguns assuntos pendentes para depois e eu mesmo vou buscá-la", disse ele antes de encerrar a ligação, sem dar à mãe a chance de responder.

Depois disso, ele colocou o telefone sobre a mesa e se recostou na cadeira, com a cabeça jogada para trás, respirando várias vezes para se acalmar.

Sua assistente, Aurora, bateu na porta e entrou com o café que ela havia pedido. Ela o informou que o Sr. Johnson havia chegado e queria vê-lo. Isso complicou ainda mais a tarefa de buscar o café. Isso complicou ainda mais a tarefa de ir buscar April.

Paul sabia que tinha de cuidar de sua filha e protegê-la a todo custo. Embora o mundo fosse cruel, ele faria tudo o que pudesse para fazer de April uma criança feliz.

Uma das coisas que mais incomodava Paul era receber visitas inesperadas, principalmente se fosse a trabalho.

-O quê? Em nenhum momento fui avisado de sua visita e você sabe que não gosto de surpresas. Sinto muito, sei que você não conseguiu lidar com isso, mas acho que não vou poder vê-lo de qualquer forma. Diga a ele que estou muito ocupado", disse Paulo à sua assistente Aurora, que ficou surpresa com a reação do chefe.

A preocupação de Aurora aumentou quando ela viu o homem que tinha vindo ver Paul, aparentemente chateado. Eram situações como essa que ela sempre tentava evitar em seu trabalho.

É que o Sr. Johnson parecia um pouco chateado e, se eu disser a ele que o senhor não poderá vê-lo, tenho medo....

-Pare com isso. Isso é uma ordem, vá e diga ao homem que não poderei vê-lo hoje", interrompeu Paul, forçando Aurora a obedecer e sair do escritório.

Enquanto isso, em seu escritório, Paulo esfregava o queixo, franzindo a testa com a chegada inesperada do homem. Ele verificou seu itinerário e percebeu que não tinha tempo para atender a nenhum visitante. No entanto, ele se sentia empenhado em cumprir suas responsabilidades profissionais, apesar da natureza agitada de seu dia.

Mais tarde, Paulo decidiu sair para buscar sua filha Abril em uma creche. No caminho, ele encontrou o Sr. Johnson no estacionamento.

-Paul, pensei que você ainda estivesse no escritório e muito ocupado, mas você está indo para casa tão cedo", comentou o Sr. Johnson, parando Paul antes que ele pudesse sair.

-Não, eu terminei algumas coisas, mas ainda tenho compromissos. Desculpe-me por não ter podido falar com você hoje, podemos nos encontrar amanhã", respondeu Paul antes de se despedir e sair.

Paul então se dirigiu à creche, onde foi recebido pela simpática Sra. Tatiana, que elogiou April por seu bom comportamento.

-Papai! Você está aqui, senti sua falta", exclamou Abril quando viu seu pai, que a abraçou calorosamente.

-Você sabe que eu também sentia sua falta todos os dias. A Sra. Tatiana me disse que você tem sido muito bom", respondeu Paulo, acariciando o nariz de Abril, o que a fez rir.

Depois de se despedirem da Sra. Tatiana, pai e filha entraram no carro.

-Você quer ir tomar sorvete? -perguntou Paulo a Abril.

-Sim!", ela respondeu animada.

Paulo sorriu com a alegria de sua filha, que sempre conseguia fazer com que ele se sentisse melhor, mesmo nos momentos mais difíceis.

Enquanto dirigiam para a sorveteria, Abril contou ao pai sobre seu dia e mostrou a ele um desenho que havia feito, no qual não havia conseguido desenhar sua mãe.

-Brinquei muito hoje, papai. E também fiz um desenho da família. Mas não consegui desenhar a mamãe, não sei como ela é....

Paul sentiu um nó na garganta ao se lembrar de sua esposa, mas se forçou a se concentrar em como sua filha era maravilhosa no presente. Apesar de tudo o que havia acontecido no passado, April era sua luz na escuridão.

Valeria sonhava em ter seu próprio estúdio, um lugar onde pudesse dar asas à sua imaginação sem se preocupar com mais nada. No entanto, ela ficou desanimada ao perceber que não tinha os recursos para realizar esse sonho. Enquanto ouvia seus colegas se gabarem dos lugares onde podiam criar, Valeria ansiava por um espaço assim para se inspirar e criar suas obras de arte.

Embora seus pais se esforçassem para dar a ela tudo o que precisava, eles não tinham dinheiro para alugar um estúdio para ela. Valeria não culpava ninguém, ela sabia que teria de esperar para ter seu próprio espaço criativo. Enquanto isso, ela se imaginava no futuro com aquele lugar que tanto desejava.

Valeria estava estudando artes na universidade, onde havia conseguido entrar graças à sua excelente média acadêmica. Ela sempre se esforçava para se destacar em suas aulas e agora podia ver que seus esforços tinham valido a pena.

Seu quarto estava longe de ser luxuoso, mas tinha tudo o que ela precisava. Apesar de ter que fazer malabarismos e usar o espaço para pintar, Valeria era grata por ter um lugar para praticar sua paixão.