DIANA - FAMILIA CASTELLANI

— Olá, meu nome é Diana Damasceno Pinheiro, tenho 25 anos, bom em o que posso dizer de mim? Bem o que posso dizer, é que sei que não sou uma mulher muito fácil, mas tenho controlado esse meu mal gênio com perícia a anos.Também tento me esforçar vigorosamente para ser uma boa mãe, porque amo o meu pequeno.

E como patroa? Bem, sempre tratei todos meus funcionários com o respeito e a dignidade que eles merecem como ensinou-me a minha mãe.

Mas há um certo funcionário, o meu novo veterinário, que ultimamente tem testado o meu controle e a minha paciência, ao extremo, visto que ele tem me desestabilizando de todas as formas possíveis, pois o seu olhar frio, o seu corpo quente e seus lábios sedutores tem me encantado profundamente.

Porém, as suas palavras duras e a sua língua ferina me aborrecem, na mesma medida. E quando ele começa a falar, tudo o que eu desejo é fazer ele calar a boca, porém me questiono, de que forma? Eu também não sei, visto que ao mesmo tempo em que desejo chicoteá-lo como se fazem com os animais desobedientes, desejo também rolar com ele no feno. E droga parece até uma maldição, mas o meu corpo reage ao mínimo estímulo do seu toque, e entra em combustão quando estou perto de Eduardo, será que alguém aí saberia me explicar o porquê disso?

EDUARDO NOGUEIRA CASTELLANI

— Oi meu nome é Eduardo, tenho 32 anos e tudo que posso dizer de mim é que me sinto perdido, e totalmente sem chão diante esse maldito sentimentos que tem invadido o meu coração.

Afinal, quando cheguei ao Haras Estrela, cheguei com um único objetivo: sabotar ele, queria destruir os negócios dela. Sim queria acabar com aquela que representa a única Damasceno viva, pensei e planejei muito bem cada passo meu até chegar aqui, cheguei já sabendo que sairia vitorioso,mas e agora, o que faço?

Cheguei odiando do fundo do meu coração a filha do homem que causou indiretamente a morte do meu pai, cheguei odiando Diana Damasceno. Mas droga! Será que alguém pode me explicar o que aconteceu comigo? Porque fui tão idiota assim? Para que em um simples beijo e um belo tapa, todos o meu sentimento de ódio e desprezo ter se transformando em amor e desejo?!

RAVI DAMASCENO PINHEIRO

— Oiiii! Eu sou o Ravi, tenho 6 anos, sou o filho da Diana, e a amo do fundo do meu coração e sei que ela também me ama. Porém, sempre quis conhecer meu pai também, visto que sinto a falta dele e às vezes sinto vergonha pelas outras crianças do meu colégio, terem o seu próprio pai e eu não, mas não falo isso para a minha mãe, para ela não ficar triste comigo.

No entanto, agora que conheci o Eduardo e o sobrinho dele, o Heitor sinto que ele também pode ser o meu pai, sei disso porque eu e o Heitor vimos ele e a mamãe se beijando como nos filmes chatos de amor que a Nice assiste.

E agora eu, e o ele com a ajuda da minha minha babá, temos um plano para unir eles para sempre e dessa forma o meu amigo nunca mais vai embora e eu vou ganhar um pai como sempre quis.

HEITOR MEIRELLES

— Oi, sou o Heitor! Tenho 9 anos! Sabe que quando estava naquele abrigo pensava que nunca seria adotado por ninguém? Sei que é uma adoção temporária, mas vou fazer com que gostem de mim, para não ter que voltar para aquele lugar horrível, não sei porque minha mãe não me quer.

Tudo que sei é que eu estou gostando muito do meu tio Eduardo ele é tão bom e atencioso comigo e nossa? Como é lindo esse lugar que ele trabalha, eu adorei os cavalos do Haras! Sabe, tudo o que eu queria mesmo era que ele fosse o meu pai de verdade, ele é muito legal e paciente comigo.

Mas agora que eu sei que ele tá gostando da patroa dele, a Diana, eu e meu novo amigo Ravi, temos um plano para fazê-los ficar juntos, quem sabe assim eles não se casam e resolvem me adotar?

PAULO SILVEIRA

— Olá sou o Paulo, tenho 40 anos, nasci peão e amo essa vida, além disso não conheço outra, amo o trabalho que faço, adoro ajudar a senhorita Diana a cuidar dos belos animais que existem em seu Haras.

Apenas uma coisa na vida me tirou o foco deste trabalho.

Mas infelizmente não era pra mim, amei a dona Miriã de todo coração, mas nunca tive coragem de confessar meu amor por ela, e hoje me arrependo da minha covardia, por isso sou um empregado tão fiel a sua filha.

Porém, ultimamente tenho percebido o grande apreço que tem demonstrado para mim, a bela babá do pequeno Ravi, e como é linda e gostosa aquela diaba do bumbum empinado, ela consegue me desestabilizar enquanto eu trabalho. Já me fez até mesmo cair de cima de um cavalo bravo, quando abaixou para pegar algo no chão, meu Deus que visão! Não esqueço até hoje. Porém, vou confessar uma coisa quando ela se aproxima dos outros peões ela me desestabilizar em dobro e ultimamente é só o que ela tem feito, parece que está testando a minha paciência, será que eu vou ter que ensinar a essa potranca que com peão de sangue quente não se brinca?

JANICE MEDEIROS

— Muito prazer, eu sou a Janice, a babá louca do pequeno Ravi, eu tenho 29 anos.

Gosto muito do meu trabalho e amo esse doce garotinho.

Às vezes a Diana diz que eu também pareço ser sua babá, mas a verdade é que ela também me inspirava cuidados, porque sei que por baixo dessa marra toda se esconde uma mulher sensível e quebrada emocionalmente.

Agora que percebi o interesse dela pelo doutor bonitão, e que ele vive babando por ela, vou ser o cupido desses dois cabeça dura e quem sabe de quebra também não conquisto, o meu peão delícia uh! Aquela casca dura e tonto do Paulo?