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3

Pedro

Um mês depois...

Ludmila Ferber. Esse nome tem me atormentado há dias. A garota é simplesmente um osso duro de roer e ela não baixar a guarda por nada nesse mundo. A merda toda é que tenho visto aqueles olhos puxados me acusando o tempo todo, não importa onde eu esteja ou o que eu esteja fazendo. Eles estão sempre lá me olhando e me acusando. Foda-se! Eu sou Pedro Fox Rios, o poderoso chefão. O homem que não se deixa levar, porque ele mesmo leva. O cara que manda e desmanda na porra toda e que é adorado pelas garotas mais lindas, e gostosas dessa cidade e do mundo. E acredite, elas fazem questão de deitar-se na minha cama e de me proporcionar boquetes maravilhosos. Definitivamente eu não tenho o que reclamar. Penso virando-me de frente e encaro o teto do meu quarto soltando um suspiro baixo, tentando afastar esses pensamentos para longe da minha mente. Não é justo que depois de uma noite quente de um sexo dominador com uma mulher maravilhosa eu venha estragar tudo pensando na secretária do meu irmão. Sara se mexe manhosa do meu lado na cama e geme algo que eu não consigo entender. Eu devia acordá-la com beijos molhados e com toques safados, despertar o seu desejo mais insano, mas não faço. Ao invés disso, jogo o lençol para o lado e saio da cama completamente nu, parando em frente a uma das enormes janelas do quarto de hotel que fiz questão de deixar descobertas e encaro o dia lindo e ensolarado lá fora. O céu azul não tem nuvens e o sol já brilha alto, e forte. Ergo os braços para o alto, me espreguiço soltando a respiração com força e quando começo a caminhar para o banho, escuto a garota ronronar um pedido baixo e rouco.

— Não vai, Pedrinho, volta para a cama, vai! — Sorrio, esbanjando um sorriso safado que eu sei que ela gosta. Então ela se espreguiça em cima do colchão, fazendo o lençol branco escorregar para baixo e revelar a pele branca, o seu corpo nu e parte da bocetinha depilada. Uma delícia que me desperta imediatamente. — Vem, Pedro, eu já estou com saudades! — Ela insiste com um gemido e me estende a sua mão. Suspiro, admirando a linda loira em minha cama e me sinto tentado a aceitar o seu convite.

— Eu não posso, Sara. Preciso ir para a empresa — digo voltando a caminhar para o banheiro.

— Ah, qual é, você é o presidente daquela empresa, não precisa estar lá todos os dias! — resmunga, escorregando para fora do colchão e quando se aproxima, enlaça o meu pescoço, me beijando calorosamente. — E o meu nome é Fernanda — retruca e eu volto a beijá-la.

— Foi o que eu disse, Fernanda — ralho bem perto da sua boca e a beijo outra vez.

Não aguento, é gostoso demais! Minhas mãos logo se apossam da cintura da garota e escorrega para a sua bunda macia, erguendo imediatamente o seu corpo do chão e vou para dentro do banheiro com ela colada ao meu corpo, enquanto continuo devorando a sua boca. Agora me diz como dizer não para uma coisinha dessas? Sexo matinal é mil vezes melhor do que o sexo noturno, ou durante a madrugada. Ou seja, gosto de sexo e gosto de fazer a qualquer hora do dia. Comer uma garota para mim não é um problema. Pode ser algo demorado ou lento, preguiçoso ou relaxado, ou até mesmo uma rapidinha. O importante e lhe dar o que elas querem e receber do seu prazer.

Pedro Rios nunca diz não para uma boa transa.

?? Coração Pervertido ??

... Bom dia, Pedro!

... Bom dia, senhor Pedro!

... Bom dia, Pedro!

O interessante dessa empresa é que o meu pai, Alex Fox fez dela uma grande família. Durante a sua gestão ele priorizou os funcionários lhes oferecendo sempre o melhor. Melhor plano de saúde, melhor salário do comércio, uma área de lazer nos horários de almoço, uma boa cantina com a melhor comida e isso deixou cada um deles satisfeitos e produtivos. E o resultado? O bom o humor assim que os seus chefes passam por aqueles portões. Confesso que sou o seu maior fã e que procuro não fugir do seu modo espetacular de trabalhar. Assim que entro no elevador executivo, me olho na parede espelhada e ajeito o terno Armani no meu corpo, apertando o botão que me levará ao topo do prédio Fox. Um andar inteiro apenas para a presidência e a vice-presidência. Contudo, uma parada rápida no ao quinto andar e uma ruiva fabulosa adentra o cômodo apertado. Meus olhos passeiam ávidos pelo vestido cor de vinho decotado na altura dos seios fartos, desenhando cada curva deliciosa sua. Chego a suspirar de antecipação. A mulher vira-se de costas para mim e se inclina um pouco para apertar o botão do seu andar.

Pai do céu, como controlar as batidas de um coração puramente safado? Me pergunto desviando o meu olhar firme para o painel de números logo acima. Entretanto quando o elevador ganha movimento não me contenho e volto a explorar o corpo espetacular. O tecido colado ao seu corpo desenha atrevidamente a maldita bunda, salientando cada contorno do seu volume. Incomodado, limpo a minha garganta sem chamar a sua atenção e me forço a focar nos números outra vez. Nos andares seguintes o elevador começa a encher e a ruiva é obrigada a ficar do meu lado. Olho para o teto.

Assim não dá, né? Resmungo mentalmente em reprovação para quem quer que seja e não resisto. Levo uma mão para trás do seu corpo e deslizo por suas costas, parando bem em cima da sua bunda. Ela estremece levemente, porém, mantém os olhos fixos nos números.

Isso é um sinal verde, certo?

Continuo impassível, mas percebo que já estou perto do oitavo andar. Por fim, ela tira os olhos do painel e me olha com um rabo de olho. No instante seguinte sinto a sua mão pervertida segurar com uma certa firmeza o meu membro por cima da calça. Esse gesto obsceno me faz reprimir um gemido surpresa. A safada disfarça um sorriso bandido e começa a sair do elevador em seguida.

Ah safada! Penso quando o meu coração pervertido começa a bater desenfreadamente.

É ou não é um claro convite dizendo: me coma?

Uma pena que não posso.

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