3. Adivinha Qual (Parte 2)
João me deixou frustrada, para dizer o mínimo. Nossa brincadeira foi tão sexy que tudo que eu queria era ir até o fim. De qualquer forma eu não o deixaria me desanimar, ainda queria ter uma boa foda antes do dia acabar.
Os andares superiores estavam ainda mais quentes, se é que isso fosse possível, dei graças a Deus pelas sacolas sorvetes da Florean’s serem resistentes ao calor ou já teriam derretido há tempos.
Bati na porta de Alan e algum tempo depois ele abriu, o garoto mais novo não era meu preferido, três anos mais novo que eu e tinha acabado de se formar, muito inexperiente, seus olhos foram atraídos pelo meu decote, levantei a sacola e sorri.
- Sorvete?
- Nossa, você adivinhou meu pensamento.
- Então. Posso entrar?
Ele pareceu tímido e me deixou passar, coloquei a sacola sobre a cama e ele a atacou, abrindo dois de uma vez. Alan parecia tão guloso, enfiando metade do picolé na boca por vez.
- Quer fazer o que? – perguntou entre uma chupada e outra.
- Eu e João estávamos brincando de adivinhar os sabores. Podemos fazer isso também.
- Chato – ele resmungou – além do mais, você perderia, conheço todos eles.
- Mesmo? – me aproximei devagar e me sentei na frente a ele – consegue saber qual foi o último que provei?
Ofereci meus lábios para ele que se aproximou bem devagar sem ter muita certeza de que eu realmente quisesse beijá-lo, quando nossos lábios se tocaram fechei os olhos, seu beijo calmo e lento, explorando cada canto da minha boca.
Passando a língua várias vezes onde João tinha gozado.
- O que vocês estavam fazendo? – ele perguntou franzindo a testa ao se afastar.
- Conhece o gosto? – ele assentiu lentamente – está com nojo? – Alan me encarou sério, sem expressar nenhuma emoção – você gosta? Quer provar de novo?
Alan abaixou os olhos, segurei seu rosto e o beijei, com mais voracidade, passando toda minha língua pelas suas papilas gustativas, o garoto gemeu baixinho, me mostrando que aquilo o excitava.
Senti sua mão tímida apoiar sobre o meu joelho e uma gota gelada do sorvete pingar na minha pele. Se eu quisesse que aquilo continuasse teria que tomar atitude eu mesma.
Passei aos mão pelo seu pescoço, peito e abdômen, chegando ao zíper da calça pouco depois. Alan estremeceu e separou o beijo, ocupando a boca com um picolé e depois o outro.
- Alan?
- Já estão abertos, vão derreter – ele apertou os lábios querendo pedir desculpas – mas posso provar eles em você.
A ideia de algo refrescante no meu clitóris parecia realmente interessante. Me levantei e tirei primeiro a blusa, Alan sorriu e passou o picolé de morando nos meus mamilos, deixando-os ainda mais empinados, ele os chupou em seguida, sua boca quente criava uma sensação única, quase deixando a pele dormente.
Deixei que ele se divertisse com meus seios, sempre alternando com o sorvete, quando a pele já estava vermelha, abri o shorts e o tirei.
- Vira de costas – ele pediu baixinho.
Apoiei as mãos no encosto da cadeira da escrivaninha e empinei a bunda quase encostando no rosto dele. Alan bateu com o sorvete na minha bunda, senti gotas espirrarem em minha coxa e costas, logo em seguida sua língua quente limpando tudo.
Abaixei a calcinha só até abaixo da curva, mais uma vez ele passou o picolé na minha pele, deixando arrepiada, enquanto chupava, Alan começou a esfregar o doce no meio, forçando um pouco para entrar na fenda, logo sua língua estava alí, o palito caiu vazio no chão suas mãos foram para minha bunda, abrindo. Alan começou a lamber, fazendo sons de sucção e estalos molhados.
Debrucei na cadeira, meu quadril subiu e boca de Alan alcançou minha boceta, a calcinha ainda no caminho, entrando entre minha pele e sua língua vez ou outra sem que ele se importasse. Seu rosto mergulhado no meu corpo, suas mãos me deixando bem aberta.
Levantei o rosto por um momento, só então percebendo que pela porta aberta, João me olhava do corredor, ele não parecia zangado, estava com os olhos estreitos as mãos nos bolsos da bermuda, se movendo por dentro, apalpando seu pau duro.
Sorri para ele e em resposta, João puxou a bermuda para baixo lentamente, seu grande pau pulou para fora.
Normalmente eu não foderia com um irmão para o outro assistir, mas se João estava gostando eu daria isso a ele.
Acariciei o cabelo de Alan devagar, puxando levemente para trás, quando ele finalmente levantou o rosto eu chamei.
- Vem, Alan. Me fode.
Seu rosto se iluminou, rapidamente ele estava em pé. Voltei a olhar João, levantei a bunda esfregando em Alan enquanto ele lutava para colocar o pau para fora, dei uma breve olhava por cima do ombro, a fim de saber se o garoto tinha percebido a presença do outro, mas ele estava tão concentrado em segurar a camiseta com os dentes e mirar sua ponta entre minhas pernas que não notaria nem um elefante.
De certa forma esse segredo entre João e eu me deixava mais excitada.
Alan entrou devagar e até o fim de uma vez, gemi alto o suficiente para ser ouvido do corredor. João estava se tocando, esfregando a parte mais baixa da barriga com a outra mão, o irmão mais novo indo com tudo para dentro de mim.
O mais novo apertou os bicos dos meus seios com força, beliscando e soltando, apesar da sensibilidade eu estava gostando, apoiei as palmas na cadeira e batendo o quadril em Alan, levantei o tronco para que João visse a atenção que o irmão dava aos meus seios.
Ele apoiou bem os pés no chão colando as costas na parede, a mão subindo e descendo rápido.
- Camila – Alan gemeu meu nome, seu pau batendo fundo, ele estava tão perto – eu preciso gozar.
João assentiu para mim, contrai meu interior deixando mais apertado, Alan começou a pulsar, seu corpo tenso tremia, suas mãos se fecharam em meus seios, eu senti seu pau já relaxado escorregar para fora.
Afastei a cadeira e coloquei uma perna sobre a escrivaninha, sentindo o líquido grosso escorrendo para fora, olhei por cima do ombro, Alan tinha um olhar faminto.
- Agora tem que beber tudo – instrui – até eu gozar.
Ele se abaixou atrás de mim, lambendo como um gatinho sem parar de gemer, vi os olhos de João rodando nas órbitas, sua ponta vazava com seu pré-gozo criando um fio que ia até a altura de seus joelhos, pensei em como Alan adoraria beber aquilo também, sua língua esfregando meu clitóris, me levando ao céu.
Avisei que eu ia gozar, João abriu os olhos e franziu mais a testa, ele também ia. Meu corpo estremeceu, seu pau esguichou, Alan bebeu até a última gota de seu esperma.
Abaixei a perna devagar e quando me virei ele já tinha se arrumado e me entregava minha roupa.
- Obrigada.
- Eu é que tenho que agradecer – ele passou o dedo por uma gota que havia pingado sobre a escrivaninha e levou a boca – vai querer os sorvetes de volta?
- Não, pode ficar.
Me aproximei e o beijei, seu gosto ainda predominante na boca.
- Quer fazer o que agora?
- Desculpa, Alan. Eu preciso ir.
Ele fez uma carinha triste tão fofa que quase me convenceu a ficar, mas eu já tinha conseguido o que queria quando passei na sorveteria naquela manhã.
Saí do quarto aliviada e ansiosa ao mesmo tempo, encontrei João no alto da escada, debruçado no corrimão.
- Tchau, otário.
- Nem pensar.
Ele me agarrou com uma mão, me prensando entre seu corpo e a parede. Passando os dedos molhados na minha boca, João me fez chupar um, soltei um gemidinho que sabia deixa-lo louco.
- Você vem aqui para me tentar e acaba dando para meu irmão mais novo, que grande safada.
Eu me ocupei em chupar seus dedos um a um, entendendo por que Alan gostava tanto.
- Eu devia foder você aqui e agora.
Lambi o último dedo, afastei sua mão e o empurrei. Mantive um sorriso confiante no rosto.
- É mas a gente sabe que você não aguenta duas. Te vejo depois, corninho – brinquei enquanto descia as escadas aos pulinhos.
- Para eu ser corno você tinha que ser minha namorada.
- Uhum, sei – bati a porta atrás de mim, finalmente teria uma noite boa de sono naquele verão infernal.
Um dos vários bons motivos de amar as visitas aos meninos era que eles eram sexualmente imprevisíveis.