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5

Amarildo narrando

-Espera Carolina – eu grito quando vejo que estou com a sua máscara na mão – Carolina – eu grito mais uma vez e ela se vira e me olha de lado, eu vejo seu perfil, seus olhos e seus traços do nariz e o canto da boca, mas a luz na frente do salão estava apagada e a noite estava escura. Ela entra dentro do carro e quando vou correndo, o carro anda. Eu paro no meio da rua e encaro aquele carro se distanciando e olho para a máscara em minha mão.

Eu não conseguia assimilar a voz de Carolina na minha cabeça, já que o som estava alto tanto lá dentro como aqui fora, as luzes lá dentro também eram mais escuras, era difícil eu a reconhecer sem que ela me dissesse quem ela era, porque além de tudo, ainda tinha a bebida na cabeça, mas o seu beijo eu reconheceria se eu á beijasse sem saber quem ela era.

- Amarildo – Vitor Hugo me chama.

-Precisa aparecer agora? – eu pergunto inconformado – agora que eu ia descobrir quem ela era.

- Mas você não sabe quem ela é? dançou, passou a noite com ela e ainda beijou – ele fala me olhando.

- O nome dela é Carolina – eu falo para ele – manda ver na lista de convidados todas as Carolinas.

- Tudo bem, eu procuro – ele fala me olhando – mas nós estamos com problema com o tio Pierre.

- Qual seria o problema? – eu pergunto sério para ele.

- Ele conseguiu sair – ele fala.

- Como assim? – eu pergunto olhando para ele – Vitor Hugo eu te dei uma missão de você levar ele para dentro e calar a boca dele e você me diz que ele fugiu.

- Ele fugiu pelo banheiro – ele fala. - Eu acreditei que ele queria ir ao banheiro.

- Mas você é burro – eu falo para ele.

- Não precisa ofender também – ele fala – já coloquei meio mundo atrás daquele velho manco, não é possível ele sair de Nova York tão rápido.

- Você disse bem, ele é um velho manco e você um homem saudável e forte – eu falo para ele. – Eu juro que eu ainda te mato.

- Você não faria isso – ele diz firme. – Está todos os nossos homens procurando por ele.

- Ele desaparecer é colocar nosso segredo na em risco – ele me olha – isso não poderia ter acontecido, estava tudo sobre controle. O plano só deveria ter andado como era para andar.

- Eu sei disso – Ele fala. – Mas quem iria imaginar que ele iria dizer que precisava ir ao banheiro e fugir pela janelinha – ele diz nervoso e dando um chute em um cone na frente do evento – Eu sei que a culpa é minha porra e eu não queria que isso tivesse acontecido.

- Ok – eu falo para ele e olho para os lados – vamos manter a calma, ainda tem muitos convidados ali dentro e a gente perder o controle pode mostrar às nossas fraquezas.

- O que vamos fazer? – ele pergunta.

- Acompanha às buscas por esse velho maldito de perto, procure aeroporto normal, clandestino, casa, fazenda, qualquer coisa que tenha no nome dele aqui e em qualquer outro lugar – ele assente. – Manda entrar nas contas do banco dele e tirar tudo, deixá-lo na miséria.

- Você tem certeza disso? – ele pergunta.

-No momento não sabemos á onde ele está e com quem ele pode estar, não sabemos para quem ele pode negociar o segredo, para quem vai contar e qual impacto vai ter na nossa vida – eu respondo tentando manter a calma. – Então, vamos agir com cautela e aos poucos, vamos fazer esse velho vir até nos pedir nossa ajuda.

- Você acha que ele faria isso? – ele pergunta.

-Sim, na hora que ele perceber que se ele revelar o segredo, ele é o primeiro a se prejudicar, o primeiro a morrer – eu sorrio para ele – ele vai voltar.

Vitor Hugo assente e entra de volta para o evento, eu ainda estou com a máscara na mão, pego meu celular e gravo o número que ela deixou anotado em meu lenço e faço uma chamada no celular.

- Esse número ainda não foi registrado, por favor deixe uma mensagem na caixa postal e assim que ele for registrado, a pessoa irá receber sua mensagem – a voz de um robô fala.

- Carolina, assim que você escutar esse recado, me retorne. É o Amarildo, eu não consigo parar de pensar em você, você conseguiu roubar toda a minha atenção nessa noite, então eu mereço um retorno - eu falo e desligo a chamada e olho para o celular vendo que hora era.

Retorno para dentro do evento, fazendo com que Paola me encare e sorria, vindo em minha direção.

- É sério que você dançou com aquela garota e ainda beijou ela? Era o que uma promessa? – ela fala rindo – ou uma aposta? acredito que seja uma aposta.

- Eu não estou entendendo por que você está falando de Carolina dessa forma – eu falo para ela. – Eu não me envolveria ninguém por dívida ou aposta e você sabe disso.

- Então você á conhece – ela fala sorrindo.

- Conheço sua boca e sei seu nome – eu falo para ela.

- Você como sempre me surpreendendo – ela diz – O que essa garota tinha que fez você ir atrás dela a festa toda?

- Se eu fiz isso é porque algo me encantou nela – eu respondo para ela.

- Aquela mulher está longe de ser padrão Amarildo – ela fala me olhando.

- Desde quando eu exigi padrão em alguém? – eu falo para ela. – Se eu exigisse padrão, eu jamais teria me casado com uma mulher com uma língua tão grande para falar mal dos outros – Ela me encara e eu sorrio para ela – Aproveita a festa Paola – eu falo saindo de perto dela e andando pelo evento.

Eu e Paola fomos casados durante alguns anos, confesso que vivemos um casamento perfeito, a gente era fogo e paixão, vivemos loucuras, vivemos tudo intensamente. Até ela se separar de mim de uma hora para outra e eu ir percebendo á pessoa ardilosa que ela era. Eu sempre acreditei que a gente deveria ser amigo das pessoas que nos relacionamos, que fez a gente feliz em algum momento na nossa vida, mesmo que o relacionamento tenha acabado.

Uma coisa que eu odiava em Paola era á forma dela julgar os outros pela aparência, eu não me importava com isso. Aparência dizia muito pouco da pessoa, na verdade dizia quase nada.

Vitor Hugo me manda uma mensagem á onde nela dizia que o nosso tio saiu em um carro preto pelos fundos, mas não saiu dirigindo, então já tinha alguém esperando-o. Então ele sabia que poderia ter um contragolpe meu nessa festa. Agora basta descobrir quem era que está ajudando-o.

Adriele narrando

- Você não me disse como foi o evento – Jamaique pergunta.

- Foi normal – eu respondo para ela.

-Normal em que sentido? – ela pergunta – porque você está em todos os lugares.

- Eu ? – eu pergunto apavorada.

- Você mascarada – ela fala me mostrando em seu celular – Você só se envolveu com o seu chef – ela fala rindo – e ainda na terapia vem me falar que falta autoconfiança?

- Mas falta, você acha que ele sabe quem eu sou? – eu falo me sentando na cadeira e ela me encara ainda sem acreditar – Ele se aproximou de mim, me procurou o tempo todo pela festa e eu fugia dele, mas – eu suspiro – aceitei dançar com ele, a conversa fluiu e a gente se beijou mais de uma vez – ela balança a cabeça rindo.

- E agora? – ela pergunta.

- Eu dei um nome falso para ele e um número que eu não usei – eu falo para ele. – A minha máscara ficou com ele.

-Então ele te viu – ela fala.

- Não – eu afirmo – alguém chamou ele na hora que ele iria tirar a minha máscara, e eu me virei e a máscara ficou em suas mãos, eu consegui entrar no carro antes dele me ver, duvido que ele saiba que eu sou.

- Você acha que ele não vai te reconhecer quando você chegar na empresa amanhã? – ela pergunta.

- Ele não vai – eu falo para ela que me encara.

- Impossível – ela fala – se ele te procurou, ele marcou sua voz, seu sorriso – ela me olha. – Adriele. – Eu a encaro.

-Eu tenho certeza de que ele não vai me reconhecer e outra, ele estava bebendo muito, se envolveu comigo por causa da bebida. Ele já deve até ter me esquecido, dormiu com outra mulher, lá tinha várias, era só ele escolher. – Eu falo colocando café na xicara.

- Você acha que ele já te esqueceu? – Ela fala.

-Sim – eu respondo.

- Me desculpa te desapontar Adriele, mas como á profissional que eu sou – ela fala – tenho certeza de que nesse momento ele está deitado na cama dele, olhando para o teto e pensando quem é a mulher que deixou a máscara com ele. – Eu começo a rir

- Está bom, agora só falta você me dizer, que ele vai ir atrás da mulher mascarada na internet? – eu falo para ela – Que nem o conto da cinderela?

- Você duvida que não? – ela fala – Se você não resolver isso, com certeza a mídia vai descobrir quem você é e esse rosto lindo vai estar estampado em todas as revistas de fofoca e redes sociais por muito tempo – Ela sorri mostrando os dentes e eu a encaro arqueando a sobrancelha e eu me levanto da mesa com a xicara na mão e encaro ela.

- Ele nem deve lembrar quem eu sou – eu falo pensativa – Você acha que aquele homem vai se importar comigo? Olha para mim – eu dou um sorriso falso – Esquece, ele deve estar na sua mansão enorme rodeada de mulheres estilo coelhinha do playboy – ela começa a rir e eu a encaro – A mídia amanhã esquece de tudo.

Duvido que Amarildo Ferraz estaria pensando em mim, eu me olho no espelho e falo alto.

- Não não, ele não estaria fazendo isso nesse exato momento.

Amarildo narrando

- Nenhuma Carolina foi convidada para o evento – Vitor Hugo fala me olhando.

-Impossível – eu falo para ele – Impossível, ela me disse com todas as letras que o seu nome era Carolina, olha de novo na lista – eu ordeno.

-Pode ver você mesmo – ele fala me entregando três listas frente e verso com nomes de convidados e eu olho todos com muita atenção. – Encontrou alguma Carolina? – ele pergunta irônico e eu o encaro.

-Não – eu falo – Mas alguém deve conhecer ela naquela festa, ela foi convidada e não está na lista? Foi levada por alguém. Cadê as câmeras de segurança da frente do salão do evento?

- Queimaram – ele fala – não estava funcionando ontem à noite.

- Ah – eu digo irônico – Por acaso estamos sem dinheiro para arrumar elas?

- Já está sendo providenciado novas câmeras – ele me responde.

- Ela não pode ter mentido seu nome – eu falo – Alguém levou ela, mas – eu penso – eu a encontrei perdida quando ela chegou. – Eu penso mais um pouco – Alguém entregou o convite á ela, porque se ela entrou ela tinha o convite.

- Você já pensou que ela pode ser uma infiltrada? – ele pergunta – tirou toda á sua atenção durante a festa.

-Não, impossível ela ser uma infiltrada – eu falo – ela era diferente de qualquer outra mulher que eu já conheci.

- É isso mesmo? – ele pergunta – Você está defendendo uma mulher que você viu por algumas horas?

- Mas parece que eu a conheço a vida toda – eu respondo para ele e ele começa a rir – já tem notícias de titio?

- Ainda não – ele responde mudando o seu semblante – ele simplesmente desapareceu, sem sinal.

- Se não conseguir encontrar ele dentro de algumas semanas – eu penso – vamos ter que tomar outras providencias.

- Que tipo de providencias? – ele pergunta.

- Quando chegar a hora eu te falo – eu falo para ele que assente.

Vitor Hugo recebe uma ligação e sai do escritório, eu abro a gaveta e fico encarando aquela máscara, com tantos problemas ao meu redor e eu aqui querendo encontrar você e você se escondendo de mim.

Tento ligar para o número, mas escuto a mesma mensagem que escutei na noite anterior, mais uma vez deixo uma mensagem pedindo que assim que ela escutasse, era para ela entrar em contato comigo.

Eu tive uma ideia, se por acaso alguém da empresa levou ela como penetra ou falou com ela na festa, eu posso descobrir quem era a garota da máscara dourada.

Eu tiro fotos da máscara e pego uma foto á onde eu e ela estamos dançando e mando todas as informações para João Carlos que eu tinha sobre ela.

Seria uma caça ao tesouro.

- João Carlos – eu falo assim que ele atende.

- Sim, senhor Amarildo – ele fala.

- Eu te enviei umas informações por e-mail, você consegue ver? – eu pergunto.

- Vou abrir aqui – ele fala.

- Faça exatamente como está no e-mail – eu falo para ele.

-Pode deixar – ele diz e eu desligo a chamada.

Eu continuo olhando o meu e-mail e abro específico onde diz que a gente tinha conseguido bloquear todas às contas de Pierre Ferraz, eu já não sabia se deixar ele com tudo bloqueado nos ajudaria ou facilitaria ele acreditar que vender o nosso segredo seria a única saída que ele iria ter.

- Alguma novidade? – eu pergunto para ele.

- Sim – ele fala me olhando – e não sei se é uma notícia boa.

- E qual seria? – eu pergunto para ele.

- Arruma o seu terno preto, Pierre Ferraz foi encontrado morto – ele fala me encarando.

-Morto? – eu pergunto me levantando.

- Morto – ele fala me olhando e eu dou um soco na mesa.

Alguém chegou nele antes de nós.

Adriele narrando

Eu não estou acreditando que eu ainda estou sendo falada por todo lugar, ainda bem que a máscara que eu usei escondia bem o meu rosto e que era difícil alguém me reconhecer nessas fotos e em nenhum momento eu circulei sem máscara por aquela festa.

Eu desço do Uber e encaro o prédio da empresa, eu respiro fundo e tomo coragem para entrar, eu olho para todas aquelas mulheres que entravam e saiam todas arrumadas e no salto 15 e me sinto inferior á elas. Quando eu era mais nova eu me arrumava muito para ir até na padaria ao lado de casa, minha mãe me cobrava tanto que eu deveria ser vaidosa, cuidar de mim e quando eu tinha 18 anos e tive uma rejeição por parte do meu pai, eu me senti mal, me senti inferior e senti que não era capaz de ser amada, então eu me fechei em um mundo só meu. Durante quatro anos eu nunca mais sai de casa para festas ou algo do tipo, era de casa para o trabalho e do trabalho para casa, foi quando eu tive á oportunidade de vir para Alemanha, conheci Jamaique ainda na Alemanha e ela começou á ser a minha terapeuta, depois ela foi embora para Nova York mas por mais que fosse da ética dela não criar amizades com pacientes, a gente sempre teve uma relação boa, quando ela veio embora para cá, continuei fazendo as terapias on line, quando surgiu a oportunidade de vir para cá, ela me ofereceu vir ficar com ela em seu apartamento por algum tempo, mas ao mesmo tempo eu tive que parar de fazer terapia com ela. Mas também ganhei uma grande amiga, ela era muito mais que uma amiga, ela era a minha parceira.

Jamaique me ajudou muito, me ajudou á superar todos os meus traumas, primeiro com meu pai, com a minha mãe e depois comigo mesmo, ela foi me ensinando aos poucos a me amar mais e aquelas pessoas que um dia me conheceram mal-humorada, que dava patadas em todo mundo, hoje ver outra Adriele e no fundo elas deveriam saber que eu não era realmente aquilo e sim o mundo me fez da aquela forma. Era dolorido dizer isso, mas eu fui julgada, humilhada e até mesmo passei por abuso profissional por causa da minha aparência, do meu peso, do meu jeito de ser. Antigamente eu ia trabalhar no escritório na Alemanha de leg., tênis e uma blusa, quando frio um abrigo bem quente e uma touca, meus cabelos desarrumados, eu tinha perdido á vontade de me arrumar, porque eu achava na minha cabeça que de qualquer forma ás pessoas iriam me julgar. E na verdade quando a Jamaique me mostrou que na verdade eu tinha que se arrumar para mim, porque eu era o amor da minha vida, eu me tornei outra pessoa, aos poucos. Eu ainda era insegura em alguns momentos, mas eu tento todos os dias melhor á minha relação comigo mesmo.

E eu sempre iria dar essa dica para as pessoas que parar para escutar á minha história, seja o mulherão da porra, mas seja para você e não para os outros.

E por isso que depois de tudo que eu passei eu não consigo acreditar que Amarildo tenha tanto interesse em descobrir quem eu sou.

-Bom dia – eu falo saindo entrando e parando na primeira recepção – eu sou a – sou interrompida por Vitor Hugo.

-Bom dia – ele fala me olhando – você deve ser Adriele Rodrigues? A secretaria que veio da Alemanha.

-Sou eu mesmo, prazer – falo sorrindo e estendendo a mão;

- Prazer, Vitor Hugo – ele fala - Estava aqui esperando você. Vamos subir?

- Claro – eu falo para ele.

Assim que liberam a minha entrada e eu passo a roleta, eu começo a perceber que tinha muitas conversas aleatórias pelos corredores, ele aperta o botão do elevador e entramos.

- É sempre animado por aqui às segundas feiras? Alemanha não era assim, não – eu falo para ele.

- Aqui também não – ele diz – mas hoje tem um motivo especial.

- Acredito que não seja a minha chegada – eu falo sorrindo.

- Você tem bom humor, gostei – ele diz sorrindo – Mas não é, meu irmão, Amarildo – ele fala – está atrás de uma suposta mascarada da festa – eu o encaro.

-Máscara da festa? – eu pergunto para ele que assente com a cabeça.

- Não encontramos o nome dela na lista de convidados, então ele acredita que algum funcionário a levou – ele fala e eu encaro a porta do elevador – Então ele está oferecendo dois mil dólares para quem encontrar ou saber de alguma pista que leve ela até a garota da máscara dourada – ele pega seu celular e mostra a mensagem enviada para todos os funcionários – você não recebeu? – ele pergunta e eu nego com a cabeça.

Eu fico em choque com á notícia que Vitor Hugo me dar. Ele não tinha me esquecido e estava querendo me encontrar de toda forma.

E se ele me reconhecer?

-Vem – ele fala – Amarildo quero te apresentar á sua nova secretaria – Vitor Hugo fala entrando na sala dele, ele está com a cadeira virada para janela falando no celular.

Meu coração para e acelera ao mesmo tempo, e se ele me olhar e me reconhecer? O que eu iria falar para ele? o que as pessoas iriam falar de mim por aí? Eu fecho os olhos e tento não deixar o nervosismo tomar conta de mim. Ele se vira com á cadeira e já prevejo o meu desmaio nessa sala.

-Ok, eu ligo para você mais tarde Paola – ele fala desligando o celular e levando seu olhar para mim.

-Essa é a Adriele á sua nova secretaria, ela veio da Alemanha da sede que fechou lá – Vitor Hugo fala para ele. Ele se levanta da cadeira e anda em minha direção, ele para na frente a gente se encara. O silencio toma conta.

-Bom dia senhor Amarildo, é um prazer conhecer o senhor e ter a oportunidade de trabalhar com você aqui na sede em nova York – eu estendo a mão para cumprimentar ele.

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