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Capítulo 6: Lua de Mel?!

Luana ainda estava inconformada com alguns acontecimentos, mas estava tentando se tranquilizar por algumas coisas que preferia não pensar muito, como na sua noite de núpcias e nem na viagem que faria ao lado do seu marido Trent.

O seu medo era latente. Ela tinha receios de que o mesmo não honrasse o compromisso que firmaram no contrato e consequentemente, exigisse os seus tais “direitos” de marido. O que diante de todos era plausível, mas dentre eles, era algo inadmissível.

Suspirando profundamente ao lado de Trent que caminha com ela ao seu lado de mãos dadas, vê que ela parece preocupada com algo, ele por sua vez, sente um misto de emoções por várias situações em que eles estiveram nas últimas horas.

A primeira dela, foi quando ele colocou os seus olhos sobre ela na entrada da mansão, mas aí a prima em que ele percebera nutrir uma profunda inveja por sua esposa, se ofereceu para ele descaradamente. Como a sua adorada esposa, o olhava com indiferença e aquilo para o seu maravilhoso ego inflado, foi a explosão para que o mesmo se sentisse derrotado. E olha, que isso nunca aconteceu com o jovem CEO Trent Hills.

Por mais que ele quisesse se focar na beleza e no oferecimento de Juliete sobre ele, Trent não conseguia tirar os pensamentos em Luana. Ele sentia a pele arder, o corpo se acender. O que mais o fez carregar Juliete para aquele quarto, foi ver a sua adorada futura agora esposa, vestida no seu espartilho branco de renda, com cinta liga da mesma cor e uma minúscula calcinha em que adornava ainda mais a protuberância do seu quadril mostrando o quanto os seus glúteos são redondos e firmes por baixo das roupas em que a mesma teima esconder sua verdadeira beleza.

Ele engoliu em seco e como Juliete vinha em sua direção, o mesmo a pegou pelo braço, conduziu-a para o quarto ao lado e a possuiu pensando somente naquela mulher ao lado em que muito em breve iria se tornar a sua esposa.

Em meio ao turbilhão de sensações, ele se esquecera de usar o preservativo pela primeira vez, mas lembrou-se desse detalhe e antes que ele pudesse se derramar dentro daquela mulher que ele possuía pensando ser Luana, ele retira-se dentro dela e no próprio lençol, ele se derrama imaginando estar com ela em seus braços.

Trent, não contava que Luana visse tudo e que fugisse dali. Mas ela também, não contava que ele soubesse que a mesma tem um apartamento no centro da cidade. Ele seguiu até ela, para ele ali, não era só querer se casar com ela por um contrato, mas que o mesmo sentia o seu coração se acender novamente por uma mulher desde a morte da Hanna a quem ele namorou por anos e fora muito apaixonado.

A segunda vez em que os seus olhos penetram-na e o coração errou a batida se enchendo de esperanças de poder amar alguém novamente, foi quando a mesma depois de tanto topete em enfrenta-lo e afrontá-lo, que ele a viu em um vestido diferente.

Ele a olhava agora caminhando ao seu lado após o casamento para o carro, onde os conduziriam para o aeroporto, que o mesmo estava na sua briga interna de emoções, ele estava ainda com o gosto daquele beijo do altar nos seus lábios.

Os lábios ainda formigam pela sensação de sentir o toque e a maciez dos dela pressionado aos dele. Não era preciso fechar os olhos, para que a imagem daquele beijo e a sensação de vivacidade surgisse na sua frente.

Essa foi a pá de Cal para fazer com que Trent Hills, almeje conquistar a sua esposa. Mas, ele sabe bem que será uma tarefa um tanto difícil.

- O que foi que está me encarando com essa cara? – Luana o encara com uma cara de poucos amigos o indagando.

Pigarreando, ele se recompõe e olha a sua frente dando passagem para que ela adentre no banco de trás do carro.

Ao sentar-se ao seu lado, ele desabotoa os botões do seu terno e ao fita-la novamente que continua o encarando esperando que o mesmo lhe responda, ele murmura baixo.

- Que cara?

Oh Deus, porque ele precisava ser assim com ela. Porque ele precisava afrontá-la. Creio que conhecendo bem Luana, ele não deveria tê-la provocado com uma pergunta em cima da pergunta que ela o fizeste.

Com um sorriso esboçado nos seus lábios sarcasticamente, ela o responde.

- Cara de peixe morto!

Ela sorri de lado, antes que ela pudesse virar em direção a janela para observar a paisagem, já que o carro está em movimento, ele a segura pelo braço, puxando o seu corpo e se chocando nos seus músculos fortes do seu peito.

- Ai troglodita. Meu nariz deve ter quebrado seu...

Massageando o nariz pela trombada, ele ergue o seu rosto e sussurra provocante.

- Seu o que?

- Abigobau. – Luana o enfrenta sem o menor medo.

Por mais que ele fique furioso e aparente por fora essa raiva por ela o afrontar, por dentro, Trent está se divertindo.

Conseguindo soltar-se do seu aperto, Luana cruza os braços e o olha de relance indagando para onde eles irão.

- Para onde iremos?

- Para a nossa lua de mel. – Trent responde despreocupado.

Luana ao ouvir as palavras “lua de mel” estremece engolindo em seco. Ela sabe bem o que acontece entre um casal que se ama, mas ela por mais que os dois estejam mantendo as aparências, tem medo do que possa vir a acontecer.

Vendo a confusão no olhar da sua amada esposa, ele desliza os seus glúteos pelo banco, ficando mais perto de Luana que nem se deu conta da sua proximidade.

Ele coloca o seu braço em volta do seu pescoço. Ela está tão imersa nos seus pensamentos um tanto duvidosos, que nem sente o peso daquele braço forte em torno dela. Ele escuta o balbucio daquela boca que ele tanto almeja beijar mais vezes.

- Lua de Mel?

Ele sorri e assente.

- Sim, Lua de Mel. Nas ilhas Cayman.

Como em câmera lenta, ainda aturdia, ela o olha como se não entendesse o que ele fala.

- Ilhas Cayman?

- Sim Luana. Virou papagaio agora? – Trent ri com o seu braço ainda sobre o pescoço dela.

O carro ao passar por um semáforo aberto, freia bruscamente por conta de um gato que corria na frente do carro indo em direção a uma arvore do outro lado da rua.

Com o choque da sua cabeça batendo no estofado do banco da frente, Luana se dá conta da proximidade de Trent ao seu lado e do peso sobre o seu pescoço e ombros do braço dele.

Ela estreita os olhos e o belisca na barriga. Ele se contorce pela dor, se soltando dela imediatamente.

- Ficou doida! Porque você fez isso? – Ele vocifera massageando o lugar machucado.

Fazendo beicinho, Luana fala com ele feito uma criança birrenta.

- O que foi, o neném tá sentindo dor. Quem mandou se aproveitar do meu momento frágil e ficar de graça para se aproveitar hein! Olha que belisco e dou até soco se quiser.

Ele retorna para o seu lugar. O motorista olhando pelo espelho, pede desculpas e explica que precisou fazer aquela freada brusca por conta de um animal que correu para o outro lado da rua. Eles o desculparam e pelo restante da viagem, seguiram em silêncio até chegarem ao jatinho que já os aguardava.

Sendo assim, Luana se acomodou em um lado da aeronave, enquanto Trent, sentou-se em outras poltronas mantendo uma certa distância para poder admirá-la enquanto a mesma descansaria.

Luana em que se acomodava na sua poltrona, fuzilou a aeromoça que estava toda sorridente para o lado do seu marido. Ele percebeu o seu desconforto, mas não quis provoca-la. Ele sentiu-se feliz, por saber que a mesma sentiu um certo ciúme dele com a mulher que se insinuava descaradamente.

No fundo, isso foi bom, pois, ele pôde argumentar com a sua esposa, que se sentaria ao seu lado para não sofrer nenhum tipo de assédio. Luana a princípio para não demonstrar, ficou bem irritada com ele ao seu lado, mas gostou e depois sorriu sem que ele percebesse que pela primeira vez, ela o admirou profundamente.

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