Resumo
Atenção! Este livro é recomendado para maiores de 18 anos. Contém cenas de sexo explícito. Numa viagem de trem para outra das suas exposições, Louis esbarra numa moça que desperta algo novo nele, e horas depois, após muitas bebidas, ele acaba passando a noite com ela numa ilha, ambos querendo esquecer os motivos de estarem se embriagando. Embora, Islanne seja linda e descontraída, aparentemente é mais uma que o decepciona, parecendo ser interesseira quando o Louis entende algumas coisas erradas sobre os negócios de sua família, pensando que a moça o atraiu para tirar vantagem. O problema é que Islanne ficou grávida, e como não é nada amável, mandou Louis para o inferno e escondeu dele que seria pai. No dia do nascimento do bebê, Louis recebe uma ligação urgente, informando que acabou de ter um filho e nem lhe informaram quem seria a mãe. Ele chega no hospital desesperado, a considerando uma desnaturada e pronto para uma briga, mas ao olhar para o bebê e a sua bela mãe inconsciente, ele decide que não permitirá que a criança cresça sem um pai como ele cresceu, e assim que ela desperta, dá um jeito de prender a moça a ele, mesmo ainda a considerando traiçoeira e mal-intencionada. Como ele não consegue, alguém dá um empurrãozinho e a transforma em sua esposa por ele. Islanne se vê casada por um acidente do destino, e não vai facilitar a vida do Louis enquanto ela ainda puder: “Eu nunca quis você! Se estamos casados a culpa é sua!“ Ela repetia para o homem que suspeitava tê-la enganado com papéis, que na cabeça dela jamais seriam de casamento, embora não ele não tenha culpa sobre isso. “Não tive escolhas! Você assinou isso quando teve um filho meu, eu jamais a deixaria partir com ele, então não forcei ninguém!“ Será que nessa briga, haverá um vencedor?
Prólogo
Esta é uma obra de ficção! Personagens, nomes, lugares e acontecimentos, são frutos da imaginação da autora.
Seja bem vindo à segunda história de Casada por acidente com o CEO. Agora contando o que aconteceu com o Louis, irmão da Luana Davis, que encantou tantos leitores no primeiro livro.
Prólogo
Louis Davis
— Cadê os amores da minha vida? — me aproximo dos meus sobrinhos tão lindos, já roubando um deles para o sofá.
— Ai, Louis... eu já estou vendo você estragar as crianças! — Igor reclama assim que me vê, e também segura o pequeno John no colo, com a intenção de que eu me afaste, e sorrio.
— Cunhado, não seja assim! Hoje comecei pela Mandy, mas nem adianta segurar o John, que vou roubá-lo, também! — o olhei sorridente, mas longe da minha irmã ele ainda me olha estranho.
— Não falei nada! — exclama.
Luana entra na sala com duas mamadeiras, e logo me dá aquele sorriso acolhedor que eu estava procurando.
— Louis! Você voltou antes da exposição? Que saudades! — veio me abraçar, entregando as mamadeiras para o Igor que agora incrivelmente sorria.
— Eu fugi, de saudades de vocês! — olhei para o Igor. — Pode deixar que eu ajudo com a mamadeira da Mandy!
— Ok... — respondeu e entregou a mamadeira, então me sentei para dar para a bebê.
— Ainda com muito trabalho?
— Sim, até desliguei o celular. Eu ando desligando nesses últimos meses, senão não tenho paz, apenas o meu assistente eu atendo, os números sem identificação, sem chance! Eu nem estava conseguindo ir ao orfanato, as crianças estavam tristes, já.
— Nossa, me desculpe por te deixar responsável por tanta coisa, pretendo voltar a cuidar das minhas obras em breve! — Luana se desculpou, e o Igor pigarreou, ele não gosta que ela fique se desculpando com tudo.
— Não diga isso, maninha! Eu cuido com o maior prazer, só estou um pouco cansado com tantos compromissos e viagens. Não imaginava que ser conhecido roubaria tanto do meu tempo. — ouvi o Igor gargalhar.
— Ainda bem que agora você me entende, cunhado! Ser um CEO, não é uma tarefa fácil, eu avisei! — zombou sorrindo e entregando a mamadeira para a minha irmã.
— Louis, me deixe levar a Mandy, acho que preciso trocar a fralda! — Luana falou ao sentirmos o cheiro diferente.
— Caramba, ela é rápida! Mal terminou a mamadeira! — exclamei impressionado.
Entreguei a bebê pra ela, mas não roubei o John do colo do Igor, ele estava o fazendo arrotar e não me atrevi.
Resolvi ligar o celular, e mal conectou a internet e começaram a chegar inúmeras mensagens e avisos de ligações perdidas, como de costume. Agora que fiquei conhecido e administro parte da carreira da Luana, preciso controlar o meu tempo livre.
Me sentei no sofá e comecei a ler, eram clientes, conhecidos, interesseiros que nunca faltam, a cada dia me impressiono mais com os novos “amigos”, que encontro... nossa.
— Caramba... — falei ao fixar muito bem, os olhos na tela.
— O que foi? — Igor perguntou, esticando o pescoço perto de mim.
— Estranho... um número fixo me ligou muitas vezes seguidas, é espantoso, contei mais de trinta, tem algo errado...
— Coloca no Google, talvez apareça se for comercial...
— Pode ser... — respondi meio baixo. Enquanto eu procurava, o mesmo número me ligou outra vez, e resolvi atender.
Ligação...
— Alô.
— Eu gostaria de falar com o senhor Louis Davis!
— Sim, sobre o que seria?
— Aqui é do hospital de Washington, e precisamos que o senhor venha com extrema urgência para o hospital...
— Hospital? Que hospital? Não tem ninguém doente aqui... — cortei a moça, sem a entender.
— Olha, tentaram ligar para o senhor o dia todo, e me pediram para continuar tentando, pois a equipe oficial está com muitos pacientes, hoje. Mas, o que eu preciso é que o senhor venha, pois o seu filho nasceu, e a mãe dele não pode ficar com ele agora, então ele está sob os cuidados da equipe Neonatal... — caí sentado no sofá.
— Que filho? Eu não tenho filho! Isso é um trote? Quem está falando? — vi a Luana entrando na sala e deixando a Mandy com a Dona Olga.
— Louis, calma... você está branco! O que aconteceu? Deixa que eu converso com essa pessoa... — coloquei a mão à minha frente pedindo que esperasse.
— Repita por favor, moça... acho que não ouvi direito.
— Aqui diz que o pai do bebê é o Senhor Louis Davis, um escultor famoso. A mãe entrou às pressas e só conseguiu passar essas informações, então conferimos o número, e...
— Quem é a mãe? Essa mulher deve estar mentindo! — reclamei, achando um absurdo.
— Sinto muito, mas só tenho o sobrenome “Lima” aqui, não sei porquê não deixaram o nome..., mas se eu fosse o senhor viria correndo... o seu filho é lindo, forte, com a pele perfeita e brilhosa, e está chorando muito, acho que se sente sozinho no berçário!
— Qual é o hospital? E, também o seu nome para procurá-la?
— Hospital Central de Washington, senhor! Meu nome é Nilza, sou estagiária de administração. — eu não sabia direito o que eu faria. Fiquei segurando o celular, agora mais afastado do ouvido, tentando me lembrar que mulher poderia ser essa, esse sobrenome, e com a índole e caráter tão questionáveis, para deixar um bebê recém-nascido, ali sozinho.
Tantas perguntas passaram pela minha cabeça; se esse bebê era mesmo meu, quem seria essa mulher?
— Deixa eu te ajudar, Louis? — Luana pediu o celular e deixei que pegasse, eu já tinha ouvido o suficiente, agora apenas um exame de DNA poderia me dizer a verdade.
Eu fiquei atordoado. Ouvi algumas coisas da conversa, mas não cheguei a uma explicação lógica para aquilo.
— Olha, ela disse que uma mulher deu entrada no hospital ontem e deixou apenas o seu contato como o pai do bebê... — Luana repetia as mesmas coisas que eu já havia escutado, e eu apenas assentia.
— Me deixem conferir esse número! — Igor pediu o celular e a Luana entregou. Minutos depois ele devolveu.
— Esse número é mesmo do hospital! O que vai fazer?
— Vou imediatamente para lá! Preciso descobrir se tenho mesmo um filho...
— E, se for verdade? — Luana fez a mesma pergunta que eu gostaria de fazer, e que eu queria uma resposta.
— Terei muitas coisas para resolver! Eu jamais permitiria que um filho meu crescesse sem uma família como eu cresci! Vou buscá-lo!
Sem pensar em mais nada, fui imediatamente até o hospital, em breve eu descobriria o que está acontecendo...