6-a amante de fernando
A amante de Fernando
Dia seguinte ...
O advogado de Kosta batia na porta de seu quarto, o homem se levantava devagar após o barulho, ele calçava seus chinelos e ia lentamente até a porta, ele a abria e encontrava seu advogado desejando um bom dia para ele que desejava o mesmo ao outro, ele entregava os documentos de Safira dizendo.
-- Aí está os documentos dela, Senhor. O café da manhã vai ser servido agora.
Kosta que era conhecido como Serpente Cinza, por ele ser ameaçador com os seus inimigos e sempre vencer-los usando o seu veneno, usando as fraquezas contra eles, Kosta era muito bom nisso.
Ele pegava os documentos agradecendo e dando uma ordem antes de seu advogado sair.
-- Peça que a criada responsável por Safira, a chame para tomar café da manhã, e verifique se já compraram algumas roupas para ela.
O advogado assentia se retirando, Kosta decidia trocar de roupa e ir tomar o seu café, o dia seguinte teria muitas coisas para resolver em sua mansão, por exemplo, ele queria saber como havia sido a morte de Yuri, a qual seus homens não conseguiram o executar, aquela notícia deixaria o serpente cinza irado ...
Assim que Kosta terminava de se arrumar, ele ajeitava os seus cabelos e passava a mão na barba, ele gostava de estar com aquele visual, de barba mediana e cabelos um pouco maiores que o habitual, aquela aparência o deixava mais maduro, e ele gostava disso, principalmente para atrair mulheres, mas agora, ele nem devia pensar em mulheres, mesmo sendo um casamento falso, ele era casado no papel, e devia agir como tal.
Ele passava uma colônia e saia do seu quarto.
Safira, já havia acordado, uma criada gordinha e com os cabelos grisalhos havia a acordado gentilmente, ela trazia consigo dois pares de roupa, um vestido solto e outro conjunto de calça colada e uma blusa de mangas, eram roupas que combinavam com ela, a criada dizia que iria chegar mais roupas para ela aquela semana, pois no contrato assinado com Kosta, ela teria direito a tudo pelos os três anos.
-- Obrigada. Qual o seu nome ?
A senhora ficava sem graça, mas dizia deixando as peças de roupa na cama dela.
-- Sou Maria, senhora, serei sua criada pessoal a partir de hoje, qualquer coisa e só me chamar.
Safira agradecia a mulher e ela dizia antes de se retirar que o café iria ser servido.
A mulher escolhia entre aquelas duas peças de roupa para se juntar ao seu marido na mesa, ela havia dormido de roupão, e agora depois de dias sem tomar banho e estar com aquele cheiro de cachorro molhado, ela iria vestir algo agradável e com um cheiro gostoso, aquilo era incrível ...
Ela se vestia apressadamente, arrumava os seus cabelos e passava uma colônia que estava ali em seu criado, pelo menos ela ficaria com um cheiro gostoso.
Ela descia as escadas reparando como aquela mansão era grande. Tudo decorado, todos os itens parecia ser caros, eram rústicos e o lugar tinha um cheiro muito gostoso. Tudo muito limpo e organizado, assim que a mulher chegava na sala do café, ela via seu marido sentado a mesa e alguns dos seus homens, ela olhava sem graça para Kosta, que olhava para ela com atenção, mesmo ela não sendo o tipo dele, ele dizia a si mesmo que ela estava bonita naquele vestido solto, os cabelos penteados, e ele sentia um cheiro doce vindo dela, aquele perfume havia combinado com a pele da mulher, mas ele evita o contato visual por um tempo e a chama para comer, eles tomam o café da manhã em silêncio, eles não sabiam o que dizer um para o outro, por isso, ficavam calados saboreando aquele café da manhã, tinha muita coisa ali, leite, café, sucos, tortas, bolo, pai de queijo, pão, geleia e muito mais. Safira comia um pouco e tomava um suco de morango, que estava uma delícia.
Após terminarem, o serpente dizia a sua esposa.
--- Irei ter uma reunião agora e podemos conversar mais tarde, minha governanta irá te mostrar a casa, aliás, agora você será a dona da casa e precisa saber como funciona as coisas aqui. Bom, desejo um bom dia a você.
Safira se levantava e dizia sorrindo de leve para ele.
--- Agradeço por tudo.... Fernando, tenha um ótimo dia também.
Ele assentia, dava as costas para ela e ele e seus homens desapareciam da sala...
A governanta chamava Safira, e ela mostrava cada cômodo para ela, e ensinava a mulher como as coisas eram por ali, Safira agora teria certas obrigações com aquela mansão, e ela tinha que as cumprir.
*****
Assim que Serpente ouvia que Yuri havia escapado, ele socou sua mesa se irando, ele xingava alto e os seus homens ficavam com medo do serpente, ele não acreditava que seus comparsas não conseguiram cumprir com a sua ordem, ele dizia alterado levantando o dedo para eles.
--- Droga, quero que alguns de vocês, procurem por esse merda, me entenderam? Quero esse... Merdinha morto, andem logo, não fiquem aí parados.
Eles assentiam, saindo da sala e se organizam para irem as buscas novamente, procurarem por Yuri, que estava bem longe deles agora...
Enquanto Kosta se acalmava, ele decidia beber alguma bebida, para o relaxar.
****
Passando algumas horas, Safira havia entendido algumas coisas, ela agora tinha que dar ordens as criadas e ver se estava tudo em ordem naquela mansão, era muita coisa para a mulher fazer, mas ela iria dar conta.
Assim que ela voltava para o jardim, dando uma volta, ela via uma mulher passando pelos portões, ela ficava olhando a mulher, sem jeito, ela não sabia quem ela era.
Quem caminhava pelos jardins andando glamourosamente, era Leticia, uma celebridade muito famosa, era uma parceira sexual fixa do Serpente que vinha em sua mansão todas as terças e sextas-feiras, quando estava nos EUA... Sua entrada era permitida, e Kosta havia esquecido de cancelar os comprimissos com ela, agora que ele era casado, ele não podia se envolver sexualmente com outra mulher.
Letícia o amava profundamente, ela estava muito ansiosa para ver Fernando e queria ser sua verdadeira namorada. Ela iria dizer isso a ele aquele dia, que queria ser mais que uma parceira sexual.
Assim que ela chegou perto de Safira, ela deu uma boa olhada nela, não gostando da mulher, ela reparava no vestido dela simples e a tratava com indiferença, querendo que ela sumisse de sua frente.
-- Licença empregadinha, eu quero passar, pode chamar o seu senhor por favor, tenho horário marcado com o senhor Kosta...
Safira cerrava os olhos não gostando daquele mulher, ela colocava a mão na cintura a respondendo com um leve sorriso em seus lábios.
-- Não sou uma empregadinha, sou a esposa do Senhor Fernando Kosta.