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Capítulo 2

Eliza Fitzy narrando:

Na manhã seguinte...

Saiu do quarto e desço as escadas em direção à cozinha, ouço várias vozes, eram meus sobrinhos.

— Tia Eliza. — diz Helena sorrindo.

— Oi, minha bonequinha. — falo andando até ela e beijando seus cabelos.

Comprimento os trigêmeos e pego Luna que está nos braços do meu irmão. Minha sobrinha que já tem um ano está vestida em um lindo macaquinho azul.

— Coisinha azul da tia. — falo beijando a barriguinha dela que solta uma gargalhada.

— Tia, você dormiu aqui? — pergunta Dylan curioso.

— Sim, eu chegue era de madrugada. — falo entregando Luna para Marius e me sentando ao lado de Victoria.

— Por que você veio dormir aqui? — agora é a vez do Herry perguntar, Ryan fica apenas ouvindo.

— Acho que isso é assunto para outra hora. — diz Victoria. — vocês precisam ir para aula ou irão chegar atrasados.

Eles assentiram e logo se levantaram, os quatro me dão um beijo na bochecha e sobem para escovar os dentes, logo eles voltam com suas mochilas, eles se despedem da mãe e esperam por seu pai, que irá levá-los.

Marius entrega Luna para Victoria e lhe dá um beijo, o mesmo se aproxima de mim e beija meus cabelos.

Assim meu irmão vai embora e nos deixa sozinhas, apenas com a companhia da Luna que está olhando atentamente pro colar da sua mãe.

— Como você está? — pergunta ela enquanto tira a mão da Luna que tinha acabado de puxar seu colar.

— Agora estou bem, mas fiquei bastante assustada. — falo um pouco apreensiva ao lembrar do que passei na noite passada. — eu já estava pensando em me mudar daquele prédio, agora depois disso, vou sair de lá o mais rápido possível.

— Já tem alguma ideia de onde irá morar? — pergunta.

— Ainda não, vou ficar na casa dos meus pais até conseguir arrumar um novo apartamento. — falo. — enquanto não encontro um novo lar, vou ter que sofrer um pouquinho atravessando a cidade, meu trabalho fica muito longe daqui.

— Tadinha. — diz ela me olhando tristemente, olho para Luna que puxa a blusa da minha cunhada para baixo na tentativa de mamar. — calma, filha.

Quando Victoria deixa seu peito a mostra, a pequena menininha abocanha e já começa a sugá-lo.

— Isso dói? — pergunto olhando para Luna sugando o seio dela.

— Algumas vezes, sim, principalmente quando ela morde. — diz fazendo careta. — ela está fazendo isso agora.

— Acho que não quero ter filho e passar por isso. — falo olhando para ela.

— Se for pensar pelo lado da dor que a pessoa sente e de tudo que acompanha uma gravidez, acho que ninguém quer ter filhos. — diz ela sorrindo. — mas tirando isso, ter filhos é a melhor coisa do mundo.

Olho para minha amiga/cunhada que acaricia o rosto de sua filha, os olhos dela brilham ao olhar sua filha mamar calmamente com seus olhinhos fechados e sua pequena mãozinha sobre o seio.

Chega deu uma vontade de ter filho... mas já passou.

Ficamos conversando enquanto eu tomava meu café, depois nos despedimos por que eu iria para casa dos meus pais. Quando eu cheguei na casa dos meus pais, só a minha mãe que estava, contei tudo detalhadamente do que aconteceu e ela ficou toda preocupada. Felizmente estava tudo bem comigo, mas infelizmente nada terminou bem para a outra mulher.

Não quero voltar naquele prédio sozinha, por isso vou pedir a ajuda dos meus pais e até dos meus irmãos para me ajudarem com a mudança. Mamãe disse que posso ficar em sua casa até encontrar um novo apartamento, ou se eu quisesse ficar lá para sempre ela não iria achar ruim.

Resolvo subir para o meu quarto e tomar um banho, tudo está igualzinho, mamãe mantém nossos quartos iguais quando a gente ainda morava aqui. Ela disse que quando quiséssemos voltar para casa, ela estaria de braços abertos para nos receber.

Entro no meu closet e o encontro algumas roupas minhas, sempre deixo roupas aqui e também acabou ficando algumas outras roupas minhas, pois na mudança não levei todas, não sei se elas ainda me cabem. Deixo minha mochila sobre o puff e olho ao meu redor, está igualzinho. Sempre que venho para casa dos meus pais não preciso trazer roupa, isso facilita muito, pois não preciso ficar andando com mochila ou alguma bolsa com roupas.

Hoje foi apenas uma exceção, pois eu iria para casa do Marius primeiro.

Pego um vestido soltinho azul bebê e um conjunto de lingerie que tinha nas minhas gavetas, ele ainda tinha etiqueta, então nunca usei. Deixo tudo sobre a cama e sigo pro banheiro, busco por uma toalha e a encontro dobrada em uma das gavetas embaixo da pia.

Deixo ela pendurada e sigo pro box, ligo o chuveiro e suspiro sentindo a água quente cair na minha cabeça e descer pelo meu corpo, relaxando todos os meus músculos. Lavo meu cabelo com o shampoo que tinha ali e uso o sabonete líquido também, eu acabei trocando a marca que usava de shampoo, mas o que tinha ali no meu banheiro também era muito bom.

Tomo um banho rápido e em seguida volto pro quarto vestindo minhas roupas, volto pro banheiro pegando um pente e penteado meu cabelo.

Deixo ele solto para secar naturalmente e desço para pegar meu celular que acabei deixando sobre o sofá quando estava conversando com minha mãe.

Quando desci encontrei meu pai e minha mãe conversando, corri e abracei ele, minha mãe já tinha falado o que tinha acontecido.

— Você está bem, filha? — pergunta preocupado.

— Estou bem, pai, passei a noite bem assustada, mas agora estou bem. — falo me afastando dele e sorrindo.

— Sua mãe disse que você irá se mudar. — diz ele. — irei chamar seus irmãos e iremos te ajudar com a mudança.

— Obrigada papai. — falo o vendo sorrir, ele adora quando chamo ele assim. — eu iria pedir ajuda as minhas cunhadas, mas com os bebês elas estão bem ocupadas.

— Elas não podem te ajudar com a mudança, mas tenho certeza que quando você for organizar tudo no seu novo apartamento, elas faram questão de ajudar. — diz minha mãe.

— Tudo bem, eu vou pegar meu celular e começar minhas buscas pelo novo apartamento. — falo vendo minha mãe parar de sorrir.

— Que pressa é essa para sair dessa casa, depois você pesquisa isso. — diz ela. — vamos comer um bolinho de chocolate enquanto você conversa com seus velhos aqui.

Sorriu e assinto.

Sigo junta com eles até a cozinha onde comemos bolo e conversamos sobre nossos trabalhos e coisas aleatórias do nosso dia a dia. Ri bastante com eles, meus pais são incríveis.

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