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Capítulo 8

- Aquela ali – Sara quase ao mesmo tempo que minha resposta aponta para Luca. Eu nem tinha visto. Ele está cercado por algumas garotas e mostra sua tatuagem no braço. Ele é muito vaidoso e sabe que é um cara legal. Garotas estúpidas que nos fazem sentir isso. Como aqueles ao seu redor agora com olhos sonhadores. Reviro os olhos para aquela cena patética.

Ludovica olha para mim com olhos e boca bem abertos.

- Mas quem, Luca Cinquini? Odiar! - e aplaude, por um momento me parece a Sara.

- Sim, Luca… -

- É muito agradável! Conheces? -

- Lamentavelmente sim -

- Mas como infelizmente? Todo mundo morre depois dele e você diz 'infelizmente'? Se você se juntar a nós, saiba que causará inveja a muitas, muitas meninas -

- Não se preocupe, não vou correr nenhum risco -

Ele olha para mim com um olhar quebrado.

- Querida, ele era um idiota? Ele já te disse que não gosta de você? -

- Não, sou eu quem não gosta! - Levanto um pouco a voz para abafar a música.

- Oh meu Deus, fique fora! - Reviro os olhos novamente.

- Mas ele é um idiota! -

Só então vejo Luca vindo em nossa direção. Espero sinceramente que ele venha flertar com Ludovica. Pelo menos então seríamos todos muito mais felizes.

Em vez disso, ele fica bem na minha frente.

- Posso falar com você um momento? - Me viro por um segundo e vejo que todas as garotas com quem eu estava conversando antes estão me encarando.

- Está bem -

Seguimos em direção à parte mais tranquila da festa, onde há menos gente e a música é mais baixa.

- Diga-me - olho para ele, um pouco atordoado com toda a cerveja que bebi.

Ele percebe isso.

- Mas no final você bebeu? - ele começa a rir alto, o que me faz rir também.

- Você é mais legal quando está bêbado -

- Não estou bêbado - bom, agora minha ansiedade voltou. Eu tenho que dirigir, sou muito estúpido! Só que isso me irritava tanto que bebia um pouco para me livrar do nervosismo.

- Não... você só está... um pouco bêbado -

- Ok, ok, me diga o que você quer -

- Agora eu te reconheço – ele sorri largamente e se aproxima de mim. - Queria falar com você um segundo porque... me sinto culpado, só isso. Eu fui um idiota ontem, te segui como um perseguidor maluco! -Ao ouvir a palavra 'perseguidor' estremeço um pouco.

- Só eu juro, você é linda. Você é linda e tão calma na minha presença que não tenho efeito sobre você. Você não é como as garotas de sempre que babam em mim... E eu não sabia se te veria novamente. Então peguei a bicicleta e sem pensar te segui, mas não tive más intenções, juro! Eu nunca faria nada com você... Quando saí do banheiro e te vi quis te impressionar, mas não consegui. E então tentei novamente, mas nada. Então pensei que talvez vindo até sua casa ficaríamos sozinhos e poderíamos nos conhecer melhor, talvez você se interessasse. -

Ele faz uma pausa e eu olho para ele.

- Acho que você não se importa com as 'garotas normais que babam atrás de você'. O que você disse ontem à noite? Que você teria ido se perder entre as pernas daquele aí... Marika -

- Vamos, você sabe que eu disse isso porque me incomodou você ter me feito ir embora! Vamos começar do início, como se tivéssemos acabado de nos conhecer! -

Não estou com vontade de continuar com essa situação para sempre, então sorrio e respondo - Ok, ok -

Ele se aproxima um pouco mais de mim e sinto seu perfume bom em minhas narinas.

Ele se aproxima e sinto minhas bochechas queimarem, quero me enterrar. O que é que você quer fazer?

Ele me beija na bochecha, seus lábios são macios e quando ele se afasta ele sorri para mim.

- Agora você não vai me assustar como se eu fosse o anticristo? - rimos juntos.

- Bem, depende do seu comportamento - .

Ele sorri para mim e pergunta se quero beber alguma coisa.

- Sim... um refrigerante de laranja, talvez seja melhor! -

- Ok, fique aqui, eu levo até você! -

Fico feliz que tudo esteja esclarecido, só estou com medo do efeito que a presença dele tem sobre mim. Ele é um bom menino e também pode ser um doce, mas espero não cair novamente no turbilhão que me levou alguns anos atrás... Preciso de um menino calmo e calmo, como Andrea.

Só não estou tão atraído por Andrea... Talvez Sara esteja certa.

Balanço a cabeça levemente para mim mesma e não quero mais pensar nisso. Agora que tudo foi esclarecido com Luca não terei mais que me preocupar com ele, ele não vai me tentar de novo, ou assim espero. E poderei conhecer melhor Andrea.

Cinco minutos se passam, mas Luca ainda não volta, então espero mais um pouco.

Dez minutos parecem mais que suficientes para entender que ele não voltará.

Fui ingênua ao pensar que poderia esperar por ele e conversar como duas pessoas normais, como dois amigos. Ele deve ter parado para conversar com alguma garota bonita; Ele não precisa de um amigo como eu. Ele está interessado em outra coisa.

Volto para onde estava antes com meus amigos, mas não há sinal deles. Na realidade, há ainda menos pessoas do que antes. Mas é apenas meio-dia e meia, será que todos já foram embora?

Sem pensar, vou até o bufê e bebo outro copo de Heineken.

Ouço meu celular tocando no momento em que estou me servindo de mais cerveja.

É Sara.

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