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Capítulo 4

Vou para academia com o estômago vazio, ouvir esse nome me fez perder o apetite e tenho que desabafar minha raiva contra alguma coisa o mais rápido possível.

Estou suando quando Mauro, meu médico, me levanta do chão e me pergunta o que diabos estou fazendo há horas na academia.

—Alguém te irritou, certo? — Mauro pergunta, me entregando uma garrafa de água que bebo na hora.

— Tive que me recuperar horas de treino — explico com dificuldade, sinto dores em todos os lugares... merda, tentei bastante.

— Você os recuperou, vamos, vá para casa —

—Você está me expulsando da academia? -

— Estou te salvando da dor muscular que você terá se continuar assim —

—Você me confundiu com um novato—Eu dou um soco no ombro dele e depois me arrasto até o vestiário para me lavar.

É sobre quando chego em casa e não encontro ninguém, presumo que estejam todos na casa da tia Lena.

Deito-me no sofá, incapaz de subir as escadas para chegar à cama, e fecho os olhos, brevemente exausto.

Era exatamente isso que eu queria, me sentir morta... não poder mais sentir nenhum músculo, estar indefesa e derrotada contra mim mesma. Cancele-me completamente.

— Para onde você está correndo! Isso desacelera! - grito atrás de uma cabeça ruiva.

— Sharon, não estou brincando, pare! Eu grito, sentindo meus pulmões queimarem.

- Me siga! Não pare - ela ri, virando-se levemente, me mostrando seu perfil perfeito, cada detalhe dela é feito artisticamente.

—Mas para onde você está me levando? — Entramos numa espécie de canteiro, nunca estive neste lugar.

—Corra, corra comigo! —continua correndo alegremente entre os grossos e altos muros de vegetação.

Paro por um momento para recuperar o fôlego e a perco de vista. Sharon! — grito, olhando em volta... onde ele foi?

- Siga minha voz! -

—Sharon! —virei à direita, depois à esquerda... não está lá, não consigo ver. O perdi.

- Estou aqui -

—Sharon? Eu não vejo você, volte para mim! — Vire à esquerda, mas ainda nada.

Ouço sua risada de longe e tento alcançá-la por todos os meios, coloco as mãos na cabeça sentindo que estou enlouquecendo.

—Estou aqui, siga-me! -

—Sharon! - grito ainda ouvindo a risada dele, não consigo entender de onde vem, minha cabeça explode.

—Sharon, não me deixe aqui! Não me deixe! Eu grito, caindo de joelhos, tremendo.

—Sharon! Sharon! -

—Sharon! — grito a plenos pulmões, acordando de repente.

Olho em volta com a mão no coração que bate loucamente, caramba, foi um pesadelo.

Tento acalmar as batidas loucas do meu coração e, balançando a cabeça lentamente, me acalmo mentalmente... está tudo bem.

Dou um pulo ao sentir meu celular vibrar e leio o nome de Clarissa na tela - O que é - respondo irritada, o que diabos ela quer dessa vez.

—Você disse que me ligaria esta noite—

—Eu falo muitas coisas Clari, você não precisa acreditar em mim toda vez—

—De qualquer forma, estou indo até você—

- Porque? -

—Você tem uma casa grátis ou estou errado? -

-E como você sabe? —Pergunto franzindo a testa, será que ele instalou uma câmera de vídeo em casa que eu não conheço?

—Diana colocou um story no Instagram e seus pais estavam lá, por que você não está com eles? -

—Meus paus? -

Ouço a campainha tocar e passo a mão no rosto, que estressante.

“Sou eu”, diz ele ao telefone.

— Sim, digamos que eu imaginei — Levanto do sofá e chego descalço na entrada, abrindo a porta.

- OLÁ! —ele exclama tanto para o telefone quanto para mim.

Faço uma careta quando desligo. O que você está fazendo aqui? -

— Sorria, parece que um fantasma te visitou — ele pega meu rosto entre os dedos, me deixando ainda mais irritado.

- Você tem que ir? — pergunto apontando a saia que ela está usando, é chamativa demais para uma visita em minha casa.

— Fui para o Campo, mas estava entediado... ainda bem que você está aí — ele passa os braços em meu pescoço e eu pergunto, atordoada — Você já foi para o Campo? Que horas são? -

- É meia-noite -

- Que? —Dormi horas seguidas?

Meu estômago confirma a teoria e me afastando de Clarissa, murmuro indo para a cozinha - estou com fome -

—Eu também estou com muita fome—ele me olha maliciosamente enquanto abro a geladeira e pego algumas salsichas.

—Você não encontrou ninguém no clube para desabafar? — Mordisco a alcatra e abro um pacote de biscoitos integrais.

- Não sou como você -

“Bem, tenho que concordar com você nisso”, rio, espalhando queijo no biscoito.

- Querer? —Abri um pouco a bunda.

"Não, eu passo", ela bufa, abrindo a bolsa e tirando um baseado.

— Na minha casa não, por favor — faço com que ela coloque de volta na bolsa.

“Já fumamos na sua casa”, ela me lembra com raiva.

— Sim, e a minha mãe ameaçou mandar-me directamente para o Zimbabué se eu tentasse novamente —

- Que chato -

Encolho os ombros e termino de comer os biscoitos junto com o traseiro, fico imediatamente satisfeito.

— Vamos até sua casa? —ele pergunta se aproximando de mim com suas longas garras cobertas de gel roxo.

— Estou com a casa livre, posso te foder aqui e agora também — coloco a mão na bunda dela, levantando sua saia e apalpando sem delicadeza.

- Sim por favor. Faça isso. —ela geme enquanto eu a bato contra o balcão e, retirando sua calcinha com os dedos, provoco sua carne.

“Oh, merda”, ela geme, agarrando o balcão e abrindo ainda mais as pernas.

— Você está encharcado, só estava esperando eu te foder, certo? — Insiro dois dedos fazendo-a gemer novamente.

"Eu estou te implorando, não me faça esperar mais", ele geme e eu não o faço repetir duas vezes.

Tiro meu pau e afundo dentro dela, penetrando-a com força.

— Sim, ah, sim! Foda-se, sim! — Clarissa grita de prazer enquanto levanto suas pernas direitas e volto para dentro dela, fazendo-a gritar.

As estocadas são tão rápidas e fortes que o barulho ecoa pela cozinha e mesmo ela tendo vindo há muito tempo, continuo bombeando ela como um louco.

Clarissa resiste por muito tempo, até que eu gozo também e saio dela completamente suado.

Droga, eu transei com ela.

Clarissa, ainda excitada, imediatamente se ajoelha e leva meu membro na boca, me fazendo um boquete dos sonhos, caramba se ela sabe o que fazer com essa língua.

Gozo em sua garganta e, esvaziando-me, deixo-a acariciando sua cabecinha.

— Você é sempre uma garantia Clari — Limpo um pouco de sêmen do canto da boca dela e a ajudo a se levantar.

— Vamos continuar subindo? — ele lambe minha orelha e eu sorrio balançando a cabeça.

Estou prestes a dizer a ele que estou cansada e que neste momento só quero morrer na cama, quando ouço a campainha.

Mamãe e papai obrigado.

- Será para outra ocasião? —pergunto a ele, acariciando seus braços e fingindo arrependimento.

Não dou chance a ela de responder e saio da cozinha para abrir a porta e tirá-la de cima de mim.

A campainha toca novamente e ele grita: já vou mas! — Abro a porta sem nem ver quem é.

- Vejo você amanhã na escola? De nada - eu afasto Clarissa, mas ela franze a testa e olha para frente.

O que diabos há de errado com Ade? Eu congelo quando percebo que não é minha mãe.

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