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Dois

Lobão

O movimento hoje tá do jeito que o pai gosta! Favela fervendo, baile funk estourado, cheio de puta requebrando a raba, descendo até o chão, os coligados tudo na paz, tudo nas tranquilidade.

O pai tá de boa, então todo mundo também tá no mec, é assim que eu gosto, é assim que eu governo esse caralho.

— Aí mano! Puta que pariu, o baile tá cheio de gostosa, olha o jeito que aquela cachorra tá requebrando a raba, assim quebra o pai. - meu chegado elogia a Mia, a gata mais no cio que tem na favela, é também a que eu banco, esse corpo gostoso dela foi todo montado com o meu dinheiro.

— Aí! Cabeça! - chamo um dos meus soldados. — Traz ali a Mia pra mim.

Pouco tempo depois ele chega com a vadia, já toda se esfregando em mim, mas hoje ela não vai dar pra mim não, hoje ela vai ser cortesia da casa pro meu amigo.

— Aí gatona, já conhece o PH? Ele tá pagando um pau aí pra tu. - eu digo e a safada já olha sorrindo pra ele. — Tá liberada hoje só pra ele, mostra pro parça que os material aqui do Alemão é de primeira.

— Você que manda meu Lobão. - a puta diz e já vai pra cima dele se esfregar.

— Aproveita a comida aí parceiro! Vou dar um rolê pelo baile. - aviso pro PH, que já tá todo doidão na Mia, e ele apenas balança a cabeça babando na minha cachorra.

— Pode pá! - o PH disse e voltou a se esfregar com a Mia.

Desci o camarote e fui até a pista, a cachorra que tiver a raba maior vai ser a escolhida pra sentar no pai, e não é que assim que eu encostei na zuera, fechou de piranha em cima de mim, vou difícil, mas eu escolhi a que tinha mais talento.

— Qual é gostosa! Tá afim de brincar com o pai? - perguntei pra gostosa da raba grande, toda tatuada.

— Já é, meu Lobão, dá uma moral aqui pra Jack que eu faço tu esquecer rapidinho da Mia e da Mel. - cachorra disse se jogando pra cima de mim, mulher é bicho ruim mesmo, já querendo tomar o lugar das minhas peguetes fixa, mas eu tenho uma ideia melhor.

— Não vai fazer eu esquecer, porque eu não gosto de piranha, mas se tu quiser dá um sentada pra eu conferir o material, eu posso te adicionar na minha lista, eu sei o que tu tá querendo cadela, e o pai tem pra te dar. - a safada sorri, essas vadias tudo se vendem por dinheiro, e eu tenho muito, porque eu sou o dono dessa porra toda.

— Ainda pai! O patrão é quem manda. - a safada responde e já vem marcando em cima.

— Marca quinze e sobe lá em cima, vou te dar um trato.

A piranha subiu pra o quarto privê no fundo do baile, antes isso aqui era uma igreja de crente, depois que eu assumiu o morro, transformei numa casa de show pros fiote cantar funk, e pra eu e meus chegado comer muita buceta.

Subi lá no quartinho e já topei com a gostosa, a cachorra já veio me alisando, cheia das intenção.

— Uau que cacete grande é esse pai! Assim eu me apaixono. - disse e já começou a me punhetar.

Eu coloquei uma camisinha de sabor e dei aval pra bandida me chupar. — Eu gosto de contato com carne amor, deixa eu tirar essa camisinha vai?

A bandida pediu e levou um tapão na cara, já passou da hora de eu acabar com a ousadia dessa vagaba, tá se achando demais.

— Vai chupar com a camisinha cachorra! Tu acha que deixo alguma piranha encostar a boca em mim? Anda vadia, pra de chorar e chupar meu cacete antes que eu te dê um tiro na cabeça. - falei mostrando minha arma e a vadia obedeceu caladinha.

Comigo é assim, nada de beijo, abraço ou sentimento, eu gasto mais com camisinha do que com silicone pra essas puta, as safadas dão pro morro inteiro, e acha que tem moral pra exigir nada comigo.

Assim que termino o serviço com a puta, volto pro baile e encontro o Danger com a novinha que ele pegou pra fiel.

— Que isso mermão! O baile tá o maior cawdeado! Gostei de ver, puta que pariu. - Danger diz enquanto fazemos nosso toque de mão, aqui na favela, ele é o único que eu confio, e mesmo assim com um olho fechado e outro aberto, dou ousadia pra ninguém não, ainda deixo o cara ficar de sub do morro porque nos conhecemos desde fiotes.

— Qual foi? Viu a Mel por aí? - pergunto pela minha segunda puta, a outra que banco silicone.

— Sei dela não pow, se tu que é o dono da mina não não sabe.

— Qual é cuzão! Tá na Disney? Sou dono de ninguém não otário, ela é de todo mundo, inclusive tua que já comeu. - disse pra causar o inferno mesmo, e a mina fuzilou ele com o olhar.

— Qual é amor? Tu tá me traindo? - a morena perguntou e os dois começaram uma discussão, virou o maior b.o e eu fiquei sorrindo do palhaço, isso é que dá, ficar dando moral pra essas novinha, são tudo emocionada, por isso que o meu negócio é a putaria.

— Qual foi mermão! Furando o lance do Danger com a mina dele. - o Bola chegou perto da gente, já se tocando das minhas intenções. — Quem vê pensa que tá querendo uma fiel pra tu.

— Qual foi cuzão! Tá me pagando de fiote? O pai vive no meio da cachorrada, não dou moral pra ninguém não. - os Zé ruela riram, e concordaram, eles sabem que sou te todas, o Morro é muito grande pra eu me prender só com uma puta. — Mas mudando de assunto, passa logo o papo reto aí, catou os otario?

— Já é mano! Os fiote já tão na casinha, eles não amanhece vivo amanhã não. - Bola fala sorrindo, o gordo é sinistro, só não ganha de mim aqui na favela. — O pau no cu do Lua também tá no meio né? - perguntei do viciado filho da puta que tá me devendo uma nota, faz dias que eu tô doido pra dar cabo nele.

— Qual foi mano, o Lua foi o primeiro que os vapor pegaram, o fiote tá se cagando todo dizendo que não quer morrer.

— O Luan foi pego? - a mulher do Danger pergunta com os olhos arregalados, e deixa o mesmo zangado.

— Qual foi Maju? Tá toda preocupada com aquele viciado de merda porque?

— Ele é irmão da minha amiga! Coitada vai ficar sozinha no mundo. - disse toda chorosa.

— Ah, isso é verdade! O otário só fala numa tal de Gabi, que precisa pedir perdão e pá. - Bola comenta sorrindo.

— Pensasse nisso antes de dever pra nóis! Amanhã o fiote acorda na terra dos pés junto, o pai vai fazer questão de acender a fogueira. - eu disse dando logo o assunto como encerrado e me retirando dali.

Sai do baile e fui subindo o morro até a casinha, hoje eu tenho umas almas pra mandar pro inferno.

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