Quatro
Lua
Cada dia que passa eu mostro mais postura e também conquisto a confiança do Lobão, eu não quero papo errado com ele não, eu considero muito o cara, pois o mesmo fez tudo pra minha irmã, tudo o que eu deveria ter feito e não fiz, ele protegeu a mina de tudo o que foi treta, inclusive a protegeu até de eu mesmo, por isso eu tenho uma dívida de sangue com ele, e se for possível, eu darei até a minha própria vida por ele, ou pela a minha irmã e pelos meus sobrinhos, eu tive uma revelação na igreja e eu agora sou um cordeiro de Deus e irei em nome do mesmo proteger a minha irmã.
Agora eles tão lá nessa festa do CV, eu despachei a dona Júlia, pois a coitada estava preocupada com o seu marido que é meio ruim das costas, acho que a véia só não gosta mesmo de dormir fora de casa, então eu mandei ela ir pra casa da a trepada que ela queria com o homem dela, afinal a coitada é uma de Deus e também merece da suas curtidas na vida aí. E agora eu a princesinha da Marina já demos banho nos lobinhos, trocamos as fraldas, empacotamos os moleques com as roupinhas de frio, e os colocamos pra dormir.
— Você cuida muito bem de criança Luan. - a mina diz sorrindo pra mim enquanto eu deito o Ravi no bercinho dele.
— Eu cuidava da Maria Gabriela pra minha mãe trabalhar, eu sei cuidar de moleques. - respondi e a mesma gargalhou.
— Sério, o famoso Lua era um apenas cuidador de criança. - a mina tira onda com a minha cara todas nas ousadias.
— Eu já era sujeito homem muito antes de tu aprender teu nome mina, o primeiro que eu matei eu tinha menos de dez anos de idade, e o mesmo era o meu próprio pai. - eu disse e ela ficou calada, acho que exagerei, a história da minha vida com a Maria Gabriela é um pouco sinistra, ela sai do quarto dizendo que vai lavar a louça do jantar e eu fico ali terminando de colocar o Davi pra dormir e analisando sobre a minha vida.
Nosso pai era um homem estranho, ele era grosso e obrigava eu a Maria Gabriela a fazer coisas que as outras crianças não fazia, ele ensinou a gente a lutar, a atirar, e manusear armas de alta contenção isso com cinco, seis anos de idade, eu como era homem, sofri o caralho com ele, pois se eu errasse algo apanhava, porém, eu me formei nas mãos dele um verdadeiro homem de guerra, neguin não se mete comigo não, que eu mato um apenas com um beliscão, posso matar também na pancada e na minha mira que é melhor até que a da Maria Gabriela, porém, depois de tudo o que eu e a minha irmã aprendemos eu utilizei dos meus conhecimentos pra matar o meu pai, pois o mesmo atacou a minha mãe, e eu nem pensei duas vezes, e que Deus nosso senhor me perdoe, mas eu não me arrependo. Depois disso a gente veio do asfalto para o morro, a minha mãe não falava nada dele pra gente é nois não fazia questão de perguntar, porém, eu sei que o cara era mafioso, ele se metia com contrabando e tudo o que era parada errada.
Mas deixa isso pra lá pois essa merda toda ficou no passado, isso já mexeu muito com o meu psicológico a minha vida toda, eu comecei a usar droga por conta disso, por conta do meu psicológico ser abalado, ter tido uma infância mó sinistra e após isso ter matado o meu próprio pai ainda criança, tudo isso acarretou uma paradas psicológicas na minha mente e me levou a usar droga pra fugir dessa porra toda, com o tempo eu fui trabalhar de vapor e depois disso foi só ladeira a baixo, fiquei com a maior dívida da porra e a Maria Gabriela que teve que sofrer as consequências, porém, hoje sou um homem de Deus e vivo nesse mundo apenas com o propósito de cuidar da minha irmã.
Eu fico com essa certeza de que esse é o sentido atual da minha vida e quando observo vejo que o moleque já dormiu e o coloco no berço, e quando abro a porta a Marina está ali parada e diz:
— Eu tô gostando de você Luan.
Eu pego ela no colo e dou o abraço mais apertado que eu consigo dar, e dou um beijo nela, eu sei que faz pouco tempo, mas eu também já tô parado na dela.
— Hora hora a princesinha vindo me buscar na porta do quarto pra nois assistir a Netflix, não devia ser ao contrário coisa linda?
— Não vim te buscar pra assistir Netflix! Vim te buscar pra gente ir aqui no quartinho das babás!
Não deixo nem ela terminar de falar, já pego na mão dela e vou puxando rumo ao quarto antes que ela mude de ideia.
Quando a gente chega no quartinho, eu já entro com ela e fecho a porta e a gente começa a se beijar.
— Eu. Tô. Gamado. Em. Você. Porra. - Eu vou falando enchendo ela de beijo.
— Eu também! - Ela diz e me abraça e mano, eu realmente gosto muito da Marina, tudo o que eu quero é ficar com ela.
— Te amo Marina!
— Eu também te amo Luan!
A gente se beija e eu sento na cama e ela senta no meu colo se abrindo toda, "que tentação papai."
— Aiii Princesa! Você vai acabar me matando!
— Não fala essas palavras! Ainda não me recuperei do susto da última invasão.
— Pois eu estou curadissimo! Você é o meu remédio princesa!
A gente volta a se beijar e eu preencho a boca dela com minha língua, enterro minhas mãos nos cabelos macios dela, conduzo o nosso beijo, e acaricio as costas dela, dando leves apertos, tiro minha outra mão dos seus cabelos, e fico massageando os biquinhos dos peitos dela com meus dedões, por cima mesmo da blusa, e sinto ela reprimindo um gemido, para o nosso beijo, ela tá toda ofegante.
— Porra, me mostra eles mo?
Eu prometi pra mim mesmo que ia ficar só nós beijos, mas e difícil se segurar, eu juro que tentei. Ela vai abrindo os botões da blusa que é aberta na frente só pra me deixar mais doido e revela aquelas duas delícias, grandes, redondos e durinhos, agarro os dois com minhas mãos e minha boca começa a salivar, aproximo os dois deixo bem juntinhos e começo a chupar.
"Aiii porra que delícia!"
Eu chupo muito essas duas delícias, meu pau tá pra rasgar minha roupa, fazer isso nela é excitante demais e com esses gemidos dela só piora tudo, mas eu sou guerreiro, continuo passando minha língua no mamilo rosadinho dela e brinco com o outro usando meu dedo.
— Annnh Luan!
Ela falou meu nome entre gemidos bem perto do meu ouvido e meu corpo arrepiou todo e tenho certeza que uns meio litro de sangue bombeou lá pro meu pau.
— Me deixa pegar na sua bucetinha? - peço cheio de tesao e ela me olha assustada. — Confia em mim amor.
— Sim. - ela diz e eu a deito com cuidado na cama e começo a encher ela de beijinhos no corpo todo, depois tiro a calcinha dela e vejo a coisa que eu mais tava com vontade de ver nos últimos tempos, a pepequinha linda da Marina, e é como eu imaginava bem rosinha. Ahhh porra eu começo a chupar!
— Ahhhh Luan! Isso é bom!
Passeio minha língua em toda a sua extremidade e escuto ela gemendo, ahhh caralho, ela é tão macia, tão gostosa, começo a me masturbar com uma das mãos, com a outra eu seguro os quadris dela pra mim.
— Amoooonr eu vou...
Acelero no pontinho dela e sinto ela gozando na minha boca, em resposta acelero com o meu pau também e gozo, delícia, dou uma mordida no lado interno da sua coxa, bem pertinho da amiguinha dela, e dou uma chupada em cima pra amenizar, e escuto ela dando um gritinho de prazer.
— Doeu? - Ela balança a cabeça dizendo que não, depois sorri e passa a língua em volta dos lábios.
— Ahhh que delícia meu amor!
Eu vou pra cima dela e abraço e dou muitos beijinhos em sua bochecha que tá toda vermelhinha, ela ainda tá se recuperando do orgasmo.
— Não fica com vergonha de mim neném! Você é linda e eu te amo, estou cada dia mais apaixonado por você.
— Eu também te amo muito Luan!
— Eu vou falar pro Lobão que eu quero casar contigo, e tu vai morar lá no meu barraco comigo. - eu digo e a mina fica ali toda cheia de felicidade.
Ela cola os lábios dela nos meus e a gente fica num maior chamego.
— Vamos descer? - a Marina pede depois de um tempo.
— Quero não! Quero ficar aqui abraçado assim com você! - eu digo e logo após ouvimos uma movimentação lá embaixo e já sabemos que é o Lobão com a minha irmã que já chegaram da festa e a Marina corre pra o quarto dos herdeiros.
— Qual foi, cadê a dona Maria lá? - o chefe já pergunta me encarando.
— A dona Júlia teve um imprevisto e eu fiquei ajudando a Marina a cuidar dos herdeiros. - eu digo e o mesmo revira os olhos.
— Amor vai lá no nosso quarto, pois eu preciso ter um papo de irmão com o Luan. - a Gabi diz e o mesmo se acalma.
— Não demora amor, pois eu vou ficar com saudade. - o cara diz e sai igual um comandado, a minha irmã realmente fez o dono do morro mais marrento que existe perder a postura pra ela, a mina é foda.
— Ouw Luan, por acaso tem alguma possibilidade do nosso pai estar vivo? - a loirinha pergunta e eu acho mó estranho.
— Qual foi Maria Gabriela, tu sabe o que aconteceu com o nosso coroa, tu tava lá e tu viu também. - falei meio nervoso, ela sabe que isso é assunto que nois não pode comentar.
— Eu vi um coroa lá na festa, e porra Luan, no início eu não associei, porém, depois fiquei puxando na mente e eu acho que aquele velho é o nosso pai.
— Qual foi Maria Gabriela, ta doidona? Nosso pai morreu porra, eu matei o cara, eu meti as faca nele todo e só larguei o mesmo depois que o coração parou de bater. - falei já tudo pra não restar dúvidas com ela, e na mesma hora o meu cunhado aparece.
— Qual foi dessa treta aí Maria Gabriela? Tu tava demorando demais porra, eu venho te buscar e escuto esse parada mo sinistra aí. - o cara diz e a minha irmã mantém a postura.
— Eu vi um coroa na festa, o velhote era cabeça branca, porém, o olhão azul era o mesmo do nosso pai, o mesmo olhar meu e o do Luan, agora também o do Ravi. - minha irmã falou toda nas certezas.
— Aí, aquela doida que apareceu dizendo aqui que tava grávida do Lua tinha uma foto tua de quando tu era criança. - o meu cunhado diz e eu arregalo os olhos.
— Como é que é? Que doida é essa aí? Que parada errada é essa aí? - eu falei sem entender.
— Uma moça chamada Roberta, disse que tava grávida de um filho teu, ela ficou uns dias aqui e armou pra eu e pro Levi. - a minha irmã me explica.
— Não sei quem é essa doida aí não heim, isso era papo pra boi dormir.
— Sabemos disso agora, porém, a mina tinha real uma foto da Maria Gabriela, e disse que tu que deu pra ela. - o Lobão diz e eu balanço minha cabeça em negativa.
— Mano nem eu nem a Maria Gabriela tem nada da nossa antiga casa, pois a gente fugiu de lá apenas com as roupa do corpo, começamos tudo aqui do zero no morro do Alemão. - expliquei e vi o medo nos olhos da minha irmã.
— Olha essa porra tá sinistra, e eu não irei deixar isso barato, eu não vou permitir que nada nem ninguém ameace a minha mulher. - o Lobão diz e abraça forte a minha irmã, esse cara é louco por ela, até um cego da pra notar. Porém, chegou o momento de servir ao meu propósito.
— Aí ouw Lobão, eu quero a permissão aí do chefe pra tratar pessoalmente dessa parada, pois é uma coisa familiar, e eu como mais velho lembro dessas paradas aí mais do que a Gabriela.
— Irmão é muito perigoso. - a minha irmã diz preocupada.
— Por isso mesmo que eu irei atrás, eu não vou deixar nenhum mal chegar perto de você, eu já errei demais contigo minha irmã, e não vou cometer esse erro novamente. - falei sério e a mesma se calou.
— É meu irmão mas eu não vou deixar você se….
— Pois tá permitido, tu vai lá saber dessa parada toda aí, vai investigar esse caralho todo, porém, o Fantasma vai contigo, pois vocês junto não vai ter quem derrube, na tropa do lobo ninguém vai só em missão, é sempre um fortalecendo ao outro. - o Lobão diz e a minha irmã fecha a cara.
— Ouw Maria Gabriela, já já nois se resolve, agora vai pro quarto. - ele diz e a mina sai batendo o pé com raiva.
— Qual foi Lua, eu devo tá sendo o mó otario por tá fazendo isso, mas irei te dar um voto de confiança, e aí? Vai fazer parte da tropa do lobo ou não vai? - ele me pergunta todo sério, eu sei que aqui não tem cunhado nenhum falando comigo, aqui na minha frente está o Lobão, o chefe do Alemão e sub do CV, e eu sei que prometi pra Deus não me envolver mais com o tráfico e nem com bandidagem, porém, eu também prometi pra Deus que iria proteger ela até o fim, e é por isso que eu respiro fundo e respondo.
— Vai ser uma honra chefe.