Capítulo 5
Almoçei rapidamente, e logo em seguida sai pra checar o estabulo, verifiquei os cavalos que usaríamos pela manhã, o que havíamos planejado era sairmos ao nascer do sol, para assim não ficarmos expostos a luz solar por muito tempo.
Assim por volta do meio-dia chegaríamos ao primeiro acampamento, onde faríamos uma fogueira frente as duas choupanas ao anoitecer, por volta das uma e meia retornei para minha casa, pra aguardar a chegada das irmãs Larsson e seus dois acompanhantes.
Resolve aguardar o grupo na frente da casa, me sentei em um banco de madeira, logo avistei a poeira subir na estrada de chão, seco as mãos na calça jeans, estava ansioso pela chegada da loira de olhos de mel. estranho ao ver outro carro vindo logo atras, um carro ao qual eu não conhecia.
Me levanto assim que o carro estaciona a frente da casa, minha irmã é a primeira a sair e logo em seguida nossos convidados, a primeira em que meus olhos caem é Amália Larsson que usava uma calça jeans uma bota baixa e uma camisa xadrez, o segundo a sair e Jacob vestido com uma calça jeans apertada e uma camiseta de mangas curtas preta nos pês uma bota texana.
por último mais não mais importante a loira de olhos mel, que abre um sorriso estonteante quando seus belos olhos se encontram com os meus, observo seu corpo definido dentro de uma calça jeans apertada, ela usava uma bota com um salto grosso de um cindo centímetros, a camisa xadrez com três botões abertos deixando um decote evidente pra seus seios fartos.
Caminho alguns passos em direção ao carro na intenção de recepcioná-los devidamente e ajudar com as malas quando o som de um carro se aproximando em alta velocidade chama minha atenção, ao olhar pra direita vejo o vulto do carro vindo em minha direção, não tive muito tempo pra pensar, me jogo pra trás no exato momento em que o carro passa com um derrapada brusca que faz a poeira subir o carro para, tusso por causa da poeira.
Me levanto furioso, batendo a poeira da minha roupa, pronto pra xingar quem quer que seja o maluco que quase me atropelou, a poeira abaixa aos poucos, vejo um ponto ruivo saltar do banco o de motorista, aperto os punhos com raiva tentando controlar a fúria que me subiu subitamente, respiro fundo fechando meus olhos e contando até dez até me sentir um pouco mais calmo e não acabar por assassinar aquela maldita ruiva infeliz.
Solto o ar de meus pulmões que eu nem havia percebido que prendia, pelo canto do olho observo a ruiva sorri pra minha irmã que acena de volta pra ela, me aproximo do carro no intuito de perguntar ao meu irmão o que tinha acontecido com o carro, me aproximei do grupo cumprimentado a todos, não deixando de observar a maldita ruiva dos infernos vez ou outra, pra minha própria segurança é claro.
Minha irmã se aproxima da caminhoneta da ruiva maluca que sobe sobre a carroceria e entrega uma das malas pra ela, logo o grupo segue pra perto da maluca cada uma pega suas malas e a ruiva salta lá de cima se aproximando da porta do passageiro, conversando animadamente com Emma que gargalha de algo que a ruiva fala a ela.
- O que aconteceu com o outro carro – questiono, colem se aproxima da caminhonete da ruiva, o sigo aguardado sua resposta, andando lado a lado com ele observando sua face tranquila, meu irmão franze a testa um ato claro de desgosto e continua em silencio observando algo em sua frente, sigo seu olhar e não a nada de estranho até que vejo a ruiva sorrir diabolicamente e abre a porta do carro.
Um grande cão salta lá de dentro com um pulo ele cai sobre Sarah que grita desesperada cobrindo o rosto com o braço o cachorro rosna mostrando as presas , abro a boca supresso pela cena a minha frente , o loira grita desesperada pra que Scarlet tire o cão de cima de seu corpo, a ruiva por sua vez gargalha alto ignorando o pedido de socorro, ninguém ali intervém pra ajudar a loira , que chorava desesperada por ajuda corro em direção ao caminhonete, com intenção de ajudá-la , agarro meu revolver no Cooder ao me aproxima escuto a voz doce e melodiosa da ruiva que se direciona mim
- se eu fosse você não faria isso- ela fala olhando de esgrelha pra mim e logo complementa – Apolo não irá atacá-la se eu não der a ordem, ele só está ..........brincando – ela gargalha alto penso que ela só ode ser maluca – ele segue um dieta rigorosa e saudável não come qualquer porcaria que encontra pela frente – a ruiva fala apontando pra cena aonde o cão continua a rosna pra loira que treme freneticamente - me aproximo da ruiva ao perceber que o cão era adestrado
- Mande-o SAIR – ordeno alto demais a ruiva nega com a cabeça abrindo um sorriso maldoso – se não mandar ele sair eu vou atirar – ameaço ela nega com a cabeça destravo a arma, ficando ao lado da ruiva, o cão ao ouvir os sons da trava da arma, levanta a cabeça e olha em direção a sua dona seu rosnado agora era direcionado a mim, talvez não tivesse sido uma boa ideia já que naquele momento percebi que o cão em questão foi treinado como protetor
- Apolo não coma lixo querido, não quero ter que levá-lo pra fazer uma lavagem intestinal – a ruiva fala calmamente meu sangue ferve ao ouvir como ela diz que a bela loira é um lixo - satisfeito cowboy sua donzela está a salvo- ela ri com maldade, a observo de canto de olho – agora não posso dizer o mesmo sobre você -a ruiva sorri de lado batendo na coxa três vezes duas com a mão aberta e um com a mão fechada.
Quando entendi que aquilo fosse um comando para o cão senti o impacto de seu corpo em meu peso em um baque surdo meu corpo se choca contra o chão, a arma que antes estava em minha mão cai aos pés da ruiva que se abaixa o destravando e o lança pra colem que o guarda na cintura, o grande cachorro de pelagens chumbo rosna e mostra seus dentes pra mim, a raiva que sentia a momentos atras por aquela diaba ruiva volto com tudo agora multiplicada por dez, sabia que qualquer movimento que eu fizesse poderia ser facilmente confundido como um ataque por isso me mantive quieto .