Capítulo 1
Ricardo Homero
— Eu quero agora... — exigi, passando a mão pelos cabelos. “Não importa que eu esteja no meio da festa do Gabriel...” Suspirei, sentando na beirada da mesa e beliscando a ponta do nariz.
— Ok... Gabriel... — ouvi um barulho alto e olhei para cima, cobrindo o microfone do telefone, uma mulher rindo entrou na biblioteca com uma taça de champanhe na mão.
(Ele desligou a ligação para falar com ela)
- Está ocupado. - falei irritado e ela riu e olhou em volta.
—Mas você está sozinho.
- Sim? —Ela ergueu uma sobrancelha.
—Então você não está ocupado. —Ele falou como se eu fosse um idiota e eu suspirei.
—Senhorita, estou no telefone.
—No meio de uma festa?
- Saia, por favor. — perguntei já perdendo a paciência, ela bufou impaciente e ao invés de sair, sentou-se em uma poltrona perto da porta e cruzou as pernas.
— Não, você não me manda e quanto à ligação, você pode continuar. — Ela disse irritada e deu-lhe um sorriso malicioso.
- Não vai sair? —Ele tomou um gole de champanhe e balançou a cabeça.
(Voltando à "chamada")
— Mande-me um fax quando estiver pronto... Meia hora. — Desliguei sem esperar resposta e voltei a olhar para a mulher, que estava me avaliando.
CANCELAR
Pensando que ela estava metido em algum tipo de piada, olhei mais de perto para a mulher que me era familiar de algum lugar, ela tinha cabelos cacheados e olhos castanhos e seus lindos lábios carnudos... Ela estava usando um vestido vermelho curto que abraçava seu lindo corpo. O vestido realçava bem suas curvas, ela usava pouca maquiagem e salto preto parecia um azar.
- Gosta do que vê? — Ela deu um sorriso travesso e mordeu o lábio, cruzei os braços arqueando uma sobrancelha.
—Você vai ficar aí? - Ela riu.
— Sim. — Pisquei confuso.
- Quem és tu?
- Aquilo importa?
— Bom, já que você me interrompeu... — Ela suspirou e se levantou e começou a caminhar em minha direção, meus olhos foram para seu corpo avaliando-a novamente, ela tinha seios pequenos, cintura fina e curvas bem definidas, ela parou. na minha frente e segurei minha gravata.
—Sempre tão sério? O que precisamos fazer para mudar isso? — Tirei a gravata da mão dela e a ajustei, evitando olhar em seus olhos, eles não eram castanhos normais, eram castanhos profundos como chocolate, quentes, praticamente derretendo, e eles me olhavam como se eu fosse um pedaço de carne .
Ele geralmente olhava para as mulheres assim. Bem, não ultimamente. Na verdade já fazia muito tempo.
—Você ainda não me disse quem você é. — Limpei a garganta e ela ficou séria, e tocou meu peito com a palma da mão aberta, sua mão subindo e descendo fazendo minha pele arrepiar.
—Não importa, Sr. Insociável.
— Não sou insociável. — Fiz uma careta e ela sorriu.
— Ah sim, se não fosse assim eu estaria na festa e não estaria escondido aqui.
—Não estou me escondendo, estava fazendo uma ligação.
- Bem, ainda não.
—Por que você interrompeu? - Ela revirou os olhos.
— Não preciso me desculpar, realmente não me importo com sua ligação. — Ele pressionou seu corpo contra o meu e todo meu corpo tremeu, meu membro imediatamente deu sinais de vida. Merda, já fazia muito tempo.
Ela riu e colocou as mãos dentro do meu terno, estendeu a mão por trás de mim e passou as unhas.
- Audacioso. — falei com a voz rouca e ela mordeu o lábio carnudo.
- Por contraste? — Ela beijou meu pescoço, fechei os olhos, já respirando com dificuldade, ela riu e mordiscou minha pele, depois lambeu.
Instintivamente levei as mãos que antes estavam embaixo da mesa até sua cintura e as apertei, ela suspirou e se aproximou de mim, como se fosse possível, meu pau já latejava, ficando cada vez maior, e ela contribuiu para isso esfregando ela mesma. EU.
- Deus...
— Hmmm, ele já está ficando mais sociável. —Ele ronronou, e antes de falar esmagou seus lábios nos meus.
Sua boca moldou-se perfeitamente à minha, seus lábios carnudos sugando e beijando os meus, sua língua deslizou pelos meus lábios, invadindo minha boca, e então ele gemeu contra meus lábios.
Minhas mãos que estavam na cintura dela desceram até sua bunda e eu apertei a carne grande e macia, ela gemeu e afastou a boca da minha, um sorrisinho safado nos lábios, ela começou a beijar meu pescoço, lambendo e chupando minha pele . , arranhei os dentes e fiz um boquete especialmente forte nele, mas isso me fez gemer e fechar os olhos.
Ela riu baixo, e começou a descer as mãos pelo meu corpo, chegou a minha calça e apertou meu pau, eu que já estava excitado desde que ela encostou em mim, agora estou maluco para sentir sua mão no meu pau latejou loucamente e foi oque ela fez. Deus, quase gozei nas calças, como uma maldita adolescente.
— Ah, seu pau não é nada insociável. — Ela riu e eu suspirei, suas mãos rapidamente desabotoaram minha calça e vestiram minha calcinha e a seguraram com firmeza, minhas pernas tremeram e eu engasguei olhando para ela. Ela riu e massageou a cabeça do meu pau, já molhada com meu pré-gozo.
— Nossa, que pau grande, senhor Insociável. —Ela riu, eu joguei a cabeça para trás gemendo. O seu corpo pressionou contra o meu e eu senti o calor da sua rata.
Minhas mãos foram rapidamente para o vestido dela, levantando-o, ela sorriu maliciosamente e foi embora.
—Ainda não, primeiro quero te mostrar. — Meus olhos se arregalaram quando a vi se ajoelhar no chão e tirar meu pau inteiro e olhar para ela com desejo.
"Senhorita..." eu disse sem fôlego e ela sorriu ainda mais e acariciou meu membro com suas unhas compridas.
-Diga o que queres? — Ela revirou os olhos e ergueu as longas sobrancelhas, lambendo a cabeça do meu pênis enquanto ainda olhava diretamente para mim, me fazendo gemer.
— Não use os dentes. — Ela sorriu e lambeu a cabeça do meu pênis, fechei os olhos gemendo, sentindo sua língua quente e aveludada envolver minha cabeça, gemi, fechando os olhos, pude sentir sua língua molhada se movendo ao longo do meu comprimento, indo e vindo, mas quando Ela me engoliu inteiro, fiquei sem fôlego e olhei para ela ofegante.
Ricardo Homero
Olhei para o relógio no meu pulso e resmunguei, Noah sabia que eu odiava essas festas durante a semana, Sina bebeu demais, me envergonhou e me deixou encobrir isso com a imprensa.
Afinal, alguém tinha que proteger o nome da família.
Os Homers ficaram conhecidos por nunca terem seu nome divulgado na mídia, ainda mais por causa dos escândalos. Infelizmente, a noiva do meu primo adorava festas e ele nunca conseguiu controlá-la.
Entreguei a chave do carro ao manobrista e entrei apressadamente em casa. Olhei novamente para o relógio. Se Gabriel não me ligasse em dez minutos eu o mataria pessoalmente. Ainda bem que ele era da família, mas a construtora era minha e eu não admitia erros, nem mesmo os da família.
Entrei na mansão, pelo jardim, onde acontecia a festa ao redor da piscina e suspirei ao ver o grupo de frívolos, atores, modelos, ricos em ascensão, todos bebendo e rindo. Um bando de preguiçosos. Muitos se viraram para olhar para mim quando passei, mas ignorei todos eles. Entrei correndo em casa, sempre encontrando mais alguns convidados rindo e bebendo, revirei os olhos e fui para a biblioteca, lá teria um pouco de sossego.
Infelizmente meus planos foram interrompidos pelo meu primo.
-Ricardo.
— Noah, só ficarei aqui por alguns minutos. — avisei tentando passar por ele, que riu e colocou o braço em meu ombro, Noah era tão alto quanto eu, com cabelos castanho escuro e olhos caramelo como seu pai Gabriel.
— Primo, não faça tantas ofensas, é minha festa de noivado.
— Noah, sua festa de noivado é daqui a duas semanas. —Ele riu, por causa do cheiro ele estava bêbado.
— Bem, é uma pré-festa.
—Onde está Sina? —Ignorei suas palavras, Noah suspirou sonhadoramente.
—Ele está com um amigo.
— Cuide da sua noiva Noah, não poderei evitar todo o escândalo que ela causa. Ela é modelo, não deveria preservar sua reputação? —perguntei sarcasticamente e o vi revirar os olhos.
— Não seja chato Ricardo, viva sua vida.
— Eu moro Noah, e é por isso que você tem um emprego. —Ele revirou os olhos.
—Sempre tão sério. Vou atrás da Sina.
— Sim, e por favor controle Noah. —Ele me ignorou e foi embora.
Suspirei, finalmente indo para a biblioteca, a grande sala com teto alto, muitas estantes de livros por todas as paredes, o chão de madeira brilhante ecoando sob meus pés, sentei-me atrás da velha mesa do meu pai, a mesma onde foram vistos ele tantas vezes em conversas ao telefone, a mesa cheia de papéis e um copo de uísque. Peguei meu celular e olhei a hora, Gabriel ainda tinha mais quatro minutos.
Levantei o rosto olhando para a foto de família que minha mãe fez questão de tirar de nós e fiz uma careta, meu pai me olhava com a expressão séria tão comum nele, e a minha não era muito diferente, eu me parecia muito com ele.
O mesmo rosto quadrado com queixo duro, nariz anguloso e sobrancelhas longas e espessas, lábios finos, cabelos loiros, penteado meticulosamente penteado, tinham o mesmo olhar duro e firme, a única diferença, os olhos deles eram verdes escuros, os meus eram iguais. , da minha mãe. Minha mãe sorria com seus cabelos cor de caramelo, sua expressão serena e calorosa, seus olhos azuis e um sorriso fácil e agradável, embora seja difícil ver Ursula Homer sorrir agora, não depois de sua morte.
Foi muito pouco tempo, mas me trouxe muitas responsabilidades, mas foi bom, foi ótimo poder me concentrar no trabalho e tentar esquecer o que aconteceu, tentar esquecer o passado.
Levantei-me, apoiando-me na beirada da mesa e olhando melhor para meu pai, lembrando de como era a vida quando ele estava entre nós... Meu celular tocou, me afastando das lembranças amargas e respondi resmungando.
DE CHAMADA
- Falar.
Gabriel murmurou a informação que eu precisava, estávamos trabalhando em um projeto para um grande shopping center e os problemas com a prefeitura estavam testando minha paciência.
Esfreguei o rosto ouvindo mais algumas explicações do Gabriel, que o prefeito não disse, já estava me irritando. Ele não estava nem um pouco interessado no que o prefeito queria ou não, o governador já havia dado a conhecer.
— Passe o contrato com o governador na cara desse prefeito de merda e quero que minha licença comece.
- Sim Sim. Farei isso amanhã de manhã cedo, Ricardo.
— Eu quero agora... — exigi, passando a mão pelos cabelos. “Não importa que eu esteja no meio da festa do Gabriel...” Suspirei, sentando na beirada da mesa e beliscando a ponta do nariz.
— Ok... Gabriel... — ouvi um barulho alto e olhei para cima, cobrindo o microfone do telefone, uma mulher rindo entrou na biblioteca com uma taça de champanhe na mão.