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Amor Além dos Limites

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Deypi
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Notas

Resumo

Uma mulher com inteligência muito além da média, com capacidade de controle sobre o corpo, as emoções e até da tecnologia, poderá se apaixonar, formar uma família e criar filhos? Dalton acredita que sim e por ela ele muda e espera que ela mude também e forme uma família com ele, apesar de todas as perseguições que teem sofrido. Esta é uma história de ficção cientifica, romance e ação. Não tem nada a ver com fatos reais, mas foram baseados em teorias sobre o potencial do cérebro, caso o ser humano conseguisse usar mais de dez por cento de seu potencial. O filme Luci fala sobre isso, mas essa história não é baseada nele.

CEO

Introdução

Esta é uma história de ficção cientifica, romance e ação. Não tem nada a ver com fatos reais, mas foram baseados em teorias sobre o potencial do cérebro, caso o ser humano conseguisse usar mais de dez por cento de seu potencial. O filme Luci fala sobre isso, mas essa história não é baseada nele.

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Um cientista criou um método para aumentar a capacidade cerebral humana e testou-o em sua própria filha. um acidente acabou tirando-lhe a guarda da criança, que cresceu a mercê de pesquisadores, cientistas gananciosos e homens sádicos.

Crescida, essa mulher fantástica, arma um plano e entra em ação contra aqueles que não medem as consequências de seus atos, em prol de sua ganância de poder e riquezas.

Daltom é um empresário muito bem sucedido, seus laboratórios são os mais desenvolvidos em pesquisas cerebrais, mas nos últimos tempos, descobriu que experiências feitas com crianças, sem o seu consentimento, estão sendo feitas em seus laboratórios e começou a investigar. infelizmente, essa descoberta coincidiu com a morte de sua esposa no parto de seu filho e ele está às voltas com essas duas questões: cientistas inescrupulosos de um lado e um bebê precisando de atenção do outro.

"Grandes cientistas defendem que o conceito de transcendência é parte intrínseca da vida e da natureza do homem, consequentemente do universo."

Robson Rodovalho

Introdução

Estou chegando na pequena cidade onde cresci. Meu pai, já falecido, deixou-me uma casa de herança, a mesma onde moramos desde que nasci. A estrada por onde sigo, entra por uma alameda que orla a lagoa. Passo em frente à casa, mas preciso fazer o retorno para chegar a ela, pois a via dupla, com canteiro dividindo a estrada, não me permite simplesmente chegar até ela.

O bom é que posso observar toda essa maravilha que é a natureza da orla, que faz um círculo parecido com uma concha e há grandes coqueiros pela calçada ladeada por uma ciclovia. Só agora percebo como senti saudades de tudo isso.

O ar aqui é mais puro do que na cidade, os centros urbanos são muito poluídos pelo gás carbônico produzido pelos veículos. Não posso reclamar, já que estou num deles e agora que faço o retorno, vejo que a cidade está quase vazia. Não é época de veraneio e muitos só vem aqui passar o verão e estamos no inverno.

A casa não é grande, tem um muro mediano e um grande jardim até chegar a casa, onde tem uma árvore frondosa, que faz sombra em parte da área frontal. Olhando de frente, vê-se uma varanda à esquerda e na parede do lado direito, uma janela. A varanda fica à frente da sala, com uma porta de entrada e a janela, é um dos quartos.

Pego a chave que o advogado me entregou e abro a porta da sala, entrando no cômodo. Vou até a janela lateral e abro-a também. Ainda é meio da tarde e o sol ainda clareia bem o local. A sombra da árvore não alcança aqui e por isso não atrapalha a luminosidade. Texto os interruptores e confirmo que ligaram a eletricidade, como solicitei.

Dá para ver bem o cômodo com seus móveis tão conhecidos por mim. Estão velhos e gastos, mas trazem boas lembranças do tempo de minha infância, talvez eu os troque se decidir morar aqui. Prossigo para ver como está o quarto ao lado e vejo que foi transformado em um escritório com paredes cobertas de prateleiras cheias de livros.

Sigo pelo corredor, à esquerda tem a cozinha com uma porta para uma área de serviço. E do lado direito tem dois quartos lembro-me bem que um deles era o meu. O banheiro fica no final do corredor. É uma casa relativamente pequena, mas para o que quero, está ótima.

Volto ao carro e pego minhas malas. Levo-as para o último quarto que era onde eu dormia. Depois eu organizo tudo conforme eu preferir, mas agora eu só quero fazer uma limpeza para poder me instalar melhor aqui. Procuro dentro dos armários o que posso utilizar na limpeza, aspirador de pó, vassouras, panos e produtos de limpeza.

Três horas depois está tudo limpo e pronto para ser utilizado. Pego alguns produtos de higiene pessoal que trouxe e vou ao banheiro tomar um banho, visto-me, pego minha bolsa e saio para o mercado para abastecer a despensa e a geladeira. A cidade parece continuar do mesmo jeito que eu lembrava na minha infância. Sigo até o mercado e estaciono, olhando tudo à minha volta e memorizando. 

Volto para casa levando as compras e guardo-as nos armários da cozinha e na geladeira. Faço um lanche simples, como e vou descansar. Finalmente estou em casa!

"Estou no quintal brincando, quando caí e cortei o joelho em uma ponta de telha no chão. Sento-me com o joelho dobrado e observo o ferimento. Sopro e desejo que desapareça para continuar brincando. O ferimento começa a se curar, desaparecendo pelas bordas até sumir tudo.

Me espanto, mas acho incrível aquilo.

– Eu posso me curar!

Levantei e corri para a cozinha, minha mãe estava fazendo o almoço, entrei correndo e gritando:

– Mamãe, mamãe! Eu caí e machuquei o joelho.

– Ó querida, sinto muito, deixa eu ver.

Ela larga a faca e limpa as mãos no avental, se curvando para olhar meu joelho.

– Não mamãe, eu me curei. Eu consigo me curar!

Ela não pareceu acreditar, então peguei a faca de sobre a pia e falei:

– Olha, vou mostrar - segurando a faca pelo cabo de madeira, estava pronta para cortar meu braço.

Mamãe deu um grito, já se levantando e esticando o braço para tirar a faca de mim, mas inclinando o corpo para frente, desequilibrou e caiu na faca, que entrou no meio de sua barriga.

Ao ver o sangue caindo, puxei a faca com força.

– Vou te curar mamãe, vou te curar…

Ela gritou novamente,

– Nããããooooooooo!!!!

Meu pai entrou na cozinha e estancou ao ver minha mãe caída e uma poça de sangue aumentando no chão. A faca ainda estava na minha mão, eu a larguei e fui até ela, mas meu pai me segurou, impedindo que eu a tocasse ao mesmo tempo que usava o celular para chamar uma ambulância.

– Me solta papai, eu posso curá-la, eu posso curá-la.

– Não querida, ela já se foi.

– Como o senhor sabe? Eu posso tentar, pelo menos.

– Não querida, não adianta mais, ela morreu – confirmou verificando seu pulso, sem me largar – o que aconteceu.

– Eu estava segurando a faca e ela veio tirar de mim, mas caiu e a faca entrou. Eu só queria mostrar para ela que consigo me curar

Ele olhou para mim com as feições contraídas e uma lágrima solitária escorreu em seu rosto."