Capítulo Quatro
Parte 1...
E então ele vem pra cima de mim do jeito que eu sempre quis.
Segura meu rosto entre suas mãos e desce sua boca sobre a minha. Meu coração dispara e minhas mãos começam a suar.
Todo meu corpo se acende com seu toque.
O espaço é grande, mas está tão cheio de gente que fica pequeno para nós dois, dançando ali, agarrados daquele jeito.
Eu retribuo o beijo enquanto me movo com ele, sentindo a vibração da música se misturar com os tremores de meu corpo.
Eu sabia que ele tinha uma pegada diferente, mas não imaginei que fosse tão forte, tão boa. É por isso que ele vive cheio de mulheres.
Gostaria de estar em outro lugar com ele e parecendo ler meu pensamento, ele me puxa pela mão e sai comigo entre as pessoas, abrindo o caminho.
Vejo a cara de tonto do meu acompanhante ao me ver passar com Artur em direção ao fundo. Ousada e abusada, apenas dou um tchauzinho para ele e continuo seguindo Artur.
Sua mão na minha de modo seguro e forte me faz sentir estranha. Mas é bom.
Passamos por muita gente e ele vai guiando o caminho, falando com alguns de passagem. Eu não sei quem é ninguém ali e nem me interessa.
Nem acredito que finalmente eu vou transar com Artur, meu chefe tesudo que me deixa doida desde a primeira vez em que o vi.
Passamos por um corredor e agora entendi quando ele disse que as festas de George eram conhecidas como animadas e cheias de putaria.
Um cara paga um boquete em outro, em pé mesmo no corredor e sem vergonha nenhuma.
Entramos em uma sala e uma suruba está rolando com vários casais, bebidas e drogas. Ninguém pareceu se incomodar com a gente passando.
“Meu Deus”!
Do outro lado em um sofá duas garotas se esfregam uma em cima da outra, excitadas enquanto olham a suruba acontecendo.
Artur me puxa rápido e seguimos até uma porta branca com uma fechadura de cartão. Ele passa em frente do visor e a porta se abre.
Entramos rápido, ele volta a colocar o código e acende a luz. Estamos sozinhos ali, ainda bem.
Ele me guia até uma ala, dessa vez a luz apagada, mas eu nem ligo pra isso. Onde ele me levar eu vou, desde que seja só com ele.
_ Agora sim - ele diz eufórico.
Ele me empurra contra a parede e começa a me beijar enquanto se esfrega com força, me fazendo sentir sua ereção dentro da calça.
O beijo demora tempo suficiente para me deixar molhada e excitada, esperando o que virá.
Suas mãos percorrem meu corpo e eu adoro. Já tinha imaginado isso várias vezes, só que agora era de verdade. Gemi baixinho.
Não reclamo quando ele me puxa de novo e me diz para ter cuidado com os degraus. Só depois entendi que estávamos indo para uma adega, quando senti o ar ficar mais geladinho.
Ele acende uma luz de canto e a iluminação fica perfeita. Suave, sem encher todo o ambiente e deixando até mais erótico.
Ele então me ergue pela cintura e me coloca sentada em uma mesa de madeira encostada em uma parede de tijolo maciço.
Por um instante eu fico com medo dele me reconhecer pelo modo como me encara, mas depois isso passa e voltamos a nos beijar.
É estranho, mas eu confio nele. Talvez por saber quem ele é fora dali.
_ Aqui ninguém vai aparecer para atrapalhar.
Sua voz está mais grave e sexy. Me inclino para ele e inicio outro beijo. Me sinto sedenta por ele.
Artur alisa minhas pernas e sobe as mãos por minhas costas, depois alisa minha bunda. Já sinto minha calcinha molhada e meu corpo arrepiado.
O toque dele é melhor até do que eu cheguei a pensar que seria. É tudo o que eu preciso pra me fazer bem e esquecer que eu já tive problemas nessa área.
Ele mostra que me quer. Eu gosto disso.
Então sua língua corre por meu ombro, sobe por meu pescoço, arrepiando minha pele onde passa e invade minha orelha, respirando forte.
Nem sei como, mas ele abre meu corpete e fico com os seios de fora. Vejo em seu olhar que gostou e isso me deixa confiante.
A saia da fantasia é puxada, eu me ergo um pouco e ele a deixa escorregar até o chão. Fico seminua e por um momento fico indecisa, mas seu sorriso me traz de volta ao meu momento de brilhar.
A calcinha fina e delicada é a única barreira. Ele olha meus seios com uma cara de tarado que chega até a me assustar um pouco.
Seu olhar cheio de desejo é seguido por suas mãos que brincam com meus mamilos e eu gemo, mordendo o lábio.
Ele abaixa a cabeça e começa a chupar meus seios, fazendo-os ficar duros de excitação. Sinto meu ventre se repuxar por dentro.
_ Deliciosa - diz rouco.
Ele para e eu fico sem entender, até que o vejo abrir um pequeno refrigerador ao lado da mesa. Ele pega um tubo de chantilly e espreme um pouco na língua, engolindo enquanto me olha com volúpia.
“Vou morrer a qualquer momento, eu sei”.
Ele segura meu rosto e inclina para trás, apertando o tubo em minha boca e deixando um rastro por meu pescoço, até meus seios, que ele lambe devagar e suga os mamilos com o chantilly. Eu fecho os olhos.
Inclino meu corpo para trás enquanto ele me faz ver estrelas de prazer, sugando e mordiscando meus mamilos, deixando-os bem pontudos.
Artur começa uma dança erótica na minha frente, se despindo devagar, deixando cada peça cair ao chão, se amontoando.
É a primeira vez que vejo um homem se despir dessa forma tão sexy, dançando. Adorei.
E então eu deixo escapar um gemido maior quando ele fica completamente nu para mim, expondo seu membro e me fazendo sentir um arrepio diferente.
Dei uma risadinha quando ele faz um movimento safado com o pênis para cima.
Ele aperta o chantilly em cima do membro duro e eu desço da mesa, ficando abaixada em sua frente e seguro seu pau. Antes dou uma boa olhada, apreciando o material que eu cobicei tanto.
Antes de engolir seu pau eu dou uma lambida lenta na glande coberta com o chantilly e olho para cima, vendo seu olhar para mim, a maquiagem escura contrastando com o brilho em seus olhos.
Abro bem a boca e vou engolindo devagar, de propósito. Engulo toda sua extensão e volto, limpando o creme branco e rodo a língua na cabeça.
Ele aperta os lábios. Aproveito e seguro em sua bunda dura e começo o vai e vem de seu pau em minha boca, excitada pelo poder que tenho agora.
É a realização de minhas fantasias eróticas com ele. Isso me excita muito e começo um ritmo lento, indo e vindo, engolindo-o todo.
Não perco nenhuma parte de sua anatomia generosa, nem mesmo suas bolas. Lambo e chupo com vontade, ganhando tremores dele.
Autora Ninha Cardoso
*Deixe seu comentário para que eu saiba o que está achando do livro.
Indique para suas amigas. Obrigada.